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Levei um pouco menos de um minuto para voltar a pensar. Ainda sentia o calor do corpo dele perto do meu, sem me tocar. Lutei para que a minha respiração pudesse se regular antes de virar para encará-lo.
O sorriso de triunfo estava estampado em seu rosto, fazendo todas as barreiras que ele tinha passado se levantarem. Ele tinha razão quando dizia que eu era dele, que poderia fazer o que quisesse de mim.
- Não temos o que conversar. - Eu disse por fim e ele deu uma gargalhada forçada.
- Prefere que eu te faça implorar de novo? - Ele ameaçou se aproximar e o meu corpo reagiu instintivamente indo ao seu encontro. Ele parou. - Você não tem ideia de como reage a mim. - Ele afirmou.
- Você se aproveitou de um momento de entrega da minha parte, que não era por sua causa. - O sorriso dele vacilou meio segundo e depois se estendeu mais.
- Mas assim que eu cheguei, mais ninguém se atreveu a se aproximar.
- Claro. Com essa atitude de macho alfa, quem se atreveria? - Provoquei, desafiando ele com o olhar.
- A quantidade de porr4 que jorrou no meu dedo provou que eu sou mesmo um macho alfa! - Ele me atingiu. Eu não tinha como negar as reações que ele provocou em mim. Ele colocou o dedo na boca, chupou e depois lambeu os lábios. - Você tem gosto de perigo e perdição. - Senti o choque atravessar o meu rosto. - Muito saborosa.
- Essa conversa não tem sentido. - Olhei ao redor e não via a Jéssica em lugar nenhum. Nem ela e nem nenhuma das pessoas que ela me apresentou. - Vou embora.
- Não vai. - Ele deu um passo na minha direção. - Você vai falar comigo, vamos resolver as coisas entre nós… - A boca dele estava a centímetros da minha. - E depois eu vou te comer tão forte que você não vai conseguir mais fugir de mim. - Eu tinha parado de respirar outra vez, me perdendo na sua ameaça.
- Não respondo a ameaças, eu já te falei.
- Desse tipo de ameaça você gosta! - Ele riu na minha cara. - Uma ameaça que você sabe que vai te fazer perder o juízo. Agora chega de ser mimadinha, venha comigo. - Ele me pegou pelo pulso me arrastando pelo corredor que já me era familiar.
- Eu não vou entrar em um quarto com você! - Forcei o meu corpo a tentar se desvencilhar mas meu corpo não reagiu.
- Como se você precisasse de um quarto. - E a memória da sala dele me envolveu e eu me calei.
Ele abriu a porta do quarto e eu pensei em tudo o que eu fiz ali, com ele e com a vagabund4. Ele fechou a porta e me olhou, com um olhar divertido.
- Deseja uma bebida? - Neguei com a cabeça. - Preciso de você falante. - Ele admitiu.
- E eu preciso sair de perto de você. - Atravessei o quarto e sentei na cadeira do outro lado da sala e o olhar dele mudou.
- Você sabe que isso que você está sentada é uma cadeira erótic4, certo? - Olhei para a cadeira preta que tinha um design em S que era diferente. - Ela serve para controle do corpo. - Ele deu um passo na minha direção e eu levantei a mão para ele parar.
- Você queria conversar, vamos conversar! - Ele sorriu.
- Com tantas coisas interessantes que posso fazer com a boca… - Bufei e ele riu. - Acho que você precisa goz4r mais, você ainda me parece tensa.
- Marcone, podemos ir direto ao ponto? - Ele sentou na beira da cama, de frente para mim e eu aproveitei para observá-lo. Ele estava com uma calça justa e uma camiseta lisa azul marinho e tênis de corrida. Eu só tinha visto ele de roupa social e sem roupa. - Você foi avisado que eu estava aqui! - Acusei. A roupa casual dele demonstrava que as intenções dele para aquela noite eram outras.
- E o que fez você chegar nessa conclusão? - Olhei o tênis de novo.
- Você estava treinando. - Afirmei e ele assentiu. - O que demonstra que veio com presa.
- Eu estava indo treinar, nem cheguei a academia. - Ele admitiu. - Assim que você passou da porta eu soube que estava aqui e apenas vim.
- Isso é assustador. - Cruzei os braços e as pernas, lembrando que eu estava sem calcinha, graças a ele.
- Seus gemid0s me dizem outra coisa. - Meu corpo reagiu e eu precisei de todas as forças para não me mexer.
- Você está me seguindo? - Observei e a expressão dele séria aumentou.
- Ainda não achei necessário. - Sentia a minha boca abrir. - Sendo que sei tudo a seu respeito, agora que você é minha sócia. - Aquilo era doentio. - A única coisa que ainda não ficou clara e gostaria que me esclarecesse, por gentileza… - Ele inclinou o corpo para frente e por instinto eu me inclinei para trás. - Seu noivinho, é um enfeite temporário ou um acessório definitivo?
- Não entendi a sua pergunta! - Falei ganhando tempo para pensar no que eu responderia.
- Você entendeu sim! Você não é o tipo de mulher que se envolve com um mauricinho sem cérebro como aquele. Imagine se apaixonar a ponto de se casar. O que os Whites devem aos Garcia, para você ser obrigada a casar com ele?
- Eu vou me casar com o Jonas porque eu quero. - Afirmei, quase que para mim mesma e ele sorriu sem mostrar os dentes.
- Percebo que disse que casará porque quer não porque o ama, e isso muda completamente as coisas.