Capítulo 2 – Debora

1242 Words
A vida de uma garota de 25 anos que vivi uma loucura para lutar por um sonho. Tudo o que eu quero na minha vida é me tornar uma médica renomada, mas para isso acontecer eu preciso muito lutar, pois não nasci em berço de ouro. Na verdade, aos 18 anos eu sair de casa e decidi viver a minha vida, meus pais vivem no interior do Rio de Janeiro, eles são idosos e vivem bem, eu nunca contei dos perrengues que passei para conseguir chegar aonde estou. Hoje estou mais tranquila, mas quando cheguei aqui precisei trabalhar em 3 lugares diferente para me manter e manter meu sonho de ser médica. Estava pensativa quando meu chefe apareceu nervoso e gritando com todas as pessoas, ele olhou para mim e disse. — Senhorita Debora, eu quero que venha na minha sala. — Falou bravo e eu respirei fundo. Todos olharam para mim e eu não conseguia entender o que estava acontecendo. Caminho na direção do senhor Camilo e respiro fundo antes de abrir a porta. — Senhor Camilo. — Abro um sorriso ao entrar na sua sala. — Fecha a porta. — Diz friamente e eu obedeço. — Debora, eu vou ser direta com você. — Diz me olhando. — O que aconteceu, senhor? — Pergunto. — Você distratou um dos nossos clientes mais importante. — Afirma. — Eu não fiz isso senhor! — Digo sem jeito. — Cala a boca, sua palavra não vale mais que a minha. Você é uma simples vendedora de sapatos e eu sou o gerente. — Ele fala. — Senhor, eu... — Ele me corta. — Vamos ao ponto. Você pode crescer nessa empresa, tudo pode mudar na sua vida. — Diz sorrindo e eu me assusto. — Quer crescer na empresa? — Pergunta. — Do que está falando? — Pergunto sem jeito. — Deixa de ser i****a, nos dois sabemos a forma de uma mulher linda e ruiva crescer. Seu corpo é divino, Debora. — Diz e se aproxima tocado meus s***s. — Para com isso. — Tiro sua mão me sentindo ofendida. — Tenho dignidade e nunca vou me vender desse jeito. — Digo e ele figa bravo. — Não? Então passa no RH, você está demitida por justa causa. Sem direito a receber nada, pois distratou uma cliente e agrediu ela. — Diz e eu estremeço. — Não pode fazer isso comigo. — Digo chorando. — Já fiz, saia daqui e faça isso agora. — Diz e eu saiu correndo e pego a minha bolsa, eu estava sem rumo e sem destino. O que eu iria fazer? No momento de nervosismo eu só pensei em ir atrás do meu porto seguro e ele é a minha melhor amiga Sandy. Vou caminhando até o terminal de ônibus e pego o primeiro ônibus para o Vidigal. Ao chegar no local os Vapores me deixam passar, pois sabem que sou amiga da Sandy. Sigo até sua casa e bato na porta. — Amiga? O que aconteceu? — Ela pergunta. — Está de pé o convite para eu morar aqui contigo? — Pergunto chorando. — Entra meu amor. — Diz e eu obedeço. — Minha amiga, me conte o que aconteceu? — Pergunta. — O Camilo me demitiu, ele armou uma mentira para que eu me entregasse a ele, não tinha como eu fazer isso. — Choro e ela me abraça. — Cretino, esse homem é um nojento. — Rosna. — O que vou fazer? Como vou pagar as contas? — Pergunto. — Amiga, você não está sozinha, eu sempre te falei que essa casa que tenho é própria. Se quiser, pode vir ficar comigo aqui. — Diz e eu a abraço. — Muito obrigada, eu nem sei o que falar. — Digo e ela toca meu rosto. — Você pode parar de chorar. — Abre um sorriso. — Amiga, eu não dou sorte com emprego, pois sempre acontece esses tipos de coisa comigo, — Quem mandou ser linda minha ruivinha. Olha esse corpo escultural, esse rostinho lindo, os homens piram e você não quer nenhuma. — Diz sorrindo. — Amiga, eu nem tenho cabeça para pensar em ninguém. Tudo o que eu quero agora é seguir minha vida e te agradeço pela ajuda que você está me dando agora. — Abro um sorriso. — Você pode ficar aqui, vai amar morar na comunidade, eu vou te passar as regras. — Se levanta e começa a andar de um lado para o outro. — Amiga, está me dando agonia. — Falo sorrindo. — Calma, esse morro tem um dono e ele é muito m*l, não se aproxime dele. — Diz me assustando. — Não se preocupa, vou ficar bem longe. — Falo. — Não procure brigas que o chefe não gosta. — Ela afirma. — Não sou de briga. — Evite se envolver com os traficantes desse morro, eu não recomendo, pois eu me envolvo com o Sub e ele é descarado. — Digo. — Não é minha intenção se envolver com um traficante, não se preocupa. — Digo e meu telefone toca. — Alô? — Não acredito que você vai sair da empresa. — A voz do Camilo me assusta. — O que você quer? Você me demitiu. — Digo chorando. — Volta, eu fiquei nervoso, você sabe que eu quero você e fica se negando. Tem algum homem na sua vida? Eu vou na sua casa. — Não se atreva a vima trás de mim. — Digo nervosa e desligo o telefone. — Amiga, era o Camilo e ele disse que viria atrás de mim. — O que esse homem nojento quer? — Pergunta. — Infernizar a minha vida, só o que faltava, eu ser perseguida por ele. — Digo chorando. —Calma, aqui no Vidigal você está segura. O Sombra me serve para alguma coisa. — Diz me abraçando. — Vou ficar presa nesse morro? — Pergunto — Deixa a poeira baixar, me der a chave do seu apartamento e eu vou lá com um vapor pegar suas coisas. — Ela diz e eu faço o que ela pediu. — Foi Deus que me trouxe aqui. — Afirmo e ela sai dali me deixando sozinha. Meu coração estava acelerado, eu estava com muito medo do que poderia me acontecer, pois essa não é a primeira vez que tento me firma em um emprego e sempre sou perseguida ou assediada pelo chefe. Eu não sei o que acontece, talvez seja meu jeito ou meu corpo, na verdade, sou uma mulher ruiva, e o fogo em meus cabelos complementa a minha beleza única. Meu rosto é uma tela de traços suaves e cativantes, com olhos verdes profundos que parecem esconder mistérios insondáveis. O nariz é delicado, e meus lábios têm um tom naturalmente rosado, convidativos e cheios de charme. Meu corpo é uma escultura de curvas graciosas e proporções perfeitas. Tenho uma estatura elegante e uma postura que transmite confiança. Meus cabelos ruivos caem em cascata pelos ombros, como uma cascata de seda flamejante. Meu olhar é magnético, capaz de atrair a atenção de qualquer pessoa que se aproxime. Sou consciente da minha beleza, mas não a uso de maneira presunçosa; em vez disso, prefiro irradiar uma confiança tranquila que faz as pessoas se sentirem à vontade ao meu redor. Mas, esse meu jeito está me prejudicando, pois eu não estou conseguindo me manter aqui no Rio de Janeiro. Penso enquanto aguardo a volta da Sandy.
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