Capítulo Dose ( Dylan Neith)

1580 Words
 - Ai meu Deus! O que você fez i*****l? - Khensane berra comigo assim que Sandra cai no chão da quadra de Basket Ball - Aí meu Deus, você matou ela, Sandy! Sandy! Minha nebulosa, acorda minha bruxa de Namicopo - Khensane continua sussurrando desesperado, mas Sandra não acorda. Eu estou começando a ficar preocupado, não acho que ela vai acordar, ela continua desmaiada mesmo quando a levamos para a enfermaria. - Meu Deus meninos, coloquem ela na maca - a enfermeira instrui assim que chegamos com Sandra nos braços de Khensane. A enfermeira pede que nós saiamos do quarto para que possa cuidar dela. - Primo, me perdoa, eu não quis machucar ela, eu não a vi - eu peço desculpas ao meu primo por ter sido tão descuidado na hora de lançar a bola. Eu estava tão concentrado em fugir do Vanistelroy naquele momento que nem notei a presença de mais alguém na quadra. Eu coloco minha mão no ombro do meu primo para tentar conforta-lo, ele está com as duas mãos na cara, com a cabeça encostada na parede e uma postura extremamente derrotada. - Não, a culpa não é sua, é tudo minha culpa, eu abandonei ela na estrada, sabendo que ela não pode ficar muito exposta ao sol, eu sou realmente um animal - Khensane resmunga enquanto bate a cabeça contra a parede do corredor. Ele não parece só preocupado, ele se sente culpado e i****a e com toda a razão, quem abandona a garota que ama no meio da estrada num calor de trinta e três gruas, sabendo que ela não pode apanhar muitos raios solares? Realmente, tem que ser muito burro para fazer isso. - Realmente, você é muito burro para alguém que é um gênio, em se tratando de demostrar sentimentos, você é um óptimo jogar de Basket Ball - comento sem sentir menor piedade dele. Khensane olha para mim indignado, como se não crê-se nas minhas palavras. O que ele esperava? Que eu passasse a mão na cabeça dele? Eu não sou a babá dele. - Muito obrigada primo, você melhorou muito o meu humor e diminui a culpa que estou sentindo - reclama com a cabeça já não entre as mãos e agora olha para mim, como se eu fosse o vilão da história. Não fui que abandonei a garota dos meus sonhos no meio do nada, só para alimentar uma rivalidade de crianças, algo infundado que os dois persistem em alimentar, sendo que podem esquecer tudo e serem felizes. - De nada Primo, fico feliz em pôr um pouco de juízo nessa sua cabeça dura - devolvo com a maior cara debochada do mundo. Continuamos parados, esperando por notícias da Sandra, até que as amigas dela chegam. Estão a Debby e a Vanessa, mas o mais estranho, a minha garota não está, onde ela poderia estar? Pelo que me recordo, Sandra e ela são melhores amigas, como é que, ela não está aqui para saber como ela está. - O que aconteceu com a nossa amiga, por que ela está aqui? - Debby questiona a Khensane. Ela está com um semblante triste e extremamente preocupado, eu não sei o que vai acontecer comigo nesse momento. - Ela entrou na quadra, sem prestar muita atenção e eu a acertei com a bola sem querer - explico para ela o acontecido antes que ela ataque meu primo Khensane. Assim que as duas meninas notam a minha presença, ambas ficam mudas como se tivessem visto um fantasma, mas a cara de surpresa não dura muito tempo, ela é instantaneamente substituída por uma cara de sedução e malícia. Debby morde o lábio inferior e se abana disfarçadamente, Vanessa contria as pernas, como se só a minha presença a deixasse excitada. Eu não as culpo por estarem assim, os homens da família Neith, têm o um magnetismo s****l assustador, não importa a idade, as mulheres sempre se jogam aos nossos pés. - Uhm! Uhm! - Khensane desperta as duas ninfomaníacas de seus devaneios sexuais, com o meu pobre corpo. Ele finge uma tosse para despertar as duas, Debby e Vanessa são despertas do transe s****l em que se encontravam há minutos atrás, envergonhadas as duas não tem coragem de me encarar e olham para baixo, do nada, a enfermeira sai da enfermaria. - A vossa amiga, já despertou, já podem falar com ela - a enfermeira informa, olhando para nós que quatro. Nos preparando entrar no quarto, três criaturas surgem em nosso campo de visão. Uma delas, eu reconheço, é a namorada do meu primo, ela é uma verdadeira Monet, de longe ela é estonteante, mas de perto, uma verdadeira desgraça. - O que faz aqui? Não tens que estar na sala? - Khensane a interroga sem antes perguntar se ela está ou não bem de saúde. A verdade é que meu primo, não gosta da namorada dela, só está com ela, por dor de cotovelo, é só uma forma de provocar Sandra. - Ouvi que a onça pintada, sofreu um acidente vim ver como ela está - Benilde o responde e logo em seguida entra no quarto sem se importar se será bem vinda ou não. Assim que entramos no quarto, Vanessa e Debby, correm até a cama onde Sandra está deitada com uma cara de poucos amigos, para ser sincero, eu começo a entender o porquê do meu primo sentir muito medo dela, olhando para ela furiosa como está agora, ela parece uma verdadeira assassina. - Amiga, como está? A cabeça doi? - Vanessa interroga a Sandra, ela passa as mãos na cabeça dela. Meu primo Khensane do meu lado, está bastante preocupado, parece que a qualquer momento ele desmaiar se não souber como está a garota dele. - Ah! Estou bem - Sandra sussurra com bastante dificuldade, mas a cara de doente dela não dura muito tempo, logo é substituído por uma carranca assustadora e eu preciso dizer que neste momento estou rezando por todos os santos que conheço - Quem foi que, me acertou com a bola? Foi o rato do Khensane? - Sandra interroga, as voz está num tom tenebroso e assustador e nesse momento me vejo obrigado a engolir a saliva para aliviar o meu nervosismo. - Na verdade, não foi o Khen quem acertou você - começo num tom calmo e suave, espero que o meu charme me dessa vez, faço uma pausa para recuperar a minha coragem que neste momento parece existente - Fui eu - completo, nesse momento engulo mais uma bola de saliva. Sandra vira o pescoço de um lado para outro, procurando por mim, nesse momento eu estou rezando para que ela não me encontre, mas assim que seus olhos me encontram, a carranca dela some de uma forma instantânea, nem parece que a pessoa de minutos. - Ah! Tudo bem - ela sussurra timidamente, como se a minha presença a deixasse envergonhada. Estou dando graças, a genética da minha família que me fez tão bonito e estonteante. - Eu sinto muito, não foi a minha intenção machucarrr você - reforço o meu pedido de desculpas, para que ela e todos vejam que estou realmente arrependido. Ela parece hipnotizada por minha beleza, não gosto disso, não quero que a garota do meu primo fique imaginando coisas comigo. - Oh! Vejo que, já conheceu o meu primo, uma pena ele não ter batido tão forte em você, assim você ficava mais f**a - Khensane comenta do outro lado do quarto. As palavras dele arrancam risadas das pessoas que, estão com ele, que no caso são Benilde e suas amigas. Meu primo é extremamente burro, como pensa em conseguir a atenção de Sandra se na primeira oportunidade que ele tem de se aproximar dela, ele faz a burrice de humilhar ela. Às vezes eu penso que ele é adoptado de tão burro que é. - Sinto muito, em desapontar você, mas não existe forma de acabar com a minha beleza - Sandra devolve a provoção de forma altiva e com o nariz em pé, não se deixando abalar com as provações dele - Eu sei que, você está acostumado com a feiura, afinal, vês ela sempre que, te espelhas, mas isso não se aplica a mim e jamais se aplicará - ela completa e isso arranca risadas de todos os presentes no quarto, inclusive a namorada dele. A interação entre os dois, é impressionante, enquanto eles estão discutindo é possível sentir a tensão s****l entre, ela é tanta que, chega a ser palpável. Se esses dois nunca se pegaram, eles ainda vão se pegar. - Bom! Desculpe interromper vocês meninos, mas, tenho uma informação a dar para vocês - O secretário da escola entra no quarto já falando - Os vossos colegas, Felícia e Vasco, estão hospitalizados, eles foram assaltados na noite de ontem... O secretário fala e fala, mas eu não consigo escutar mais nada, meu coração está palpitando incontrolavelmente, eu não consigo ouvir escutar mais nada, só uma coisa vem a minha mente, o meu amor está hospitalizada e pode ser grave. Ela está machucada e sozinha, sem mim, eu falhei em proteger, alguém a machucou a ponto de a deixar no hospital. - Calma Primo, todos vão notar, vem comigo - sinto o braço de Khensane em meu ombro, ele me arrasta da enfermaria até o carro dele. Eu preciso encontrar a pessoa que fez isso com ela e quando eu encontrar essa pessoa, ela vai pagar com a própria vida.
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