Capítulo 11

1015 Words
Aurélio estava saindo do seu quarto quando esbarra em Calebe, e pela cara do seu soldado ele sabia que ele devia estar conversando com Dandara. Ele suspira não iria se meter naquilo já tinha os seus próprios problemas para lidar, não adicionaria mais um as suas costas. _ Não casou ainda e já está com essa cara de sofrimento. - diz ele rindo da cara de Calebe. Aquilo era algo que Calebe já não se incomodava mais, o seu chefe tinha um humor n***o desde sempre. _ Tive apenas uma conversa difícil Don. - diz ele apenas. _ Não se preocupe, - diz Aurélio com a mão no seu ombro. - Tenho algo para te animar. Naquele momento Calebe analisa as roupas que o seu chefe estava usando. Aurélio vestia uma calça preta e uma bota coturno, estava usando uma camiseta preta, mas ele podia ver um colete preso ao seu corpo por baixo. Ele tinha um coldre com duas pistolas e na cintura as suas inseparáveis adagas, ao que parecia o seu chefe iria caçar, e uma caçada com Aurélio nunca terminava bem. _ O que ouve Don? - pergunta ele enquanto desciam as escadas. _ O Bernardo encontrou uma lista com os nomes dos responsáveis por abusar da menina. - o corpo de Calebe tenciona, ele volta-se para seu chefe com um olhar sombrio no rosto. _ É isso mesmo que eu quero ver, hoje é dia de soltar o seu pior lado, - diz ele com a mão no ombro de Calebe. - Vai se arrumar, te espero lá fora em dez minutos. _ Não vou precisar de tanto tempo. - diz ele de forma sombria saindo, ao longe Calebe ouvia a risada de Aurélio. Poucos minutos depois Aurélio, bernardo e Calebe cortavam a estrada num carro em alta velocidade, ainda era dia, mas Aurélio não se preocupava com aquilo, todos naquela região sabia que ele fazia o que era necessário sem se preocupar com as consequências. A primeira parada delas foi numa empresa da cidade, e como sempre Aurélio entrava com o pé na porta, os seguranças correm na sua direção, mas apenas uma olhada nos seus olhos era o suficiente para deter qualquer um. _ Quer fazer inimigos? - pergunta Aurélio aproximando-se do segurança, o homem tinha uma arma apontada para a cabeça dele. _ Não senhor. - reponde o segurança abaixando a arma. _ Que pena, eu não iria me importar de adicionar mais um a minha lista. - diz dando um tapinha no rosto do homem e saindo. Eles pegam o elevador e sobem até o andar onde o homem trabalhava. Alguns minutos depois Aurélio invadia o escritório de Oliver com um largo sorriso no rosto. _ Adivinha quem veio brincar com você Oliver! - diz Aurélio rindo. O resto do dia deles haviam se passado daquela forma. No final do dia a van estava cheia de pessoas para a área de caça de Aurélio, ele ria ao pensar que a sua noite seria animada. Aurélio tinha uma propriedade bem afastada da cidade, ela era uma área de preservação com uma mata nativa, era ali que ele levava as suas presas quando queria caçar, mas desta vez ele não tinha feito aquilo apenas por ele, mas também por Calebe que desejava vingança. Eles descem da van e um por um eles soltam os homens que estavam presos, havia ao menos umas dez pessoas ali, e o seu alvo principal que havia fugido, mas ele o encontraria, ninguém escapava das suas mãos. _ Bem vindos a minha área de caça! - diz ele com um largo sorriso no rosto, mas os homens a sua frente não sorria. _ O que quer de nos? - pergunta um deles. _ O seu sangue, de preferência o seu corpo pendurado e sangrando aos meus pés, mas hoje estou abrindo uma excessão, - diz ele pegando uma bolsa e indo até eles. Aurélio entrega à cada um uma faca. - Vamos fazer o seguinte, vou dar a vocês uma hora de vantagem, tem um portão no final da mata conseguirem-se passar antes que os encontremos estarão livres. Os homens se olhavam com dúvida no rosto, mas eles não tinham alternativas, ou tentavam, ou morriam ali naquele momento. O olhar na cara de cada homem era um prato cheio para Aurélio, ele via que eles nutriam a esperança de sair dali, algo que nunca aconteceria, ninguém escapava daquele lugar. _ Podem ir. - diz ele quando os homens permanecem no lugar. _ Que garantia temos que vai cumprir a sua palavra. - diz o dos homens. _ Nenhuma, mas se preferirem posso lavar vocês direto para o galpão, acho que vai ser mais divertido. - diz dando um passo em direção a eles. Os homens recuam imediatamente e partem em direção à mata. _ Uma cerveja? - pergunta Bernardo erguendo uma caixa térmica. _ Pode apostar, vai ser uma noite quente hoje. - responde Aurélio sentando-se no capô do carro e pegando uma cerveja que Bernardo lhe oferecia. - Relaxa Cabele, eles não vão longe. Cabele balança a cabeça e pega uma cerveja de dentro da caixa termina se encostando no carro. Ele sabia que eles não iriam longe, mas queria se divertir um pouco com eles antes que as feras que Aurélio tinha ali o fizesse por ele. Havia se passado apenas meia hora quando o primeiro grito enche o lugar. _ Parece que alguém encontrou um dos meus bichinhos. - diz ele rindo. Aurélio havia criado aquela área com muito cuidado, e dentro dela ele tinha soltado alguns animais selvagens, mais especificamente animais carnívoros que ele fazia questão de deixar sem comida ao menos por um dia antes de ir caçar, mas desta vez ele não tinha tido tempo para isso, então estava contando com a sorte. Alguns desses animais havia sido criado por Aurélio desde filhotes e reconheciam bem o seu cheiro, mas ele não se enganava, sabia do perigo que corria sempre que entrava naquele lugar, e aquilo só fazia a adrenalina correr de forma mais prazerosa no seu corpo.
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