⇝ Capítulo 5

1052 Words
⇝ ALEXANDER DONAVAN Quando acordei, pensei em descer para pedir algo em específico para o café, ou quem sabe ir até a cafeteria na nona avenida, e trazer alguns bolos e pães, — mas obviamente todas as minhas preocupações foram substituídas por raiva, assim que encarei o quarto e me dei conta do que tinha acontecido. Olívia Harrington, tinha me largado sozinho, — no meu quarto, depois de me arrastar até aqui e trep@r comigo. Era tão inacreditável, que chegava a ser cômico, mas eu estava ocupado, ficando bravo, — para achar engraçado. Como uma garota que toda a alta-sociedade sabia que estava se mantendo virgem até o casamento, resolve ter a sua primeira vez com um completo estranho e depois larga ele sozinho em um quarto de hotel? Eu tinha me enganado? Aquela não era Olívia Harrington? Podia haver uma pessoa tão parecia com aquela garota? Não. Olívia era única. Eu sabia que era ela, só não sabia... como tudo aquilo acabou por acontecer. Merda. Eu grunhi sentindo meu corpo doer, minhas costas ainda queimando das unhas dela, que rasgava minha pele por completo. — Ah... mais! mais... — ela grunhia como se nada fosse suficiente e enquanto eu movia meu corpo e enfiava dentro daquela b0ceta quente e apertada, Olívia rasgava minhas costas, me puxando pra perto de forma quase violenta, como se precisasse do meu corpo e do toque da minha pele, para se manter viva, — Alex... mais fundo... Ela grunhiu e caralho... ouvir ela me chamando com aquela voz manhosa e cheia de t***o, me deixou completamente louco. Eu a segurei firme e a puxei da cama para a parede, forçando ela a ficar de pé, de costas pra mim, enquanto metia dentro dela e puxava seu quadril com tudo em minha direção, bem contra o meu. Os gemidos de Olívia me faziam perder os sentidos, — era como uma especie de d***a que me fazia querer mais a cada segundo. Porra! E como ela gemia, seu corpo respondia a cada estímulo, cada toque. Eu grunhi com a boca na dela, seus cabelos bagunçados, sua boca entreaberta, seus olhos cheios de desejo, e a b0ceta dela, completamente enxarcada, me apertando, se contraindo. Era tão quente e tão bom, — s**o sempre tinha sido tão bom? — Alex... — ela me chamou enquanto gozava, me puxando com força enquanto suas pernas pareciam prestes a ceder e eu a empurrei na parede, a segurando e a virando. Eu senti as unhas de Olívia rasgarem meus ombros enquanto eu enfiava outra vez dentro dela. Seu rosto se contorcendo enquanto ela gozava, era uma das melhores coisas que eu já tinha visto em toda a minha vida. Aquela mulher quase me enlouqueceu, — seu corpo, seus lábios, e a forma como ela me tocava. — Alex? — A voz de Will me fez erguer o rosto enquanto ainda franzia meus lábios, — caralho... que bagunça, — ele disse encarando o quarto, — até parece que você passou a noite tre-... Ele parou e me encarou. — Alex? Você... f0deu? Eu revirei meus olhos afundando na cama e Willian gritou, dando um tapão nas minhas costas machucadas. — c*****o! QUEM É A SANTA A QUEM EU TENHO QUE AGRADECER? — Ele perguntou de forma exagerada. — Cala a boca Will... — Resmunguei sentindo minha cabeça latejar. — É sério... onde ela ta? — Ele insistiu em perguntar e erguendo uma sobrancelha, sorriu. — Ela te largou? Suspirei. — Você não tem nada o que fazer da vida? Willian se inclinou e como o bom desocupado que era, se jogou na cama ao meu lado. — Depende do ponto de vista, — ronronou, — mas diz aí... ela te largou mesmo? Sozinho? Caralh0 que fossa! Revirei meus olhos. — Quando você vai crescer? Ele bufou. — Alex... um de nós dois, precisa querer viver, sabe? Você já está com um pé no suicídio, eu não posso me dar ao luxo de ir na sua onda. Ergui uma das sobrancelhas, me pergunta o verdadeiro motivo para ainda ser amigo daquela criatura, — mas talvez o motivo se resumisse a: ele sempre esteve ali. — Eu fiz o que você me disse pra fazer, — resmunguei levantando da cama e estalando a língua no céu da boca, enquanto pegava o que tinha sobrado das minhas roupas, — eu desci... e fui tentar... aproveitar. O sorriso nos lábios daquele desgraçado, se ampliou, como se ele estivesse ouvindo a melhor coisa da vida dele. — Continue... — Ronronou e eu bufei. — Não tem o que continuar. — Qual é, não vai me contar com quem dormiu? Eu o encarei e sentindo uma certa satisfação, sorri de canto. — Olívia Harrington. Ele piscou. — Nem f0dendo! — Na verdade, foi isso mesmo que agente fez, — zombie e Willian levantou em um pulo. — Alexander! Ela é noiva do Christopher! — Ele disse parecendo contrariado, — ele pode ser um m***a, mas era nosso amigo! Encarei Willian por cima do ombro, enquanto procurava minha camisa. — Ele ERA. — Mesmo assim... — Ele sempre traiu a Olívia, por que você se importa tanto com quem ela f0deu? Willian suspirou. — Não me importo com quem ELA f0deu, me importo com você, seu i*****l, — ele resmungou, — Harrington não é aquele velho que vive te enchendo o saco? Você me saí e em uma noite, f0de a noiva do teu antigo amigo e a filha do teu pior inimigo? Sibilei. — Não me trate como um criminoso. — Criminoso? Não. Um i****a, — ele resmungou, — é isso que você é, um i****a. Encarei Willian, cansada de tentar achar aquela d***a de camisa, e deslizando uma das mãos por meus cabelos, ronronei. — Eu não me arrependo, se você quer saber, — falei sem peso na consciência, — Christopher é um m***a e nunca mereceu a Olívia. Willian uniu as sobrancelhas, com uma expressão de surpresa e descrença. — Alex... você por acaso-... — Não! — Interrompi antes dele falar alguma m***a, — eu estou compartilhando minha sincera opinião. Nem vem com suas teorias mirabolante. Resmunguei e estalando a língua no céu da boca, fui direto pro banheiro. Eu precisava de uma ducha pra esquecer toda essa bagunça. Porque diferente do Willian, eu tinha algo chamado: trabalho.
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