Morte narrando
- lc se a filha da p**a da Daniela tá achando que eu sou otario você deixa baixo que ela vai receber uma surpresinha - falo no telefone com meu sub- hoje era dia dela vir com o meu filho na visita e ela não apareceu- falo irritado- p***a ela tá achando que tá lidando com moleque - falo bolado com ele
- patrão ela sumiu se ligou, deixou o menor na dona vera ontem depois da escola e sumiu mano- ele fala puto também - eu fui lá ver ele e ele não tá legal eu já te passei a visão desse bagulho, ele precisa ir em um médico ou sei lá, não é de saúde mas parece mais esses bagulho de psicólogotá ligado eu não entendo dessas parada mas ele não tá bem não mano, a professora dele já até me parou mas a Daniela não toma a frente do bagulho pô - lc fala me deixando bolado
- lc amanhã eu tô na favela e não quero que ninguém saiba tá ligado- falo sério com ele- alvará vai cantar, você organiza um baile pro final de semana, porque amanhã eu vou pegar a v***a da Daniela e vou lembrar ela o porque do meu vulgo- falo e ele concorda desligando
Daniela é f**a, toda vez que nós brigamos e eu só mando o lc deixar a meta do menor ela faz essas graças, mas p***a, todo dia ela pede dinheiro, e não é tipo 100,00 é de dois mil pra cima, ela tá achando que eu sou otario ne, eu não deixo faltar nada da minha casa, todo dinheiro que ela pede eu mando liberar, não sou r**m pra ela não, mas parece que vou ter que ser, ela fechou comigo na tranca, engravidou e me deu meu maior amor que é o meu filho, o Tom é a benção da minha vida, eu só tô nessa negociação com os grandes pra pagar alto e sair daqui por causa do tom, se não eu mantinha a minha gestão e minhas p**a aqui dentro, mas pelo meu filho eu quero sair daqui, ele é tudo pra mim, eu sempre quis ser pai, nunca quis casar, mas um filho eu queria ter e por isso eu faço de tudo que ela pede pro meu menino, e saber que ela tá tratando ele dessa forma, deixando jogado, aí não, aí eu já bolo na hora
A Daniela traz ele na visita de quarta, e eu fico 100% com ele, meu menino tem algo especial, ele é muito inteligente, ele não é muito de afeto, principalmente da Daniela, comigo as vezes ele me abraça, mas nós batemos papo como se ele fosse um adulto, ele é a minha paixao, na visita de sábado é a visita íntima e a Daniela vem sozinha, isso quando vem, se ela não comparecer o lc manda uma p**a pra mim e eu sou nojento com as p**a que eu pego, só pego as de luxo montada e cavala, eu p**o bem por isso, eu gosto de mulher assim
Eu e a Daniela estamos juntos a uns 8 anos por aí, foi pouco antes de eu ser preso, e como eu já tinha anunciado ela de fiel, ela teve que segurar a tranca, não amo ela não, nunca amei, e ela também não me ama, ela ama o luxo que eu proporciono pra ela, é diferente, ela adora viver enquanto eu não estou lá, mas essa farra dela tá prestes a acabar, não é a primeira vez que o lc me fala sobre o tom não estar legal, eu tento conversar com a Daniela mas ela começa a gritar e virar o jogo é aí a conversa acaba em uma briga nada a ver, e como eu não estou lá, não tenho como passar a mao no meu filho e levar ele em um médico, ou ir na escola ver se a professora reparou alguma coisa, isso que me fode ainda mais
Meu acordo pra sair daqui era cumprir seis anos e pagar 200 mil pro juíz, mas como eu pedi pra adiantar por causa do meu moleque ele exigiu mais 50 mil e eu mandei o lc pagar, assim o alvará canta amanhã e eu vou poder ver o meu filho e cuidar dele, além de voltar pro meu morrão e minhas putas, não vejo a hora de curtir um bailão
A noite custou a passar, um calor do c*****o, pelo menos minha cela é particular então tenho um pouco de privacidade, mas dormir isso nunca, o inimigo pode atacar de todos os lados, o dia raiou e junto com ele o alvará
Meu advogado estava me esperando e saímos daquela jaula, como é bom pisar na rua, sentir essa adrenalina voltar a correr nas veias
- o morte tá de volta - falo rindo de lado e acendendo meu baseado
Entro no carro do meu advogado e ele me leva direto pro morro, lc já tinha avisado do carro que ia passar e ninguém poderia parar, primeira coisa que eu vou fazer é ir em casa saber de qual é e depois eu mato a saudade da minha favela, da minha casa e vai ser sucessada
O advogado me deixa em casa e tá tudo vazio, entro e vejo a casa toda simples, diria que até caindo aos pedaços, e uma zona, p***a era pra isso aqui estar um luxo, Daniela enfiou o dinheiro na b****a dela, namoral
Subo e entro no quarto tudo revirado, uma zona, eu sou um cara enjoado pra c*****o com essas coisas, sempre paguei empregada por isso, agora cadê a dona vera que sempre trabalhou pra mim, tem coisa errada aí, ouço um falatório na parte debaixo e me aproximo da escada
- seu pivete maldito quem você pensa que é pra me tratar daquele jeito na frente daquele lixo de professora- ouço a voz da Daniela seguido de um tapa não é possível
- para Daniela para - meu filho grita e eu estranho o fato dele chamar ela pelo nome
- para agora é para né seu moleque atrevido eu vou te arrebentar você vai ver - ela fala e eu ouço mais um tapa e apareço na escada
- encosta mais um dedo no meu filho e se considere morta- falo grosso e ela tá de costas pra mim e fica em pe congelada sem nem me olhar
- pai você voltou meu amigão - ele fala feliz em me ver
- será que eu ganho um abraço ?- pergunto e vejo seu desconforto- um toque de mão então ?- falo e ele concorda fazendo o toque - você pode ir no seu quarto para eu conversar com a sua mãe - falo e ele concorda indo pra sala - filho pro seu quarto - falo e ele me olha e a Daniela o encara
- pai eu já estou no meu quarto - ele fala e a Daniela bufa
- cala boca tom e sobe agora- ela grita em desespero e ele sobe correndo
Do jeito que ela tá eu empurro ela na parede e ela bate de cara e vira pra mim, me olhando assustada
- sua filha da p**a - falo acertando um tapa na sua cara- o que você tá pensando da vida- falo enforcando ela contra a parede - batendo no meu filho sua ordinária- falo jogando ela no chão e acerto outro tapa na cara dela - olha o estado da minha casa p***a cadê a obra?- questiono ela puxando seu cabelo - cadê o luxo? A empregada ? O quarto do meu filho ?- grito com raiva e ela não me responde nada e eu acerto mais uns três tapas na cara dela
Levanto ela pelos cabelos e ela começa a chora e eu jogo ela no sofá, encarando seu rosto cobertos de lágrimas de crocodilo
- eu tô de volta Daniela e a tua festa acabou- falo com ela e subo para ver meu filho deixando ela chorando com cara de assustada no sofá
Subo as escadas e vejo o tom no final do corredor sentado de frente da parede
- filho ?- chamo ele de longe e ele me olha assustado
- você vai me bater também pai ?- ele me pergunta com medo e eu n**o
- vamos tomar um sorvete pra comemorar que o pai tá de volta ?- falo e ele n**a
- a Daniela não deixa eu sair de casa pai- ele fala e meu sangue sobe na hora
- porque você chama sua mãe assim ?- pergunto me abaixando perto dele
- porque ela me bate toda vez que eu chamo ela de mãe- ele da de ombros- entao eu parei é só a chamo pelo nome - ele fala e eu n**o com a cabeça
Eu vou matar a Daniela, em poucos minutos eu já vi que meu filho não tá bem, eu vou ter que dar um jeito de ajudar ele
- mas agora as coisas vão mudar tá bom- falo com ele- o pai voltou e nós vamos tomar um sorvete agora bora - falo com ele que concorda animado
Descemos as escadas e a Daniela não tá mais na sala, eu vou investigar cada passo da vida dela agora, tá fudida na minha mão, por tudo que ela fez com o meu menor
Saímos na rua e geral começa a falar comigo e eu vejo que isso assusta um pouco o tom e ele aperta forte a minha mão com medo, coisa que ele nunca fez
- tá tudo bem ?- pergunto e ele me olha assustado - já chegamos olha- falo mostrando a sorveteria e lá dentro vejo uma branquinha completamente diferente
Ela não faz o meu tipo de mulher nunca, toda magrinha mas tem um bundao, peito redondinho, está com a cara abatida, um cabelão preto que bate na b***a, ai papai que mulher é essa
- tia Aline - meu filho grita e sai correndo abraçando a mulher
- tom meu amor - ela fala beijando o topo da sua cabeça e eu estranho essa aproximação, tom não deixa ninguém chegar perto dele assim - você tá bem né ?- ela pergunta e ele concorda
- boa tarde - falo sério chegando perto dela e palmeio seu corpo de cima abaixo
- boa tarde- ela responde firme e me olhando nos olhos
- tia Aline esse é o meu pai- tom fala empolgado e ela estende a mão com os nossos olhares presos um no outro