Inconvenientes de um casamento

1275 Words
Pedro Morales A desgraçada está linda, mesmo sabendo que toda essa produção não é direcionada a mim, com certeza que se mostra para o Andrés o que ele está perdendo ou coisa assim, como as mulheres são previsíveis. Revisei todo o esquema de segurança do casamento do Andrés, com o Hernandez tentamos fechar todas as brechas de um possível ataque. - Que tal estou? _ diz ela sorrindo, girando na minha frente, trinco os dentes de raiva em pensar que todos olharam para essa b***a arrebitada moldada pelo vestido que desliza no seu corpo perfeitamente. - Muito bonita, agora entra no carro ou nos atrasaremos. _ digo sem dá muito assunto. - Nossa! Que elogio mais sem graça, Pedro, por que essa pressa? Disse que era para ficar com os meus pais. _ perguntou ela irritada. - Léia, não estou com paciência hoje para aturar as suas birras, já disse que está bonita, o que mais quer? Com certeza já ouviu de todos dentro da casa dos seus pais que está linda, que parece uma princesa ou coisa assim. _ digo enquanto dirijo, sem olhar para ela. - Sim ouvir mesmo, que sou uma princesa, mas para você estou apenas bonita, isso é muito pouco para mim. _diz fazendo bico. - Rsrsrs você não faz ideia do que está acontecendo ou é muito bonita para se importar? Com essa cabeça tola não duvido nada que ainda não entendeu a nossa situação, estamos em alerta de guerra, Martin está pirado com as suas vinganças e quer pegar a minha esposa como amante. _ digo socando o volante ela se assusta. - Desculpe! _ diz ela encolhida no banco do carro. - Agora quando chegarmos aquele bendito casamento abra o seu sorriso de miss princesa de Felicidia, não saia de perto de mim até os seus pais chegarem e ficaremos bem, se nada acontecer. _ digo exasperado. - Tudo bem, será como você quiser, senhor meu esposo. _ diz parecendo magoada, mas agora não posso dar atenção a isso, chegamos na igreja e sigo com Léia para cumprimentar os pais do noivo. - Senhor, senhora. _ falo com Martin e dona Madalena, o desgraçado a olha de cima a baixo com um olhar malicioso. - Olá! Está muito bonita, minha filha, aproveite a oportunidade que a vida lhe deu, Pedro é um ótimo rapaz, tenho certeza de que será um bom marido. _ diz dona Madalena ao receber o comprimento de Léia. - Eu sei senhora, com certeza sou grata pelo que essa nova oportunidade, senhora Madalena, não quero de maneira alguma decepcionar meu marido. _ diz Léia aparentemente sincera. - Mas isso nem sempre é possível, quando te vi pela última vez parecia uma menina, agora está com jeito de mulher. _ diz Martin sarcástico. - Obrigada senhor, mas agora tenho certeza do que quero, não sou a mesma menina cheia de caprichos. _ responde de cabeça baixa. - É assim que eu gosto, meninas mimadas, são cheias de frescuras já as mulheres aguentam o tranco, não é mesmo Madalena? _ diz no mesmo cinismo usual, me seguro para não dar na cara desse nojento que só falta t*****r com a minha esposa apenas com o olhar. - Bem, com licença, muitas pessoas ainda querem falar com vocês. _ digo puxando Léia de perto deles. - Três dias Pedro, espero a minha encomenda. _ diz ele antes que eu me afaste, nem me viro para responder, pode ser considerado desrespeito ao comando, mas não estou com saco para aturar isso. Assumo o meu posto num canto da igreja com Léia ao meu lado e ela está pálida. - Não se esqueça do sorriso de miss, sei lá o que, nem expressão fantasma. _digo a ela, que parece estar em transe. - Ele estava se referindo a mim, me chamou de encomenda, velho filho da p**a, onde eu estava com a cabeça quando fiz aquela merda? Ele, ele é louco, n a frente da mulher dele, agindo daquela maneira lasciva, que nojo. _ diz não acreditando na cena que presenciou. - Sim, ele é louco, agora se recomponha e vá assumir o seu lugar ao lado da sua família no altar, estarei aqui de olho em tudo. - Não, não quero ficar sob o olhar daquele homem novamente, Pedro. _ diz ela ficando pálida novamente. - Tudo bem, fique aqui comigo. _ digo me calando, pois na minha mente a chamaria de minha Rosa, o que eu estou pensando. - Léia, minha princesa venha comigo para o altar, todos precisam ver como você está maravilhosa, minha filha. _ diz a minha sogra assim que chega ao nosso lado, sem se quer me olhar ela solta essa pérola. - Não, mãe, vou ficar aqui com o meu marido. _ respondeu Léia se encostando mais em mim. - Nem pensar, olha como você está linda, não pode ficar escondida nesse canto..._ ela se cala assim que o olhar se encontra com o meu, fica rígida, mas não larga o braço de Léia. - Mãe, obrigada pelo elogio, mas prefiro ficar aqui com o Pedro. _ diz Léia mais uma vez negando. - Léia, o que está acontecendo com você? Não estou te entendendo querida, você vai ficar aqui no canto... ele não deixa você ir. _ diz ela me olhando em tom acusatório. - O Pedro, não me proibiu mãe, eu que não quero ir. _ diz Léia enfatizando o meu nome. - Então venha querida, deixe de besteira, não fiz uma filha tão linda como você para viver escondida, até mesmo àquela bastarda terá os olhos de todos para ela, imagine se você vai ficar aí. _ diz puxando Léia com força, que me olha suplicante. - Ela não vai, agora estou proibindo, não quero esposa para todos estarem com o olho em cima, não preciso disso, entendeu dona Alexandra? _ digo segurando o braço de Léia, trazendo-a para o meu lado novamente. - Eu sou a mãe dela, ela deve ficar com a família no altar. _ diz ela encarando-me petulante. - Ela agora é a minha esposa, se continua me desafiando, nunca mais ela chega perto da senhora e dos membros da sua família._ digo encarando da mesma maneira que encaro os meus inimigos e vejo a mulher tremer e lo go se afastar sem dizer nada. - Você me causa arrepios quando fala assim. _ diz Léia passando as mãos nos braços para esquentar. - Mas também sinto a minha b****a molhar, só posso ser maluca. _ diz sussurrando para si novamente, acho graça e me calo enquanto o casamento prossegue normalmente com a entrada da noiva. - Ela está muito linda, parece uma fada. _ digo e Léia olha-me como a menina do exorcista. - Ela você acha linda, tire o olho dela, ela já me roubou ele, não aceito que me tire você também. _ diz ela irritada. - Ninguém rouba o que a gente não tem, queridinha, você nunca o teve e eu..._ digo no seu ouvido em tom de deboche. - Você é meu, Pedro, isso nem você pode negar, meu marido de papel passado e testemunhas para comprovar, não me provoque ou... _ diz ela irritada e seguro o riso. - Ou o que, senhora Morales? _ digo roçando o meu m****o ereto na sua b***a. - Vou te deixar de castigo, você vai se arrepender. _ diz arrebitando o nariz e roçando a sua b***a em mim, me deixando louco, rosno em seu pescoço e o corpo dela esmorece encostando no meu. - Se comporte, senhora Morales, estamos numa igreja. - Safado._ diz ela com um risinho no rosto.
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