Faz um mês desde que, fiz s**o ao celular com um desconhecido que está me vigiando. Depois de gozar e desmaiar na minha cama com as pernas meladas do meu próprio g**o, na minha seguinte acordei extremamente envergonhada e por mais estranho que pareça, eu não estava mais suja nem nua, o que me faz pensar que ele invadiu a minha casa no dia seguinte, o que foi comprovado com o buquê de lírios na minha cómoda e um bilhete escrito a mão.
Eu pensei que o néctar das flores é um verdadeiro manjar dos deuses, mas assim que provei o néctar da sua flor, eu percebi que este todo tempo, estive me enganando. Você é o verdadeiro manjar dos deuses Felícia.
Ass: Seu rei.
Assim que a realidade me bateu, eu senti vergonha de mim mesma e ao mesmo tempo, me senti estranha, eu tive meu primeiro o*****o me proporcionando prazer, sob os comandos de alguém que eu nem sequer sei qual é o nome. A vergonha me bateu a mente e tomei uma decisão radical, que não sei se terá alguma consequência no futuro, eu pedi que ele parasse de me espionar e que me deixasse em paz, não queria mais f********o ao celular com ele, nem mais nada. Por incrível que pareça ele concordou em tirar todas as câmeras da minha casa, não sei se ele falou a verdade, mas darei um voto de confiança, quanto a me deixar em paz, ele se recusou, falou que ficarei dois meses sem ouvir absolutamente nada dele, pois, estará viajando.
Nesse um mês, voltei as minhas aulas normalmente, Vasco não se aproximou de mim e eu agradeço aos céus por isso. Nesse um mês, eu tenho feito todo o possível para tirar o desconhecido da minha cabeça, depois daquela noite, eu tenho tentado esquecer a sensação de libertação quando finalmente gozei, é engraçado pensar que estive num relacionamento por mais de seis meses e nunca tive um o*****o com o meu ex-namorado, mas em menos de uma semana, um desconhecido conseguiu me levar ao ápice só usando a sua voz.
Com o desaparecimento do rei, tentei me concentrar no real, como Dylan Neith, mas parece que ele não sente o mesmo por mim, parece que ele está fascinado pela minha amiga Sandra, eu não o culpo, minha amiga é muito bonita e gostosa, qualquer um se apaixona por ela, mas parece que essa paixonite dele tem gerado muita confusão com o primo dele Khensane. Semana passada, eles quase brigaram no pátio da escola, por causa dela, mas nós conseguimos intervir.
Daqui há dois meses, a nossa escola vai promover o campeonato de ciências interno, o professor nos dividiu em pares e por algum milagre ou azar, eu calhei com ele e estou me preparando para ir a casa dele, no mesmo condomínio que minha amiga fica. Antes de ir a casa dos Neith, passo na casa da minha amiga, só para ver como ela está.
— Amiga! O que faz aqui? Sentiu minha falta é? — Sandy me recebe com um sorriso debochado e dá passagem para que eu entre.
— Ai, vim fofocar com você — entro no interior da casa dela e vamos ao quarto dela.
A casa dela, está muito silenciosa, parece que ela é única na casa, fora os empregados. A casa da família de Sandy, é um modelo comum das casas do condomínio horizonte, as casas têm um estilo de uma arquitetura americana contemporânea, cheia de vidros e mármores por todo o canto.
— Bom! Pode começar amiga, os meus ouvidos coçam de ansiedade para ouvir o que tem para contar — minha amiga se senta na cama e cruza as pernas esperando pelas fofocas, minha amiga é realmente uma verdadeira fofoqueira.
— Ah! Eu vou a casa dos Neith — sussurro envergonhada.
Estou preocupada com a reacção da minha amiga, ao descobrir que vou na casa dos pretendentes dela, o que minha amiga vai pensar de mim?
— Na casa dos Neith? Neith meus vizinhos? Na casa de Khensane f*****g Neith? O que vai fazer lá? — ela indaga surpresa, como se não crê-se nas minhas palavras.
No lugar dela, eu estaria do mesmo jeito, afinal eu estou prestes a entrar na casa do arqueinimigo dela, o Inimigo da minha amiga, é meu inimigo também.
— Temos o projeto de ciências por fazer, esqueceu? — questiono olhando directamente para ela e o semblante dela muda de surpreso para preocupado, acho que ela se esqueceu de fazer o projeto dela.
— Aaaah meu Deus! Eu me esqueci disso — ela dá um berro assustador e corre para levar o celular dela. Ela digita freneticamente, como se estivesse desesperada — Alôoo! Neith, nós temos um problema grave, nós não fizemos nosso projeto de ciência, vem para a minha casa agora! — Sandra ordena e eu duvido que Khensane saia da casa dele, para obedecer minha amiga, o passatempo favorito dele é chatear minha amiga.
Ainda com a cara abobalhada, a janela de Sandy é invadida num rompante por um Khensane irritado e frustrado. O que esses dois têm que nós não sabemos?
— Desde quando você tem entrado da janela do quarto da minha amiga? — interrogo e os dois ficam desesperados, como se escondem um segredo — Vocês têm muito que me contar, por enquanto vou chatear seu primo — me despeço dos dois e vou até a casa dos Neith.
No caminho até a casa dos Neith, reflito sobre a relação dos dois, será que o relacionamento deles é realmente de ódio? Ou é só t***o acumulado. Nervosa, bato a porta da casa de Khensane, a casa não é muito diferente de outras casas do condomínio, estilo americano cheio de espelhos. Estou extremamente nervosa, sinto o meu estômago frio e não entendo o porquê. Dylan abre a porta numa calma, assustadora e parece que o meu coração vai pular.
— Ah, oi Dylan — é única coisa que consigo falar. A beleza dele é tão impactante que me deixa sem palavras.
— Ah, oi, venha — Dylan responde tímido e coça a cabeça. Ele me dá espaço para que eu entre no interior da casa. Na sala de estão os tios do Dylan, que olham para mim sugestivamente como se eu fosse a namorada dele, de repente me sinto envergonhada e tímida.
— Oi Fefé, você é a namorada do Dylan? Que bom gosto meu filho tem — a tia do Dylan comenta e me deixa mais envergonhada ainda, o esposo dela, o pai de Khensane só ri das nossas caras de boneco.
— Oh não, somos colegas, temos um trabalho em duplas por fazer — respondo negando com as mãos e os dois riem ainda mais.
— É isso mesmo tios, somos só colegas — Dylan se apressa em explicar a confusão.
— Está tudo bem queridos, bons estudos queridos — Eles voltam a prestar atenção na televisão.
Nós saímos da sala, Dylan a minha frente me guia até o quarto dele, que fica na parte superior da casa, como todos os outros da casa. O quarto de Dylan fica do lado esquerdo do corredor, junto de outro quarto. Assim que entramos no interior do mesmo, o quarto é em tons neutros e claros, é bem organizado e simples, não tem muita coisa para além de da cama, uma mine estante de livros, uma comóda e uma porta anexa que acho que leva ao banheiro.
— Ah, bem vinda ao meu covil — Dylan me dá espaço e entro receosa, o que está acontecendo comigo.
— Obrigada — sussurro envergonhada e tímida.
Dylan se senta na cama e dá espaço para que, eu me sente de seu lado, me sento na cama dele que é muito confortável por sinal. O perfume dele preenche o ambiente e me deixa embriagada, sinto uma vontade louca de cheirar ele, o que está acontecendo comigo? Será que fiquei louca?
— Então, tem alguma ideia sobre o que faremos no nosso projecto? — Dylan quebra o silêncio constrangedor no quarto.
— Ah, não sei — estou tão burra que não sei o que responder, ele está me deixando desconcentrada. Qual é o meu nome? Está tão difícil ficar perto dele.
— Está nervosa? O que foi — Dylan sussurra calmamente, no meu ouvido. O hálito frio dele, entra em contacto com a minha pele, me causando mais arrepios.
— Ah, não — sussurro ofegante, solto o ar que estava preso dentro de mim.
— Uhm, está sim, relaxa, eu não mordo — o tom de voz dele não está tão inocente como antes, ele parece estar possuído por um demônio fornicador.
— Ah, que tal pesquisarmos na internet? — falo me afastando dele, a presença dele tão próxima de mim, me deixa burra sem raciocinar direito.