Algo que me traga paz

1296 Words
MAXIMILIANO KING __ Não acho que esse seria o melhor caminho, nem a técnica mais adequada! Carter fala após eu mostra a melhor maneira de fazer a cirurgia de separação das gêmeas. __ você não acha? Pergunto com ironia arqueando uma das minhas sobrancelhas. __ não, eu não acho, acho que será muito arriscado, as gêmeas correriam um risco grande de virem a óbito. O sujeitinho é arrogante e não fui com sua cara. __ eu sei sobre o que estou falando, já fiz esse tipo de cirurgia e fui muito bem sucedido ou a mãe das garotas não teriam vindo de tão longe me requisitar, essa cirurgia por si só já é bastante agressiva e o que você sugere então? __ não sei ainda, mas esse com certeza não é o caminho, pois as garotas não são como seus outros pacientes, elas tem a saúde delicada... Ele começa a me passar o histórico de saúde das meninas e fico atento a tudo, olhando cada exame, a reunião é encerrada e marcamos de nos encontrar em três dias, onde eu terei tempo de conhecer e examinar as garotas pessoalmente, enquanto isso o Carter vai ficar trabalhando nesse hospital, mas não por minha vontade certamente.. Peço minha refeição na minha sala, pela madrugada sempre como algo leve e defumado, uma salada com cogumelos e verduras frescas, com algumas lascas de trufas negras e molhos como especiarias. A madrugada é viva e o trabalho não para, pacientes a toda hora na UTI precisando de total monitoramento, uns morrendo e outros chegando, estou saindo de um dos quartos de UTI após reanimar com sucesso um paciente quando deparo com uma cena que faz meu sangue borbulhar por sob minhas veias. Carter o maldito sujeitinho está beijando a mão da minha mulher, tocando em sua pele, sentido como é macia e cheirosa, mais o pior é seu olhar para ela, ele a olha de um jeito como se estivesse encantado e Alice sorrir distraída, totalmente alheia às suas intenções, eu sabia que ele não era coisa boa, um conquistadorzinho barato de quinta. __ desgraçado! Me aproximo a passos rápidos e ainda o escuto a chamando de senhorita e eu interrompo os dois e falo ríspido: __ senhorita não, senhora! O sujeitinho me encara e eu falo o possesivo com Alice e ao mesmo tempo enfrentando seu olhar: __ vejo que já conheceu minha esposa, a senhora King! Alice trava e parece querer se rebelar e eu torço para ela ficar quietinha ou não respondo por mim se esse desgraçado fizer alguma graça, ela toma a melhor decisão: vai embora. __ não sabia que sua esposa trabalhava aqui nesse hospital e nem que era tão novinha! Ele fala de forma provocativa e eu o respondo: __ não sei porque teria que saber, nem o conhecemos! __ claro, tem razão, desculpe a indelicadeza! Ele se vira para ir embora, mas eu o chamo antes que se vá: __ Carter! Ele e me olha e fica calado esperando eu falar! __ cuidado por onde pisas, a estabilidade aqui sou eu quem a dou e se queres um conselho de um amigo! Falo a palavra amigo com zombaria, nunca seria amigo desse sujeitinho. __ se queres um bom conselho, fique longe da SENHORA Alice, ela é minha, será melhor para você! Friso a palavra senhora e antes que ele tenha tempo se quer de pensar em responder algo, lhe dou as costa e vou embora o deixando parado no corredor. Caminho para minha sala me sentindo inconformado com essa situação de merda, Alice dando as cartas e eu nunca fui bom nisso de seguir regras, ainda mais com um lobo rondando o que é meu, eu vi no fundo dos olhos de Carte que ele não vai seguir meus conselhos, ele vai atacar e Alice me deixa de mãos atadas com essa merda de ameaça e o pior que o profissional que contratei ainda não em nenhuma informação de onde veio o maldito vídeo me incriminando, mas aconteça o que acontecer eu não permitirei que Carter ou qualquer outro homem se aproxime do que é meu. __ Doutor King! Minha assistente me chama antes que eu chegue a entrar na minha sala e paro impaciente. __ fale! Ela me olha de um modo estranho e até parece tímida ao falar: __ só queria saber se precisa de algo! __ Eu não preciso de nada! E não me interrompa por nada ao menos que alguém esteja morrendo. Falo e entro na minha sala. Meu celular vibra e eu leio a mensagem que me faz abrir um sorriso. __ ao menos uma noticia boa! Meus advogados conseguiram fazer com que o verme do Ângelo seja julgado em Oklahoma, o Estado em que nasceu, tivemos um pouco de trabalho para isso, mas nada que eu não consiga. Chego em casa exausto, sei que Alice também já chegou, eu nunca saio do hospital antes dela, me sentido tenso e cansado subo para o meu quarto e tomo um banho, visto um pijama confortável, o dia está quase amanhecendo e eu estou sem sono. Lembro que Alice está no quarto ao lado meu e me bate um t***o violento fazendo meu cassete endurecer dolorido. __ p***a! Quase dez dias sem trepar, sem comer a b****a gostosa e melada da minha mulher, abaixo um pouco a calça do pijama junto com a cueca só o suficiente para colocar meu c*****o duro para fora, o circulo com minha mão e começo a me punhetar. As lembranças de Alice me vem feroz, o sinto uma ânsia absurda de toca-la, uma saudade enlouquecedora do cheiro e do gosto da sua bocetinha, sua pele macia marcada por mim, de ver minha p***a gotejar da sua b****a após eu gozar fundo dentro dela. __ Ah que gostosa... Acelero os movimentos ao me recordar de como ela é apertadinha, como as paredes da sua b****a espreme meu p*u inteiro de uma forma alucinante e viciante e eu g**o me esvaziando inteiro em minha própria mão. Após me limpar saio do meu quarto e pego a copia da chave reserva que tenho do quarto de Alice e sem conseguir me segurar abro a porta e entro sorrateiro sem fazer barulho, de imediato já sinto seu cheiro e inspiro fundo absorvendo o máximo que consigo para mim, o quarto está numa penumbra e tudo muito silencioso, me aproximo da cama e a encontro deitada com a luz de um abajur ao lado da cama ligada, seu corpo descoberto dos lençóis e a vejo com uma linda camisola branca que lhe dar um ar angelical quase puro, tem um livro caído ao seu lado e ela provavelmente adormeceu lendo. Pego livro nas mãos e sorriu satisfeito ao ver um cérebro humano estampado na capa, sempre estudando minha menina! Já percebi o quanto Alice é esforçada e estudiosa, não a vejo nunca acomodada, ela tem uma sede linda de aprender, quer absorver tudo ao seu redor, pegar todas as informações para si, me lembra muito a mim quando estava começando, sempre avido por informações e nunca me contentava com o básico, a principio comecei a chamar Alice para me auxiliar para tê-la por perto, mas agora a chamo porque de longe ela é a melhor assistente que qualquer cirurgião poderia ter. Sem me conter me aproximo dela e cheiro seus cabelos, toco em um dos seus cachos macios que desliza por meus dedos, a ouço resmungar algo e totalmente contrariado saio do quarto e sinto meu coração apertar, doer de alguma forma e eu não entendo o porque sentir isso ao me afastar de Alice, volto para meu quarto ainda com essa sensação estranha e pego meu SAX, talvez um pouco de música traga paz ao meu coração conturbado. continua...
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