Estou completamente excitada, molhada, nervosa e tenho o meu coração a bater com tanta força que parece que vai sair do peito!
Deito o top que tinha vestido fora, como é que ele me rasgou a roupa assim... se me deseja porque se afasta, tenho 18anos, por isso sei bem o que quero, quer dizer, não sei bem mas sei o que sinto quando estou com ele!
Será t***o, paixão? O que será este sentimento contagiante e descomedido que sinto cada vez que ele se aproxima de mim...
Fecho os olhos, estou tão quente, tão necessitada por aquele toque que deixo a minha mão descer pela minha barriga e enfiar-se nas minhas cuecas e sentir toda a humidade presente, os meus dedos acariciam o meu botão sensível e ele reage incrivelmente bem, gemo baixinho e penso em Diego, a beijar-me, com as suas mãos em vez das minhas no meio das minhas pernas... tão bom... hummmm.... entrego-me ao prazer e deixo-me levar por toda aquela emoção, antes de atingir o culminar do desejo...
-Para com isso por favor...
Levanto-me rapidamente, olho á volta do meu quarto escuro pela noite, ninguém está ali, acendo a luz e certifico-me que estou sozinha!
Como assim... ouvi Diego dentro da minha cabeça, como uma suplica, parecia tão real.. estou a ficar maluca... preciso de me controlar! Resolvo tomar um banho quente para relaxar, quero tentar entender o que se está a passar mas nada lógico se atreve a justificar o que se passou na minha mente!
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Petra adormeceu, naquela noite, a escuridão estava mais intensa, o ar pesado e sombrio como se de alguma forma uma alma n***a estivesse presente, o seu corpo não ficava quieto, sonhos inquietavam a sua mente.
No andar de baixo Diego sentia a instável respiração e o coração palpitante de Petra, subiu devagar como se aquela angustia que aquela pequena sentia estivesse também dentro dele, ficou imóvel na sua porta, de certa forma e pela primeira vez em toda a sua existência, sentiu medo de não se controlar perto dela, e se a magoasse?! Quem era aquela mulher que lhe trouce vida ao seu coração antes perdido na solidão?!
Os seus olhos antes negros agora tinham rasgos vermelhos nos cantos, abriu a porta devagar, deitou-se perto dela e abraçou-a protegendo-a nos seus braços. Petra, antes irrequieta, aos poucos deixou-se envolver na segurança que a envolvia e dormiu tranquilamente enquanto Diego a observava....
Algo prendeu a sua atenção, debaixo do seu corpo um fio bem familiar , colocou-o numa das suas mãos e com a outra pegou no seu que se encontrava dentro das suas calças disfarçado num relógio de bolso.
Eram iguais...
A sua mente bloqueou, precisava rapidamente de descobrir Como seria possível Petra ter um dos 5 talismãs daquela maldição?!
-//-
Acordei sonolenta mas relaxada, como quando dormia com a minha mãe quando era criança...
Olhei a minha volta e todos os meus desenhos estavam no chão, os mais antigos estavam perdidos pelo quarto como se estivessem a procura de alguma coisa neles, vi a janela aberta, que parva, devo-me ter esquecido de tranca-la e a ventania deve tê-los desarrumado!
Levantei-me, apanhei todos os papeis e quando me ergui perto da secretária estranhei apenas um estar dentro da pasta.
Sorri, aquele foi o meu primeiro desenho, O meu pai, sentado numa pedra enorme esticando a mão como se me estivesse a dar o seu colar, este foi um dos primeiros sonhos que tive com ele, sei que me disse algo, mas não sabia o quê!
Arrumei todos os desenhos e fui tomar um banho, optei por usar um vestido leve e desci, por momentos não me lembrei quem tinha ficado a dormir cá em casa, m*l entrei na cozinha e inalei o cheiro a café, ovos e bacon me dei conta da realidade... Ali estavam todos a comer, tentei não olhar para Diego mas era traída constantemente pelo meu corpo que fazia o oposto que o meu cérebro mandava!
-Bom dia- disse para Diego e Clara e dei um beijo á minha mãe!
-Come abelhinha...
Olhei para a mesa tirei um mamão da fruteira, abri ao meio e coloquei um iogurte grego por cima e umas pepitas de chocolate, a minha mãe ria enquanto Diego arqueava as sobrancelhas surpreso e aguado pela minha comida.
Fiz exatamente o mesmo na outra metade e dei-lhe para ele comer... ficou atrapalhado com a minha mãe a rir da sua cara.
-Vá come lá antes que inconscientemente ainda me faças ter uma dor de barriga de tanto olhares para o meu prato.. isso é pecado, avareza do que os outros têm...
Todos gargalharam e gozaram com a reação de Diego que deliciosamente saboreou aquele manjar dos deuses, piscou-me o olho, o meu corpo derreteu naquele instante e quando ouvi a sua voz rouca rapidamente o meu coração bateu mais forte.
-Hummm está delicioso... obrigado! Espero que isto não seja um suborno para que tenhas as melhores notas...
Corei, não pelo comentário inocente, mas sim por vê-lo a brincar com os seus lábios em tom bem provocador enquanto o disse.
-Ele está a brincar filhota, não fiques assim..
-Eu sei- sorri timidamente-
Obviamente que aquilo não era brincadeira e elas estavam longe do que se passava entre os nossos olhares intensos e cheios de verdades entre nós!
Quando terminámos resolvi ir para cima, ainda não tinha acabado um trabalho de sociologia.Desci novamente, pedi a minha mãe se me podia ajudar numa parte e ela olhou para mim como se não soubesse como.. desisti da ideia de ter ajuda, Diego percebeu e perguntou:
-Posso ajudar? Não sou aula de sociologia por isso não estou a fazer nada de mal...
-Serio Diego, seria ótimo, é que eu não consigo mesmo, aproveito e vou com a Clara ali ao mercado enquanto vocês terminam o trabalho?!
Antes que pudesse dizer que não, Diego já se tinha sentado ao meu lado e estava a ligar o computador para ver sobre o que podia ajudar! As duas saíram para ir fazer as compras e eu fiquei sem saber como reagir principalmente depois de tudo o que se tinha passado no dia anterior!
Diego tentou explicar-me a matéria e o que realmente o professor esperava com aquele trabalho, mas perdia-me nos movimentos do seu queixo quadrado, a sua pele morena, a sua barba a crescer e aquele seu cheiro inebriante.
-Podes concentrar-te por favor?
-Euuu ... e... estou concentrada... -gaguejei-
-Não é o que parece!
Raios, como é que ele sabia sempre como me estava a sentir? Como se estivesse dentro de mim e ouvisse o ranger dos meus ossos a tremer de desejo por ele!
Levantei-me para beber um copo de água, mas senti-o atrás de mim, fechei os olhos para sentir o seu calor a percorrer os meus ombros até ás minhas mãos, era inevitável fugir dos meus sentimentos, Diego era dono de cada pedaço do meu corpo. Encostou-se nas minhas costas, a sua barba roçou no meu pescoço..
-Desculpa ter-te beijado ontem... -Sussurrou aos meus ouvidos-
-Não há problema- A minha voz saia como um suspiro-
-Olha para mim...
Virei-me lentamente, como se num passe de ballet vira-se numa pirueta
-Tu és tão linda Petra...
Diego estava demasiado perto, estava completamente hipnotizada com o seu corpo, queria sentir as suas mãos a tocar no meu corpo, queria que me rasgasse a roupa como num passe magico e não parasse como fez na noite anterior!
O seu rosto roçava a minha pele, a minha respiração estava mais ofegante que o normal, o seu nariz brincava com o meu, a minha língua humedecia os meus lábios enquanto que com os olhos fechados sentia os restantes sentidos mais apurados.
A minha pele arrepiada deixava a vista o desejo e necessidade que sentia por Diego, por mais que quisesse fugir não dava para esconder o que o meu corpo mostrava.
Os seus dedos deslizaram pelas minhas alças, senti as suas mãos na minha cintura e naquele instante Diego tocou os seus lábios nos meus, um toque terno, lábios no meio de lábios a tocarem-se e a conhecerem-se de uma forma tão lenta que rompia o desejo que sentíamos dentro de nós, sem aguentar muito mais, soltei um gemido desesperado pelo seu toque. Abri os olhos, a sua respiração tão próxima na minha, o seu gosto doce próximo do meu e ali, finalmente me me beijou, pressionando os meus lábios a abrirem caminho para a sua língua entrar! E que sensação única a sua língua dançava com a minha, preenchia cada canto da minha boca humedecendo e aumentando cada vez mais o meu desejo!
Diego puxou-me e sentou-me na bancada fria, aproximou o seu corpo ainda mais do meu,
-Quero-te tanto!
A sua voz rouca próxima do meu ouvido excitou-me de tal maneira que levei as minhas mãos a sua nuca, Diego percorria o meu pescoço com longos e demorados beijos, desapertei os botões da sua camisa, não sei o que estava a fazer mas sei que o meu instinto pedia que lhe tocasse , e assim o fiz, percorri todo aquele seu abdómen como se fosse o que mais ansiasse tocar nos últimos dias, Diego correspondia ao meu toque co a mesma intensidade que eu aso seus, as nossas respirações cada vez mais ofegantes levaram-nos á loucura.
Senti- a sua língua a brincar com o meu pescoço, arqueei o meu corpo contra o seu e gemia baixinho para que nem eu me ouvisse, os meus lábios faziam pressão para não soltar o grito de t***o que o meu corpo queria explodir.
As suas mãos que tocavam nos meus s***s deixavam-nos duros de alegria pelo seu toque, mesmo com o meu vestido ainda colocado ele percebia como estavam excitados e mordiscou-os através do tecido.
Desceu as suas mãos até as minhas coxas, enfiou uma delas por dentro da minha roupa e chegou rapidamente aos meus s***s, Olhou-me fixamente, analisava cada reação da minha parte com um controlo angustiante, como se sofresse pela demora de realmente me ter.
Suspirei quando as suas mãos apoderaram-se dos meus p****s e ele mordiscou-me o meu lábio, puxando levemente com os seus.
Diego levou uma das suas mãos aos meus cabelos, puxou-os com a força certa deixando o meu queixo elevado, beijou, lambeu e mordiscou o meu pescoço com tamanha sabedoria que senti a humedecer no meio das minhas pernas.
Sorriu com aquele sorriso safado quando teve a certeza que estava tão ou mais faminta por ele e assim, tomou coragem e levou as suas mãos novamente até ás minhas coxas, o seu dedos permaneceu em cima da minha cuequinha afagando levemente, Diego sentia-me molhada e eu a estremecer com o seu toque!
-Estás tão molhada Bê.. assim não me vou aguentar...
Desviou a cueca para o lado, tocou ao de leve na minha i********e e sem saber como ou porquê a minha voz saiu de dentro de mim como assustada e excitada,,
-Eu... eu.. eu sou virgem Diego....
Naquele instante ficamos os dois quietos a olhar um para o outro, um sorriso parecia-se formar no seu rosto quando as chaves entraram na porta da entrada.
Saí imediatamente de cima da bancada, ajeitei toda a minha roupa e sentei-me em frente ao computador, enquanto isso Diego abotoava a sua camisa e escondia o volume bem elevado no meio das suas calças!
Suspirei e enquanto Diego bebia o meu copo de agua elas entraram satisfeitas com as suas compras.
Poisei a minha cabeça numa das mãos, tentei concentrar-me o máximo possível, apenas sentia a minha garganta seca e precisava urgente de um copo de agua para ajudar a temperatura do meu corpo descer.
Diego senta-se ao meu lado com um copo cheio de agua e dá-mo para a mão, não sei como adivinhou mas bebi tudo com a rapidez que a urgência do meu corpo pedia.
Tentamos não nos olhar, enquanto Diego continuava a explicar-me o foco principal do trabalho que estava a fazer, esforçava-se em me explicar tudo da melhor forma . Tocamo-nos a tentar carregar numa tecla ao mesmo tempo e os nossos corpos quase que soltavam faíscas pela cozinha!
Quando terminei, o almoço também estava quase, fechei o computador e num segundo os meus olhos encontraram-se com os de Diego, os nossos dedos roçaram-se como se quisessem entrelaçar-se uns nos outros, e num sussurro que pareceu ser uma eternidade Diego enquanto sorria mordiscando o seu lábio inferior disse-me:
-Agora ainda te desejo mais!
Senti o meu peito a elevar devido a minha respiração bem pesada, o meu rosto a ficar rosado e levantei-me para ir para o meu quarto. como seria possível aquele homem ter este efeito em mim?!
Por momentos queria apagar as chamas que se suprimiam dentro de mim, só pensava que quase que me entreguei a uma pessoa que m*l conheço, que é meu professor e tem namorada! Como podia agir assim sem pensar nas consequências dos meus atos?
Preciso de me controlar e fugir deste homem que desejo tanto!
Fechei os olhos, queria desaparecer e não enfrenta-lo mais, um toque na minha porte acordou-me dos meus pensamentos e levantei-me, Diego surgiu.
-A tua mãe pediu-me para te chamar, o almoço está na mesa.
-Diz-lhe que estou sem fome por favor.
Diego entrou e fechou a porta atrás de si, levantei-me da cama e fiquei em pé a sua frente, aquele olhar que não se desviava do meu corpo, que analisava tudo com uma precisão intimidável deixava-me nervosa.
-Tens a certeza que não tens fome?
-Sim tenho..
-Não foi o que me pareceu á pouco!
Merda, senti as minhas faces a corarem novamente e gostava apenas ser aquelas miúdas normais que não coram por tudo e por nada...
-Gosto do efeito que causo em ti, não consegues disfarçar e não és lá muito boa a mentir!
-Não sei o que queres dizer com isso, mas é melhor descermos..
Diego não forçou e deixou-me passar por ele, segui atrás de mim e descemos para almoçar!
Estar com todos a mesa foi dos momentos mais compridos que tive, chateava-me a naturalidade com que Diego se comportava, ou era dos melhores mentirosos que eu conhecia ou já estava habituado a envolver-se com alunas e trair as namoradas.
Ao pensar isso Diego olhou-me furioso, até me sentei mais direita na cadeira com medo que tivesse falado alto, parecia que sabia tudo o que me vinha á cabeça mesmo sem eu dizer.
Ele era estranho, lindo, sexy, com um corpo espetacular, inteligente, engraçado, mas muito estranho!
Quando terminamos Diego e Clara saíram para se irem embora, despedi-me de Clara na cozinha mas como Diego tinha ido buscar as chaves não tive que me aproximar, ouvi a minha mãe a despedir-se mas Diego interrompeu dizendo que ia só despedir-se de mim, elas ficaram a falar a porta, o meu corpo contraiu ao ouvir os seus passos, chegou perto de mim,
-Até manha Petra!
A sua mão apoiou-se na minha cintura, os seus lábios aproximaram-se da minha bochecha mas fizeram imediatamente um desvio, relutei para que não me beijasse, mas o meu corpo queria-o ainda mais do que a minha vontade de negar.
Permiti que a sua língua mais uma vez bailasse com a minha e quando me largou piscou-me o olho e sorriu!
Quando subi ao meu quarto estava desconcertada, sinto-me culpada, por me sentir assim quando estou perto dele, por me permitir ceder a este meu capricho impetuoso!
Quem realmente é Diego, tenho a sensação que faz parte da minha vida e que estamos ligado de alguma forma, mas ao mesmo tempo como posso estar ligada a um homem que engana a namorada com uma aluna, provavelmente existe uma t***o incontrolável entre nos, um capricho que tem de ser acalmado, mas não posse entregar-me a um homem que apenas quer satisfazer a sua t***o por mim..
Controlei-me todo este tempo para me entregar a um homem que amo .
O pior é que sinto que o quero como nunca achei possível, talvez me sinta culpada não por ser apenas um capricho, mas ser o homem que tanto esperei que aparecesse!
Como me posso estar a apaixonar pela única pessoa que não devia?
Tantos rapazes que poderia ter esbarrado naquele dia e teve de ser logo nele...
Deito-me na cama e sorrio, por mais que queira fugir o meu estomago revira-se como se estivesse todo embrulhado só de pensar na pegada firme que Diego tem, aquele beijo que parece acordar os mortos, que desperta em mim sentimentos nunca antes sentido, que me faz querer arder no inferno se ele ficar ao meu lado!
Ele é tão lindo!
Pego no meu bloco de notos, desenho-o sem rosto, não quero correr o risco da minha mãe descobrir o que se está a passar dentro de mim, acabo por fazer um desenho mais abstrato mas com todos os seus traços nele, e bem no fundo da folha escrevo, capricho impetuoso! É, até saber o que realmente se está a passar ele não vai poder passar dum capricho.
O problema será amanha, enfrenta-lo sabendo que já senti as suas mãos por todo o meu corpo e ele é nada mais, nada menos, que o meu professor e namorado da amiga da minha mãe!
Onde é que me estou a meter....