Capítulo 04

1439 Words
Alice Eu consegui dormi pouco na noite passada. A conversa de ontem ainda não me deixava em paz. Eu iria se cúmplice de um assassinato. Esse pesadelo vai me atormenta a vida inteira, tenho certeza. E pior, eu vou ter que 'seduzi' um velho ao ponto dele querer me leva para um quarto. Só de lembrar me causa repulsa. Desci para a cozinha ainda de pijama encontrando Gh e Ana na cozinha. "Já ia de chama, Gh disse que você tem muito o que fazer hoje." - disse Ana. "Tenho é?" "Tem." - respondeu Gh. "Tem que se prepara para a noite, ou você pensa que vestida de pijama vai conquista o velho?" "Te garanto que vestida assim seria mais fácil." "Do que vocês estão falando?" - perguntou Ana. "Ela vai fazer um serviço para mim hoje." "Daqueles bem ruim." - encarei ele com raiva. "Não deixei ela fazer nada que a machuque." - disse Ana. "Não é nada demais Ana, ela que é dramática." Eles tinham uma relação boa. Não imaginei que ele falaria com alguém em um tom suave e ainda por cima dando explicação. De um lado um brutamonte, do outro Ana, uma fofa. "Dramática? Eu?" "E você." "Chega vocês dois." - ela colocou um copo de leite na minha frente. " Beba, coma alguma coisa e depois vamos prepara você para a noite." "Isso aí Ana, bota essa garota pra trabalhar." "Você também já passou da hora de ir pra boca." - dei risada. "Não tenho hora, eu sou o chefe." "Sim senhor chefe, então faz essa m***a de radinho para de piar." - ela dei um sorriso irônica. "Vou indo." - falou ele depois de responder o rádio. "Foi o que pensamos." - disse ela. Meu dia foi uma correria e cansativo. Primeiro tive que vesti vestidos até encontra algum para a ocasião, no final não achamos nada nas roupas de ontem, então Ana saiu de casa com o propósito de compra algum no shopping. Enquanto ela estava lá eu fiz minhas unhas e meu cabelo. A todo momento eu gostaria de vê Gh na minha frente, para bate a cabeça dele na parede. Além de se um chato e um mandão arrogante que pensa que pode me fazer de sua boneca. "Você está linda, olha isso." - Ana me fez da uma voltinha me arranhando risadas. O vestido preto brilhoso caiu como uma luva em mim. Valorizou minhas curvas e meu decote. O salto me deu uma altura considerável. E a maquiagem ressaltou meus olhos e minha boca. "Onde você aprendeu a maquiar tão bem?" - perguntou Ana. "Sempre gostei de maquiagens, de como ela aumenta a auto estima de uma mulher e resolvi prática sempre que era possível. Gostava de me ver no espelho e me senti bonita." "Você está um encanto." - ela sorrio. "Obrigada Ana. Me deseje sorte, porque eu estou tão assustada que nem consegui dormi essa noite." "Você consegue, boa sorte." - desejou ela. "Agora vá, ele já está sem paciência." Quando cheguei na sala o maldito do Gh estava um pedaço de m*l caminho. Ele vestia um terno que apertava os músculos dos seus braços. A visão me fez engoli seco, mas quando se lembrei de quem se tratava me recompus. Mas ele estava tão lindo... Tão... esquece. Seu olhar me avaliou de cima a baixo. "Interessante." - disse ele. "Acho que vai dá conta do recado." - revirou os olhos. "Vamos, não vejo a hora de vê a rua." - falei. "Já disse de como você é dramática?" "Já, e eu não me importo." - comecei a andar até a porta com ele atrás de mim. De frente da casa havia uma Ferrari preta estacionada. O carro era lindo e custava o meu rim, com certeza. Ele entrou no carro e eu entrei em seguida, logo ele deu partida. "E se eu for presa?" - perguntei. "Eu vou se a última pessoa que será vista com ele." "O lugar é escuro, e ele não anda com seguranças. Você vai passa despercebida." - disse ele. "E as câmeras de segurança? Com certeza terá." "Serão desligadas assim que chegamos. Tem como você relaxa mina?" "Impossível." - abri a janela para entrar um ar e ele parou o carro. "Vou na boca, me espera aqui e nada de tenta fugir que dá barreira você não passa." "Não garanto nada." "Você não me provoca." - disse ele saindo do carro e batendo a porta em seguida. De frente da boca estava cheio de homens armados exibindo armas e fumando cigarro. Alguns tinha mulheres no colo que estava quase peladas enquanto se esfregava uns nos outros. Levei um baita susto quando uma garota apresentou colocando a cara na janela. "Quem é você?" - perguntou ela nervosa. " O que está fazendo no carro no Gh?" "Quem me mata de susto c*****o?" - coloquei a mão no coração. "Anda, me responde sua v***a, o que você está fazendo ai." Ela me chamou de... v***a? E lá vamos nós. Apareceu uma das vagabundas do Gh. "Dá meia volta e saiu daqui." - falei. Eu já estava nervosa o bastante e eu não precisava ouvi desaforo dessa fulana. Eu estou muito longe de se aquela pessoa que é humilhada e xingada e não faz nada. Aprendi desde de muito cedo a me vira sozinha, e se eu fosse uma fraca que abaixa a cabeça para qualquer um, eu garanto que já estava morta pelas mãos de Luan ou de qualquer um. "Sai daí você, ou prefere que eu tire você daí pelos cabelos?" - perguntou ela explodindo de raiva. " O que você está fazendo ai?" - perguntou ela pausadamente cerrando os dentes. "O que eu estou fazendo aqui?" - olhei para ela sorrindo. " O que você acha?" - perguntou debochada. Que baixa que eu fui. A mulher morrendo de ciúmes e eu dando corda. A questão é, não mexa comigo, que eu devolvo aonde mais dói. "Sua vagabunda." - gritou ela. "Marina?" - ouvi a voz de Gh. "O que você está fazendo c*****o?" "Quem é essa Gh? Para onde você está saindo com ela?" - perguntou ela estérica. "E eu lá de devo alguma satisfação? Mete o pé." - ele entrou no carro. "Eu ainda te pego garota, aguarde." - ela me ameaçou. "Tchau fofa." - sorri e ela gritou irritada quando Gh deu partida. " Isso foi engraçado." - dei risada. "Ela te ameaçar e você acha graça?" - ele me olhou. "Aquela ali? O que ela faria comigo a não se puxa meus cabelos?" "Nada, porque ela só sabe fazer isso." - disse ele. "Foi o que eu pensei." - fechei a janela. " Como você aguenta essas mulheres? Não acho que o s**o vale a pena se a consequência for um chiclete atrás toda hora." - falei e ele deu risada. "Vale a pena." - fiz cara de nojo. "Você deve promete mundo e céu para elas." "Não prometo absolutamente nada. Todas sabe como eu funciono." "E como você funciona?" - perguntei. "Não tenho relacionamentos e nunca vou ter, nem casos para não se fiel a ninguém. Pra que ter uma, se eu posso ter dez." "Se você diz." - falei. "E você?" - perguntou ele. "O que?" "Como funciona contigo?" "Está perguntando se eu aceito relacionamentos ou algo do tipo?" - ele assentiu. "Eu não tenho uma vida normal você sabe disso. Mas os caras que eu conheci foi coisa do momento mesmo, não pensei em namoro sério com ninguém porque eu sei que não daria certo." "Por que não daria?" "Eu vivia em função do Luan." - falei o óbvio. " E no momento não estou pensando nisso, ainda mais agora que estou trancafiada em sua casa." "Isso mesmo. Não quero que você leve homens para minha casa." - ele me olhou. " Mas se suas necessidades te enche o saco, eu durmo no quarto ao lado do seu." - ele lançou um sorriso s****o. Ele acabou de dá em cima de mim? O que ele acabou de disse é se caso eu queira s**o para ir procurá-lo? "Caso eu não ache alguém melhor, te procuro, dá pro gasto." - olhei para minhas unhas. "Eu dou pro gasto? Você me olhou bem?" "É, olhei. Dá pro gasto realmente." - ele dei um sorriso zombeiro. "E com quem você ficaria além de mim?" - perguntou. "Seus vapores da segurança da casa. Tem um lá que é interessante, até demais." - mordi os lábios. "E quem é?" - perguntou. "Não conto." Na verdade não é ninguém, porque eu não parei para repare em nenhum deles ontem, ou hoje.
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