Os médicos são verdadeiros heróis. Eles enfrentam a doença com verdadeira determinação. Não cedem ao medo e sempre persistem até encontrarem a solução. Têm vidas como as nossas, famílias como as nossas, angústias e receios como qualquer um de nós tem, mas quando vestem seu jaleco deixam tudo para trás e abraçam uma causa maior, uma causa que salva vidas.
Agradecer é pouco para tudo que os médicos merecem. Vamos respeitar, demonstrar amor e uma maior consideração porque eles são essências na nossa vida.
(...)
Alan Russell:
Estava em reunião com alguns os conselheiros e médicos do hospital, mas em apenas meia hora, eu já não suportava a voz enjoada da doutora Robinson, oh mulher intragável.
-Dr. Russell, vamos precisar de mais leitos, a pediatria já está atuando na sua capacidade máxima, CTI e UTI também está, não sei se vamos conseguir receber mais nenhum paciente por esses dias. Diz uma das responsável pelo CTI pediátrico.
-Vamos sim, dra. Rosanna, os novos leitos estão quase prontos, acho que em duas semanas estarão todos disponíveis para os novos pacientes, mas vou conversar com o senhor Duarte se ele consegue agilizar isso para apenas uma semana. Ótima notícia, dr. Russell.
-Não íamos precisar de leitos novos, se não tivéssemos que receber crianças de baixa renda. Diz a doutora Robinson, se metendo numa conversa onde não foi chamada, realmente essa mulher me irrita, não a suporto de forma alguma, mas infelizmente seu marido, o dr. Robinson faz parte do conselho do hospital, por isso não posso demití-la como eu queria, Eleonora é um pé no saco.
-Dra. Robinson, nós já tivemos essa conversa antes, e isso não vai mudar, vamos continuar atendendo todas as crianças que os pais não tenham recursos para pagar uma consulta ou internação, aqui salvamos vivas independente do valor que tenha nas suas carteiras, e isso não está em discussão aqui.
-Porque fazer isso Alan....quer dizer Dr. Russell, eles tem hospitais públicos disponíveis para atendê-los, além de postos de saúdes e upas, porque insiste em recebê-los aqui num hospital particular onde manter uma criança internada custa aos pais uma fortuna, além dos transplantes que são realizados, quem merece receber o melhor tratamento é quem paga por ele. Vontade de afogá-la numa privada, ela vive tentando ter algum tipo de i********e, mas corto todas as vezes que ele se aproxima de mim, essa mulher não se enxerga.
-Isso é a sua opinião dra. Robinson, não a dos demais, eu vou te falar pela última vez sobre isso, esse assunto não é da sua conta, afinal quem atende esses pacientes sou eu, já que você não tem essa capacidade, pois só pensa em dinheiro, e eu como o dono desse hospital digo que vamos atender qualquer paciente que precise de tratamento, com ou sem dinheiro.
-Dr. Russell, Eleonora só quis dizer que essas pessoas podem procurar um hospital do governo. Esse Richard é mais i****a do que eu pensava, a esposa faz ele de trouxa e ele ainda está aqui tentando defendê-la.
-Esse assunto já está encerrado pra mim dr. Robinson, assim como essa reunião, obrigado à todos, Olívia, quero o relatório dessa reunião depois. Digo para a minha secretária enquanto me levanto.
-Sim, dr. Russell, mais alguma coisa?
-Leve um café para o meu consultório, e também a ficha dos pacientes que tenho que atender hoje, e ligue para o banco de transplante, pois preciso saber se já apareceu um doador de coração para o meu paciente Lucca Martins.
-Pode deixar que vou cuidar disso agora mesmo, dr. com licença.
-Alan eu posso falar com você? Richard vem correndo atrás de mim, mas eu não estou afim de falar mais nada com ele, porque já sei o que ele quer me dizer.
-Não posso conversar com você agora, Richard, tenho pacientes para atender. Falo apertando os passos, mas ele vem atrás de mim.
-Vai ser rápido, vamos andando, assim eu não te atrapalho.
-O que você quer falar comigo, Richard?
-Sobre a Eleonora, eu não entendo porque você implica tanto com a minha mulher, você não gosta dela? Essa conversa outra vez não.
-Richard eu não tenho que gostar dela, afinal não sou casado com ela e nem somos amigos, apenas colegas de trabalho, onde eu sou o chefe e ela minha funcionária, mas esse pouco caso dela com os pacientes de baixa renda me irrita profundamente, só não a demito por sua causa, mas é melhor ela não abusar da minha paciência. Falo as claras pra ver se ele me entende e também acorde pra vida.
-Nossa você tem tanto ranço dela assim? Não entendo o porquê, minha mulher é boa, além de ser uma excelente médica. Só se for pra você que é um i****a que ela engana fácil, penso, mas não digo, afinal isso não é da minha conta.
-Só para os pacientes com a carteira recheada de dinheiro, olha Richard, essa conversa não vai nos levar a nenhum lugar, apenas mantenha sua mulher longe dos assuntos que não são da sua conta dela que vai ficar tudo bem.
Deixo Ele parado no meio do corredor e sigo para o meu consultório, aproveito para pegar a ficha do meus pacientes com minha secretária Olívia, que já estava sentada na sua mesa.
Entro no meu consultório, e começo a avaliar cada ficha, um tempo depois Olívia traz o café que eu pedi, e volto minha atenção para o meu trabalho.
Meu nome é Alan Russell, tenho 27 anos, sou dono e médico pediátrico do hospital Russell aqui em Seattle, meu pai passou a presidência pra mim já tem uns 5 anos, pois meu pai queria apenas focar na sua profissão de juíz, já que ele só cuidava da administração do hospital, e minha mãe só queria ficar na área de atendimento, hoje ela atende apenas a chefe da pediatria junto comigo.
Já minha irmã mais nova, Mila, se formou em relações públicas, e agora ela é responsável por cuidar desse setor aqui no hospital, ela é casada com Élson que é empresário da área gastronômica.
Nossa família é muito unida, mas eu ainda quero muito formar minha própria família, só que ainda não achei nenhuma mulher que balançou meu coração ao ponto de me casar e ter filhos com ela, mas não tenho pressa, vou esperar até a mulher certa aparecer na minha vida.
Já namorei algumas mulheres por aí, mas todas estavam mais interessadas na minha conta bancária, por isso decidir esperar pela mulher certa.
O problema que ficar solteiro dar margens para Eleonora achar que pode dar em cima de mim.
Mesmo casada com o Richard à v***a passou o rodo na maioria dos homens que trabalham aqui no hospital, só o seu marido que parece não perceber que a mulher é uma vagabunda de marca maior.
Ela acha que eu não sei disso, mas sei e tenho provas, mais em consideração ao Richard que é o melhor amigo do meu pai, que não divulguei essa informação ainda, mas se ela não parar de dar em cima de mim, posso jogar essa merda toda no ventilador.
O que ela não percebeu é que não estou nem um pouco interessado em fazer parte do clube dos homens que ela já comeu, também não gosto de mulheres mais velhas e nem comprometidas, além do mais se eu fosse louco o bastante para ir para cama com ela, provavelmente meu p*u iria cair, porque vai saber se alguns desses homens que ela esteve não lhe passou alguma doença, eca, só de imaginar nisso meu estômago embrulha.
Sou muito reservado, vivo mais para esse hospital e pelos meus pequenos pacientes, salvar vidas é o que eu mais gosto de fazer, foi por isso que escolhi essa profissão de pediatra igual a minha mãe.
Meu hospital se tornou o número 1 em transplante de coração em crianças, por isso é uma referência na área, o hospital e ganhamos muitos prêmios, mas isso só me faz querer fazer mais pelos pacientes e suas famílias que sofrem em busca de um transplante.
Fazer o bem é o que me motiva.
Continua.......................