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Dormi muito além do que deveria e quando acordei a casa estava se preparando para receber meus sogros. Todo sábado eles almoçavam na nossa casa e aos domingos íamos ao chá na casa deles. Era uma espécie de tradição para fortalecer os laços das famílias. Eu gostava dessa tradição? Não. Cada final de semana era arrastado e chato. E depois que desafiei meu sogro e os meus pais eu não sabia o que esperar daquele almoço, afinal ele me enrolou com o contrato de investimento, e eu com certeza traria esse assunto em algum momento.
Além de estar muito brava com o Jonas. Brava não. Eu estava furiosa. Ele me negou fogo e isso fez eu tomar atitudes estúpidas. Sim, finalmente a culpa me atingiu como uma bala. Eu tinha trans4do com 4 pessoas diferentes na noite anterior. Fisicamente eu estava saciada e feliz, mas a minha cabeça era uma sequência de confusão sobre o que tinha sido aquilo. E a culpa era dele. Afinal, ele me provocou, me instigou e me comeu de várias formas e depois inventou uma greve de sex0. O que era um absurdo, na minha opinião. Eu me dispus a tentar ter uma relação de verdade e ele disse que seguiríamos o meu ritmo. E no final, ele mudou as regras do jogo e eu tomei decisões impulsivas para me satisfazer. E com certeza era melhor culpá-lo do que olhar para as minhas vontades depravadas. Sim, faria isso. Ele iria se arrepender.
Vesti uma combinação clara, que realçava o meu corpo e me produzi com delicadeza para me vingar dele. Ele iria implorar e eu recusaria. Pelo menos por enquanto eu estava satisfeita.
Pontualmente eles chegaram, como todos os sábados e eu os recebi na porta.
Garcia estava com ar sério, pensando exatamente o mesmo que eu. Falaremos do acordo de investimento. Ele apenas me comprimentou com a cabeça e entrou. Kelly seguiu logo atrás sem me olhar nos olhos. Aquela mulher nunca me desceu. O ar de falsidade dela engatilhava todos os meus sentidos contra o perigo. E então o Jonas chegou e me abriu o mais lindo dos sorrisos. Retribui com o máximo de falsidade que consegui, dado que eu estava muito brava com ele.
- Minha linda, você está linda hoje. - Fingi uma timidez que eu não sentia. Eu sabia que eu estava linda, me preparei para isso.
- Obrigada. Como você está? - Depositei um beijo de leve nos lábios dele.
- Com saudades. E você? - O pecado no olhar dele logo ficou aparente. A blusa levemente decotada, com alças finas realçava muito os meus sei0s, e o shorts valorizava meu quadril e a minha bund4. O conjunto branco me deixava uma verdadeira gostosa, e era exatamente isso que eu queria.
- Eu estou bem, afinal nos vimos ontem. - Falei com doçura, mas ele sentiu a investida. Ele sabia que a provocação era uma espécie de vingança. Ele sorriu malicioso.
- Tenho mensagens que provam o contrário. - Ele me abraçou encostando o corpo inteiro no meu. Reagi por instinto, meus sei0s endureceram mas eu estava sob controle, afinal eu havia me esbanjando de g0zar na noite anterior.
- Bem, isso foi superado. - Falei com um leve desdém. - Você deve estar com fome.
- Estou, com certeza estou. - Eu sorri para ele, entendendo o sentido duplo da afirmação e caminhei para a sala de jantar, onde os demais já estavam reunidos. - Estou ansioso pela sobremesa.
- Não haverá sobremesa,. - Foi apenas um sussurro, mas ele ouviu e parou imediatamente na porta. Ele havia estabelecido regras claras quanto ao nosso envolvimento. Ele me ganhou com o praz3r que ele me dava, e ficou com medo de que resumi-lo a isso. Amor em troca de sex0 não era justo. Eram coisas completamente diferentes para mim. Afinal eu gostava do Jonas, ele me satisfazia sexu4lmente e eu vi uma oportunidade de não ter um casamento tão ruiim. Mas com a exigência dele de envolver amor, isso se tornou outra coisa.
Iniciamos o almoço em silêncio, sentei de frente ao Jonas para observar as reações dele e procurei ficar quieta durante toda a refeição. A inquietação da Kelly chamou a minha atenção, ela me observava diretamente em alguns momentos, e eu me senti um pouco pressionada com isso, até julgada. O olhar julgativo dela não fazia sentido, afinal, eu não estava fazendo nada demais.
- Falemos do casamento. - Garcia iniciou o temido assunto no meio do almoço. Imediatamente a minha mãe deu um grande gole na sua taça, que parecia água, mas todos nós sabíamos que poderia muito bem ser vodka e começou seu lindo discurso de que teríamos um casamento glamourosos.
Observei meu prato por um instante e resolvi participar do assunto. Afinal, se eu iria introduzir um assunto diferente daquele, precisava deles desarmados, e agir conforme as pessoas esperavam era uma das minhas especialidades.
- Eu avaliei algumas decorações. Amor, depois gostaria de discutir contigo flores e cores. - Jonas levantou as sobrancelhas para mim surpresa e em seguida retomou a postura mascarada.
- Como quiser. Amor. - A pausa para o apelido carinhoso chamou a atenção de todos e tivemos um momento de silêncio até eu continuar.
- Você não quer debater isso, Jo? - Fiz a minha melhor feição de chateada, plenamente treinada e aprovada pela mamãe.
- Claro que quero, minha linda. - Ele estava atento agora. - Eu só imaginei que não iria me participar desse tipo de decisão. - Meu sorriso foi triunfante. A deixa que eu precisava.
- Entendo que normalmente, as mulheres cuidem desse tipo de coisa. Mas eu gostaria que nosso casamento fosse diferente. - Eu podia sentir as respirações ao nosso redor aumentando de intensidade, por mais previsível que eu aparente ser, eu era uma bomba prestes a explodir, e todos sabiam disso. - O casamento deve ter a cara do casal, não apenas da noiva. Concorda, Kelly? - Inesperadamente ela estava esperando por isso e respondeu imediatamente.
- Com certeza Emy. Os dois devem decidir os detalhes, e acho admirável da sua parte buscar participar o Jonas das decisões. - O sorriso dela não chegou aos olhos.
- Sim, porque quando se tem um acordo, como um casamento, ambas as partes precisam participar da decisão. Afinal, um casamento nada mais é do que um contrato. Ou estou errada, Garcia?