Capítulo 8

1032 Words
Aurélio Aurélio estava sentado numa poltrona confortável, Bernardo estava ao seu lado, cada um tinha um balde de pipoca no seu colo. Os soldados de Aurélio estavam espalhados pela loja fazendo a segurança do seu Don. Ao lado de Aurélio a vendedora que tinha o irritado estava ajoelhada aos seus pés, ele esperava com ansiedade que o show começasse. _ Vamos logo com isso, eu não tenho o dia inteiro! - grita Aurélio. Lentamente o dono na loja abre a cortina de um dos provadores que havia ali, assim que Aurélio avista os dois policiais o seu riso enche todo o lugar. Os policiais estavam vestindo sutiãs e calcinha, era a forma de Aurélio ensinar-lhes uma lição. _ Começa a fazer o seu trabalho. - diz Aurélio cutucando a vendedora que se levanta e começa a tirar fotos dos policiais. _ Você gostou Bernardo? - pergunta Aurélio rindo. _ Acho que não combinou com eles Don. - responde Bernardo adorando aquela situação. _ Experimentem outro, quero ver vocês de fio dental agora. - diz ele com um sorriso s*cana no rosto. _ Olha Don... _ Está me desafiando? - pergunta Aurélio fechando o rosto, os seus olhos se tornando sombrio. O outro policial toca o braço do seu parceiro negando com a cabeça. _ Não Don. _ Ótimo, vá experimentar o próximo. - diz ele pegando um pouco da sua pipoca. _ Sabe que ele vai te odiar para o resto da vida. - diz Bernardo. _ Eu sei, e estou contando com isso. - diz Aurélio divertido. Quando eles aparecem novamente Aurélio cospe a pipoca que tinha na sua boca para não se engasgar. Um dos policiais era bem barrigudo e tinha bastante pelos no peito o que deixava tudo mais divertido para Aurélio. _ Eu devia ter levado vocês a uma clínica de depilação não os fazer experimentar biquínis. - diz ele rindo. - Dá uma voltinha vai. Quando eles se viram lentamente Aurélio explode numa onda de riso derrubando o balde de pipoca que tinha no seu colo, ele se dobrava de tanto rir dos homens a sua frente. A vendedora pega a camera e começa a tirar várias fotos deles como Aurélio tinha pedido. _ Tenho certeza que vocês dois ganhariam qualquer campeonato de praia com esses biquínis. - diz Bernardo rindo tanto quanto Aurélio. Aurélio se levanta ainda rindo e vai até eles com uma expressão que não tinha mais nada de diversão, era apenas seu lado sombrio se manifestando naquele momento. _ Ouçam bem, porque vou dizer apenas uma única vez, - diz ele encarando os dois homens a sua frente. - Se eu tiver que lidar com vocês mais uma vez, essas fotos vão estar estampando cada outdoor desta cidade, vocês serão a maior piado que já existiu, entenderam? _ Sim Don! - dizem juntos. _ Ótimo, podem se trocar, e não tirem os biquínis, vai ser meu presente para vocês. - diz ele dando um tapa na b***a de um dos policiais antes de se afastar. Eles entram no provador rapidamente, em poucos segundos eles saem da loja vestidos. Os policiais nem ao menos olha na direção de Aurélio enquanto fugiam daquele lugar como se o próprio d***o estivesse atrás deles. _ Agora você. - diz Aurélio apontando para o dono da loja, o homem fica pálido, mas se aproxima rapidamente de Aurélio com a cabeça baixa. _ O que mais posso fazer por você Don? - pergunta ele. Todos podiam ver o seu nervosismo pela forma que ele torcia o seu lenço entre as mãos, o homem suava visivelmente. _ Eu quero comprar a sua loja. - diz Aurélio olhando fixamente nos seus olhos. _ Como Don? - pergunta ele chocado. _ Eu disse que quero comprar a sua loja, tudo o que você tem aqui. - diz ele gesticulando a sua volta. _ Mas Don... _ Apenas me diga o seu preço, não quero barganha, diga-me quanto quer por ela e te pagarei cada mísero centavo. - o olham estava em choque, mas se tinha algo que ele não duvidava era que Aurélio não faria aquilo, ele podia ver a determinação em cada palavra que ele dizia. _ Minha loja está avaliada em sete milhões, Don. - responde ele um pouco sem graça com tudo aquilo. _ Vou pagar quatorze milhões nela então. - diz ele de forma tranquila. O homem levanta a cabeça com os olhos arregalados, ele não esperava por aquilo. _ Mas isso é... _ Sou justo com as coisas, e por mais que eu queira arrancar o seu couro vou deixar passar desta vez. - diz ele pegando o seu telefone e fazendo uma ligação. - Preciso que faça uma transferência de quatorze milhões para mim. Aurélio conversa um pouco com a pessoa na linha e joga o telefone para o homem a sua frente. _ Passe a suas informações bancarias. - o homem conversa rapidamente com a pessoa ao telefone passando os seus dados, alguns minutos depois ele olha a sua conta e se assusta com a quantidade de dinheiro que tinha. - O meu advogado vai te procurar essa semana para fazermos a documentação, espero que se comporte até lá. _ Sim Don, não precisa se preocupar. - diz o homem que não cabia em si. Aquele era o melhor negócio que ele tinha feito na sua vida. _ E quanto a você, - diz ele virando-se para a vendedora e pegando a camera das suas mãos. - Vou deixar que os novos donos desta loja decida o seu futuro. A mulher apenas abaixa a cabeça e choraminga no seu lugar, não havia nada que ela pudesse fazer com relação aquilo, por mais que precisasse do emprego, as suas ações não tinham justificativa. Aurélio já tinha um ótimo destino para aquela loja, ela seria o pressente de casamento que ele daria a Dandara, como ela estava sobre a sua responsabilidade ela era sua protegida e merecia algo a altura daquela posição. Ele deixa o lugar com um largo sorriso no rosto, o seu dia tinha começado m*l, mas ele havia se divertido com tudo, jamais esqueceria a cena dos policiais de fio dental na sua vida.
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