Capítulo 13

2742 Words
Meus soluços haviam cessado há algum tempo, mas fiquei sentada em silêncio no chão. Luke não demonstrou nenhum sinal de impaciência mesmo depois que as lágrimas pararam de fluir. Ele me segurou sem palavras, acariciando minhas costas com dedos gentis. Eu me derreti com seu toque gentil, desdobrando completamente minha mente, revelando a mulher verdadeira e pateticamente assustada que eu era. Esperava nojo, aborrecimento, agitação, mas não recebi nada. Uma impassibilidade que me deixou mais confortada do que nunca. Minha garganta estava doendo com as consequências da minha explosão emocional. Lambi meus lábios, tentando formar saliva, mas quase me diverti com a ideia de causar uma seca em meu corpo chorando demais. Minha língua estava pesada com as palavras não ditas e as paredes pareciam esmagadoramente próximas. Respirei fundo, exalando minha preocupação. Tentando superar a sensação de afundamento em minhas entranhas, e com cada lufada de ar trêmula que saía de meus lábios, a sensação de esmagamento que dominava meu corpo diminuía. Seus braços ao meu redor eram como uma tábua de salvação e eu me agarrei a eles. Desesperadamente, flutuei em um mar de autopiedade, com muito medo de libertá-lo, com medo de me afogar. Quando minha respiração se acalmou e me senti mais consciente, olhei para Luke. Seu rosto estava impassível, seus olhos não revelavam nada. — Podemos ir embora, senhor? — Fiquei surpresa com o quão estridente minha voz era. Não parecia uma mulher, apenas uma criança assustada. Luke não vacilou nem reagiu surpreso com minhas palavras. Ele me soltou e se levantou. Fiquei de pé, ficando na frente dele, esperando a aprovação para desocupar o quarto. — Vamos. — ele respondeu, monotonamente. Sua voz parecia quase robótica. Acho que foi uma defesa melhor do que perder a cabeça o tempo todo. Ele era forte, ou pelo menos parecia ser. Ele caminhou rapidamente em direção à porta, abrindo-a, e o som de fragmentos de madeira quebrados caindo no chão ricocheteou nas paredes. Segui atrás dele, tomando cuidado para não ficar muito atrás. O carro que nos trouxe até aqui permaneceu pacientemente na frente. O motorista ficou imóvel, mas ao nos notar, abriu a porta do banco de trás do passageiro. Eu só podia imaginar qual era a minha aparência; cabelo bagunçado, nariz vermelho brilhante e olhos selvagens e indomados. Alisei meu cabelo sem pensar, antes de sentar no banco do passageiro com profundo constrangimento. Por que diabos eu me importava com minha aparência na frente de Luke? Na frente de alguém? Uma pequena voz na minha cabeça soou. Você sabe porque. Olhei para Luke, com medo de me aventurar mais fundo em minha mente. Com medo da resposta a essas perguntas. Seu cabelo estava levemente desgrenhado, devido a ele passar as mãos estressantemente pelas mechas. Ele segurou o queixo, acariciando-o pensativamente enquanto olhava pela janela do carro. O carro saiu do hotel, fiquei surpresa que Josh não estivesse à vista, nem os dois homens que nos acompanharam. — Você precisa comer, Jenna. Virei a cabeça para o lado, inclinando-a curiosamente para Luke. Não achei que ele fosse falar comigo durante toda a viagem de carro. Algo nele havia mudado. O ar ao nosso redor estava contaminado por algo que eu não conseguia perceber. Comida... a última coisa em minha mente, mas pensando melhor, percebi que estava com fome. Talvez minha perda de apetite fosse devido a todas as emoções que eu havia reprimido dentro de mim. Balancei a cabeça silenciosamente para Luke, cujos olhos estavam em mim. — Iremos parar na lanchonete mais próxima e iremos comprar alguns hambúrgueres. — Espere. — comecei, com os olhos arregalados de choque. — Vamos comer fora em público? — Não, vamos apenas fazer os pedidos para levarmos. — Oh. — eu murmurei, derrotada. — Achei que íamos sair para uma refeição de verdade. — O lugar não muda se a refeição é adequada ou não. — ele retrucou. Eu me encolhi com sua explosão, apertando minhas mãos com força. Ele suspirou. — Estou cansada de ficar presa naquela casa. — eu bufei. Ver as mesmas paredes, os mesmos móveis e comer sozinha não era nada atraente. Eu queria cenário. Um lugar diferente daquela cela. — Isso está além de ser mantida em cativeiro, não é? — Certo, sou apenas uma prisioneira para você. Entendi. Desculpe, senhor. — Cruzei os braços sobre o peito e caí de volta no assento. Uma prisioneira. Uma prisioneira inútil, destinada a morrer sozinha em sua cela e amada por aqueles que estão muito longe para ter importância. A viagem parecia interminável. Eu não sabia onde estávamos. Em algum lugar longe da minha cidade. Trancada naquele carro, fiquei embriagada por Luke. Sua proximidade, o cheiro de sua colônia e cada movimento que ele fazia me distraíam. Ele mexeu no relógio no pulso. O carro parou em frente a uma lanchonete. O reconhecimento cruzou o rosto de Luke. O motorista virou o corpo de lado para nos encarar. Parecia estranhamente pouco profissional, mas permaneci em silêncio. — Hambúrgueres, batatas fritas e... — Luke fez uma pausa e desviou os olhos para mim. Sua sobrancelha se arqueou interrogativamente. — Bebidas? Eu balancei a cabeça. — Alguma coisa em particular? — Ele perguntou. — Ah, agora minha opinião é importante? — Eu deixei escapar. As palavras saíram sem controle e eu esperava uma chicotada. Alguma forma de punição, mas ele suspirou e voltou-se para o motorista. — Duas cocas. O motorista assentiu antes de sair do carro rigidamente. Me senti m*l por colocá-lo naquela situação constrangedora e pelo fato de ter perdido o controle, mas o que foi feito não poderia ser desfeito. Em vez de uma ferroada na minha pele por desobediência, Luke pegou seu celular e digitou algo rapidamente. Ele escolheu me ignorar. Fiquei estranhamente irritada com a falta de interesse dele por mim. Ele já estava entediado? Oh meu Deus, eu estraguei as coisas? O pensamento me petrificou. Encostei-me mais perto da porta do carro, mais longe de Luke e tentei manter a calma. A última coisa que devo fazer é entrar em pânico. Quando ele ficar entediado comigo, provavelmente me matará. Jesus! Eu deveria ter ficado de boca fechada. — É... me desculpe. — eu falei, gaguejando como um i****a desesperada pela vida. Luke continuou me ignorando. Meu desconforto aumentou. Onde diabos está aquele motorista? Como se isso o impedisse de estourar seus miolos no banco de trás do carro ou te sufocar... — Realmente, eu não queria deixar escapar isso. — acrescento. O que eu pensei que iria acontecer, ele iria milagrosamente esquecer que eu era tagarela? Balbuciar não me salvaria, p***a. — Jenna, tem como você ficar quieta. — ele murmurou. Sua voz era tão baixa que quase não o ouvi. Como se ele não quisesse ser ouvido, mas não parecia completamente insensível. Não é o tom de alguém que queria matar você. Relaxei um pouco, mas decidi não descartar a ideia de ser repreendida fisicamente por minha falta de controle. O motorista saiu da lanchonete, com duas sacolas e dois refrigerantes nas mãos. Ele colocou os refrigerantes no teto do carro para abrir a porta antes de colocá-los nos porta-copos, colocar a comida no banco vazio do passageiro e entrar no carro. Ele olhou para Luke, trocando um olhar antes de voltar sua atenção para a estrada. Sou mais sábia do que questionar o que estava acontecendo com eles. O cheiro de carne temperada e batatas fritas encheu o carro. Meu estômago roncou e minha boca encheu de água em antecipação para comer. Foi bom estar com fome novamente. Parecer ser capaz de tolerar comida. A paisagem que nos rodeava permaneceu desconhecida para mim. A confusão era evidente em meu rosto quando entramos em uma estrada esburacada. Não foi a habitual que levava à mansão. Esforcei minha visão, vislumbrando as árvores ao redor antes que um grande campo aparecesse. Mais ao longe, pude ver um playground. — Espere, você está me levando ao parque? — Eu perguntei incrédula. Ele estava seriamente me levando ao parque? Eu não pude conter minha excitação. Olhei para Luke, que estava tentando esconder o sorriso que brincava em seus lábios. — Você queria uma refeição adequada. — Ele gesticulou com desdém para o campo aberto e algumas mesas de piquenique em frente ao campo. Eu saltei no meu lugar feliz. — Sim. — eu parei. — Espere, qual é o problema? Por que você está fazendo isso?" — Sua obediência lhe rendeu uma recompensa. — Ele respirou fundo. — Aproveita. — Você não tem medo que alguém nos veja e reconheça? — Ninguém por aqui sabe quem somos, não estou preocupado, Jenna. Eu não iria discutir com isso. Além disso, eu estava me preparando para saborear esta refeição. Aproveitar ao máximo, com a bela vista da natureza que me rodeia. Agarrei a porta enquanto o carro balançava ao passar por alguns solavancos. Estacionamos ao lado do campo. Notei algumas redes de futebol. Em vez de esperar pelo motorista, Luke saiu do carro e me ofereceu a mão. Peguei sua mão ansiosamente depois de deslizar pelo banco até ele e saí do carro. Luke soltou minha mão, bateu a porta e caminhou em direção ao porta-malas. Eu o segui, ficando ao lado dele, eu estava tão animada e ansiosa que a ideia de um cadáver escondido no porta-malas não fez nada para perturbar meu humor. Ele bateu no porta-malas, que se abriu segundos depois. Dentro havia um cobertor e um monte de outras coisas, peças de carro, um pneu e ferramentas. — Um cobertor? — Eu questionei, apenas por curiosidade inocente. Luke revirou os olhos e colocou-o debaixo do braço. — Pare de pensar tanto e apenas aproveite. — Ele disse. Balancei a cabeça e cerrei os punhos antes de correr até o motorista. Ele segurava a comida na mão e as bebidas que foram colocadas em cima do carro. Peguei a comida de sua mão, murmurando um rápido agradecimento antes de posicionar as bebidas em meu braço e segurar bem o suficiente para que não caíssem. Antes que Luke tivesse a chance de me orientar, eu estava andando. Caminhei com cuidado, mas o mais rápido que pude, sem derramar nada no chão. Decidi não usar a mesa de piquenique porque o cobertor parecia uma opção melhor. Um belo almoço servido em um cobertor. Era como se eu fosse uma mulher normal de novo, apenas desfrutando de uma refeição com um amigo. Não pensei muito sobre o fato, era mais uma situação estranha. Apenas uma bela prisioneira desfrutando de uma refeição com seu sequestrador. O pensamento me fez explodir em risadas. Eu tinha certeza de que se alguém estivesse me observando, pensaria que eu estava louca. — Suponho que qualquer lugar seja bom. — disse Luke atrás de mim. Parei quando senti que estava na posição certa. O sol brilhava sobre nós, mas não diretamente na nossa cara. Ele nos banhou com um brilho quente e pude ver o parque de um lado e uma fonte do outro. Luke puxou o cobertor debaixo do braço e estendeu-o sobre a grama. Era um cobertor grosso. Fiquei grata quando sentei nele e não senti a grama furando minhas coxas. Luke sentou-se ao meu lado, ajudando-me a sustentar as bebidas com firmeza. Entreguei-lhe um hambúrguer, depois de colocar os sacos de comida entre nós. Desvendei o meu e admirei o hambúrguer. Foi de dar água na boca. Ainda quente, apesar da nossa viagem e não perdi nem um segundo antes de dar uma mordida. Os sabores explodiram na minha boca e mastiguei lentamente para saboreá-los. Luke me lançou um olhar confuso antes de dar uma mordida no seu. — Isso é delicioso. — concluí. Ele mastigou pensativamente antes de responder. — Eu sei. Você apenas faz as expressões mais estranhas. Eu ri, antes de engolir minha comida. Alguém passou de bicicleta ao longe. Observei em silêncio enquanto comia meu hambúrguer. O silêncio entre nós não me incomodou. Foi confortável. Coloquei algumas batatas fritas na boca e gemi. Muito gostoso. — Obrigado por tudo isso. — Jenna, quero que você entenda que isso não é um gesto amigável. Não é para ser pessoal. O que temos inclui um sistema de recompensa. Estou apenas incorporando isso. Você segue minhas regras, me ouça e será recompensado . — Oh, tudo bem.— Eu respondi, tentando esconder minha decepção. Por que fiquei desapontada? Você sabe por que... Não! Eu realmente precisava tirar minha cabeça das nuvens. Eu estava começando a inventar coisas. Pensamentos e ideias perigosas. Controle-se, Jenna! — Na verdade. — ele começou, estendendo a mão para colocar o restante do meu hambúrguer na sacola. Ele esvaziou o resto na sacola e afastou-o de nós. Franzi as sobrancelhas. — Acho que lhe devo outra recompensa. — O que? — Perguntei. Para que? Eu não conseguia me lembrar de tudo o que fiz para merecer tudo isso. Por que eu estava questionando isso? Eu obviamente tinha perdido a cabeça. Ele colocou a mão na minha coxa. Meu queixo caiu quando ele lentamente deslizou a mão por baixo do meu vestido, roçando os dedos na minha calcinha. Respirei fundo antes de olhar ao redor ansiosamente. — E se alguém ver? — Shhhh. — ele insistiu. Suas mãos estavam quentes contra minha pele. Ele massageou círculos contra mim, colocando pressão suficiente em cima da minha calcinha para despertar o prazer da minha b****a. Com movimentos habilidosos, ele me acariciou acima do tecido. Eu podia sentir que estava ficando molhada sob seus dedos. Apoiei-me nos cotovelos, meu peito subia e descia rapidamente enquanto era consumido pelo prazer. Seus olhos escureceram de luxúria, enquanto sua cabeça se inclinava levemente, interessado em cada movimento feito por mim, controlada pelo prazer proporcionado por seus dedos. Um grito suave saiu dos meus lábios quando ele enfiou a mão na minha calcinha. Seus dedos roçaram minha f***a, escorrendo a umidade da minha excitação pelas minhas dobras para esfregar meu c******s. Abri minhas pernas inconscientemente, arqueando as costas para empurrar meus quadris em seu alcance. — Oh Deus. — eu gemi enquanto ele colocava mais pressão no meu botão sensível. Ele olhou ao nosso redor, mas não havia um olhar atento o suficiente para ver o que estávamos fazendo. No meio do dia fiquei surpresa por não encontrar nenhuma criança por perto, mas agradecida, quando Luke aproximou seu rosto de minhas coxas. — O que você está fazendo? — Eu gritei. Minha respiração estava irregular. Luke não me respondeu, pois enfiou a cabeça por baixo do meu vestido. Sua respiração cascateava ao longo da minha b****a enquanto ele puxava minha calcinha para o lado com a outra mão e dava um beijo suave nela. — p**a merda. — eu engasguei, enquanto sua língua disparava contra minha f***a molhada. Sua língua era quente e gentil contra mim. Acariciando meu centro com movimentos suaves e maduros. Ele gemeu baixinho com a boca em mim, antes de sugar suavemente meu c******s em sua boca. — Oh Deus, Luke. — falei suavemente enquanto ele girava a língua em torno do meu c******s. De repente, percebi qual era minha recompensa. — Eu... eu vou. — falei com cautela. A última vez que afirmei que estava quase lá, ele havia parado. Meus dedos dispararam para seus ombros, agarrando-os com força enquanto ele girava a língua em torno do meu c******s mais rápido. Ele não parou. Sua língua era implacável na minha b****a. Prolongando o orgasmo que eu desejava ter. Com uma mão livre, ele circulou um dedo ao redor da minha entrada, antes de bombeá-lo para dentro de mim. Eu gritei com seu ataque repentino, mas isso só aumentou o prazer. Meu orgasmo estava a segundos de distância, e eu não achei que conseguiria parar, mesmo que ele me ordenasse. — Merda. — murmurei, enquanto ele me fodia furiosamente com o dedo e me chupava. Eu gozei em seu rosto, o prazer explodindo por todo o meu ser. Fui consumida pelo meu orgasmo, transportada para alguma realidade cheia de êxtase. Minhas pernas tremiam incontrolavelmente embaixo dele, meu corpo se contorcia. Ele absorveu todo o suco do meu orgasmo antes de beijar minha b****a e se sentar. — Você falou que não ia me f***r? — Eu falei ofegante. Eu estava surpresa. — É a sua recompensa. — Ele gentilmente bateu no saco que continha nossa comida. — Termine de comer. Depois de experimentar uma recompensa como essa, fiz o que ele me mandou. Me arrumei antes de terminar o resto da comida.
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