devolvendo a arma do crime

1032 Words
Alexa chegou a seu apartamento, foi direto para o banheiro, tomou um banho relaxante, ao sair, no quarto tratou de pegar seu hidratante e passar por todo seu corpo, ela se cuidava muito, presava por sua beleza, se amava, quando terminou, foi até o guarda roupas, nele pegou um vestidinho branco bem meigo e o colocou, estava se preparando para ir a casa de Mark, para devolver a faca que havia usado para cometer aquele crime bárbaro, claro, a mesma já estava bem higienizada. Quando terminou de se arrumar, ela pegou a faca e animada foi ao apartamento de Mark, queria vê-lo, Alexa tocou a campainha, esperava que ele aparecesse ali apenas de calça, ou quem sabe enrolado em uma toalha, mas a realidade foi bem diferente, quem abriu a porta foi uma moça, noiva de Mark, uma morena alta, de olhos doces e ao mesmo tempo sedutores. — posso ajudar em algo? — Antonella perguntou ao ver Alexa parada ali. — Mark está? — está sim...vou chama-lo. — ela disse um tanto desconfiada, mas Alexa muito astuta, já havia notado um certo desconforto por parte de Antonella, então decidiu disfarçar seu interesse em Mark, não queria gerar motivos para acontecer um afastamento entre eles que sequer eram próximos ainda. — não precisa querida, você é parente dele? — sou namorada dele. — desculpa ter incomodado, é que mais cedo pedi uma faca emprestada e vim devolve, você pode devolver pra ele. — claro, devolvo sim. — Alexa entregou a faca a Antonella e antes de sair disse. — nossa, você é muito bonita. — obrigada. — vou indo, diga a ele que estou muito grata por ele ter emprestado a faca. — disse Alexa, em seguida voltou para seu apartamento e Antonella foi para a cozinha onde guardou a faca, em seguida foi ate o quarto onde Mark estava. — quem era? — ele perguntou assim que a viu. — uma ruiva de olhos azuis, veio devolver a faca que você emprestou, quem é ela Mark? — o nome dela é Alexa, ela se mudou pra cá a uns dois dias. — entendi. — não me diga que está com ciúme. — não, claro que não. — está sim, te conheço, vem cá. — ele sentou na cama e Antonella sentou a seu lado. — ela é só uma garota que se mudou pra cá, que está se organizando, não existe motivo pra ciúmes, eu te amo Antonella. — uma garota linda e bem rica por sinal, aquele apartamento estava vago a mais de ano, até por que morar aqui não é pra qualquer um. — deve ser bem rica mesmo, antes dela chegar notei a movimentação por lá, todos os moveis foram trocados. — então quer dizer que agora você fica bisbilhotando a vida dos vizinhos? — ela perguntou em tom de brincadeira o fazendo rir. — tira essa roupa e toma um banho junto comigo, é muito melhor do que ficar falando da vizinha. — você tem total razão. Em seu apartamento, Alexa deitou-se no sofá da sala, ela olhou para o teto se sentindo frustrada, sequer havia o visto, tinha se arrumado atoa. — pior que ela é linda, mas não vou desistir mesmo, só paro depois que levar ele pra cama...meu Deus, como posso deseja-lo tanto se m*l o conheço. Alexa seguia deitada no sofá, quando escutou a campainha tocar, estava de mau humor, se não gostava de receber pessoas em sua casa nem quando estava de bom humor, imagina estando m*l-humorada, contra gosto ela seguiu até a porta, ao abrir, viu que era seu melhor amigo Luy. — o que houve? Achei que ia te encontrar feliz da vida por ter matado alguém hoje. — estou de péssimo humor. — e quem causou isso? — acredita que fui na casa do Mark devolver a faca e a namorada dele estava lá. — não pensei que gostava de homens comprometidos. — pra tudo tem uma primeira vez. — cuidado com tanto empenho, pode acabar se apaixonando. — Alexa não disse nada sobre aquilo, apenas revirou os olhos. — o que venho fazer aqui? — nada, só ficar por aqui mesmo, e te trazer isso, fui ao supermercado e quando vi, lembrei de você. — o que é? — ela perguntou, ele a entregou a sacola, então ela retirou de dentro, seus chocolates favoritos. — obrigada Luy, ela disse animada, já se preparando para comer um dos bombons, mas então seu celular tocou, ela o pegou em suas mãos, ao ver de quem se tratava, não tardou em atender. — Ângelo, a quanto tempo não nos falamos. — a bastante tempo senhorita Guehardi. — não seja bobo, pra você é só alexa. — como queira Alexa. — mas então, a que se deve a ligação, faz bastante tempo que não nos falamos. — é que sei que você é bem ocupada, mas bem, vou direto ao assunto, Dylan recebeu o vídeo e pediu que lhe dissesse que ele não tem nada a ver com o fato de Laster ter falado de você. — eu sei que não, Dylan não toca no meu nome e é bom assim. — ele não quer se indispor, você mais que ninguém conhece esse meio e sabe bem o quão discreto Dylan é, não gosta e nem tem tempo para fofocas bobas. — sei sim, diga a ele que não tem com o que se preocupar, que não irei interferir nas coisas dele, a menos que ele interfira nas minhas. — direi a ele. Após encerrar a ligação, Alexa sentou no sofá, pegou um dos bombons, retirou da embalagem e mordeu. — Ângelo mais uma vez sendo porta voz entre vocês dois. — pois é. — não te entendo bem, as vezes parece que você odeia Dylan, as vezes parece que não. — não o odeio, odiava o fato de que seria forçada a casar com ele, também não quero problemas com Dylan, ele é muito influente na máfia, poderia fazer muitos me darem as costas e interferir nos meus negócios. — imagino. — as coisas estão boas como estão, cada um em seu lugar, com sua vida e com seus negócios sujos.
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