De cara, assim que eu abri meu Messenger, já tinha um deles me procurando.Era Vinícius um colega meu de escola que estudou comigo quando morava em Caeté. Era baixinho tinha cabelo e fisionomia que lembrava vagamente um índio, tanto é que eu quando zoava ele o chamava de '' Índio" ou Viníndio", assim como Carlos A, também já sabia que eu estava para chegar e, perguntou:
_Já está em Caeté?
_ Já sim. Cheguei ontem à tarde. Respondi e continuei
_Como vão as coisas por aqui? Perguntei procurando por notícias dele e de alguns colegas nossos em comum
_ Tá beleza! . Respondeu como um genuíno mineiro que ele era. E perguntou:
_ É legal morar no Rio? Tem praia lá?
_ Moro longe da praia lá, na verdade a cidade é bem parecida com Caeté tanto em tamanho, como em habitantes, só muda que lá tem mais localidades mais afastadas, e aqui os bairros são tudo perto, a escola é maior que o colégio aí e se morássemos na mesma cidade nós estudaríamos na mesma escola desde do sexto ano até o terceiro ano.
Como me esqueci de de detalhar as cidades de Paraíba do Sul e Caeté serão detalhadas brevemente,antes de continuarmos com a narrativa.
Como já falei no começo Caeté pertence a Região Metropolitana de Belo Horizonte tinha 40 mil habitantes, era uma cidade histórica, por um lado tinha um centro histórico com casarões coloniais tombadas pelo Iphan, ladeiras e uma praça com a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, uma igreja barroca, a primeira de Caeté e a de Minas Gerais construída no estilo barroco e rococó, com duas torres, a esquerda apenas com um sino na parte da frente que era do relógio em algarismos romanos que tinham dois mostradores, um na torre esquerda na parte da frente, e outro no lado direito da torre direita,mas esse relógio estava desativado por falta de manutenção. A torre direita tinham três sinos, o grande era virado para a frente da igreja, o médio virado para o lado direito da torre direita junto com o outro mostrador do relógio em algarismos romanos também, e o sino pequeno era virado na parte de trás da igreja, onde tinha uma gruta de Nossa de Lourdes onde as pessoas paravam para fazer suas orações e nessa gruta alem da imagem de Nossa Senhora de Lourdes tinha uma pequena fonte que jorrava água,que diziam que era benta, e os mais antigos tinham o costume de bebe-la e se benzerem com ela quando estavam enfermos. E aos fundos da gruta tinha um pátio quando havia alguma festividade na igreja era aberto colocavam mesas e cadeiras e faziam venda de pastéis, caldos e bebidas. Além dessa igreja tinha uma outra menor atras dela com um ponto de ônibus. Alem da igreja, na mesma praça tinha um coreto, e subindo um pouco mais a ladeira tinha um ponto de táxi, e uma farmácia 24 horas e, ao centro da igreja junto a porta principal no lado da praça existia o antigo Pelourinho, junto com um monumento recém construído na época que arremetia a Guerra dos Emboabas, uma das guerras importantes para a história do Estado de Minas Gerais, que teve seu inicio na cidade de Caeté.
Não só de centro histórico e monumentos culturais vive o caeteense, um pouco antes do Centro Histórico, havia a cidade urbana propriamente dita de Caeté, com ladeiras e morros altos que tinham dois lados e duas avenidas principais que passavam na parte principal desse lado: a João Pinheiro que levava a área comercial e aos principais bairros da cidade e a Carlos Cruz(ou Padre Vicente Cornélio Borges, Jair Dantas e Mundéus, eram três nomes, mas a mesma rua) que levava a outros bairros, e a saída da cidade. Essas duas avenidas se encontravam em dois lugares o primeiro na entrada da cidade onde do lado esquerdo era Avenida Mundéus que levava ao Centro e a ao Bairro de José Brandão e, do lado direito junto com um posto era o término da João Pinheiro, e depois se encontravam em uma rotatória que dava acesso ao Centro, e se dividiam em dois, do lado direito a Avenida Carlos Cruz seguindo ela em frente sentido Centro muda de nome para Rua do Rosário e, desse lado existia o Colégio Estadual onde era cursado o Ensino Médio, e do lado esquerdo a João Pinheiro continuava até o Centro Histórico onde existia garagens do transporte publico da cidade e um deposito de gás e uma calçada com uma área de caminhada e uma ciclofaixa. Ao centro entre essas duas avenidas existia uma enorme praça com um ginásio com uma quadra esportiva,brinquedos e uma academia ao ar livre. Essa praça era conhecida como Ṕoliesportivo, devido a quadra que existia ali era poliesportiva, não somente para futebol, mas tinham aulas de outras modalidades. E ali aconteciam torneios e campeonatos interescolares, e municipais dessas modalidades também.
Paraíba do Sul, assim como Caeté também tinha 40 mil habitantes, mas sem muito atrativo turístico, era mais interiorana, nem parecia estar dentro do Rio de Janeiro com a beleza culturais, turísticas e blá blá blá da capital, diferente de Caeté era mais desenvolvida, porém menor apenas com uma rua principal que vai do começo da cidade onde tinha um pórtico com uma praça no começo da cidade, seguindo essa rua tem um Hospital conhecido como HTO onde se faziam exames, e atendiam emergências voltadas á área ortopédica e traumatológica e uma área residencial que ia até o centro da cidade. No centro, situa-se o comércio no geral, lojas, supermercado, três terminais de ônibus dois para o transporte municipal e um para transporte intermunicipal, e uma linha de trem que dividia o centro em duas áreas onde situava a Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo, que falarei mais para frente sobre ela, e uma outra igreja azul de Nossa Senhora das Graças onde atrás dela tinha uma escola e o Hospital principal da cidade. Em bairros e localidades Paraíba do Sul era maior que Caeté, e eram mais espalhados, já Caeté era mais concentrado,mas a demografia era a mesma. Falarei mais sobre a cidade e outros lugares dela em breve Dando seguimento a narrativa.
Apos ter mandado a mensagem a Vinicius,mandei outra provocando ele dizendo: