POV SARADA
FLASHBACK ON – 1 ano e 9 meses antes
Foi um dia difícil, a lua já estava alta, não fazia ideia de que horas eram, eu estava torturando um capturado importante, sob ordens lógico, não era exatamente meu trabalho, minha especialidade era assassinato, não isso, mas estava de “castigo” como interna depois de um incidente em missão. Eu devia apenas levar o prisioneiro ao limite, fazê-lo entregar suas intenções e quem o havia mandado. Estava a horas naquela sala, eu estava sendo vigiada e sabia disso, “tudo bem que eu perdi o controle quando não devia e assassinei um alvo que não devia, desobedecendo o capitão de forma imprudente, mas se não confiam em mim por que me mantêm aqui?”, pensei por um instante, avaliando minha situação, eu estava me abandonando de novo, sentia isso.
No relatório daquela missão, o líder do meu esquadrão descreveu minha atitude como “fria e instável”, não sabia como duas descrições tão díspares podiam definir um só estado de espírito. Mas lá estava eu. Tentando entender qual era o objetivo de me trancar numa sala com alguém tão irritantemente tolerante a tortura e cínico, tinha alguma coisa nisso que eu não estava enxergando, pensei por um breve momento e recebi a iluminação (ou apenas a minha sanidade me abandonou de vez), talvez fosse isso afinal, queriam que eu o matasse, já o tinham torturado e ele não colaborou, então me mandaram para que, talvez, com o medo real da morte ele falasse.
A constatação me fez m*l de certa forma, é como se não acreditassem que eu teria paciência suficiente para torturar alguém por horas à fio sem respostas, mas eu estava cansada demais pra me estender naquilo, concentrei o chakra na minha mão direita e andei até ele novamente, que estava acorrentado ao teto pelas mãos, com um sorriso debochado. Enquanto eu estava pensando pude ouvi-lo soltando piadinhas machistas com sua voz irritante, mas quando o encarei nos olhos com uma frieza que eu sabia que estava lá, um olhar assassino que eu podia ver refletido em suas pupilas agora dilatadas, como de excitação pela minha aparente mudança de humor, eu o olhava e não enxergava, não sei dizer que expressão tomava seu rosto, não sei se sentiu medo de mim em algum momento, era como se o homem na minha frente não fosse nada além de olhos que me encaravam, eu não sentia mais nada, não ouvia nada além das batidas do seu coração, como se o meu próprio não existisse mais. Senti um sorriso sarcástico brotar nos meus lábios quando atravessei sua caixa toráxica e senti o sangue quente tocar meus dedos e escorrer pelos meus braços enquanto eu enterrava minha mão no seu peito e agarrava seu coração. Eu não posso dizer que o ouvia, mas pela expressão em seus olhos, imagino que gritava, vi a porta no canto da sala se abrir me tirando do meu transe, alguém me chamou.
- Rinkusu, já chega, ele já falou o que precisávamos – eu olhei com desdém para a pessoa na porta e me voltei para o homem que torturava, e sorri, um sorriso de canto, como o sorriso mais debochado do meu pai e apertei um pouco.
- FAÇA ELA PARAR! – o homem gritou em desespero.
- Pare Rinkusu, você vai matá-lo – a pessoa falava da porta, a máscara não me deixava ver sua expressão, mas a voz estava entre o nojo e a indiferença.
- Já é tarde demais para ele – não era mentira, mesmo que eu tirasse minha mão sem completar o que estava fazendo, ele não sobreviveria, no fim foi um ato piedoso – não vale a pena – falei com indiferença e tirei minha mão de seu peito trazendo seu coração e o esmagando no processo, ele deu seu último suspiro e eu soltei o órgão, abandonando aquela cena e indo em direção à porta – limpe tudo, por favor, e avise ao Nanadaime que estou tirando folga amanhã – falei baixo, como se nada tivesse acontecido, sem olhar diretamente para a pessoa que me seguia com o olhar, sem fazer nenhum movimento. Com certeza aquilo me renderia mais um relatório negativo, talvez uma suspensão e com certeza uma longa conversa com o Hokage.
Deixei o centro Anbu e de imediato senti espasmos se alastrarem pelo meu corpo, era como se minha alma voltasse a mim, depois de ter sido torturada por mim mesma, uma sensação de sufocamento me abateu e lágrimas desataram dos meus olhos, eu estava transtornada, sentia uma dor profunda e generalizada enquanto andava sem destino pelas ruas da vila sem realmente querer chegar em lugar nenhum, não queria ficar sozinha em casa, minha mãe estava de plantão aquela noite, então me coloquei a caminho da casa dos Nara, eu precisava que Shikadai me abraçasse como sempre e me dissesse que tudo ia ficar bem ou que eu não era um monstro, eu precisava dele, a âncora da minha sanidade, que nesse momento parecia ter fugido de mim.
- Sarada? – ele abriu a porta sonolento – o que aconteceu com você? – ele arregalou os olhos após uma boa olhada em mim, eu estava realmente horrível, a cara amassada pelo uso constante da máscara, meus olhos vermelhos pelo choro, minhas mãos e braços tingidos de sangue, havia células epiteliais embaixo das minhas unhas, eu podia sentir, meu uniforme e minha máscara que eu segurava na mão esquerda tinham respingos de sangue por toda parte, as lágrimas ainda escorriam e meu corpo tremia como se eu fosse cair a qualquer momento, eu não conseguia sequer abrir a boca, apenas o olhava, seus olhos assustados com o que viam, senti minha visão ficar turva e minhas pernas fraquejarem – Por Kami! – ele exclamou me segurando e puxando para dentro da casa, eu não desmaiei, apenas estava exausta.
Ele me carregou em seus braços até o seu quarto e me colocou sentada apoiada em travesseiros, tirou minhas botas sujas antes de colocar meus pés sobre a cama e saiu do quarto, me deixando sozinha, eu fazia um enorme esforço para respirar e me acalmar. Ele voltou logo com um copo d’água e me entregou.
- Toma – peguei o copo e bebi lentamente, seu olhar era preocupado – respira – ele colocou uma mão no meu ombro e puxou o ar forte fazendo um movimento com a outra mão, como se dissesse para segui-lo, e eu o fiz, em algum tempo já me sentia mais calma – então, agora me conte o que aconteceu – ele se sentou na beirada da cama, apoiando as mãos na sua perna cruzada sobre a outra, me encarando de frente. Eu apenas deixei que todos os fatos do dia passassem pela minha boca, sem nenhum filtro, ele sabia da outra missão e do relatório, então só precisei contar o 'hoje', ele ouvia cada palavra com atenção e imparcialidade, mas quando chegou no final vi seu olhar vacilar e algo como nojo, medo ou asco surgir em sua face.
- Eu sou um monstro, pode dizer, você também acha, assim como eles – falei com o olhar baixo, fitando minhas mãos e braços sangrentos que voltavam a tremer com as lembranças e lágrimas voltavam a inundar meus olhos.
- Não, escuta, eu não tenho estômago de ferro, Sara. Imaginar a cena que me descreveu me deu calafrios, não vou mentir - minhas lágrimas escorreram, aquilo doía - mas se você fosse mesmo um monstro não tremeria assim, huh? – falou segurando minhas mãos – você não é um monstro, Sara, você falhou algumas vezes e não confia em si mesma, isso te deixa instável – ele tocou meu queixo com a ponta dos dedos me fazendo olhá-lo nos olhos – você foi usada por aqueles imbecis, se aproveitaram da sua instabilidade, e te colocaram sob pressão, não se culpe por isso, está bem? Nós vamos trabalhar nisso, eu vou te ajudar – ele me olhava sério, como se falasse com minha alma assustada, e me deu um abraço carinhoso, afagando meu cabelo com uma mão, como quem consola uma criança, me deixei embalar naquele abraço, me apertando contra seu peito, me sentia segura com ele – vai ficar tudo bem – ele disse me olhando nos olhos, separando nosso abraço. Era disso que eu estava falando, o jeito Shikadai de ser amigo, faz tudo parecer bem, faz você acreditar em si mesmo, pelo simples fato de ele acreditar. Ele se levantou e foi até o armário voltando com uma toalha e uma camisa sua nas mãos – toma, você precisa de um banho – falou me entregando – o banheiro fica em frente no corredor, fique à vontade, leve o tempo que precisar, tem tudo lá – falou com seu jeitão despreocupado, eu assenti e saí do quarto um pouco envergonhada.
Entrei no banheiro e tirei toda a roupa colocando em um canto, lavei minha calcinha e deixei secando com o secador do banheiro enquanto tomava banho, teria que vesti-la de novo, afinal não tinha outra, tive que ser criativa. Vesti sua camisa, que não me faria sentir falta de outra peça, pois ultrapassava o meio da minha coxa, como um vestido comum, penteei meus cabelos e sequei um pouco. Voltei para o quarto um pouco depois me sentindo muito melhor, havia tirado todo o vestígio daquele dia do meu corpo, achei que ele já estaria dormindo, mas não o encontrei no quarto, então coloquei minhas roupas sobre a cadeira e fui procurá-lo pela casa, então ouvi barulho de água vindo da cozinha, fui até lá, entrei e ele virou me estendendo uma xícara com uma bebida quente e me mostrando um prato com gyozas sobre a pequena mesa da cozinha, se encostando tranquilamente na bancada com as mãos no bolso. Foi a primeira vez que reparei na sua aparência desde que cheguei, ele vestia uma calça de moletom preta e um tipo de roupão verde escuro comprido de mangas com barras pretas na gola e nas mangas, que falhava de forma gloriosa em cobrir o seu peito nu, dando uma bela visão de seus músculos do peito e seu abdômen definido, seu cabelo não estava preso como de costume, estava solto sobre os ombros, ele ficava bem assim, senti meu rosto queimar.
Shikadai nunca foi feio, os traços finos e bem definidos do seu rosto, e principalmente o tom de verde dos seus olhos, aqueles olhos… ele claramente, nunca conseguiria ser feio, mas aquela visão o colocava próximo à beleza de um daqueles deuses das histórias, o que era fortalecido pela sua pose sempre despreocupada, que lhe dava um ar de imponência ou até arrogância, como se ele estivesse sob o controle de tudo, sem nenhum esforço.
- Está bonito – falei baixo, mas ele não entendeu que era sobre ele.
- Obrigada, mas não fui eu quem fez – riu – minha mãe os deixou prontos antes de viajar – falou com um sorriso charmoso de canto, tomando um gole de água.
- Ah, parecem deliciosos – reparei melhor nos gyozas pegando um e levando até a boca – mas eu estava me referindo a você – falei antes de pôr na boca, ele me olhou por um segundo erguendo a sobrancelha e eu simplesmente dei de ombros, mastigando, já estava na merda mesmo, ele gargalhou gostoso, jogando a cabeça pra trás, seguida de uma pequena careta enquanto levava a mão até o peito direito, disfarçando rapidamente quando o olhei curiosa, continuando a rir.
- Você deve estar com fome mesmo, está até delirando – fingiu secar uma lágrima e bebeu o resto da água do copo ainda rindo um pouco, o encarei fazendo bico, mas voltei a comer, estava mesmo com fome e aquilo estava uma delícia – como se sente? – perguntou tirando o prato e a xícara da minha frente quando acabei de comer e levando até a pia.
- Melhor, obrigada – sorri sincera – acho melhor ir para casa antes que amanheça e... – me interrompi quando o vi balançar negativamente a cabeça.
- Você não vai pra casa a uma hora dessas pra ficar sozinha lá – ele falou sério – você dorme no meu quarto, eu vou ficar no quarto de hóspedes – eu abri a boca para protestar – sem discussão – ele saiu da cozinha em direção ao quarto e fiz bico, mas o segui, quando ele decidia algo não adiantava discutir, o vi mexer o ombro direito um pouco e resmungar baixo - o quarto de hóspedes fica ali - falou apontando pra uma porta mais à frente no corredor - caso precise de alguma coisa, é só me chamar - ele abriu a porta do próprio quarto e fez sinal para que eu entrasse, tirou os lençóis da cama e foi até o armário, voltando com uma coberta nos braços e me entregou - agora vá dormir, sim? - assenti e fui até a cama, ele deu as costas mas voltou - esqueci - estirou o braço fazendo uma careta - argh! Eu vou levar esse travesseiro - pegou um dos travesseiros que tinha uma mancha amarelada, o encarei sem entender - é de estimação - ele deu de ombros. Shikadai e suas manias, mas esse movimento me permitiu ver o seu ombro e parte do peito direito m*l enfaixado.
- Você está ferido? - perguntei me sentando na cama e erguendo a sobrancelha para ele, que recolheu o braço suspirando.
- É besteira, foi só uma kunai - falou sorrindo sem graça.
- Tem sangue demais nesse curativo, e já é a terceira vez que vejo você reclamar de dor, deixe-me ver - falei ficando de joelhos na cama e me aproximando dele, estendendo uma mão para tocá-lo, ele segurou minha mão e revirou os olhos.
- Sarada, você precisa descansar, vá dormir - falou me encarando sério com cara de cansado.
- Shikadai, eu não vou te deixar em paz até dar uma olhada nisso, veja como um agradecimento pela hospedagem - sorri convincente, ele colocou a mão no rosto bufando.
- Está bem… - se sentou na cama, cruzando as pernas ficando de frente a mim, fazendo cara de desagrado.
Baixei a manga do roupão do lado direito para ter acesso ao ferimento e desfiz o curativo, jogando as faixas ensanguentadas no chão e avaliei bem de perto o estrago, a kunai perfurou fundo o músculo, se passasse mais tempo sem atendimento poderia levar a danos permanentes que afetariam seu rendimento com o braço direito.
- Isso não é um simples corte, Shikadai - o olhei séria - o músculo foi bem afetado, por que não foi ao hospital? - ele fez uma careta.
- Eu estava cansado, não reparei que estava tão r**m.
- Isso não foi uma luta, não é? - ele negou com a cabeça.
- Emboscada - ele parecia chateado, não quis perguntar mais, Shikadai não gostava de falar sobre seus fracassos, eu já conhecia sua cara de "não quero falar sobre isso".
- Como você me trouxe até aqui com esse ferimento?
- Por que você acha que tem tanto sangue? - questionou irônico, num sorriso que era quase uma careta pela aproximação dos meus dedos no seu peito dolorido.
Eu não tinha chakra suficiente para resolver totalmente aquilo, mas daria pro gasto, “melhor do que nada”, pensei, então me concentrei no ninjutsu médico e comecei a refazer os tecidos musculares e vasos sanguíneos para controlar o sangramento, era a prioridade.
- Sara, você devia se preocupar consigo mesma - ele segurou nos meus pulsos e sentia seu olhar sobre mim, mas o ignorei, ele suspirou aceitando a derrota e soltando meus pulsos. Eu continuei nisso por um tempo, estava dando certo, mas eu não era tão boa como minha mãe, então acabava usando muito chakra no ninjútsu médico e não havia reposto todo meu chakra, também não estava nas minhas melhores condições, então parei, olhando para o meu trabalho malfeito em desagrado.
- Desculpa, meu chakra tá estranho, amanhã eu termino - falei vencida, ele riu e seu hálito fresco aqueceu meu rosto, estávamos mesmo muito perto um do outro.
- Não se preocupe, a dor já está suportável, a partir daqui isso se cura sozinho - ele falou subindo a manga do roupão de volta e piscando um olho pra mim - agora devemos dormir, já passa de meia noite.
- Shikadai – chamei baixo, segurando seu braço antes que ele levantasse, ele voltou a me olhar - muito obrigada - ele me olhou de forma doce.
- Não por isso... qualquer um no meu lugar faria o mesmo - neguei com a cabeça.
- Nós sabemos que não e… não é só por hoje, é por tudo que você tem feito por mim, por todos os dias que você me ajudou a lidar com os meus demônios - eu olhava diretamente nas suas esmeraldas, que me olhavam de volta com a mesma intensidade, eu sentia algo aquecer em mim, nossos corpos estavam muito próximos, assim como nossos rostos, eu baixei levemente o olhar e fiquei presa na visão de seus lábios entreabertos como se faltassem palavras - você é a minha pessoa, Shikadai - eu instintivamente mordi o lábio inferior, envergonhada por falar aquilo em voz alta.
Ele avançou levando os lábios aos meus, como se ele pudesse ler os meus movimentos melhor do que eu mesma. Seu beijo era bom, gentil e quente, controlado como só o Shikadai poderia ser, com o menor esforço possível, mas totalmente dedicado àquilo. Eu correspondia o beijo quase instintivamente, ele lentamente tocou meu rosto de forma suave com a mão esquerda e a direita descansou quase imperceptivelmente sobre a minha coxa. Eu subi minha mão esquerda, que ainda segurava seu braço, pela extensão do seu bíceps, passando pelo seu ombro e seu trapézio, lentamente, enfim chegando à sua nuca, onde enrosquei meus dedos em seu cabelo, o fazendo soltar um gemido rouco, separando nossos lábios, ele encostou a testa na minha, a respiração pesada, eu abri os olhos e pude ver os seus me encarando com um olhar que eu nunca tinha visto neles, desejo, mas a sua expressão perguntava se eu queria continuar com aquilo. Eu apenas mordisquei seu lábio inferior puxando-o para mim, para continuar aquele beijo, e nesse momento ele assumiu outra postura, como se desligasse o modo econômico e quisesse fazer aquilo valer a pena. Ele se inclinou um pouco mais para frente, sobre mim, senti sua mão esquerda migrar para as minhas costas e em seguida uma forte pressão, me pressionando contra seu peito quente e me erguendo brevemente do colchão, o que me fez arfar, logo depois senti o colchão em minhas costas e os travesseiros na minha cabeça, mas eu não sei explicar como ele fez isso.
Seu beijo e suas mãos curiosas explorando minhas curvas estavam me deixando louca, sentia minha i********e úmida e meus s***s excitados, ele não estava diferente, seu m****o já se apresentava bem-marcado sob a calça, eu podia senti-lo. Ele beijava meu pescoço e eu levei minhas mãos até o seu peitoral para tirar seu roupão, batendo sem querer no seu ferimento, o que o fez trincar os dentes com a dor, parando de me beijar como se aquilo tivesse quebrado seu raciocínio.
- Era só… pedir – murmurou, num tom que não era irritação, mas era grave.
- Desculpa - falei num fio de voz, no misto de excitação e vergonha, ele apenas tirou ficando de joelhos na cama, com minha perna direita presa entre os seus joelhos.
Ele então me olhou malicioso, tocou com a mão firme a minha perna esquerda, que estava dobrada com o joelho para cima, e começou a desferir inúmeros beijos, bem devagar, fazendo uma trilha que saía do meu joelho, passando por toda a extensão da minha coxa, chegando à minha virilha, e nesse ponto eu gemi, sem esconder o prazer que aquilo estava me dando, ele deu mais alguns chegando até minha cintura, a ponta de seus dedos percorriam a lateral do meu corpo simultaneamente subindo a camisa que usava suavemente, me provocando arrepios. Ele parou, e levantou a cabeça me olhando nos olhos.
- Me avise quando quiser que pare, está bem? - sua voz era mais rouca que o habitual. Eu assenti com a cabeça e coloquei as mãos no seu rosto, trazendo-o para um beijo intenso, senti seus dedos voltarem à camisa que vestia e a levantarem até a base dos meus s***s, instintivamente eu ergui as costas e levantei os braços deixando que ele a tirasse do meu corpo, ele me olhou por um instante, como se apreciasse a uma obra de arte, estudando o que via, me senti corar com isso, eu estava só de calcinha, ele deu um risinho satisfeito - você é ainda mais linda do que eu imaginei - sorri de canto pra ele, olhei seu corpo e sua excitação aparente e mordi os lábios, ele veio até mim devagar e segurou meu rosto com a mão direita o alisando delicadamente e me deu um beijo longo - se eu te machucar ou você não gostar de algo, me avisa - sussurrou no meu ouvido, e beijou meu pescoço, ele estava brincando com o meu juízo - eu nunca fiz isso - então era a primeira vez pra nós dois, aquilo me fez sentir aliviada.
- Nem eu - falei baixo num fio de voz, ele me olhou nos olhos e sorriu satisfeito.
Ele voltou a me beijar com urgência, tornando tudo mais intenso, suas mãos me apertavam forte, minha coxa, minha b***a, meu quadril, minha cintura e por fim meus s***s, como se quisesse ter certeza de que eu era real, eu tinha uma mão bem presa ao seu cabelo e outra deslizava por suas costas, enquanto minhas pernas contornavam sua cintura, prendendo-o a mim e mantendo nossas intimidades separadas apenas pelo tecido da minha calcinha e o moletom da sua calça.
Ele soltou meus lábios e foi para o meu pescoço, deixando pequenos chupões até a minha clavícula, me fazendo arrepiar e gemer baixo, eu arranhei levemente suas costas e ele puxou meus braços para cima da minha cabeça os deixando preso ali sob uma de suas mãos grandes, enquanto voltava a deixar chupões na minha pele até chegar no meu seio, ele abocanhou meu seio direito e fez um movimento de língua sobre o meu mamilo, enquanto apalpava o outro com sua mão quente, me fazendo gemer um pouco mais alto, eu estava perdendo qualquer vestígio de sanidade que fosse capaz de me fazer desistir. Ele continuou descendo e soltou meus braços, senti ele tirar delicadamente minha calcinha, dando beijinhos no meu ventre baixo e entre as minhas coxas e depois senti seu polegar massagear meu c******s, que àquela altura já estava inchado, minhas costas se ergueram de prazer e eu fechei meus olhos involuntariamente, ele apertou a mão que estava em meu quadril, me mantendo naquela posição.
Uma sensação totalmente nova tomava conta de mim, quando senti sua língua na minha i********e, aquilo era estranho, mas era bom, ele brincava com a língua no meu c******s e colocou devagar um dedo na minha v****a me fazendo arfar e arquear as costas, ele afagou delicadamente minha coxa, como se dissesse que estava tudo bem, mas aquele não foi um movimento de dor, o meu prazer só aumentava enquanto ele fazia movimentos cada vez mais intensos com sua língua e seu dedo, que de repente já eram dois, eu apertava intensamente o lençol da cama e gemia como se não fosse capaz de impedir os sons de saírem da minha boca. Meu corpo dava sinais de esgotamento, minhas pernas começavam a tremer, seus movimentos não paravam e eu não consegui controlar, meu corpo se contorceu e eu atingi o ápice, uma sensação que nunca tive antes, ele lambeu meu g**o e levantou a cabeça pra me olhar com um sorriso sacana.