⇝ Capítulo 3

1035 Words
⇝ ALEXANDER DONAVAN Depois de ouvir Will reclamar por horas, que eu deveria fazer algo além de trabalhar, já que eu finalmente tinha voltado para Los Angeles, eu me vesti de forma mais casual, — o que me incomodava, já que me fazia parecer 5 anos mais novo, — e desci para o bar do hotel. Minha casa estava em reforma, e ficar naquele hotel era a melhor opção que eu tinha, já que era isso, ou ficar na mansão Donavan, com... meus pais. Então, pensei que se ao menos passasse um tempo no bar, eu me veria livre do tormento que era ouvir Willian reclamar e reclamar do quanto eu desperdiçava a minha vida; mas assim que coloquei meus pés lá, eu me deparei com uma garota loira, de olhos claros e um sorriso contagiante. Eu sabia exatamente de quem se tratava. Aquela era Olivia Harrington, eu a vi pela primeira vez a 4 anos atrás, e eu sabia que ela era a filha do homem que costumava surtar a cada decisão minha, e que também perdia contratos para as empresas Donavan a cada semana, desde que eu assumi. Claro. Daniel Harrington me odiava, e eu não podia dizer que não era recíproco, — mas no meu caso estava mais para birra, do que necessariamente ódio. Eu não pretendia me aproximar da filha daquele homem, — primeiro, porque queria evitar problemas, e segundo, porque eu sabia bem como as coisas entre Olivia Harrington e Christopher Reed, andavam. Eles eram noivos a mais de 5 anos e tinham um casamento marcado. Não havia nada de bom em se aproximar de alguém assim, e eu tinha entendido isso a muito tempo. Mas aparentemente, o que eu tinha de bom senso, aquela garota havia perdido após a 3° dose de tequila, — e quando ela esbarrou em mim, em frente ao bar, eu a vi sorrir de canto antes de dizer. — Você é gostoso... — Pisquei ao ouvir aquilo, sem saber se deveria rir ou me afastar, e a mão dela subiu por meu peito. — Ei... eu quero f0der com você. — Como é? — Perguntei incrédulo. — Você me ouviu... — ela disse com uma voz sedutora, — eu quero que você me f0da. Eu ri, porque aquilo só podia ser uma piada, mas ela insistiu, jogando o corpo sobre o meu, seus lábios arqueados com malícia enquanto ela tentava me beijar. — Desculpe, lindinha, mas eu não beijo bêbados, — falei a tirando de cima de mim e ela bufou, como uma criança irritada ao ouvir seu primeiro não. — Então me dá outra dessa! — Ela disse apontando pro copo que segurava e eu estalei a língua no céu da boca. “Não é problema seu,” falei para mim mesmo, mentalmente, “não tem nada haver com você”. Mas ainda assim, eu era um i*****l e tomando a garota pelo pulso, eu a afastei do bar. — Chega de bebida pra você, — eu falei e ela me encarou, obviamente irritada com a minha intromissão. Eu gostaria de poder dizer que discutimos e aquilo acabou por ali, ou que eu fui inteligente o suficiente para ir embora, mas... eu não fui. Eu me aproximei dela para tira-la de perto do bar e acabei sendo empurrado contra a parede, — quando me dei conta, a boca dela estava na minha e eu a tinha empurrado contra a parede. “Isso é errado! Ela está bêbada!” Minha mente gritou, mas minhas mãos subiram pelo quadril de Olívia e ela grunhiu, me puxando pra perto. — Isso! Ah!... por favor, continuar... — ela gemeu em meu ouvido e eu me perguntei se havia alguém capaz de... resistir. Em um momento de “consciência”, me vi saindo do elevador com ela em meus braços e puxei em meu bolso o cartão do quarto onde tinha sido hospedado. Eu abri, com ela ainda abraçada a mim, sua boca em meu pescoço, suas mãos por baixo da minha camisa. Eu tinha que deixar ela ali, tinha que deixar Olívia naquele quarto e sair, — eu não podia me aproveitar daquela situação, — mas p***a, era tão mais fácil falar. — Menina... você não faz ideia do que está fazendo... é melhor parar, — eu falei sentindo a minha voz falhar, — você está bêbada. Olívia grunhiu, as suas unhas afundando nas minhas costas. — Estou bêbada, não estou inconsciente, — ela disse com a voz rouca, seus lábios entreabertos, — eu só quero que você f0da, não quero que cuide de mim, vai me dizer que não quer me f0der? Eu sei que eu sou gostosa, — ronronou e se afastando um pouco de mim, ela abriu o sobretudo que usava e eu ergui uma das sobrancelhas enquanto me deparava com uma lingerie branca, rendada, tão delicada e trabalhada, que bo corpo de Olívia, se assemelha a uma obra de arte. Merda. No que caralhos eu estava pensando? Meu p@u pareceu prestes a saltar para fora da calça e eu grunhi batendo com uma das mãos na minha própria cara. Eu tinha que ir embora dali, RÁPIDO. — Hey... — ela me chamou, sua mão descendo por minha barriga, em direção ao meu p@u, — você realmente vai me deixar sozinha? Ela perguntou e quando eu abri a boca para responder, Olívia sorria e me empurrou sobre a cama, seu rosto cheio de malícia, enquanto ela umedecia os lábios e se colocava de joelhos entre minhas pernas. — Garota, é melhor você parar, — eu falei em um grunhido doloroso, me segurando para não agarra-la pelos cabelos, mas Olívia sorriu e com uma das mãos, puxou meu p@u pra fora da calça. — Me deixe fazer... se você não gozar, não precisa me f0der, — ronronou, — mas se g0zar, vai ter que me devolver o favor. Eu engoli em seco e senti a boca dela no meu p@u, meu corpo inteiro estremeceu enquanto aqueles olhos azuis me encarando. O que eu estava fazendo? Eu deveria ter negado, mas a verdade era que eu queria Olívia Harrington, desde o baile em que a vi pela primeira vez a 4 anos atrás.
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