Capítulo Vinte E Sete

2112 Words
Mikhail Petrov — Oi Alek, as coisas estão andando como planejado, mas tem algo que eu preciso perguntar para você — estou parecendo um moleque virgem pedido conselhos para o seu irmão mais velho. — Pode falar Mikha, eu estou disponível, não sou a pessoa mais organizada do mundo, mas estou aqui para qualquer dúvida — ele realmente está sendo sincero comigo? Está nítida a mudança de humor do meu irmão, desde que ele se casou com Isabella Constantine, mesmo que no princípio eu tenha implicado com ela, Isabella faz muito bem ao meu irmão. — Então! Eu consegui chegar até Sophie Cassano, nós tivemos um pequeno contacto, nada de mais — começo explicando a primeira parte do que realmente aconteceu, mas não vou falar para ele todos os detalhes. — Óptimo Milkha! Eu sabia que eras capaz — meu irmão grita totalmente animado, acho que ele não esperava algo assim em tão pouco tempo. — Eu sei que parece óptimo, mas isso não é tudo, tenho uma novidade — não sei como é que vou contar para ele, o que eu devo falar? Aleksander presta atenção na câmera, como se estivesse me dando tempo para falar o que está me inquietando, o que está tirando a minha paz. Mas como devo fazer isso, sem parecer um adolescente assustado? — O que foi? Ela tem namorado? — se essa fosse a questão nem seria um problema para nós, matariamos ele em segundos, num piscar de olhos, sem nenhuma dificuldade.. — Não, ela é totalmente pura, não tem namorado, eu sou o único homem que chegou nela — trato logo de deixar claro que Sophie Cassano é minha e será assim para sempre, mesmo que isso pareça uma loucura, no final das contas. — Então o que foi Mikha? — ele não está entendendo absolutamente nada, acho que ele não consegue ver que eu preciso de conselhos.. Como é que vou contar para ele que fiz o meu trabalho tão bem que a princesinha da Camorra, já quer abrir as pernas para mim, mesmo que isso vá contra todos os princípios que ela foi ensinada. Ela está disposta a f********o comigo se eu pedir isso para ela, ela não tem domínio sobre o corpo dela, ela nem sequer sabe o que está acontecendo com ela, ela está tão entregue a mim que não sabe absolutamente nada de onde está se metendo. — Ela quer me encontrar essa noite, e eu não sei se é uma armadilha para mim — falo logo de cara o que está me incomodando, mas parece que Aleksander não entendeu o que está me inquietando.. Terei que contar para ele todos os detalhes? Falar para ele que chupei Sophie Cassano no provador de um shopping lotado? Eu acho que não, eu terei que dar o meu jeito de parecer inocente nisso tudo. — Onde está o problema nisso? É até benéfico para nós, quanto mais cedo você levar Sophie para cama, melhor — ele está certo, eu não devia temer nada. Eu devia me aproveitar da fragilidade dela e da inocência dela também, me aproveitar do facto de ela estar se entregando com tanta facilidade para mim. — Você está certo irmão, eu vou fazer isso, vou me encontrar com ela — falo com um pouco de alívio. Aleksander esboça um sorriso também aliviado, ele não parece tão assustado como antes. Depois de discutir algumas coisas com o meu irmão, ele desliga a chamada. Pelas câmeras que instalei nas proximidades da casa de Sophie, não vejo nenhum movimento estranho, tudo parece normal e até dá uma a******a para que eu vá e me encontre com ela.. — Então? O que vai fazer essa noite, estou pensando em chamar a prima da sua noiva para jantar, assim fica tudo em família — Ivan fala com um olhar totalmente macabro. Ele não tira Loren da cabeça, desde que viu ela no shopping, ele está convencido que ela é o amor da vida dele, um bando de loucuras vindo de uma psicopata. Loren Cassano está apaixonada por outro desde os quinze anos, o que pode acontecer nisso tudo é o meu amigo ser usado para fazer ciúmes, não posso permitir que façam isso com ele. — Loren Cassano está apaixonada por outro, desde os quinze anos, você só vai se machucar nessa história — falo logo de cara, corto as asinhas dele. Quando Ivan mete algo na cabeça, não tem quem tire ainda mais quando ele fica obcecado, o melhor nisso tudo é acabar com essa loucura ainda no princípio, antes que ela se torne algo muito maior e acabe com as nossas vidas. — Isso não é um problema para mim, eu posso acabar com ele, não vejo um homem sendo um obstáculo para mim — ele está certo, ele faria exatamente o que está dizendo, mataria o rival dele. Se fosse um homem qualquer nisso eu até ajudaria ele, mas ele não é qualquer um, é um ex-fuzuleiro naval, expulso por má conduta. Allan Kardec não é qualquer pessoa, eu já enfrentei vários loucos, sou amigo de um, mas Allan Kardec, é alguém que não desejo cruzar o caminho nem que me paguem. — Você está certo amigo, pode matar qualquer um, mas o homem por quem Loren está apaixonada não é qualquer um, é Allan Kardec — ele logo arregala os olhos para mim. Ele sabe de quem estou falando, os dois estiveram no mesmo hospital psiquiátrico, mas mesmo Ivan sendo louco, não chega aos pés do que Allan faz com seus inimigos. Tentar lutar contra ele, é o mesmo que assinar sua sentença de morte, nenhum louco enfrentaria um louco igual a Allan Kardec. — p***a! Como é que a Camorra conseguiu alguém tão instável como ele, aquele cara é uma bomba relógio — Ivan está certo, ele é uma bomba relógio sem controle. Por um lado eu entendo Matteo Cassano, ele tem toda a razão por contratar alguém como Allan Kardec para proteger seu bem mais precioso, só um louco entraria no caminho dele só para comer uma b****a, no caso eu sou o louco, é necessário muita coragem para enfrentar ele, sem contar que no dia em que for pego, vou de arrasta para cima sem dizer adeus. Sophie Cassano Okay! Eu até posso concordar em sair com Harry, mas e Allan? Quem vai distrair ele? —Ló, tem o Allan e os seguranças, como é que vou distrair eles? — estou sofrendo antecipadamente. — Deixa comigo, eu cuido do stressado do Allan — ela pisca um olho e sai de perto de mim. Eu não sei o que minha prima louca vai aprontar contra o pobre do Allan, o pobre coitado tem trinta e cinco anos e está sofrendo nas mãos de uma menina que tem idade para ser filha dele, o pobre coitado nem sequer tem idade para ter cabelos brancos, mas eu já posso visualizar alguns fios brancos saindo de sua cabeleira preta. Me encontre na porta dos fundos, estou em uma Mercedez Benz preta. O que eu quero fazer, está claro que é uma verdadeira loucura, isso é tão inconsequente que até para mim é s*******o, ele vem em uma Mercedez preta, ele pode muito bem me sequestrar e ninguém vai descobrir isso, estou sendo tão louca que puxa a vida se os meus pais vissem isso, com certeza eu seria enviada a um convento. — Então! O bonitão não falou nada? — Loren vem em meu quarto totalmente descabelada, parece até que estava se agarrando com alguém. Ela tem os lábios inchados, os cabelos totalmente em pé e as pupilas dilatadas como nunca. Ela estava dando uns amassos com os seguranças, isso tudo só para deixar os cabelos do pobre Allan em pé, ninguém merece um trabalho como o dele, cuidar de duas adolescentes sem miolos na cabeça. — Ele enviou uma mensagem para mim sim, disse para encontrá-lo na rua de trás, ele estará em uma Mercedez preta — explico passando a loção mais cheirosa que tenho em meu corpo. Eu não sei o que nós dois vamos fazer além de conversar, mas tomando em consideração os nossos últimos encontros, eu duvido que as coisas saiam como eu planejo que é só conversa entre nós. — Óptimo, vista sua calcinha vermelha de renda e vá gozar horrores, porque eu vou fazer o mesmo — Loren parece animada demais. Ela está tão certa que vai conseguir gozar que chega a ser engraçado, como é que ela vai fazer isso com Allan rondando a casa? Não tem como se aventurar num dos quartos dos seguranças, Allan é pior que uma câmera de vigilância. Ele não vai deixar Loren sair de casa. — Como é que você vai gozar com Allan sempre no seu pé? Você sabe que ele reporta tudo aos nossos pais — Indago curiosa. O relacionamento deles não é normal, isso eu já notei faz tempo, mas se Allan é o homem de quem minha prima falou, quando é que eles tiveram um momento? Sendo que Allan só está na Camorra há dois anos e desde então, ele e minha prima se estranham. — Pobre Sophie! Você é tão inocente prima — Loren abana a cabeça enquanto procura uma calcinha para mim, ela está debochado de mim. — Você e ele têm algo? — parece bobo perguntar algo assim, mas tanto ódio parece desejo acumulado. — Temos sim, muito desejo reprimido, agora vá e goze horrores, depois eu quero todos os detalhes — Loren me expulsa do meu próprio quarto e me acompanha pela casa. O mais estranho no nosso trajecto todo é que eu não vejo Allan ou os seguranças em nenhuma parte da casa, parece até que eles não estão. — Onde Allan e os seguranças estão? — a casa está estranha demais para o meu gosto, não vejo nenhum tipo de movimento, não estou acostumada com esse tipo de coisa. O que pode ter acontecido com eles? Loren dopou eles? — Uhm! Seu querido Allan está algemado na minha cama, seus seguranças estão tirando uma soneca da tarde — ela fala com tanta naturalidade que chega a ser assustadora. Então eu estava certa, ela e Allan têm realmente algo, como é que eu vou olhar para Allan daqui para frente? Não tem como encarar o meu segurança da mesma forma, sabendo que a minha prima desmiolada amarra ele na cama. Que horror, só de imaginar me dá uma agonia dos infernos. — Goza horrores que farei o mesmo — Loren declara fechando a porta para mim. Estou na rua de trás da nossa casa, o lugar está tão escuro que não sei com qual coragem eu vim até aqui, o carro de Harry está a minha frente. Ando até ele com passos vacilantes, assim que chego em sua porta, ele logo abre a mesma. — Oi raio de sol, você demorou, já estava achando que não viria — ele fala tão próximo do meu ouvido que me causa calafrios. Ele está com cheiro de sabonete de banho masculino, ele exagala pura testosterona, p***a! Fica difícil me manter sã desta forma. Harry me coloca em seu colo e me faz sentir seu volume na calça. Eu vim para conversar com ele, não para ficar me esfregando nele igual a uma desvergonhada, mas o facto de ele estar me permitindo sentir seu p*u já inchado não está ajudando em nada. — Oi anjo, eu pensei em ficar lá dentro, mas achei muito injusto com você — sussuro mesmo com a voz falha. O ambiente está tão pesado entre nós dois nesse carro que é possível sentir a luxúria exalando de cada um dos nossos poros, eu quero mais daquela sensação de antes. Quero que ele me faça gritar. — Você está sentindo o mesmo que eu né? Sente como me deixa? — ele sussura em meu ouvido e morde o meu lóbulo. Loren escolheu um pedaço de pano para mim, isso não é calcinha nem nada do tipo, é só um pedaço que não cobre nada, minha humidade molha a calça de Harry. — O que você vai fazer a respeito disso Harry? — eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu estou me sentindo poderosa demais. Tomada por um espírito amazónico, decido dar uma pequena rebolada em seu p*u, Allan solta um grunhindo animalesco em meu ouvido. Robolo só mais um pouco para deixar ele mais desesperado por mim ainda. Ele grunhe e enfia os dedos na minha calcinha. — Prepare-se para cantar raio de sol, da sua boca só quero ouvir o nome Mikhail — Harry ou Mikhail, decreta invertendo as nossas posições.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD