Capítulo 4

1629 Words
CAPÍTULO 4 Vicenzo Narrando Depois que aquela garota foi embora, eu sair do hotel e voltei para casa, desmarquei todos os compromissos que eu tinha, e passei o dia no meu quarto, e como um feitiço eu fiquei cada vez mais pensando nela, mas que c*****o! Ela é casada e ainda tem uma filha! Nem mesmo o Capo, pode desejar uma mulher casada. A minha vontade nesse momento é de matar alguém para descontar a minha frustração, quando alguém bate na porta. Vicenzo - Entra! Um dos meus soldados entra e fala. XXX - Chefe sua arma foi usada! Vicenzo - O que ela fez? Só depois que a garota foi embora que eu lembrei que a minha pistola estava no bolso, eu fiquei tão desnorteado em saber que ela era casada que cometi essa falha, essa mulher realmente mexe comigo. Ele me conta tudo que aconteceu e por incrível que pareça eu gostei da parte do tiro. Vicenzo - Providencie agora mesmo a saída dela daquele lugar e prepare um carro que eu vou buscar ela pessoalmente, quero tudo isso pra já. Ela não vai mais ficar naquela delegacia. Ele assenti com a cabeça e sai, parece que a minha ragazza está ficando livre do marido, essa notícia me anima, eu entro no banheiro, tomo um banho e me arrumo, saio do quarto e vou direto para a garagem, onde o meu carro já está me esperando, assim que chegamos na delegacia eu fico do lado de fora esperando, eu fui bem claro com o departamento jurídico que eu não queira ela nem mais um minuto nessa delegacia e como eles não são doidos de me contrariar, logo ela vai passar por aquelas portas de saída, quando vejo ela saindo toda machucada meu sangue ferve, mais que p***a fizeram com ela? Ela vem se aproximando e quando ela vai atravessar a rua eu abro a porta fechando o caminho para que ela não passe. Eu saio do carro e ela se mostra surpresa, eu olho pra ela e falo. Vicenzo - Entra! Falo seco e ríspido. Giovanna Narrando É ele o mesmo homem que me socorreu da outra vez, mas o que ele está fazendo aqui? Quer dizer será que ele sabia que eu estava aqui? Ele que me tirou da cadeia? O próprio delegado falou que se o Rocco fizesse a queixa, eu não ia sair tão cedo e agora do nada eu sou solta? Eu fico olhando pra ele e não dar para negar que ele está mais lindo do que da outra vez, mas o seu jeito frio e ríspido estraga tudo e eu não vou aceitar ele me tratar assim. Giovanna - Eu não vou entrar! Vicenzo - Tudo bem, se você prefere voltar para a cadeia sem problemas. Ele entra no carro e eu resolvo entrar também, melhor ir com ele do que voltar para aquela cela, eu fecho a porta e o carro começa entrar em movimento, mas para onde ele vai me levar? Eu fico pensando e olhando ele de r**o de olho, ele não olha pra mim em nenhum momento, mas aqui dentro do carro até que o clima está agradável, mas o que eu quero muito entender e não entendo de jeito nenhum é como ele conseguiu me tirar da cadeia tão fácil, com certeza ele é um homem poderoso, anda com seguranças, tem motorista e anda muito chique, sem falar no hotel que ele me levou, que com certeza é cinco estrelas, falando em hotel agora eu me lembrei que eu tenho uma dívida com ele. Eu estou com receio mas eu preciso perguntar pra ele o que está aqui martelando na minha cabeça. Giovanna - Quem é você? Qual seu nome? Porque você me salvou essas duas vezes? Ele me olha e passa a mão no meu machucado e percebo que ele analisa os ferimentos do meu rosto. Ele é muito bonito, mas seu olhar é frio e gelado. Eu fico esperando a sua resposta mas ele vem com um assunto totalmente diferente. Vicenzo - Não deveria usar a minha arma, para se vingar de ninguém. Mal sabia eu que eu poderia me vingar com o meu próprio poder. Giovanna - Me desculpa, não era a minha intenção, eu deveria ter voltado quando percebi e ter devolvido a sua arma. Mas agora eu preciso ir atrás da minha filha no hospital, eu preciso pegar ela, eu não posso deixar ela com aquele traidor e a sua amante. Vicenzo - Se você quer ir até lá, tudo bem, eu sei exatamente onde ele está, vou te levar até lá, agora mesmo. Giovanna - Muito obrigada, você está me ajudando muito! Eu agradeço e solto um sorriso pra ele, mas ele não sorri, permanece com seu olhar frio e apenas assenti com a cabeça, nossa levei um gelo legal, eu resolvo não ligar para a reação dele e vamos o caminho todo em silêncio, eu fico pensando em tudo que está acontecendo e eu estou mais perdida que tudo, sem casa, sem emprego, praticamente divorciada e com uma filha pequena que depende inteiramente de mim, quando eu percebo, já chegamos no hospital ele entra comigo e paramos na recepção. XXX - Bom dia senhor Greco Esse sobrenome não me é estranho. Vicenzo - Bom dia, quero saber em qual quarto Rocco está? Ele sabe o nome do meu marido? Aliás ex marido, a enfermeira olha no computador sem nem questionar ele, e informa em qual quarto o Rocco está. Realmente ele é uma pessoa importante. Vamos até o quarto e quando o Rocco e a Paloma me vêem, parecem até que viram fantasma. Mas eu não vejo a Rafaelle. Rocco - Sua puttana, vagabunda, adúltera! Como conseguiu sair tão fácil da cadeia? Nesse momento eu percebo os olhos do homem ao meu lado que eu ainda não sei o nome olhar para o Rocco com um olhar tão fatal que até eu fiquei com medo. A Paola olha para o Rocco e fala baixinho, mas eu escuto. Paola - Rocco esse homem é perigoso e poderoso, não mexa com ele. Ela fala como se estivesse chocada e com muito medo da presença desse homem e tenta se esconder, algo que chega até ser impossível, já que estamos em um quarto de hospital. Rocco - O que você quer aqui? Já não basta o que você já fez? Giovanna - Eu te garanto que eu também não gostaria de está aqui olhando para sua cara e da sua amante, mas o meu único motivo de vim até aqui é a minha filha, eu quero a guarda dela e eu não vou aceitar que você me negue isso. Rocco - Você não vai criar a minha filha! Você não foi capaz nem de cuidar de um bebê dentro da sua barriga, imagina fora! Você matou o meu filho! Nunca que o tribunal vai dar a guarda para uma mãe igual você! Giovanna - Eu tenho nojo de você, como eu pude ficar casada com você tanto tempo! Você sabe muito bem, porque eu sofri aquele aborto. Você vai me dar a guarda da Rafaelle sim. Ele dar um sorriso sínico e fala. Rocco - Podemos entrar em um acordo. Giovanna - Qual? Rocco - Você tem uma semana para me dar 500 mil dólares e ainda vai me pagar uma pensão todo mês, você fazendo isso eu abro mão da guarda da Rafaelle. Caso contrário eu vou lutar pela guarda dela e eu vou ganhar, eu trabalho, tenho casa, tenho uma boa reputação, agora você, me deu um tiro, não tem emprego, nem casa e ainda é uma assassina de bebê. Ele está certo nenhum tribunal vai me dar a guarda da Rafaelle se ele não abrir mão e agora o que eu vou fazer. Eu não tenho esse dinheiro venho sendo dona de casa e sustentada por esse traste, mas se eu não aceitar eu perco a Rafaelle, eu vou aceitar e nem que eu venda o meu corpo mas eu vou conseguir esse dinheiro. Rocco - E aí? O que me diz da minha proposta? Giovanna - Eu aceito! Rocco - Boa escolha meu amor. Nem a Paola nem o homem ao meu lado falam nada. Mas o que eu quero saber é onde está a Rafaelle já que a Paola, foi até a delegacia e falou que ela estava aqui. Giovanna - Onde está a Rafaelle? Rocco - Com o meu pai. Giovanna - Tudo bem, como eu disse eu aceito a sua proposta, mas a Rafaelle vai continuar indo para a mesma escola de costume. Escola que ele paga com a bolsa do trabalho, eu sempre tento dar o melhor para a minha pequena, e isso inclui os estudos, e essa escola é muito boa e não quero que ela saia. Eu fico olhando para o Rocco e vagabunda da Paola, quando o homem fala. Vicenzo - Vamos embora, sua filha não está mais aqui. Eu confirmo com a cabeça e o Rocco fala. Rocco - Uma semana Giovanna, uma semana! Como eu nunca percebi o cafajeste que esse homem era? Eu dou dedo pra ele e saio do quarto do hospital, junto com o meu novo anjo da guarda, pelo menos é o que ele parece que é pra mim, eu só espero que ele não precise me salvar pela terceira vez. Chegando na saída eu começo sentir um pouco de dor no corpo, o efeito do remédio deve está passando, vamos até aonde o carro está e antes de entrar no carro ele me olha friamente e fala. Vicenzo - A proposta do seu ex marido não é a única solução. Ele fala de um jeito tão sombrio que chega arrepiar o meu corpo todo.
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