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1203 Words
Pov Ana. Ouço uma voz desesperada me chamando, mas por algum motivo parece que ela esta longe. – Ana, Anastácia, acorda! É Christian, mas ainda não entendo, o que ele faz aqui? – cara por que fez isso com ela?! Vou abrindo meus olhos e vejo tudo embaçado, sinto que estou deitada em algo, minha visão vai melhorando e vejo Christian gritando com meu treinador. – Christian, pare- falo fracamente procurando minha voz. – Ana – Christian dirigi sua atenção para mim- você esta bem? – minha cabeça dói, apenas isso, preciso de um remédio para dor. – Anastácia, eu te falei para prestar atenção na luta- Poter me repreende. – me desculpe Poter. – você esta pedindo desculpa Ana, é ele que tem de pedir para você! – Christian, ele esta certo, eu não estava prestando atenção e outra não é a primeira vez que eu levo um soco.- é verdade, já perdi a conta de socos no rosto eu já levei. Vou me sentando e vejo que estou deitada na pequena arquibancada que tem na academia e Christian esta do meu lado na sua cadeira de rodas. – Anastácia é melhor você parar a praticar isso- Christian diz com uma voz de comando, quem ele pensa que é? – você não manda na minha vida, então pare de falar bobagens. Poter olha para nós dois e ia sair para nôs dar espaço quando ele para e me olho. – quando você chegar em casa é melhor você por gelo Ana. – ok, obrigada Poter. Vou atrás da minha mochila já que eu vim andando do meu trabalho ate aqui, agora terei que pegar um ônibus pois eu sinto minha visão turva. Acho minha mochila embaixo da arquibancada e olho para Christian que ainda esta do meu lado. – por que você veio aqui?- lhe pergunto, depois de ontem eu não achei que ele fosse vir. – não sei se você esqueceu mas você me convidou- ele falou como se eu fosse burra.- vamos eu vou te levar para casa, você não esta na condição de ir anadando. E nessa vez eu agradeço mentalmente, não estou afim de esperar ônibus e muito menos ir andando já que minha cabeça dói. Saindo da academia com Christian na frente, olho para uma vitrine e vejo meu rosto, eu levei um soco bem feio, meu lado direito esta ficando meio amarelo e preto, acho que isso ainda vai ficar feio. Taylor abre a porta do carro para mim e Christian já esta dentro, esperamos Taylor guardar sua cadeira e quando noto o carro já esta se movendo. Encosto minha cabeça no assento do carro e fecho os olhos. – isso vai ficar muito feio Anastácia. Levanto minha cabeça que agora noto que esta pesada. – com certeza vai, já levei vários socos mas nenhum deles ficaram assim. – o seu treinador pegou pesado com você!- posso ouvir pelo seu tom de voz que ele esta bravo. – eu que pedi Christian, já passei da fase de fazer tudo leve, apenas estava desconcentrada. – pelo o que? Eu não respondo e nem quero responder, acho que ele sabe mas não tenho certeza. Volto a encostar minha cabeça no assento e fecho os olhos. – Anastácia, chegamos- Christian fala uns minutos depois, minha cabeça esta muito pesada, e meus olhos querem fechar. – você esta bem? – depois que eu tomar um analgésico, banho e dormir talvez eu fique. Ele pega minha mão me impedindo de sair do carro. Esse ato me faz olhar para ele. – acho melhor você não ir trabalhar amanha. – Christian eu vou, eu comecei a trabalhar faz três dias! – você não precisa ir, eu vou dar um jeito nisso. Eu fico furiosa acrescentado mais dor na minha cabeça. – eu não quero isso só por que você é o meu chefe, tenho certeza que você não faz isso com os seus empregados, eu não quero tratamento especial! – não esta mais aqui quem falou!- ele me olha assustado. Viro de novo para sair mas ele aperta minha mão novamente, viro e ele esta muito próximo a mim, muito, muito próximo. Christian toca em meu rosto, onde esta machucado e beija e isso me surpreende, eu fecho os olhos me deliciando com a sensação. Ele toca seus lábios nos meus mas não os beijando, apenas tocando, sentindo. – amanhã eu venho ver como você esta- ele sussurra. Apenas concordo pois não sei o que falar. Taylor abre a porta para mim e dou um sorriso para ele que retribui, devo estar parecendo o frankestain. Subo para meu apartamento, sorte que Kate não esta, não quero explicar agora. Tomo o primeiro analgésico para dor que encontro e vou para o banho, saio apenas visto uma calcinha e caio na cama. .................................................................... Pov Grey Vejo Anastácia levar um soco na cara e cair que nem geléia no chão, eu fiquei desesperado, eu queria poder levantar e ir ate ela, mas estou em uma droga de cadeira de rodas! Vejo seu treinador pega-la e traze-la para baixo. – Ana, Ana-chamo mas ela não acorda. O treinador coloca ela deitada na arquibancada. – eu vou levar ela para o hospital- eu digo para o nada. – espere- o cara diz. – eu não vou esperar merda nenhuma! Cara por que fez isso com ela?!- estou bravo, esse tipo de luta não é para mulheres! Vejo Ana recobrando os sentidos. – Christian, pare. Ela fala pare para mim!!! – Ana, você esta bem? Ela parece meio desorientada. – minha cabeça dói, apenas isso, preciso de um remédio para dor. Claro que ela precisa depois de uma pancada dessas! – Anastácia, eu te falei para prestar atenção na luta – me desculpe Poter. Ela pede desculpas para ele! Na verdade isso tem de ser ao contrario! – você esta pedindo desculpa Ana, é ele que tem de pedir para você! – Christian, ele esta certo, eu não estava prestando atenção e outra não é a primeira vez que eu levo um soco. Deus! Não é nem a primeira vez! – Anastácia é melhor você parar a praticar.- mando. – você não manda na minha vida, então pare de falar bobagens. Então me dou conta que não sou nada dela para estar falando essas coisas, respiro fundo tentando me acalmar. Ela vai atrás de sua mochila meio que cambaleando, falo que vou leva-la para casa e aceita de primeira. Digo para ela não ir trabalhar amanha o que virou uma pequena discussão, disse que estou dando tratamento especial para ela e o pior é que estou mesmo. Nós chegamos em seu apartamento e toda vez que ela is descer eu apertava sua mao, eu queria que ela ficasse. Olhei para seu rosto, estava muito feio, então veio um instinto protetor dentro de mim, me aproximei de Anastácia e beijei seu rosto, ela fechou os olhos, estava gostando disso tanto quanto eu estava, então rocei meus lábios nôs seus e senti a corrente elétrica passando por mim, a corrente que experimentei desde a primeira vez que Anastácia toquei Anastácia. – amanha eu venho ver como você esta- sussurro para Ana e ela sai do carro. Amanha irei ver ela.   
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