Teimosia

960 Words
—ai! Ridículo. Falei baixinho e Max levantou irado. Eu sai correndo pela casa e ele atrás de mim. —PEGA ESSA PIRRALHA AÍ. Max gritou pra um segurança e agora eram dois para eu ter que desviar. O pessoal da casa estavam todos olhando nosso pega pega, corri como se aquilo valesse minha vida, mas virando dei de cara com um segurança me agarrando. —Me solta seu armário de preto! —traz ela aqui! Max mandou esperando enquanto ele me empurrava pra ele. Assim que eu parei bem a sua frente ele me encarou me deu outra bofetada, coloquei a mão no meu rosto, quente da palmada. Se meus olhos saíssem laser ele teria morrido agora mesmo com o ódio que eu fiquei. —seu d... antes de terminar ele me deu outro tapa e todo mundo estava olhando. Max pegou no meu braço e foi me arrastando para o quarto. —eu sei o caminho! Ele nem se importou, abriu a porta e me jogou lá dentro. —tira a roupa! —não! —é pra eu rasgas essa p***a? —eu não vou tirar nada! Ele veio até mim e literalmente como um animal começou a rasgar o tecido que me cobria. Fiquei só de calcinha tapando meus p****s super assustada. —por que está fazendo isso? —você pede pra eu adestrar você, é o que estou fazendo. —eu não preciso ser adestrada! É você quem tem problema seu louco! Já procurou um psiquiatra? Max retirou o cinto e o puxou de um vez da sua calça. Dei mais alguns passos pra trás e ele começou a me bater, eu gritei pra ele parar várias vezes, mas só parou quando eu calei de tão cansada. Saiu do quarto e vi minha pele cheia de traços vermelhos. Eu chorei tanto! Se eu pudesse mataria ele agora mesmo. Passei todo o tempo no quarto, doía pra fazer qualquer coisa. Inclusive tomar banho. Eu chorei de novo e de novo pela humilhação que estava passando. Até que dona Adeline entrou no quarto com uma cara de dó e me pediu pra deitar, pois tinha trazido uma pomada. —toda casa escutou seus gritos... —ele é um monstro Adeline. —sinto muito menina. —você não tem culpa, não se desculpe pela aquele i****a. —vamos comer. —não estou com fome. —vai aparecer seu apetite, vamos. Eu coloquei uma roupa que pudesse esconder as marcas, mas as mulheres da cozinha me olhava com dó e perguntavam se eu precisava de algo. —eu vou ter que ligar pra polícia... —Emilie cuidado! — eu não vou viver assim isso é pior do que viver em uma prisão. —vamos comer venha. Passei o resto do dia planejando como ia fazer minha fuga. Graças a Deus eu não vi aquele demônio mais. Quando despertei no outro dia fui tomar banho e passar pomada no meu corpo de novo. —EMILIE! Eu estremeci só de escutar a voz dele. Não sabia se abria a porta e depois me dei conta de que ele tem a chave. Destrancou e me viu segurando a coberta no meu corpo e a pomada na mão. —termine com isso, faça seu serviço e a noite vai a um lugar comigo. —eu não... ele só me olhou e nada mais disse. Max saiu batendo a porta. Onde eu vou? Onde ele vai me levar? Falava sem parar e pensava sem parar. Ele iria me bater de novo? Eu coloquei o que tinha pra vestir e esperei sem nem conseguir respirar de tão nervosa. O tempo foi passando e ele gritou meu nome. Sai do quarto e fui até a sala. Max estava o homem mais lindo, sexy e sensual que eu já vi. Ele era maravilhoso. Era uma pena que o interior era tão deteriorado. —oi. —aonde vai assim? Perguntou julgando o jeito que eu estava com o olhar. O cheiro do perfume dele era intrigante e o jeito que ele estreitava os olhos me dava voltas na barriga, ainda não sabia se era bom ou r**m. Max passava as mãos na barba inconformado e só saiu a minha frente. —está esperando o que? Perguntou me olhando quando não dei um passo. —você vai sair comigo pra me humilhar? —o que? —olha o jeito que eu estou e olha pra você. —não tenho tempo pra esse mimimi venha logo! Dei passos tão pesados. Eu preferia ficar no quarto. Entrei em seu carro chique sem um resquício de sujeira. Ficou um silêncio absurdo. Emilie morria de ódio dele, mas Max tinha uma beleza tão magnífica que ela não conseguia ficar sem olhar, quando percebia já estava espiando novamente. Quando ele movia a boca sua mandíbula fazia uma pressão e ficava visível aquele ato que ela achava sexy. Sua pele parecia muito bem cuidada, mas sua mão havia calos e no ossinho dos dedos cicatrizes. Ela desviou o olhar quando ele a encarou. E ficou vermelha de ter sido pega. Max continuou de cara fechada e quando estava distraída pegou ele encarando suas coxas. Ela cobriu com a mão e Ferrati observo-a muito bem. —não pense que eu esqueci. —não sei do que está falando. —você é burra? —e você é um estuprado? —você acha que me ofende Emilie? —não acho nada de você. —bom muito bom, aliás você é minha propriedade faço o que eu quiser, você vive e morrer quando eu decidir. —você é tão c... —cale-se! Engoliu as palavras, fez um bolo na sua garganta e olhou para a janela. —tenho um trabalho para você. —vai me prostituir agora? —ainda não.
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