MAURIZIO E TESSA

2768 Words
CAPITULO III MAURIZIO BIANCHI Desde que conheci aquela mulher meus dias não tem sido iguais, eu transei com uma desconhecida em uma boate em Florença e no dia seguinte descubro que vamos trabalhar juntos, eu a queria, queria seu corpo, nada de romance, eu não me apego assim, mas ela fazia sexo tão bem, que eu poderia passar um bom tempo só na cama dela, mas essa mulher é diferente ela não quer mais nem olhar na minha cara, enquanto eu quero olhar seu corpo todo novamente, além da noite na boate, estivemos juntos mais uma vez, mas ela não da mole não, ela diz que não quer só sexo, e eu não quero nada mais que isso, a verdade é que eu não posso oferecer nada mais que isso, eu gosto de mulheres, de várias mulheres, não posso ser de uma só, e se é isso que ela quer eu não posso dar. Cruzo com ela diariamente na Marshell, a empresa que faz alguns projetos para a Bianchi Tecnology, a empresa que meu irmão Ticciano esta a frente, a verdade é que ela pertence à família, mas eu não me vejo comandando nada, eu sou bom no que faço, sou o melhor no meu trabalho, o melhor advogado de Nova York, e isso ninguém pode negar, quando meu irmão decidiu trazer a empresa para Nova York, eu decidi vir junto afinal aqui o mercado é bem maior, e eu poderia continuar exercendo a minha função dentro da Bianchi, sem contar que aqui havia mulheres lindas, todas elas loucas por uma noite de sexo. Hoje particularmente ela esta linda, a vi assim que cheguei, com suas saias pretas, saltos e uma camisa que revelava um pouco dos seus s***s no decote, seus cabelos loiros estavam presos e ela usava seus óculos de grau que a deixavam extremamente sexy e fodidamente linda. —Bom dia Tessa—digo. —Bom dia Dr. Maurizio—ela responde friamente, enquanto entrega uma pasta para a secretaria e segue pelo corredor eu claro sigo atrás dela. —Dormiu bem Tessa?—inquiro. —Sim, perfeitamente—ela diz. —Poderia ter sido melhor, se tivesse dormido comigo—digo. —Maurizio, não me enche—ela diz. —Você não disse isso enquanto gemia embaixo de mim—digo a provocando. —Isso foi um erro—ela diz. —Tecnicamente dois erros—digo. —O que você quer Maurizio?—ela diz virando-se para mim e colocando as mãos na cintura. —O que eu quero? Não está nítido? Eu quero t*****r com você mais uma vez de novo, talvez duas ou três—digo. —Eu não quero obrigada, declino do convite—ela diz. —Como assim não quer? Qualquer mulher quer—digo. —Então transe com qualquer uma que queira, mas comigo não vai rolar—ela diz. —Não pode estar falando serio—digo. —Sim, eu estou me deixe em paz Dr. Maurizio—ela diz entrando no elevador e me deixando com cara de bobo. Passei o dia pensando no que aquela mulher havia dito na minha cara, ela simplesmente disse que não me queria e isso não ficaria assim. No final do expediente minha cartada estava pronta, sai do meu escritório parando em frente à mesa da nova secretaria e dizendo. —Vamos Sheila?—digo. —Sim—a ruiva diz pegando a bolsa. Tessa esta em pé ao nosso lado, ela também estava indo embora e pela sua cara, o que eu planejei teve o efeito que eu queria, ela esta com ciúmes e isso se comprova quando ela passa por nós e entra no elevador, quando vamos entrar ela olha e diz. —Este esta muito cheio—aperta o botão e fecha a porta. Bingo, ela vai ficar com ciúme, e vai vir correndo para mim, o que eu não imaginava era que o tiro sairia pela culatra. Entrei no elevador ao lado com Sheila em meu encalço, e só de ouvir suas conversas fúteis, eu já estava me arrependendo de tê-la chamado para sair essa noite. Assim que chegamos ao térreo, pude ver Tessa abraçar um homem, ele ri para ela, e ela devolve o sorriso, quem era esse merda? Ela entra no carro dele, e se vai. Então esse era o motivo, ela tinha outra pessoa, era por isso que ela não me queria. Minha noite foi péssima, além da má escolha em relação a companhia, eu não parava de pensar em quem era aquele cara que ela saiu rindo, quem era o homem que estava arrancando sorrisos dela. O final da noite foi ainda mais assustador, enfim era a hora de ir para cama com a assistente gostosa de b***a grande, Sheila de boca fechada era uma delicia, mas o meu amiguinho resolveu cruzar os braços e não participar da brincadeira, me deixando literalmente na mão, eu tinha uma mulher gostosa nua, deitada na cama, pronta pra me dar o que eu quisesse, mas meu p*u só conseguia pensar que aquela não era a mulher que ele queria, eu nem sabia que essa cabeça pensava, enfim a jovem fez tudo que pode, e até o que não pode, mas nada mudava aquela situação ridícula, e eu não tive outra escolha a não ser levar a mulher para casa, e ir direto para o meu apartamento. Eu só conseguia pensar naquela maldita mulher e no quanto eu a queria em minha cama nesse exato momento, sinto meu p*u começar a ficar duro, não era possível, o que aquela bruxa fez comigo? Eu tinha uma mulher nua em uma cama há pouco tempo e o meu amiguinho aqui não deu nem sinal, ai só de pensar naquela maldita ele já subia, e ficava a ponto de explodir de tão duro. O restante da minha noite foi de inquietude e preocupação, eu precisava saber quem era aquele homem. TESSA SMITH Desde que transei com um desconhecido em uma noite de farra em Florença, que minha vida nunca mais foi à mesma, não por ter transado com um desconhecido, mas por esse desconhecido ter ganhado nome e sobrenome no dia seguinte. Desde então Maurizio Bianchi, se tornou um fantasma em minha vida, sempre me cercando e sua presença inevitável já que trabalhamos na mesma empresa. LEMBRANÇAS ON Quando Sophia me chamou para acompanha-la em uma viagem internacional, eu m*l pude acreditar, eu nunca havia saído do País, trabalhava na Marshell há alguns anos, e todo meu dinheiro era destinado ao sustento da casa e as mensalidades da minha faculdade, eu sempre quis ser advogada, e estar realizando esse sonho era indescritível. Quando ela me disse que eu iria sair da recepção e iria finalmente estar no departamento jurídico, eu senti um alivio uma felicidade que não poderia descrever nem em mil anos. Pousamos em Florença na Itália, e aquele lugar era de longe o lugar mais bonito que eu havia visto em toda minha vida, pessoas lindas e bem vestidas passavam por nós, e tudo parecia luxo e sofisticação.  Quando chegamos ao hotel cinco estrelas que ficaríamos, ai que meus olhos brilharam mesmo era tão aconchegante, acolhedor, mas ao mesmo tempo impecável. Estar aqui em meio a esse luxo, simplesmente me encantava, e por alguns momentos eu me deixava acreditar que esse era o meu mundo, ao menos o mundo que eu queria. As lojas que entravamos, gritava o quão eu não fazia parte daquilo, e quando Sophia disse que eu poderia pegar o que quisesse me senti em um sonho, em um conto de fadas e ela era minha fada madrinha, mas mesmo assim eu não queria abusar, eu não queria dar gastos e trabalho a minha chefe, mas cada vestido que eu olhava ela me fazia provar e levar, no fim eu tinha diversas sacolas e ela só algumas. Resolvemos parar para comer alguma coisa, e acabamos encontrando um amigo de Sophia, um médico, muito bonito, digamos de passagem, super gentil ele nos convidou para uma balada, confesso que eu realmente estava entusiasmada para conhecer a noite Italiana. Depois de voltarmos para o hotel para nos arrumarmos, olho mais uma vez o vestido de tecido leve vermelho, como eu usaria uma calcinha com isso? A resposta era obvia, mas para mim escandalosa demais, simplesmente não usaria, tomo um banho e passo hidratante pelo meu corpo, pego a pequena peça vermelha em minhas mãos, e deslizo pelo meu corpo. O vestido realmente parecia ter sido feito para mim, mas o fato de não poder usar sutiã ou menos ainda uma calcinha me apavorava. Retiro a sandália de tiras da mesma cor da caixa e coloco em meus pés, faço uma maquiagem simples porem destaco meus lábios com um batom também vermelho, já que eu estava no inferno, por que não abraçar o capeta? Deixo meus longos cabelos soltos que caem como uma cascata em minhas costas, pego a pequena bolsa e saio da suíte encontrando Sophia que esta linda, perfeita em um vestido preto que realça todas suas curvas, se Jack a visse assim teria um infarto facilmente. Seguimos para a boate, após vários elogios de Andrew, mas os olhos dele brilhavam mesmo era quando olhava para Sophia, esta que podia estar disfarçando muito bem, mas estava nítido o quanto sentia falta do loiro bonitão dela. A boate tinha muita gente bonita, mulheres lindas e homens incrivelmente deliciosos, logo quando chegamos um rapaz me chama para dançar, eu aceito, pois amo dançar e essa batida me encanta, mas após duas danças volto para a mesa que estamos. —Achei que não voltaria para a mesa—Sophia diz rindo. —O rapaz gosta mais de rapazes do que eu—digo olhando o loiro que dançava comigo rebolando em um moreno careca. —Uma rodada de tequila? —Andrew inquire. —Sim! —dissemos. A primeira dose desce rasgando a minha garganta, mas isso não faz com que eu não tome a segunda, a terceira e talvez uma quarta dose. Estava remexendo meu corpo quando uma voz grossa diz em meu ouvido. —Dança comigo? E mesmo sem me virar para ver o rosto daquele homem que me arrepiou só com a voz eu digo. —Sim! Ele me puxa pela cintura e me guia ainda de costas para ele até a pista de dança, a batida latina faz com que eu esfregue meu corpo nele, então ele me vira e dou de cara com um dos homens mais bonitos que vi na vida, eu poderia dizer que este era o mais bonito, ele sorri e diz. —Olá. —Olá—respondo quase gaguejando. Continuamos dançando, esfregando nossos corpos, suas mãos passeando pelas minhas costas, me proporcionando incontáveis arrepios, não tinha ideia de quantas musicas já havíamos dançado quando seus lábios tocaram os meus pela primeira vez, ele era uma dose inebriante de desejo, fogo, paixão. Ele exalava masculinidade e sexo. Ele fez uma trilha de beijos pelo meu pescoço e então disse no meu ouvido. —Eu te quero, vem comigo. Ele pega em minha mão, e me puxa por entre as pessoas chegando a uma porta que era saída de emergência, ele abre a porta e nos deparamos com uma escada, ele me encosta na parede e me beija com urgência, descendo suas mãos pelos meus s***s, que neste momento poderia ate rasgar o fino tecido do vestido de tão duro que estão os b***s. Deslizo minhas mãos, sobre o peitoral que exibe músculos definidos, quando seus lábios alcançam um dos meus m*****s, puxo seu cabelo emitindo um gemido alto, mas que era abafado pela musica alta, ele desce as duas alças finas do vestido deixando meus s***s expostos, e lambendo cada um deles, ele desce uma de suas mãos para a minha b***a e quando não encontra nada que o impeça de chegar a minha b****a que já esta molhada ele me olha e sorrindo diz. —Sem calcinha, garota travessa. Eu apenas afasto ainda mais minhas pernas, a fim de lhe dar mais acesso, eu não queria parar, eu não queria pensar, era uma transa de uma noite com um desconhecido, eu nunca mais veria esse cara, então eu podia ser uma v***a hoje. Vejo-o se baixar entre minhas pernas, e erguer uma delas em seu ombro, sua língua invade minha i********e, me fazendo gemer alto, esse homem sabia o que fazia logo ele se ergueu. —Preciso estar dentro dessa b****a—ele diz pegando o preservativo no bolso da calca e colocando naquele monumento, que mesmo na fraca luz deixava exposto seu tamanho e grossura. Ele me virou encostando meus s***s na parede e empinando minha b***a para ele, ele foi me preenchendo, me invadindo, e eu queria cada vez mais, mais forte, mais rápido, mais fundo, ele metia com forca enquanto dizia o quanto eu era gostosa, logo se sentou na escada e me puxou para sentar sobre ele, e enquanto beijava minha boca, pescoço e s***s eu cavalgava em seu p*u, me deliciando com ele, gemíamos como loucos, ele guiava meus movimentos com as mãos espalmadas em minhas costas e eu me apoiava em seus ombros para sentar cada vez mais e mais. Não sei por quanto tempo ficamos ali, transando como dois adolescentes, mas assim que terminamos, eu me arrumei rapidamente e quando eu estava saindo ele disse. —Como te encontro de novo? —Não encontrará—digo saindo do cubículo e voltando para a mesa. Sophia me olha e assim como eu já esta bem alta devido à bebida. —Uau, achei que não voltaria mais, dançou muito? —ela inquire. —Sim, muito—digo rindo. —Vamos embora, amanha temos uma reunião—ela diz rindo e eu a acompanho ate a saída. Lembro-me vagamente de Andrew ter nos deixado no hotel, e ter acionado a recepção para nos acordar no horário certo, eu simplesmente apaguei, acordei com uma ligação da recepção me avisando que eu tinha um compromisso, e se não fosse pelas marcas em meu corpo, eu diria que tudo foi um sonho. Tomo um banho, e coloco uma saia lápis, e uma camisa verde, prendo meus cabelos em um coque, e calo meus scarpins pretos, passo uma maquiagem leve, e pego a pasta com os contratos e minha bolsa, encontro Sophia no hall, e logo estávamos entrando na Bianchi, que assim como a Marshell era enorme. Uma moca simpática nos acompanhou ate a sala de reuniões, onde fomos muito bem recepcionadas por Ticciano Bianchi, que vestia um terno preto que o deixava muito mais muito delicioso, logo ele disse que nos apresentaria seus irmãos, e quando um deles se virou eu não pude acreditar no que meus olhos viam, era ele o cara da balada, ali na minha frente, o desconhecido que transei como uma v***a na noite passada era o novo cliente da empresa que trabalho, eu era muito azarada, ele me reconheceu também pois sorriu como um devasso, Maurizio Bianchi, esse era o seu nome, e pra ajudar advogado também. Passei a reunião toda desconfortável, por diversos momentos o pegava me olhando, seu olhar penetrante me fazia achar que ele conseguia ver através da minha roupa. Ao fim da reunião, todos decidimos almoçar, mas antes de sairmos Sophia, foi verificar algo com Ticciano me deixando sozinha com Maurizio. —Essa é mais uma daquelas deliciosas coincidências da vida, não acha? —ele inquire me olhando. —Não sei do que esta falando—minto. —Ah, não diga que não se lembra de ontem, que não se lembra das minhas mãos em seu corpo—ele diz quase sussurrando, olhando em volta. —Aqui não é lugar para esse assunto—digo. —Então quando? Você nem havia me dito seu nome—ele diz. —Por que não era para você saber—afirmo. —Eu quero você de novo—ele diz. —Vai ficar querendo—digo. —Vamos ver—ele diz e sorri enquanto vemos Sophia e Ticciano voltarem. No que eu me meti, a verdade era que meu corpo quase gritava de desejo por ele. LEMBRANÇAS OFF E desde então a minha vida havia se tornado essa bagunça, encontrando com ele pelos corredores dessa empresa, sempre me provocando, como hoje em que simplesmente chamou a assistente para sair, a minha noite só não foi pior, por que meu meio irmão Diogo, esta na cidade e veio me pegar no serviço, ao menos isso me fez esquecer-me daquele homem, que tem cara de quem vai f***r o meu psicológico e a minha vida.  
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