Os olhos de Hades estão nos meus, a sua boca está bem perto da minha; perto o suficiente para que eu possa sentir seu hálito quente batendo nos meus lábios.
— Achei que me odiasse.
— E odeio. — Ele me dá um sorriso sádico. — Mas não posso mentir quando digo que quero f***r você até a amanhecer, Tate.
Meu coração acelera e eu engulo em seco, arfando quando sinto seus beijos sendo espalhados por todo o meu pescoço. Não consigo argumentar contra ele, meus pensamentos ficam confusos quando o sinto segurar meu quadril e friccionar a área, me fazendo descobrir uma nova sensação.
Os movimentos são rápidos e minha calcinha começa a umidecer. Estou remexendo o meu quadril em torno da sua virilidade, sentindo um arrepio percorrendo meu corpo, uma vontade de gritar, de jogar minha cabeça para trás e gemer alto, mas me contenho, enfiando minhas unhas em seu ombro nu.
Hades para abruptamente e antes que eu possa impedir, um gemido de descontentamento deixa meus lábios.
— Calma, eu vou te dar mais. Muito mais. — Ele sussurra em meu ouvido, beijando meu pescoço, me fazendo tremer.
Seus dedos espalmam na minha b***a e ele me ergue um pouco, me jogando sobre a cama com força. Meu corpo pula ao mesmo tempo em que seus dedos fortes me seguram pelo tornozelo e me arrastam para a borda da cama. Sinto quando sua respiração bate contra a minha calcinha, quando sua respiração fica bem próxima do meu broto, quando meu corpo inteiro parece não ter mais nenhum controle. Minha calcinha é arrastada até que fique fora do meu corpo e minhas pernas são erguidas até que toquem a lateral do meu seio.
Estou me sentindo exposta e totalmente aberta para ele. Ergo minha cabeça o suficiente para olhar para os seus olhos e Hades parece muito focado na minha b****a, seus olhos estão vidrados e parecem brilhar enquanto ele me analisa, como se eu fosse um banquete delicioso.
Sua boca se fecha em meu c******s e não consigo deixar de gemer. Minha cabeça caí para trás e eu perco os sentidos por um segundo, sentindo tudo girar e escurecer. Estou sensível depois de toda aquela fricção, sua lingua em mim me faz tremer e me esquecer do homem horrível que ele é, seus dedos apertando as minhas coxas se junta ao conjunto e parece que vou desmanchar em sua boca.
Meu corpo retesa, meus olhos reviram e eu me remexo em sua boca, querendo gritar. Meus quadris ganham vida própria, se erguem, os gemidos já saem sem controle da minha boca e eu não consigo me conter. Não consigo não gritar. Choramingo, fechando meus olhos e jogando a minha cabeça para trás. Estou a ponto de explodir, meu ventre se contraí e eu enfio meus dedos em seus cabelos estupidamente sedosos, puxando-os.
— Hades. Céus. — Eu gemo, fechando meus olhos.
Não consigo pensar direito. Não consigo formar uma frase descente; Não quando tudo fica escuro, quando tudo eu perco a voz. Meu corpo inteiro treme, meus dedos se contraem e eu gemo alto, antes de relaxar. Queria que ele parasse, mas ele não para, seus movimentos continuam os mesmos, com mais vigor, como se ele não se importasse de tirar tudo de mim.
Os espasmos se intensificam, meu corpo inteiro parece doer ao mesmo tempo que meu corpo inteiro se arrepia.
— Hades, eu não... — Sussurro, sem força alguma. — Eu não aguento mais. Por favor. Eu não... Pare...
Minhas palavras saem desconexas. Estou pulsando, estou sensível, meu corpo está trémulo e eu não estou, definitivamente, pronta para outra. Quero sair do seu aperto, quero me afastar para ver se a sensação agoniante me deixa, mas ela não deixa. Ela não sai. Ela se intensifica, se intensifica a então, eu explodo na boca dele com um gemido longo e arrastado. Estou respirando descompassadamente, meu peito sobe e desce, minha carne treme e ele se afasta.
Pisco para ele, sentindo algo se encher dentro de mim. Estou cansada, mas ele enfia os joelhos entre minhas pernas moles e se debruça sobre mim. Seus dedos apertam meus cabelos com força e sua boca bate contra a minha, me devorando. Gemo baixo em sua boca, umidecendo meus lábios.
— Hades. — Eu resmungo contra a sua boca.
Ele volta a beijar meu pescoço, mordiscar a minha pele e eu suspiro pesadamente. A sensação de sensibilidade ainda me persegue, ainda me faz gemer, como se eu estivesse a ponto de me jogar novamente.
— Por você ter sido uma boa garota hoje, eu vou recompensar você, Tate. — Ele sussurra, bem próximo ao meu ouvido.
— Por favor, não me machuque, Hades, eu ainda... — Ele me beija mais ferozmente agora, seus dedos me apertando, me alisando, explorando meu corpo. Eu gemo, completamente entregue, como se tivesse esquecido de absolutamente tudo.
Meu corpo traídor se entrega a ele como se ele fosse seu dono, como se Hades pudesse me usar do jeito que quiser — e no fundo, eu sei que isso é real. Ele pode e ele vai.
— Ajeite-se. — Ele ordena, enquanto se levanta, arrancando a sua calça e cueca, revelando seu volume avantajado. Estou tremendo olhando para seu corpo nu. Minha boca saliva institivamente e eu mordo meus lábios.
Estou assustada, mas ainda sinto meu corpo reagindo a ele. Metade de mim quer se afastar de Hades, o medo de todas as coisas que ouvi se intensificando, em contrapartida, o desejo de experimentar ainda mais a sensação que ele me proporcionou ganha ainda mais espaço. Estou completamente entregue.
Ele engatinha até mim, ainda com os meus olhos passeando por todo o seu corpo, pensando em gravar cada centímetro da sua pele, cada segundo em que parece que Hades não me odeia, que não sente nojo de mim e sim, que me deseja como nunca fui desejada em nenhum outro momento da minha vida. Eu quero ser dele, mesmo que amanhã, quando ele acordar, ele não importe comigo ou com meus sentimentos. Quero sentir, pela primeira vez, a adoração que vi nos olhos de cada protagonista em filmes de romance, mesmo que tudo isso não passe da mais pura bobagem. Eu quero mais disso. Preciso de mais disso... dessa ilusão.