16.

2686 Words
Depois de um almoço animado e cheio de conversas sobre as novidades e também com histórias antigas, Janet optou por tirar um cochilo depois de ler um pouco mais do seu livro de mitologia e eu fiquei por volta de meia hora vendo um filme de comédia com a minha mãe, no quarto dela, até ela cair no sono. Discretamente, agradeci. Ela não parou de falar desde que eu cheguei, precisava descansar. Peguei alguns dos brownies -que obviamente sobrou para a Janet fazer sozinha, já que a minha mãe não tinha idéia de como fazer isso-, e saí do apartamento. Duas batidas na porta do Harry, ele abriu ainda sem camisa e sorriu. -Mamãe mandou pra você.. Disse esticando o prato na sua direção e vi-o rir, sabendo exatamente que eu era apenas uma desculpa para vê-lo. Segurou o prato e deixou na mesa lateral do sofá, puxando a minha cintura para entrar e fechou a porta, beijando todo o meu pescoço. Harry: Diga para a sua mãe que eu sinto muito, mas prefiro a filha dela do que os brownies.. -Acha que eu sou louca de desobedecer o meu diretor!? Puxei-o para um beijo intenso e longo. Senti suas mãos na barra da minha camisa, parando o beijo para tira-la. Empurrei o seu peito para ele cair sentado no sofá, ele o fez e eu sentei em suas pernas, obrigando-o a segurar minha cintura. Harry: Eu acho bom você ser obediente.. Me fez tirar o short e a calcinha, abaixando a sua calça de moletom e a cueca, fazendo-me sentar em seu m****o exageradamente ereto. Descansei meus braços em seus ombros com meus dedos enrolando uma mecha de seus cabelos e gemi, mais por estar realizada do que pelo prazer da penetração. Senti-lo deslizar devagar e fez-me jogar a cabeça para trás ao se encaixar completamente dentro de mim. Nossos rostos estavam próximos, vi-o boquiaberto e eu gemia baixinho perto da sua boca, quando subi, desejando-o cada centímetro dele em mim, quando desci novamente. Harry: Você é tão gostosa, Bella... Ele gemeu perto do meu ouvido enquanto movia a cintura e apertava a minha b***a para ficar quieta, recebendo-o. Rebolei em suas pernas e assisti-o jogar a cabeça para trás, deixando-me trabalhar nele. Provoquei-o depositando beijos molhados, alternando entre a minha língua quente em todo o seu pescoço, mordendo delicadamente o lóbulo da sua orelha e aproveitando para gemer próxima dali, sentindo-o apertar a minha cintura quando estremeceu. Harry: Oh, não para... Ele gemeu rouco, fazendo-me ir ainda mais rápido nas suas pernas e eu apenas obedeci seus comandos, apreciando as estocadas rápidas e fundas, fazendo-me gemer, pedindo por mais. Escutamos "Bella" vindo do apartamento da minha mãe e paralisamos por um momento. -p***a. Harry: Vamos terminar e depois eu posso falar pra sua mãe que adorei os brownies. Eu sorri por vê-lo ser desobediente e voltei a fazer o de antes, sentindo que estava próxima. Sua mão agarrou a minha nuca e guiou-me para um beijo caloroso em desespero para o encontro da língua quente de ambos. Escutei-o gemer em meio ao beijo e aos meus movimentos astuciosos, afastei-me diminuindo os movimentos e assistindo-o de olhos fechados e mordendo o lábio inferior. Eu sorri, satisfeita. Saí de suas pernas, deitando no sofá, com as minhas pernas nas suas. Agarrou o pênis e masturbou por volta de dez segundos para complementar, atingindo o o*****o e relaxando os ombros com a mão na minha coxa. Pensei em levantar e vi-o segurar minhas pernas, afastando-as enquanto chupa os próprios dedos, esfregando-os no meu c******s com rapidez. Bastou dois minutos para sentir o líquido quente descer pelas minhas coxas. Harry: Era isso que você queria, não é? Está feito.. -Bom, pelo visto, você que precisava.. Disse enquanto vestia minhas roupas que estavam espalhadas pela sala, beijei a bochecha dele e corri para o apartamento da minha mãe antes dos vizinhos expulsarem ela. -Que gritaria é essa? O que é que aconteceu? Janet: Foi a sua mãe. Eu só perguntei por você, na verdade. Dora: Onde estava? -Hrm.. Eu... Você lembra da Holly? Eu estudei com ela, há alguns anos.. Dora: Sim, e daí? -Ela estava lá embaixo e veio me convidar para uma festa. Dora: Isabella... -Aí, mãe... Eu disse sentando ao seu lado, no sofá e acariciando seus cabelos. Observem o meu truque para convence-la. -Está sendo careta como o meu pai. Dora: Olha aqui, Isabella, você não me compara com o i*****l do seu pai, está entendendo? Eu não sou careta! Jane, você me acha careta? Janet: Não, senhora. -Então me deixa ir, por favor.. Dora: O i****a do seu pai vai ficar sabendo? -Claro que não, mamãe mais linda da sua filhinha que herdou toda a sua beleza e mais um pouco. É um segredo de melhores amigas. Olhei para ela com cara de quem estava há dias sem uma festa e precisa, pelo menos, colocar um pingo de álcool na boca. E, obviamente, não faria isso na casa do meu pai. Dora: Vai. Fim. Eu sorri por ser tão fácil e abracei ela, beijando sua bochecha várias vezes. Puxei a mão da Jane para o quarto e ao entrar, tirei o short, procurando por um vestido ou algo mais arrumado. Janet: Isabella, isso não vai dar certo, o seu pai... -Jane, relaxa. O meu pai não vai ficar sabendo. É só uma festinha e nós voltamos antes da madrugada, valeu? Ela suspirou e vi-a procurando uma roupa. Por um segundo, senti-me culpada por não lhes dar outra opção. Ela jamais ficaria com a minha mãe no apartamento e só, escutando suas loucuras. Mas não é a pior coisa do mundo, é uma festa. Quem não gosta? Depois de prontas, descemos para conseguir um táxi e eu rezei mentalmente para não encontrar o diretor, ele iria me barrar na certa. Janet: Pensei que ia ser na casa da sua amiga.. -Ela é dona da boate. Eu disse quando paguei o táxi e nós descemos na frente da boate cheia, iluminada e com o som estrondoso. Por isso a mentira encaixou-se tão bem. Não preciso que ela me convide, sou convidada todos os dias, porque está aberta todos os dias e ela sempre me espera como pessoa vip. Janet: E sua mãe deixou? -Ela vem sempre também. Janet: Oh. Como eu não pensei nisso!? -Também não sei. Puxei a mão dela e nós passamos toda a fila, sendo reconhecidas como convidadas vip. Preferências.. Nós entramos e eu sou barrada, assim que pisei dentro, pela Holly. Holly: Isa! A falsa-ruiva do rosto comprido e muito bem feito, de olhos claros e boca avermelhada, usava roupas exageradamente curtas e coladas, contando com decotes, me abraçou. -Oi, Holly. Holly: Você sumiu esses dias... Qual é? Onde você estava? -Hum.. Eu.. Eu ameacei Janet com um olhar. Além do meu pai, Joy e a minha mãe, ninguém mais sabia sobre o colégio e com certeza, seria motivo de piadas. De baladas à uma prisão é um abismo enorme com lugar para zoeiras. -Viajei. Você sabe, meu pai adora me manter longe e todas aquelas porcarias. Nada mudou. Holly: Oh, ok. E quem é essa? Ela perguntou e apontou para a Jane quase que esnobando-a. Fez-me desviar nossos olhares. -É a minha amiga. Holly: Ah, é? Prazer, sou Holly. Ela disse estendendo a mão para a Jane, que apertou devagar e sem muito ânimo, mostrando sua educação apesar da raiva que provavelmente está sentindo. Janet: Uhum... Prazer. Sou Janet. Holly: Janet? Holly disse rindo, quase que zombando da Jane ou do nome dela, o que me irritou mais do que a sua péssima postura diante de alguém que acabei de declarar amiga e ela sabe. Holly: Quer uma bebida? Esticou a taça com o licor avermelhado para a Jane e ela negou com a cabeça, fazendo a Holly rir em deboche. Óbvio. -Jane, pega aí, vai... Eu disse irritada pelo comportamento da Holly, esperando que a Jane aceite logo e ela saísse para receber os outros convidados ou iria continuar enchendo o saco. Janet: Não quero beber. -É só um vinho.. Ela pegou da mão da Holly, parecendo irritada e bebeu um gole, fazendo careta, em seguida. Despedi-me da Holly ao vê-la rindo mais uma vez e fui até o bar para pedir a bebida mais forte, como sempre. Antes de bater nela, eu mesma. Jane não merece isso. Ela, com certeza, é muito mais do que uma bebida i****a e a Holly iria se surpreender ao conversar com ela, mas é óbvio que essa i****a não quer. Sequer tem o nível de elegância e educação da Jane. Janet: Vai com calma.. Não esquece que está comigo e eu não faço a menor idéia de como voltar pra casa da sua mãe. E eu quero voltar. -Está tudo sob controle.. [Janet] Talvez para ela, sim. Mas para mim, não. Primeiro, deveria ter escutado o Oliver e ficado no Eton. Tudo bem, a sua mãe é um amor e merece mais carinho do que a Isabella tem para oferecer, por ter me recebido tão bem. Segundo, o que estou fazendo em uma boate? Sequer sei dançar. O que é que esse vinho está fazendo na minha mão? Já fazia algum tempo que a Isabella havia bebido, pelo menos, uns três copos cheios daquela bebida forte que só ela sabe pronunciar. Foi para o meio da pista, quando eu neguei e dançou horrores. Ela dança muito bem, por sinal. Ela sabe ser sensual e em alguns minutos, tinha vários disputando, discretamente, para dançar com ela. Eu estou, na melhor das hipóteses, a festa inteira conversando com o gato do barman. Vi, de longe, a amiga irritante e ruiva da Isabella aproximar-se dela, na pista de dança e falar algo em seu ouvido. Ela pareceu não gostar de seja lá o que ouviu, já que empurrou os ombros da Holly. Esta, devolveu o empurrão e gritou com ela. -Isabella? Vamos embora.. Eu corri até onde elas estavam e puxei o braço da Isabella. Ela parecia não me escutar quando só olhava com indignação para a Holly. O peito movia-se com rapidez dentro do vestido preto com detalhes de transparência. Seus olhos -atentos na ruiva-, bem desenhados pela maquiagem bem feita. Outra coisa que ela é muito boa. E a boca avermelhada pelo liptint. Sinceramente, ela era muito bonita. Holly: Obedece a sua amiguinha, "Bella". Não é você que, agora, obedece a todos, onde vive? Vai lá, volta pra sua nova casa. Ou você tem vergonha do que está vivendo agora? Ou pior, vergonha das suas amizades. Não é, Janet? Isabella: Cala a sua boca, Holly! Ela gritou, chamando atenção de todos que estavam na boate. A música pareceu ficar baixa diante da sua voz. Continuava segurando o seu braço e tentando convence-la de ir embora, mesmo com ela se remexendo para sair e bater na "amiga". Isabella: Me solta, Jane! Me deixa em paz... Eu tenho que acabar com essa v***a antes de ir embora. Ela disse enrolando-se nas próprias palavras, de tão bêbada que estava e com dificuldades para continuar em pé, mas com sangue nos olhos para bater na Holly. Ou será que ela só não quer que eu escute para não cair nos ouvidos do seu pai depois? Xxx: Isabella? [Harry] Senti necessidade de sair e beber depois do que a Isabella fez comigo no apartamento. Infelizmente, não podia bater na porta da sua mãe e chama-la para continuar, mas adoraria dizer que 'sim, eu estava precisando'. Na boate, depois de algumas taças -não muito fortes-, estranhamente, escutei a voz da Isabella ecoando e senti vontade de correr. Vim aqui para esclarecer as minhas idéias sobre ela e tentar esquecer um pouco, o que deveria ser só uma transa. Ela mesmo me disse: era só ficar. E não para lembrar e levar isso mais fundo do que a situação já está. Bebi mais um gole do licor avermelhado, olhei para a pista de dança para tentar me distrair com alguma das amigas da Holly dançando e vi vagamente ela metendo-se em uma suposta briga, o que não é novidade. Andei até onde estava acontecendo e quase engasgo ao ver a Bella, completamente bêbada e a Jane sendo empurrada por ela. -Isabella? Janet: Ah, meu Deus.. Deixei a taça com alguém, que sequer conhecia e puxei o braço da Isabella, escutando a Holly chama-la para terminar a briga e se defender. Ignorei e levei-a para fora da boate, vendo-a lutar para continuar de olhos abertos. Isabella: Fodeu. -Fodeu muito pra você, senhorita confusão. _______ Janet: Já sei! O celular dela.. Ela disse enfiando as mãos na bolsa preta da amiga. Isabella dormiu no banco detrás do meu carro, em cima da Jane, o caminho inteiro -de um silêncio constrangedor, quebrado as vezes pela Isabella dizendo que iria quebrar a cara da Holly e de quem tentar segurar ela, enquanto dormia-, e eu precisei subir com ela nos braços. Para completar, não obtivemos resposta da mãe dela ao bater repetidamente na porta. Janet: Achei. Vou ligar para a mãe dela e pedir para abrir a porta.. Ela disse desbloqueando o celular e checando alguma coisa, um pouco demorada. Meus braços doíam e ela parecia estar em um sono profundo e sem previsão para acordar com a cabeça encostada no meu peito. O pior é que mesmo depois de tudo, ficaria a noite toda olhando para ela. Janet: d***a! A mãe dela deixou duas mensagens, avisando que ia sair com.. Uma namorada!? E chegaria tarde. Eu bufei. Com a ajuda da Jane, abri a porta do meu apartamento e nós entramos. Deitei-a na minha cama, cobrindo com o edredom depois de tirar os scarpin e o cabelo do rosto. -Por que você faz questão de fazer tudo errado, sua i****a? Eu disse baixinho, próximo do seu rosto e depositei um selinho rápido nos lábios avermelhados, sabendo que não teria resposta. Voltei para a sala, vendo Jane levantar depressa do sofá e ficar na minha frente. -Vocês duas podem dormir por aqui até a mãe dela voltar. A cama do meu quarto é maior e.. Eu vou dormir no quarto do lado, por hoje. Eu disse passando a mão nos cabelos depois de tirar a jaqueta e ela claramente sentiu a frustração na minha voz. Podia imaginar o caos que vai se tornar quando ela acordar e tudo isso vim a tona. Janet: Olha, eu juro que tentei avisar que não era uma boa idéia ir para essa festa.. -Por que será que sempre tem alguém pra defender a Isabella? Deve ser por isso que ela nunca aprende a lidar com os problemas. Janet: Não estou defendendo, só não quero perder pontos. Acha que eu gostaria de ter ido nessa festa i****a? Fui arrastada por ela, mas ainda assim não consigo sentir raiva porque sei que ela se sente sozinha nessa família louca e com esses amigos idiotas. Bom, talvez eu sinta vontade de dar uns tapas nela. Não evitei em soltar uma risada. Eu sei exatamente e melhor do que ninguém, como a Isabella faz alguém se sentir.. Caminhei até a cozinha e peguei um copo de água, voltando para a sala. Ela provavelmente quer tirar o gosto da bebida da boca. -Não vou misturar vida pessoal com a vida acadêmica. E quem está encrencada aqui é a Isabella que estava proibida de ir à festas e ela sabia disso. Vi-a assentir devagar, percebi pela sua expressão que estava preocupada com a Isabella e mais uma vez, sei o que ela sente. Eu também estou. -Você quer? Na mesma hora, ela pegou o copo da minha mão, em um deslize, fazendo o copo cair e a água inteira se espalhar pela sua roupa. Janet: Isso só fica pior. Me lembre de nunca mais confiar na Isabella... Eu ri, mais uma vez. Fui até o guarda-roupa e tirei uma camisa qualquer, aproveitando para dar mais uma olhada nela -dormia espalhada na cama com a bochecha amassada e a respiração pesada-, voltei para a sala e entreguei para ela. -Boa noite, Jane. Caso ela continue conversando sozinha, seremos cúmplices se der uns tapas nela.
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