Júlia, parte 1.

888 Words
História da Júlia. Oi gente, como vocês estão? Deixe-me apresentar, meu nome é Júlia, tenho vinte e quatro anos e a minha personalidade é muito forte. Eu sou brut4 mas também sou sensível. Sou porr4 louca mas também sou velha… Enfim, sou um pouquinho de cada coisa. Tenho uma história tensa para contar para vocês: O dia em que quase me mat4m/prendem em uma troca de tiro com a polícia. Tudo isso começou no baile da China, em São Gonçalo - Rio de Janeiro. Eu tinha dezenove anos na época, fui para o baile com uma amiga, e nesse baile tinha um bandid0 que era sobrinho do dono do Complexo das Guíndias, há algum tempo ele já havia pedido para ficar comigo e eu fugia dele feito o diab0 foge da cruz, porque o cara mat0u a própria mulher, mãe da própria filha, eu tinha muito med0 dele na época e acabei nem ficando com ele nesse tempo, mas resolvi dar uma chance nesse baile. Eu já tinha curtido bastante, estava tudo bem tranquilo até o Mestre (cara que citei acima) e mais umas cinco cabeças de bandid0s (cujo os nomes não irei citar pois são bandidos conhecidos) pararem perto de mim. Continuei dançando como se não houvesse o amanhã, eu estava ali sozinha porque minha amiga tinha ido trans4r com um cara em algum lugar e estava demorando para voltar, quando deu umas três horas da manhã, ele pediu para ficar comigo e eu recusei, falei que não era obrigada a ficar com ninguém, eles foram embora dali e um tempinho depois a minha amiga chegou. Fabrícia: Júlia, eu encontrei com o Mestre quando tava vindo e ele me falou que você tem até quatro e meia pra decidir a sua vida. Júlia: Eu falei que não iria ficar com ele, eu não tenho até quatro e meia pra decidir a minha vida, eu não vou ficar com ele! - Falei decidida. Eu e a Fabrícia dermos fim no assunto e seguimos o baile, dançando e bebendo. Quatro e meia ele chegou e me puxou pelo braço. Mestre: Garota, vem aqui - Falou me puxando para trás - Tu não vai ficar comigo não? Júlia: Não! - Após recusar ele novamente, o Mestre roçou com o bico do fuzil na minha perna. Cara, quando ele fez aquilo, o meu corpo se tremeu inteiro. Mestre: Vamo ali - Ele deixou o fuzil com os caras e me levou até um beco. Eu não queria ficar com ele, mas como ele praticamente me obrigou, a gente se beijou por alguns minutos (até que o cara beijava bem) e voltamos para o baile, até aí beleza. Fiquei dançando perto dele e ele já se sentiu dono de mim. Mestre: Qual foi? Né pra ficar dançando muito não, tu tá de saia e essa saia tá quase mostrando a tua calcinha. Nem dei bola para ele e me afastei um pouco da tropa deles com a Fabrícia, quando deu aproximadamente umas cinco horas da manhã, eu vi que eles estavam indo embora, mas antes de irem, o Mestre veio até a mim. Mestre: Tô indo embora pro Complexo e tu vai comigo. Júlia: Ah, não. Eu não vou a lugar nenhum! - Mestre colocou a mira laser na direção da minha barriga, quase me mijei quando vi a mira laser na minha barriga, pensei que ia m0rrer. Mestre: Se você não entrar naquele carro em cinco minutos, eu vou te mat4r - Arregalei meus olhos e olhei para a minha amiga que estava olhando assustada. Júlia: Fabrícia, eu tô indo - Ela assentiu rápido com a cabeça. Fui com eles até o carro e entramos, o carro estava carregado de bandidos armados até os dentes e só tinha eu de mulher ali. Mestre: Senta no meu colo, Júlia. Se é minha então tem que ficar no meu colo - Sentei no colo dele. Mestre colocou a Glock dele na minha perna e a mão em cima. Os meninos seguiram o trajeto até a outra favel4 e para isso tinha que passar pelo asfalto, foi aí que parou um carro da polícia bem do nosso lado. Mestre pegou a Glock, virou a mira laser na mira do policial e deu um tiro, sorte que não pegou no policial, e sim no retrovisor do carro. Mestre: Abaixa, Júlia. Abaixa! Me joguei rápido no chão do carro e fiquei abaixada desesperada, os três que estavam na parte de trás botaram o fuzil para fora e começaram a trocar tiro com os policiais, eles davam tiros de todo tamanho na Blazer, ainda bem que tinha só um carro e quatros policiais. Júlia: ACELERA! ACELERA EM NOME DE SENHOR JESUS, EU TÔ AQUI, VOCÊS TÃO ARMAD0S DE COLETE E EU NÃO TENHO NADA, SE UM TIRO PEGA EM MIM EU MORR0, PELO AMOR DE DEUS! - Gritei nervosa. Mestre: CALMA CARA, CALMA. NÓS VAMO LÁ PRO SÍTIO, FICA CALMA - Gritou atirando junto dos outros enquanto o piloto de fuga acelerava o carro. Eu estava aflita e me tremendo muito, fiquei com med0 abaixada no chão do carro. Só conseguia imaginar que a qualquer momento eu poderia ser presa, ou pi0r, m0rta. *** Publicado dia 04 de Dezembro de 2021, ás 21:00. O que estão achando? História continua no próximo capítulo…
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD