tortura e morte

2335 Words
Naquela manhã, Alexa levantou, fez sua higiene pessoal como de costume e começou a se arrumar, para compor seu look, colocou um vestido rosa, tinha alças finas, cintura bem ajustada e saia soltinha, sob a cômoda, pegou algumas maquiagens, sentou na cama segurando um espelho e tratou de realçar ainda mais sua beleza, quando terminou, passou um pouco de perfume e por fim, no pé, colocou um salto, estava vestida para matar, literalmente. Já quase pronta para sair, Alexa foi até a cozinha, no armário começou a procurar o que precisava, mas não encontrou. — não acredito que nesse lugar não tem uma faca. — ela disse irritada, mas ia dar um jeito naquilo, ela caminhou ate a porta, passou pela mesma e foi até o apartamento de Mark e tocou a campainha, ele demorou um pouco para atender, cerca de um minuto depois, ele abriu a porta, usava uma calça, nas mãos uma toalha que ele estava usando para secar o cabelo, havia acabado de sair do banho, extremamente sexy com seu cabelo loiro molhado e bagunçado. — bom dia. — disse ele. — ótimo começar o dia com uma visão dessas. — pensei que fosse o porteiro, por isso atendi sem camisa. — ele disse um pouco sem graça. — meu bem, pode atender a porta até de cueca se quiser, eu iria adorar inclusive. — ele riu sem graça, então perguntou. — posso ajudar em algo? — pode sim, é que ainda estou me organizando, e acabei de me dar conta que não tenho nenhuma faca, poderia me emprestar uma, prometo que devolvo. — ela disse de forma doce. — claro, vou pegar. — ele seguiu até a cozinha, lá pegou uma faca e levou até ela que agradeceu. — obrigada, devolvo logo. — olha, daqui a uns minutos vou sair para o trabalho, só estarei em casa no fim da tarde. — tudo bem, quando chegar venho te devolver, obrigada mesmo. — ela agradeceu mais uma vez, então se aproximou rapidamente dele e lhe deu um beijo na bochecha do qual ele nem teve tempo de esquivar, então apenas aceitou e como não disse mais nada, ela seguiu para seu apartamento e deu um jeito de esconder aquela faca embaixo da saia do vestido. A caminho do endereço em que o tal Laster morava, Alexa, Luy e mais dois aliados estavam em um carro, quando o assunto se levantou. — falar da senhorita é pedir para morrer. — seus aliados costumavam se referir a ela como senhorita Guehardi, era o jeito deles lhe demonstrarem respeito, não havia sido algo que ela tinha imposto, mas gostava de tal tratamento. — sabe Lary, não me importo nenhum um pouco que digam que eu sou put@, eu sei e eu mesma digo que meu caráter é duvidoso, agora dizer que só estou onde estou por causa de homem, não permito que ninguém menospreze o que sou, tudo que fiz e faço, eu sei do meu potencial. — todos sabemos, mas sempre tem um babaca que pensa ao contrario, e quando se vê, é só um otario que vive de migalha dos grandes, tem uma vida medíocre, então tenta menosprezar os outros para se sentir melhor. — disse Luy. — mas esse não vai mais falar de mais ninguém senhorita Guehardi. Quando chegaram ao endereço, o carro foi estacionado, era uma casa simples, sem proteção alguma, sequer tinha portão, muito menos câmera, seria muito fácil pega-lo. — meu contato disse que ele está em casa nesse exato momento. — disse Luy. — vai ser fácil invadir a casa. — disse Lary, mas então Alexa passou seu plano. — não vamos invadir, isso iria chamar muita atenção dos vizinhos, vamos esperar aqui, ele vai ter que sair da casa e quando sair, o nocauteamos e jogamos no porta malas. O tempo foi se passando, cerca de duas horas naquele carro, quando viram a porta da casa se abrir, Alexa olhou para Luy e perguntou. — é ele? — ele mesmo, e está vindo na nossa direção, perfeito. — quando ele já estava bem próximo ao carro, Alexa abriu a porta e saiu do mesmo, ela mesma queria fazer aquilo, gostava da ação, Laster não se intimidou nem um pouco pensava ser apenas uma garota saindo do carro, foi então que ele sentiu um forte e repentino soco no rosto que o fez perder os sentido. — por favor rapazes, sejam cavalheiros e coloquem o embuste no porta malas, não acredito que deixaram uma dama carregar peso na presença de vocês. — é a dama com o soco mais forte que conheço. — brincou Luy, ela riu satisfeita, em seguida entrou no carro e tratou de olhar se não havia quebrado nenhuma unha. A luminosidade fazia sua cabeça doer ainda mais, seus olhos ardiam, ao longe, escutava algumas vozes, ate mesmo risadas, então sentiu algo gelado ser jogado por seu corpo o que o fez despertar de vez. — já era hora de acordar, eu podia ter dado um jeito com você apagado, mas eu quero que você saiba o por que e pelas mãos de quem vai morrer. — quem são vocês? — ele perguntou fazendo força para se soltar da cadeira a qual estava amarrado. — eu sou a put@ que deu para mais da metade da máfia, eu sou a que ia fazer o Dylan Pasquali de corno se tivesse casado com ele. — os olhos dele se arregalaram e ele tentou explicar. — Guehardi, eu posso explicar. — senhorita Guehardi pra você. — senhorita Guehardi, eu não falei por mal...— ele disse já um tanto preocupado. — não é por m*l você pisar no pé de alguém em um ônibus lotado, não é por m*l esbarrar em alguém na rua, se tivesse apenas me xingado, você iria seguir vivo, não dou a mínima pra isso, mas não permito que ninguém menospreze meu trabalho, eu fui treinada desde os oito anos pra assumir essa porr@, quando matei pela primeira vez, era praticamente uma criança, e eu gostei, gostei muito, não tem nada mais satisfatório que matar uma pessoa r**m, eu quase morri por varias vezes, eu sou ameaçada dia após dias, eu não passei por tudo isso pra vir um filho da put@ e dizer que só estou no topo por conta dos homens que me rodeiam. — ela gritou deixando aquele homem ainda mais temeroso. — por favor, eu peço desculpas de joelhos, beijo seus pés se for preciso... — eu não quero sua boca imunda perto de mim, agora me diz, o que você é do Dylan Pasquali? — eu faço entregas pra ele e cuido dos carros dele. — um pobre coitado, achou que por que estava fazendo uns servicinhos pra ele, era o bambambam da máfia, se confiou demais no chefe e falou demais, mas ninguém vai ser capaz de te defender de mim. — Alexa colocou a mão por baixo da saia do vestido e retirou dali a faca que havia prendido a sua coxa com auxilio de um elástico e mostrou a ele. — eu não preciso de muito pra dar um fim em você, vai ser bem demorado e doloroso. — disse ela, então se aproximou daquele homem, segurou a mão dele esticou o dedo do meio dele e passou a faca bem na junta, ele gritou de dor obviamente e ela riu segurando o dedo dele em sua mão. — caramba, que faca boa. — disse Luy animado. — depois tenho que devolver para o meu vizinho, que tal mais um dedinho, qual você escolhe Laster? — não, por favor, não faça isso, eu imploro. — não implore por que não vai adiantar, você até que é bem bonitinho, bom, não vai ter problema nenhum estragar esse rostinho, afinal você não vai estar vivo para usar ele. — Alexa posicionou a faca bem sob a bochecha dele, então deslizou o gume fazendo um grande corte que mais uma vez o fez gritar e o sangue escorrer e pingar sob a roupa dele. — isso é tão divertido. — você é doente. — Laster gritou e Alexa riu. — isso pra mim é um elogio, isso não é nenhum terço da maldade que mora em mim. — Alexa segurou a outra mão dele, pegou o dedo do meio, mesmo ele tentando relutar, logo, ela cortou e jogou o pedaço ao chão, o sangue pingava de forma rápida, fazendo uma poça, os gritos daquele homem a faziam ter vontade de gargalha. — minha vontade é te esquartejar vivo, mas só com essa faca não iria conseguir, mas não tem problema, me conformo em te cortar até que perca todo o sangue e morra. — que tal a língua? — sugeriu Luy. — vai ser ótimo, mas não agora, pois vou precisar que ele dê um recado a alguém, mas antes vou deixar você bem destruído pra poder aparecer bem no vídeo que vai ter que gravar, você tem o numero do seu chefe? — Alexa perguntou enquanto deslizava a faca pela garganta dele levemente, apenas para amedronta-lo ainda mais. — sim...no meu celular. — ele disse em meio a gemidos de dor. — pegou o celular dele Luy? — peguei sim. — perfeito, bem, querido Laster, não vou cortar sua língua, mas sim um pedaço do seu lábio, penso que vai ficar uma gracinha sem ele. — Alexa puxou o lábio daquele homem, com ajuda de suas longas unhas, em seguida passou a faca ali cortando grande parte do mesmo, os gritos que ecoavam no ambiente eram tenebrosos, qualquer pessoa ficaria chocada, mas para os presentes ali, aquilo era algo comum, a perversidade rodeava a todos da máfia. — traz o celular Luy, Laster vai falar com o chefe dele, você vai contar a ele que falou m*l de mim e por este motivo vai morrer. — por favor, não me mate, eu sumo, jamais colocarei seu nome em minha boca novamente, mas me deixe ir. — ele pediu, mas ela já estava certa do que ia fazer. — isso sequer é uma opção, pronto pra gravar Luy? — sim, pode falar i****a. — ele vendo que não tinha escolha, fez o que ali havia sido ordenado. — chefe...eu falei m*l da senhorita Guehardi e isso chegou aos ouvidos dela. — Dylan, espero que esse vídeo funcione como um aviso para os seus homens e para os de quem for, quem tentar denegrir minha imagem vai ter esse mesmo destino, ou até pior. — disse ela ao fundo sem se apresentar no vídeo, em seguida Luy encerrou o vídeo. — qual o numero dele? — questionou Luy. — esta salvo como Pasquali. — envia o adeus do nosso amigo pra ele, eu vou ser boazinha com você, vou te deixar escolher, quer que eu continue te torturando e com isso prolongue sua vida por mais uns minutos, ou prefere que eu te mate de uma vez. — eu não aguento mais sentir dor, por favor me mate de uma vez. — como queira. — Alexa foi ate ele, o segurou pelos cabelos e puxou para trás deixando o pescoço bem exposto e por fim, passou a faca com força por varias vezes o que quase fez a cabeça ser separada do corpo. — que droga, sujei meu sapato de sangue. — disse ela se afastando do cadáver que ainda tinha alguns espasmos pela morte repentina. Dylan estava a resolver suas coisas, quando de repente uma mensagem lhe chegou, ele tratou de checar de quem se tratava, ao ver que era Laster, abriu de imediato a conversa, a imagem que aparecia de cara naquele vídeo era assustadora, então ele se afastou das pessoas que estavam em seu meio para que ninguém visse aquilo, então deu play no vídeo, quando a voz de Alexa surgiu na gravação, ele sentiu um arrepio percorrer seu corpo, até ele a temia, e não era pra menos, ela era terrível, ao fim do vídeo, ele suspirou, não por que estivesse chateado, ele não se importava que Laster tivesse morrido, até por que ele havia buscado aquilo, não era problema Dylan, o que preocupava ele, era que Alexa pudesse ir atrás dele, então decidiu entrar em contato com alguém em comum. Dylan saiu de onde estava, assim que entrou no carro, ligou para Ângelo, alguém que ele sabia que conhecia bem Alexa. — Dylan, quanto tempo, a que se deve a honra da ligação? — a Guehardi, preciso saber por onde anda e o que esta fazendo, planejando ou sei lá. — não tenho permissão pra falar sobre, mas o que ouve, ele interferiu em algo seu? — um pouco, ela matou um dos meus empregados. — quem? — Laster... — ela já o matou? Imaginei que o faria, ele estava falando m*l dela nos quatro cantos do mundo. — me mandou um vídeo, Laster estava cheio de cortes pelo corpo, todo ensanguentado, nesse vídeo ele disse que havia falado m*l dela, ao fundo ela disse que terá o mesmo destino qualquer outro que fale dela. — a Guehardi é a própria personificação do d***o. — Ângelo, sabe ao certo o que Laster falou dela? — algo sobre que você seria muito corno se tivesse casado com ela e que ela só estava onde estava por conta dos homens que a rodeavam. — piada, como você mesmo disse, ela é a personificação do d***o, e por isso mesmo não quero me indispor com ela, não temos vinculo, mas também não quero motivos para que ela me odei. — não pensei que tivesse medo da Guehardi. — medo não tenho, mas sei que ela pode dificultar muito minha vida na máfia e eu não quero isso. — se quiser, posso conversar com ela e aclarar a situação. — ficarei muito agradecido se fizer, diga a ela que não tive culpa do que houve, sequer estava sabendo que Laster andava falando m*l dela. — não se preocupe, não creio que ela vá tentar algo contra você.
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