Episódio 15

1215 Words
Mauricio Narrando, Assim que deu intervalo da faculdade para o ultimo horário eu fui pegar as novas apostilas, mas parei quando vi aquela bicha falsa passando apressada pelo corredor, desviei o caminho e o vi entrar em um banheiro, poderia ser uma armadilha claro mas eu decidi arriscar, ao entrar notei que tinha pessoas ali e vi uma cabine fechada entrei na do lado e fechei a porta om cuidado me sentei sobre o vaso e fiquei esperando vendo se algo aconteceria, o telefone dele tocou e ele atendeu falando baixo para que ninguém escutasse. — Eu não consegui ir até a minha casa, as provas estão lá eu guardei tudo em meu quarto, eu preciso ir lá, mas ninguém pode me ver ou vão me matar. - Ele ficou em silêncio provavelmente ouvindo a pessoa do outro lado da linha falar, não sei se era alguém do comando rival ou alguém proximo a j**a, e isso me preocupava, outras pessoas entraram no banheiro e ele logo saiu apressado, eu ainda fiquei ali e logo sai, busquei as minhas apostilas vi a última aula e voltei pro morro, j**a tinha feito o almoço e a comida dela é incrível , logo após o almoço ficamos de chamego, e acabei contando o que tinha ouvido para ela, ela disse que ia mandar uma mensagem no sub para ir lá e era para ele me ligar pois queria que eu fosse junto, ela tinha receio e precisava descobrir se ainda podia confiar no seu sub, e quando deu 4 da tarde ele me ligou e eu fui lá, a casa na entrada era normal como qualquer outra aqui, mas nos quartos as coisas ficavam serias, fotos nas paredes como se fossem mapas, e várias fotos com círculos vermelhos nos rostos, outras com X bem grandes, havia armas e uma grande quantidade de material que era vendido pela j**a, no quarto dele achei uma pasta grande com fotos e documentos que incriminavam muito a j**a, e certamente ela não sairia da prisão com menos de 30 anos. Ele recolheu todas as armas e materiais achamos dinheiro também, essa bicha tem algum plano sórdido e isso realmente me assusta pois por um momento o considerei meu amigo e confiei nele. — Que cara é esse amor, o que encontrou lá. - Eu lhe entreguei a pasta, e o dinheiro que o sub pediu para que eu guardasse, expliquei tudo que vi lá e ela levantou em um pulo do sofá pegando seu celular digitando rápido andando de um lado pro outro me deixando totalmente aflito. O que está acontecendo amor? — Eu sabia que a minha birra por essa bicha não era atoa, essas duas fotos com X são ex namorados meus, desapareceram depois de terminamos, nunca mais tive nenhum sinal deles, essa outra foto é o amigo que ele viu morrer, mas sempre desconfiei que foi ele a matar. Esse cara é o chefe do morro rival, ele já se declarou pra mim e me pediu para ser sua primeira dama no ano passado, eu ainda não entendo qual é a ligação dessa bicha com todas essas pessoas que passaram pela minha vida. Não consigo pensar em nada, se ele fosse homem eu diria que é amor incubado, mas nessa situação ou ele é muito invejoso ou realmente há algo grande por trás de tudo isso. — Algumas peças estão se encaixando aqui na minha cabeça, eu preciso entrar em contato com o meu primo, eles já namoraram no passado na adolescência e nessa época eu até conversava com ele quando o via com meu primo, há algo ali e pode ter sido através desse namoro que algo desandou. Amor, desculpa mas será que esse seu primo não está o ajudando em algo, pensa comigo não quero te por contra ninguém da sua família, pensa só seu avô te fez acobertar ele e ser presa, todos sumiram e não te deram nenhum suporte, essa bicha estava eliminando todos que estavam ao seu lado e consequentemente poderia te proteger, na casa dele havia armas, e material que eram todos do QG, e uma grande quantia em dinheiro, ele não está fazendo isso sozinho, se seu primo ta ajudando ele e agora eles querem voltar para o morro, certamente vão querer assumir o posto. — Você acha que eles fizeram tudo isso de caso pensado? É uma possibilidade. - Ela respirou fundo e meu celular começou a tocar, era um áudio do sub. 🔊 Kole, tenta dá um salve na j**a, ela não me responde, os crias passaram a visão família dela ta subindo na maior marra, disseram que agora vão assumir o comando, eu preciso de um posicionamento dela, só ela pode dá o aval. O que você vai fazer? — Eu? vou me equipar e mostrar para esse povo como se comanda. - E ela me olhou perversa indo até o quarto e eu fui junto, em uma parte do guarda roupa ela abriu me surpreendendo com a quantidade de armas que havia ali, ela vestiu uma calca de malha preta, uma blusa presta regara, um tenes também preto sem cadarço, colocou colete e um cinto de granada, três suporte de arma nas pernas com facas e pistolas, atravessou um fuzil nas costas e pegou um boné, me olhou sorrindo enquanto passava um batom vermelho. — Manda mensagem pro sub, ele foi leal manda ele descer pra cá. Coloca esse colete e poi essa pistola na cintura, não te quero no confronto, mas se precisa não hesite em atirar. Amor, por favor eu sei que vou ficar apavorado, mas por favor toma cuidado e não se preocupa comigo, sua segurança em primeiro lugar. — Eu sei que é tudo novo, então bem-vindo ao meu mundo baby. - Ela me beijou com desejo, e eu fiquei com medo dessas granadas explodirem, o sub chegou e quase me bateu por eu ter escondido a j**a dele. Sub: Vontade de dar na cara dos dois, seus fdps, saiu que dia sua mandada. — Quase uma semana. Sub: É muito abuso, ta virando cria da j**a né Maurício. — Respeita meu marido que agora ele atende como Mau Mau. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Sub: Tu corrompeu o menor j**a, vale nada. Vou proteger ela, estamos nessa junto até o fim. Sub: Feliz por ela ter alguém que realmente se importa do lado. — Agora vamos brincar um pouco, e depois temos muito o que conversar. - Eles saíram e os vapores olhavam surpresos e felizes ao ver ela, que após cumprimentar os mesmos assumiu uma postura totalmente desconhecida por mim, colocou seu fuzil em punho e começou a descer o morro, não demorou bater de frente com a sua família, seu avô, sua prima, uma tia e o tal primo que a olhou desesperado. — Espero que tenham se divertido bastante na minha ausência, pois agora as coisas vão ficar divertida. Vô: Mas como você saiu? — Não interessa, mas o engraçado é que eu descobrir coisas muito interessante sobre vocês, não é mesmo primo, eu tenho muitos planos para vocês. Agora a invasão vai ficar de verdade, com direito a tiro ao alvo e banho de sangue. Vocês tramaram contra a pessoa errada, espero que estejam prontos para as consequências, pois não serão poucas.
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