Estou prestes a tocar a campainha quando a porta se abre repentinamente. Fico surpresa quando a porta se abre, sorrio ao perceber quem está na porta e ouço a mesma falar.
Vicky: minha nossa, quem é essa garota deslumbrante na minha porta? (Risos). Estou brincando, Meílin. É claro que eu reconheci você! Mas eu AMEI sua roupa, e combina muito melhor com você do que aquele uniforme de trabalho. - fala empolgada.
Meílin: Ah, bom, obrigada. - falo envergonhada.
Estou vermelha, não estou? É, estou vermelha, real.
Vicky: Entrem! Que bom que conseguiram vim! E quem é este homem encantador? - perguntou olhando para o Jacob.
Meílin: Ah, este é meu namorado, Jacob. Espero que não tenha problema ele ter vindo. - respondo simpática.
Vicky: Claro que não! Que bom conhecer você, Jacob. - diz com um sorriso nos lábios.
Ela estende a mão. Jacob fica encarando-a. Lentamente até demais, ele aperta a mão de dedos longos e delicados dela.
Jacob: É… Oi. Prazer. - fala impressionado com a beleza da Vicky.
Vicky: Entrem! A comida está quase pronta. - ela pede novamente para entramos.
Vamos entrando dentro daquela casa muito linda, que particularmente parece mais um palácio de tão linda que é. Ela vai nos guiando pela casa até um cômodo com uma mesa posta para três.
Vicky: Vou só pegar mais uma cadeira! - fala animada.
Jacob: Ah, tudo bem. Se não tiverem o suficiente, eu vou para casa. Não tem problema. - fala com a expressão triste.
Vicky: o quê, outra cadeira? Temos um monte! - ela fala achando engraçado o que o Jacob falou.
Jacob: Eu quis dizer… comida o suficiente. - diz com uma tristeza nos olhos.
Vicky: Comida… o suficiente? - ela fica surpresa com o que ele fala.
Jacob: Quer dizer, você só cozinhou para três. Tudo bem. Não quero que ninguém fique com fome. - fala com uma tristeza em sua voz.
Vicky: O quê? Não! Está brincando? Temos comida pra um exército aqui. - ela fala, e começa a rir, acabo acompanhando a risada dela.
Jacob: Ah… Tá legal… Quer dizer, hum claro! A gente sempre tem comida demais também! Tanto que precisamos jogar as sobras todas no lago! - ele fala animado e fingindo uma coisa que não é verdade.
Que di.abos Jacob está dizendo? Acho que ele está nervoso. Está é uma situação social simplesmente bizarra. Mas acho que entendo por que o Jacob está agindo tão estranho. Tenho certeza de que logo ele se acalma.
Vicky: Bem… Aposto que os peixes adoram. Ah, aqui está uma cadeira! - ela fala tom sarcástico.
Sentem-se. Então, o que você faz, Jacob? - ela pergunta.
Meílin: Bom, ele é… - quando eu ia explicar o que ele era, ele me corta.
Jacob: Contador! Sou contador. Não. Advogado! Desculpe, eu quis dizer advogado. Dos grandes. - fico chocada com o que ele está falando.
Uau. Isso só está piorando. Como vou lidar com esse constrangimento todo do Jacob? Fico pensando em como fazer, e acabo fazendo uma piada.
Meílin: Qual é, Jacob. A Vicky não precisa saber como nós nos referimos ao seu… você sabe… - falo segurando o riso.
Eu acabo dando uma piscadela. Jacob, parece chocado, mas, conforme o esperado, Vicky cai na gargalhada. E eu acompanho ela.
Vicky: Bom, pelo menos sabemos que é bem, “dos grandes” a área dele! (Risos), você acaba comigo. - ela fala rindo, mas continua. E então Jacob, quais são as suas intenções com a nossa adorável Meílin, se me permite pergunta? - ela pergunta com um tom animado.
Jacob: O quê, ela não te contou? Nós vamos casar semana que vem! Numa cerimônia enorme! A cidade inteira foi convidada. Vai custar milhares de colares! - ele fala e fico chocada com tudo que ele tá falando, meu Deus eu não sei onde coloco minha cara, mas acabo dando risada, e contorno a situação.
Meílin: HAHAHA, que piadista ele, tão hilário! Engraçado pra caramba! - dou um pequeno sorriso amarelo.
Jacob: Sim, esse sou eu. Já ganhei até prêmios como comediante! Desculpa, mas preciso usar o banheiro. - fala simpático e envergonhado.
Vicky: Final do corredor, à esquerda. - ela explica onde fica.
Jacob finalmente, e felizmente, sai. Eu acabo cobrindo meu rosto com as mãos e acabo gemendo antes de me dar conta do que estou fazendo. Levanto o rosto rapidamente e vejo que a Vicky está balançando a cabeça silenciosamente, e rindo.
Meílin: Olha, normalmente ele não é desse jeito. - falo triste.
Vicky: Tudo bem. Odeio dizer que estou acostumada com isso, mas… - ela fala tentando amenizar o meu constrangimento.
Ela dá de ombros, parecendo meio melancólica, e esfrega a nuca, e aí ela se dá conta de que o fecho da gargantilha dela se abriu.
Vicky: Aí, nossa. O fecho da minha gargantilha acabou de abrir. Meílin, pode me dar uma ajudinha aqui? Esse fecho é um saco. - ela me pede ajuda e sorrir.
Meílin: Ah, claro, sem problemas. - sorrio para a mesma.
Me levanto e vou para trás da Vicky, e pego delicadamente, as pontas do cordão. E quando seguro e aí me dou conta do que ela realmente falou. Putz, ela realmente estava falando sério! Esse fecho é super duro, e o cabelo dela fica atrapalhando.
Meílin: Desculpe, vou só tirar seu cabelo do meio… - explico para ela e vou tirando o cabelo dela do caminho e me dou conta da macieza do cabelo dela, quão longo ele era, e apesar de ser estranhamente frios, mesmo mais perto da cabeça. Sinto o cheiro do seu perfume e vou cuidadosamente passando os cabelos da Vicky para frente do ombro dela. Acho que o cabelo dessa mulher é a inspiração para todos os comerciais de shampoo que eu já vi.
Vicky: Espera. Eu te ajudo com o cordão. - ela fala, e segura as pontas do cordão no lugar. Meus dedos e os dela se esbarram várias vezes, enquanto acabo brigando desajeitadamente com o fecho duro. Estou foçada não minha tarefa… mas tenho a impressão de notar a respiração da Vicky mudar. Pronto, quase… Nossa, a nuca da Vicky está tão vermelha. Será que eu arranhei ela? Não… Parece que ela está… corando?
Meílin: Pronto, consegui. - sorrio vitoriosa por ter conseguido.