Episódio 02

2426 Words
COIOTE NARRANDO Eu já fui um homem muito feliz na minha vida, não que hoje eu não seja, mas eu aprendi a ser um dos piores, eu aprendi com a vida a não confiar em ninguém, nem em familiares devemos confiar, e se confiar sempre desconfie, porque uma hora ou outra ele pode lhe acertar em cheio com uma faca, varando o seu coração, sim as família tendem a ser assim, apesar que a minha família sempre foi bem unida, eu e meu irmão a gente sempre teve uma boa relação, mas é aquela coisa nem sempre podemos confiar cem por cento, precisamos manter a cautela. Então aos longos dos anos, eu fui aprendendo a ser uma pessoa c***l, calculista, frio, sem coração, ou até mesmo um monstro, assim como várias pessoas de foram me apelidam, e eu não ligo com isso, eu gosto é do estrago, se tiver destruição em massa eu estou sempre a favor, nunca sou a favor desse Zé povinho que acha que tudo gira a seu redor. Agora vamos dar o que é de César né, se a pessoa de fato é correta aí não tem questão, porque vamos ter sinceridade, o certo pelo certo e o errado será cobrado. Eu nunca deixei transparecer fraqueza nenhuma minha, sempre mantive a compostura e mostrei apenas o meu lado r**m, na verdade nunca tive lado bom com ninguém, eu sempre fui assim, sempre vi as mulheres ir e vim atrás de mim, e eu nunca liguei pra nada, afinal todas elas são iguais, elas foram feitas posta nos servir na cama e cuidar da casa. Eu nunca assumir uma fiel lá no morro, e nunca vou assumir, não vejo motivo de assumir uma garota que é comida por todos dentro da minha comunidade. Não sinto necessidades em assumir. Tem praticamente uns 5 meses que eu estou sem receber nenhum tipo de visita, nesse maldito presídio eles não são tão liberais quanto os mais pequenos. Lá eles deixam ter visitas a casa 15 dias, e aqui são meses para nos deixar ter uma visita, e a íntima nem se fala, só pode nesse período de 5 meses também, afinal eles podem tudo e que nós fodemos ou até mesmo se alivie não mão, mas eu consigo aguentar de boa, até porque as putas do morro sempre fazem o favor de vim, claro que não só bem uma ou duas, vem de 4 a 5 p**a para que eu possa comer, e para eu ter esse privilégio, eu preciso molhar o bolso desses filhos da p**a, interesseiros do c*****o, bando de abutres. Mas para ter meu prazer eu não ligo de molhar a mão deles. Esses infelizes me pegaram em uma das batidas que fizeram em meu morro, eu estava na trocação quando eles me acertaram e eu estava perto demais, então meu homens não conseguiram impedir que eu fosse levado, fiquei em um presídio até o dia que fui para o tribunal e lá fui sentenciado a prisão máxima de 100 anos, claro que nem todo mundo chega a essa idade, muitos morrem muito antes de pelo menos chegar na metade da idade da sentença. Ontem mesmo teve uma briga seria aqui no mesmo pavilhão que eu estou, o cara foi direto para a enfermaria com sérias lesões, meus homens aqui até quis ir separar, mas acabei não deixando porque o problema não era nosso, e eu tava louco para ver o sangue jorrando. E ainda esses cuzões querem bancar de bandido m*l, quando na realidade são uns bundão, e eu olho eles e dou risada, e ainda digo o quanto eles são frouxos, mas eles se calam. Vitinho: Aí chefia, seu irmão tá te ligando. - fala me tirando dos meus pensamentos. Coiote: Aí rapaziada, contenção aí, que vou atender o telefone. - digo e eles se levantam e começam a se locomover dentro da cela, fui até o Vitinho e peguei o celular. •LIGAÇÃO ON• NT: Aí irmão, te ligando para te dizer que já estamos com um plano de fulga para você, mas só será executado quando chegar o momento e ainda vai demorar um pouco. Coiote: Eu não tô aguentando mais esse presídio p***a, adianta esse c*****o eu quero a liberdade, e meus parceiros também. NT: Estamos tentando de tudo, você viu a última vez que tentamos, deu errado e tivemos que abortar a missão, a nossa missão agora vai dar certo, confie. Coiote: Eu espero mesmo que você e esses incompetentes consigam, porque já tô aqui nessa porcaria a 1 ano e 5 meses, daqui a pouco faz 2 anos e vocês não faz merda alguma p***a. NT: Se acalma irmão, dessa vez você vai sair daí, confia. Coiote: Vou confiar c*****o, mas quais são as novidades? NT: A favela tem andando frenética esses dias, os bailes estão rendendo uma nota preta, e a distribuição das drogas tá ficando cada vez melhor. Coiote: Notícias excelente, estou gostando de ver. - sou interrompido quando o Junin vem perto. Junin: Chefe eles tão vindo. - diz e desligo. •LIGAÇÃO OFF• Assim que desliguei entreguei o celular ao Vitinho e rapidamente ele correu e escondeu. Então começamos a andar como se nada tivesse acontecido, os outros começam a brincar de troca de soco, até que um dos filhos da p**a do guarda, passa batendo o cacetete na grade. Guarda: Olha a brincadeira aí, não tô afim de socorrer nenhum de vocês homens seus arrombados. - diz batendo na grade. Junin: Vem aqui dentro e diz isso pra nós seu filho da p**a. - diz dando risada. Guarda: Não me faça entrar aí. - diz e nesse momento eu interfiro. Coiote: Crie coragem se você é tão macho, que honra esse p*u pequeno que tu carrega no meio das pernas e entra aqui nesse c*****o, e garanto que a p**a da tua mulher, será entregue a cada um desses caras assim que saímos daqui. - digo com os olhos negros e ele fica pálido. Vitinho: A bichinha engoliu a língua? - fala dando risada. Marcos: Isso que dar mexer com quem tá quieto. - fala sorridente, então ele vai embora sem falar nada. Coiote: Não provoquem esses Zé ruelas, se não eles se juntam e pegam vocês. - digo sério. Eles concordam e começamos a nos acomodar para dormir, mas como sempre um sempre fica de vigia enquanto outros dormem, hoje eu início a noite, e no meio da madrugada eu troco com outro e assim podemos dormir tranquilos, porque caso algum desses caras que se acham que manda nessa porcaria de presídio vim atacar a gente, podemos chamar uns aos outros e quem entrar morre, até porque muitos aqui não se crescem mas sempre tem um engraçadinho que tenta a sorte, até porque eu controlo essa p***a aqui dentro, então eles que não sabe cresçam, porque eu mato todos eles, não me importo em acrescentar mais uns anos na p***a das minhas costas, eu já estou condenado a isso mesmo. Então todos acabaram dormindo, as pessoas perguntam por eu ser o chefe porque não durmo e deixo outros tomar conta, então eu digo a eles que da mesma forma que eles me protege, eu os protejo, tanto aqui dentro quanto lá fora, quem tá comigo está seguro. Gosto de dar segurança a todos, assim como eles gostam de me proteger. Peguei um cigarro de maconha que estava guardando a um tempo, acendi o mesmo e fiquei ali marolando um pouco, estava precisando relaxar a minha mente, eu ando tão tento que acho que vou explodir, sem contar que estou ficando a flor da pele já, estou louco para comer uma b****a, até porque já vai fazer 5 meses nesse inferno sem sentir o calor de uma b****a. Quando acabei de fumar fiquei mais pensativo ainda, de como estava indo as coisas no meu morro, será que mudou alguma coisa? Minha facção como está, é porque eu controlo tudo daqui de dentro, mas quero poder lidar com tudo lá de fora. Me lembro até hoje quando tomei o poder do CV, aquele filho da p**a, disse que eu não tinha culhões para lhe roubar o poder, que eu era um nossa fracassado, um bostinha, então um dia eu reunir uns 10 caras apenas, e subi a bosta do morro dele, os caras nem desconfiaram muito, mas quando cheguei na boca que ele estava eu entrei colocando o terror lá, matei todos e deixei ele por último, no fim eu amarrei ele na cadeira e gritei quem era o fracassado bostinha, rir na cara dele, e cortei dedo por dedo dele, e por fim cortei sua cabeça fora e joguei no meio do morro dele, e gritei que aquele c*****o era meu, e a facção também, e o próximo que quisesse morrer entrasse no meu caminho, então todos abaixaram a cabeça e fizeram uma chuva de bala para o ar comemorando a minha conquista. Quando sair do morro, coloquei um dos meus a frente e está até hoje lá, ele recebe a p***a das minhas ordens e no dia que ele passar os pés pelas mãos ele vai pra vala sem. Pena alguma. Ou tentar me passar a perna, eu não perdoo nem a p***a do meu pai que era um merda de um estuprador, e eu não sou muito a favor do estupro, inclusive quando entra preso aqui, com essa ficha, faço ele pagar por cada estupro que ele cometeu, todos os caras que estão a sei lá quantos anos sem comer uma b****a, nós bota para f***r eles, e depois pega os cabo de vassoura e brinca com ele até ele implorar misericórdia, mas ainda assim ele acaba virando um viado, quando ele mesmo começa a dar o cu por vontade própria. Vitinho: Chefe, já está na hora de descansar. - ele me chama baixo para não acordar os outros, faço toque com ele e vou para minha cama. Assim que me aproximo, já me deito, e fico ali com os pensamentos a mil, até que acabo dormindo. Acordo no dia seguinte, com os malditos guardas acordando a todos para ir tomar banho de sol, todo dia é essa merda, ter que levantar, a base dos barulhos deles, apesar que não ligo muito de ser acordado até porque aqui no Paraná tem seus dias de sol e seus dias de muito frio então a gente tem que aproveitar esses dias de sol. Então me levanto e já vou para a pia que temos dentro da cela para fazer minhas higienes, então fiz minha higiene e depois saímos da cela direto para o pátio para tomamos nosso banho de sol, eles só liberam nosso banho depois que a gente entra. É um saco mas fazer o que né, a gente corre com o que temos né. Assim que saímos, fomos para nossa parte do pátio e sentamos, uns ficam jogando baralho, outros ficam sentado comigo, e outros jogam bola, eu prefiro ficar observando as coisas. Vlad: Chefe, você viu o que aconteceu hoje pela madrugada? - pergunta me olhando. Coiote: Aconteceu alguma coisa além do normal de todo dia? - pergunto confuso. Vlad: Entraram na cela do Caio e executaram ele, com um barbante. - diz olhando diretamente para um cara que ele suspeita. Coiote: Então mataram um dos nossos, e acham que vai ficar por isso mesmo? - digo me levantando. Então assim que me levantei os caras já entenderam, eles sempre sabem que fico sentado na minha e só levanto quando algo incomoda. Ou até mesmo um acerto de contas, e esse é um dos casos, então eles já ficaram em alerta, o Vitinho vai a frente e faz a pergunta de milhões. Vitinho: Como todos já sabem, eu só vou perguntar uma única vez, e se a resposta não agradar o chefe, alguém vai se ferrar, então eu serei breve. - fala fazendo uma pausa. - Chegou a nossos ouvidos que um certo alguém matou um dos nossos, e como todos já sabem o que acontece quando isso acontece, ou o culpado se entrega, ou o chefe vai escolher um para torturar, sim pode ser o próprio assassino ou um de seus amigos fiéis, então vamos começar. Quem foi que assassinou o nosso brother? - ele pergunta e eu já estou impaciente, até porque já temos quase a certeza de quem foi que fez isso. Então andando de um lado a outro, ninguém fala quem foi, e aquilo só me sobe a minha ira, então respiro fundo e aponto para quem o Vlad estava olhando, então eles o pegam, levam ele até a o meio do pátio ontem tem uma mesa, e o colocam deitado o mesmo olha assustado. XXX: Eu não fiz nada senhor. - diz se tremendo. Coiote: Eu vou ser bem bonzinho com você, e perguntarei apenas uma única vez, não serei tão condescendente como no início. - falo com um sorriso macabro no lábio. - No caso será duas em uma, você é o assassino ou sabe quem é, então diga-me. - pergunto e os meus homens apertam seus braços e pernas, antes dele abrir a boca um dos meus acerta-lhe um soco no estômago, o fazendo gemer de dor. XXX: Eu não fiz nada, eu não sei de nada. - fala se tremendo. Vitinho: Você não entendeu que o chefe não dar segundas chances né? - fala e o olha sério. - Eu sei que aqui ninguém gosta de X9, mas lhe garantimos a proteção. - fala sério, claro se ele abrir a boca a gente vai matar o infeliz que assassinou nosso companheiro, mas se não ele vai morrer no lugar dele. Coiote: Façam. - dou a ordem para que torturem ele, uns ficam vigiando e os outros fazem o que mando, eles começam a bater nele sem nenhuma piedade. Então me aproximo da mesa e o olho nos olhos, seguro em uma de suas mãos, e percebo que tem uma linha bem avermelhada, provavelmente seja de quando ele enforcou um dos nosso, então lhe acerto um soco na sua garganta. - Então você assassinou e ainda fez questão de dizer que não tinha feito nada. - rosno de ódio, então mando os caras torturar mais um pouco e finalizar, quando finaliza os outros que estavam vigiando, assobia anunciando que estão vindo. Então todos se espalham e eles vem colocar a gente pra dentro, todos entramos e fomos todos para o banheiro, tomamos banho e depois fomos para a cantina, comemos e voltamos para nossas celas.
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