Episódio sem título

1250 Words
Cheguei na mansão dos Fontes e estava um verdadeiro alvoroço, encontrei algumas amigas e primas, como Laura, Beatrice, me sentei junto a elas e aproveitei para fazer as unhas, avisei que quero hidratar e escovar os cabelos, também um penteado arrasador para arrasar nesse casamento, escolhi um vestido de noite num tom de rosa de um ombro f***a alta e micro r**o de peixe, sensual e elegante, com certeza o meu marido ficará de olho em mim a noite toda. - Está com a pele ótima, andou bebendo leite direto da fonte, Léia? _ diz Laura sentada ao meu lado esperando a sua vez de lavar os cabelos. - Olha a boca garota. _ diz Beatrice fazendo sinal para manicure. - Fica ai, querida, ela com certeza já ouviu coisa pior no salão, não é mesmo querida? _ela diz com um riso em seguida pergunta a manicure que ficou envergonhada. - Sim, coisa de arrepiar qualquer uma. _ responde a manicure sem deixar o seu trabalho. - Viu só, o salão é uma ótima fonte de pesquisa para mim, meninas, tem dias que fecho os olhos e finjo dormir, ouço cada coisa. _ diz Laura cochichando, eu e Beatrice nos olhamos assustadas. - Não fiquem com essa cara, como acha que descubro as coisas. _ diz ela orgulhosa. - Laura, você me mata de vergonha, não sei como consegue só pensar em sexo. _ diz Beatrice balançando a cabeça negativamente. - Está bem, soube que tem uma família sondando o seu pai, para se casarem com a suas irmãs. _ diz ela soprando as unhas. - Não mude de assunto agora, Laura, estávamos falando de Léia, nos conte como anda as coisas, conseguiu conversar com ele sobre o que conversamos no outro dia? _ pergunta Beatrice. - Deixe a minha vida em paz, garotas, onde está a minha irmã que não vi ainda, afinal é a noiva? _ digo mudando de assunto, nunca que vou contar que o meu marido só se importa comigo quando está transando comigo e nada mais. - Ela esteve aqui, logo cedo, mas as aquelas as suas primas chatas ficaram fazendo caras e bocas com ela, mas não disseram nada é claro, quem seria louca, ela subiu e não vi voltar, a sua mãe também estava aqui, mas sumiu. _ diz Beatrice entendendo o que não quero me expor diante da manicure, com certeza a minha vida seria assunto de toda cidade, a medida que avançamos nos nossos procedimentos, vamos fofocando das pessoas presentes. - Achei que não apareceria depois de ser trocada por sua irmã, é mesmo uma cara de p*u. _ diz Lídice acompanhada da suas amigas cobras. - Você é louca? Como fala uma coisa dessas? _ diz Janine de olhos arregalados parecendo espantada, mas não acredito nessa hipocrisia dela. - Não preciso que me defenda, Janine, mas você deve mesmo colocar um pouco de juízo em sua amiga do coração, afinal vocês devem muito bem saber com quem me casei não é, Lídice querida? _ digo sarcástica me levantando, rodeando ela de maneira ameaçadora. - É lógico que sabemos Léia, aquele n***o marcado por Martin, que não é nada no cartel, apenas mais um para limpar a sujeira que os grandes fazem. _ respondeu ela arrogante. - Você não faz ideia com quem está se metendo Lídice, se eu fosse você baixava cabeça ao me ver passar, a sua sorte é que estou de bom humor, só não sei se meu marido ficará quando eu contar a ele ao saber da maneira a qual se referiu a ele. _ digo parada em sua frente. - Ela não sabe o que diz Léia, peça desculpa a ela, sua louca, o marido dela é o executor de Martin e Hernandez, são próximos sua i****a, olha Léia, eu não tenho nada a ver com a opinião dela, com licença. _diz Janine se desculpando e deixando a amiga sozinha para me encarar até mesmo as outras foram embora e a deixou sozinha. - Nunca que vou me rebaixar diante de você, eu não sei por que ele te trocou, mas a posto que você aprontou alguma coisa, afinal você sempre se gabou de ser eleita a princesa de Felicidia, porque ele te trocaria por uma pessoa tão apagada como a sua irmã. Com certeza o executor foi um castigo para você. _ diz ela ainda arrogante, virou batendo jogando os cabelos no meu rosto e foi embora, fiquei parada, olhando a louca ir, doida para dá um tiro nessa estúpida. - Vem Léia, não liga para ela não, deve estar com inveja, ela foi rejeitada por mais uma família essa semana, com certeza está com muita raiva. _ diz Beatrice me tirando dos meus desejos obscuros, para me trazer para realidade. Me sentei e a cabeleireira fez o penteado que escolhi e fui para meu quarto me vestir e em seguida falar com Carmen - É claro, vamos terminar de nos arrumar, já está perto do horário do casamento e até agora não vi a minha mãe. _ digo sorrindo sem graça, para muitos ainda é um mistério esse casamento com Pedro, com certeza há muitas especulações e difamações. - Você está linda, Carmen, apesar desse vestido ser muito parecido com que tinha escolhido, mamãe disse que você queria o mesmo que escolhi. _ digo a olhando de cima a baixo de frente ao espelho. - Engano seu Léia, eu nem tive oportunidade de escolher o meu vestido, mamãe escolheu para mim. _ diz irritada com a minha presença. - Pensei que ainda estava em lua de mel? _ - Estava na hora de Pedro voltar ao trabalho, ele até tentou mudar para Nova York, mas não conseguiu transferência. _ falei dando de ombros, num tom mais cordial. - Está feliz? Não parece irritada como acreditei que estaria. _ perguntou curiosa, ela parece aquela irmã submissa de sempre, parece mais confiante - Feliz não é a palavra certa e sim me adaptando, estou a conhecer o território em que estou a pisar. _ digo relaxada passeando pelo quarto dela, romântico como o estilo dela. - Entendo, é o que devemos fazer quando não conhecemos onde estamos. _ diz me olhando confusa. - Exatamente, um conselho, Carmencita, tome cuidado com o seu futuro sogro, aquilo ali é uma cobra. _ digo a aconselhando, apesar de não sermos próximos, não quero que ela caia nas garras de Martín. Sai de lá dando de cara com meu pai. - Oi filha, que bom que veio, como está, minha princesinha? _ diz ele, me olhando de cima a baixo, em seguida me abraça. - Estou bem pai, chegamos ontem de viagem, não poderíamos faltar ao casamento. _ digo sorrindo. - a sua mãe me disse que o seu marido não tinha autorizado a sua saída. _ fala indiretamente, curioso para saber se estou sendo machucada. - Sim, mas falei a ele que era importante eu vir, ele entendeu, não se preocupe eu não estou sendo maltratada, também não estou sendo adorada. _ digo fazendo graça. - Que alívio saber, estava preocupado, vá procurar a sua mãe, ela estava doida com a sua ausência. _ diz ele me abraçando novamente. - Léia seu marido está lá fora lhe chamando. _ diz Laura me chamando. - Vá, minha filha, eu falo com a sua mãe. _ diz o meu pai, desço apressada pensei que ele não viria me buscar, sair andando linda e plena na direção do meu marido, olhando intensamente.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD