II

3178 Words
Diego entra,  cumprimenta a minha mãe após  Clara os apresentar, sigo atras deles até a cozinha, termino a salada enquanto eles falam, a minha mãe pede a Diego para abrir o vinho. Sinto-o perto de mim... o seu perfume mexe comigo, aliás todo aquele ser mexe comigo! -Filha tens aulas com Diego? Fechei os olhos, por favor por que tinham de falar disso, virei-me e encarei-o ao meu lado. -Sim, é o meu coordenador e professor. -Não me digas, é o professor que não te cansas de falar? Já ouvi dizer muito bem de ti, tens um método de ensino apaixonante que faz qualquer um viciar-se nas tuas aulas.. Por favor, alguém cala a minha mãe.. estou envergonhada, não era para ele saber que deliro com as suas aulas e com ele desta forma! -Uau. obrigado, é ótimo saber que consigo envolver os meus alunos dessa forma! Mas será que me lê os pensamentos?! Penso enquanto Sorrimos os quatro. Clara tinha de quebrar o silêncio.. -Bem, sinceramente este homem consegue envolver tudo e todos nas mais variadas situações! A minha mãe e Clara trocaram aquele olhar e eu revirei os olhos, até parece que não sabia o que estava a querer insinuar! Tenho 18anos, sou virgem mas não sou parva, realmente o pedaço de mau caminho que ele é, era uma desilusão se ele não fosse tão bom em tudo o resto! Dou por mim a imaginar o toque das suas mãos  e mordisco o meu lábio interior. Diego desvia a cara quando o encaro e sentamo-nos. Por sorte ou azar, como a mesa é quadrada, fica do meu lado esquerdo, a minha mãe do meu lado direito e Clara á minha frente. A minha mãe serve os pratos, Clara serve o vinho, pára no meu copo e olha para a minha mãe como se pedisse autorização, não costumo beber, na verdade nem gosto de bebidas alcoólicas, mas acabo por aceitar para me dar um ar de mais adulta. O  que não resulta pois todos sabem a minha idade. Fico calada enquanto oiço Clara e a minha mãe a falar! -Então e estão juntos faz quanto tempo, como se conheceram? -Olha, conhecemo-nos  desde Junho, na biblioteca,  sem querer esbarramos um no outro, ou seja eu olhei para ele e arranjei maneira para o convidar para sair e o resto aconteceu... -Tu és sempre a mesma... persistente não é Diego?- Perguntou a minha mãe- -Sim sim, e eu que o diga! -confirmou Diego- e vocês o que vos trouce cá?  Clara fez questão de responder... -Alice está sozinha com Petra desde os dois anos, o seu marido teve um acidente de mota, ela é das melhores pessoas que conheço e a melhor profissional- baixei os olhos, porque raio esta a falar do meu pai, não tem o direito- como estão sozinhas  e soube que no hospital estavam á procura de alguém e recomendei no hospital e falei com ela. Enquanto continuava a falar e a contar a historia que não era dela e que nem tinha o direito do fazer, fecho os punhos e coloco na minha cintura para não gritar ou chorar graças a ela. A minha mãe olhava Clara com carinho e ninguém se apercebia da dor que era falarem do meu pai, quando pensei em sair dali a correr, sinto uma mão a segurar a minha, deixei-o simplesmente entrelaçar os seus dedos nos meus, olhando para a sua feição meiga, Diego não olhava para mim, pelo contrario, ouvia calmamente a conversa e  enquanto pressionava a minha mão soltou um -Lamento imenso a perda. Foi como se me lesse os pensamentos e estivesse a falar para mim mas continuava virado para elas! Minha mãe levantou-se para ir buscar a sobremesa e Diego soltou a minha mão, por momentos senti-o incomodado, como se estivesse qualquer coisa a pesar na sua mente, o que será que se estava a passar. estou a viajar na minha imaginação como sempre, de certo que apenas me deu a mão por perceber a minha tristeza ...... mas como sabia ele?! Nem minha mãe reparou. Ajudei a levantar a mesa,  -Fiz a sobremesa preferida da minha abelhinha,- revirei os olhos- por isso se não  gostarem a culpa é dela! -Mãeeeeee- ripostei- tenho nome...  Todos riram... Quando terminámos todos ajudaram a levantar a mesa mas disse-lhes para deixarem estar  e irem para a sala que terminava de colocar tudo na maquina, minha mãe deu-me um beijo e foi abraçada a Clara mas Diego ficou a ajudar. -Deixa.. não é preciso.. -Não custa nada, entre os dois é mais rápido e assim podemos ficar todos na sala a ver o filme que estão a planear! -Aguenta que provavelmente é um romance dos mais românticos possíveis.. -Não gostas? -Adoro, mas prefiro quando tem ação e velocidade no meio... -Boa escolha.. Diego sorriu,  duma maneira deslumbrante que nunca tinha visto, sinto o meu coração a acelerar e como se ele soubesse o efeito que tem em mim, olha-me mais sério, aproxima-se de mim, devagar,  sinto o seu rosto cada vez mais próximo, não resisto e desço o meu olhar dos seus olhos para os seus lábios, mordisco os meus e aí os seus olhos descem também, sinto-me ofegante, fecho inconscientemente os olhos e quando o seu nariz roça no meu .. -Despachem-se para pormos o filme... A porta da maquina é fechada por Diego que sorri vagarosamente e sai em direção a sala e eu sigo-o enquanto abano a cabeça sem ainda acreditar no que aconteceu aqui! Enquanto o filme começa eu sento-me no  chão na mesinha pequena e com o candeeiro de pé alto ao lado. -Não queres ver o filme abelhinha? -Esse já vi mãe, mas vejam que vou aproveitar e termino os meus deveres, que tenho do entregar segunda feira pois tenho um prof bem chato com os deveres... Diego deu uma gargalhada e imediatamente sorrimos já que esse prof era ele! -Quem diria que além de espetacular a dar aulas também sei ser chato- Diego arqueou as sobrancelhas, escolheste qual das três opções que dei? -Escolhi  o tema: verdade, mito ou lenda! -Serio? Por norma as miúdas escolhem sempre o deus grego e raramente não é o thor! Rimos e a minha mãe e Clara fizeram-nos  sinal para ficarmos em silêncio! Tentei concentrar-me no trabalho e por mais doida que possa parecer, sentia que Diego estava também a fingir concentrar-se na sessão de cinema! Como continuaram a beber enquanto o filme dava, ficaram um pouco alterados, Diego também tinha bebido mas não parecia que o álcool tinha surgido algum efeito, o que era de estranhar! Acabei o trabalho, fechei os livros, resolvi ir para cima ,mas quando me levantei clara entornou vinho na camisa de Diego, elas riam-se provavelmente efeitos do vinho e a minha mãe pediu-me para trazer o produto que tira de imediato as manchas da roupa, subi, procurei o produto e quando ia a sair oiço passos largos a subir... Quando o vi a minha frente de tronco nu e camisa na mão, os músculos definidos, uma tatuagem a subir pelo braço sem hesitar baixei a cabeça para não se ver as minhas faces rosadas e fiquei encostada a porta anteriormente fechada. Parou a minha frente  e a sua camisa caiu no chão, olhei de seguida para cima, mas não valeu de nada porque  senti as suas mãos na minha cintura e sem demoras o seu rosto estava perto do meu, , o meu corpo estremeceu quando me puxou para mais perto dele... -Algo em ti deixa-me sem forças Petra.... Olhei para os seus lábios, humedeci os meus inconscientemente  -Não faças isso Petra... A sua testa poisou na minha, eu continuava sem falar , a sua respiração ofegante arrepiava o meu corpo, a sua pele nua apenas separada pela minha devido ao meu top. Os seus lábios perto dos meus, apreciei quase o seu gosto quente, sinto-me insegura, nervosa mas tenho tanta vontade de que finamente me beije. Aqueles olhos sedentos e penetrantes a devorar-me quando... -Conseguiram colocar o tira nódoas?- Gritou a minha mãe lá de baixo.- Diego pressiona os seus lábios, liga o seu olhar no meu e afasta-se, pega na camisa, no spray que tenho na mão e desce as escadas... sigo imediatamente para o meu quarto, deito-me na cama e fico imobilizada com toda esta situação. Afinal não estou a imaginar coisas, existe algo bem forte e sem sentido a passar-se connosco! Acordo com o barulho do aspirador olho para o relógio e são 11h30, parece que dormi demasiado, levanto-me, tomo um banho e faço imediatamente a cama, desço enquanto chamo pela minha mãe que já tinha desligado o aspirador. -Bom dia dorminhoca! -Bom dia mãe! -Nada encher o bandulho que daqui a pouco almoçamos,  come uma fruta! -Sim mãe! O que vai ser o almoço? -Churrasco! Vem a Clara e o Diego, convidei também Júlia e o marido e o filho que tem a tua idade, assim não te sentes tão abandonada no meio de tantos adultos! -Oh mãe não sou mais criança, mas prefiro ligar a minha amiga Mel e sair com eles. -Não que já convidei Júlia e trás o filho! Nem um minuto passou e a campainha toca, a minha mãe vai abrir  e vejo todos a chegar exceto Diego! -Petra.. -Sam? Por aqui? Minha mãe ficou espantada por nos conhecermos, expliquei donde e rapidamente conseguimos esquivar-nos do almoço e fomos  passear e almoçar no Mac Donalds! Sam era porreiro, um pouco mais alto que eu, 19anos, giro, fácil de conversar  e pelos vistos solteiro, assim não havia a possibilidade de uma namorada aparecer atrás de mim com a vassoura por andar a passear com o seu namorado! Passamos a tarde fora, levou-me a um parque  onde o pessoal da faculdade se encontra, mas mais perto das 17h vi que começou a sentir-se preocupado. -Passa-se alguma coisa? Não, mas é melhor irmos embora, não é seguro ficarmos a noite por aqui. -Porquê? -A tua mãe não te disse? -Não, como sabes chegámos a pouco tempo... -Tem havido ataques estranhos a animais, não se sabe que animal será por isso deixamos de frequentar isto á noite por segurança! -Mas sempre houve? -Não, á uns tempos para cá, não sei precisar a data! -Bem então vamos para minha casa! Quando chegámos estava tudo animado e feliz,  os pais de Sam estavam na saída á nossa espera pois tinham ligado ao filho que avisou que estávamos a chegar, despedi-me com um abraço  e entrei em casa! Passei uma tarde descontraída e Sam parecia ser um ótimo amigo! Mal entrei em casa vi duas cabeças a espreitar da cozinha, minha mãe e Clara.. -Onde vais abelhinha? -Para cima mãe... -Não nos fazes companhia para nos contares nada do teu amiguinho bem giro! -Mum, não inventes sim, é isso mesmo que acabaste de dizer.. A-M-I-G-O- Soletrei ironicamente- -Vem cá e faz-nos companhia, não me importava nada que fosse mais do que teu amigo, nunca apresentaste nenhum namorado filha. -Isso porque nunca me apaixonei mum  Respondi Enquanto caminhava em direção a cozinha, mas ao contrário do que eu pensava , elas não  estavam sozinhas, olhei para aquele semblante imóvel encostado á bancada da cozinha e o meu corpo balançou! Minha mãe deu-me um beijo e mandou cumprimentar as visitas, dei um beijo a Clara e dirigi-me a Diego. -Olá prof.. -Olá Petra! Deu-me um beijo suave no rosto  e rapidamente se afastou... -Bem, divirtam-se que vou para cima e ler um pouco.. -Onde estiveram durante a tarde abelhinha? -Almoçamos e fomos a um parque mas Sam disse que é perigoso lá estar á noite porque anda um animal á solta ... não percebi bem. -Sim já me tinham dito, e esqueci-me de te avisar filha! - Era bem mais interessante se fosse um vampiro solto na noite, ou um lobisomem que fica sedento durante a escuridão- Clara e minha mãe sorriam, continuei usar a imaginação, imitando aquelas vozes assustadoras- ou então uma fera  que para não magoar as pessoas ataca os animais.. -Filha tens de parar de ler esses teus livros de fantasia, o mundo é muito menos interessante do que essa tua cabeça te diz... -Mas não custa acreditar que existe mais do que apenas pessoas banais e sem interesse nenhum... O brilho dos meus olhos cresciam, adorava toda aquela emoção que as lendas e os mitos trazem á nossa vida! -Diego, ajuda-me a por juízo na minha filha por favor.... -Bem, na verdade eu sou o professor dela de mitologia.... Sorrimos... ao menos não era a única, pior é que ele tinha o olhar fechado e frio, como  se de alguma forma tocasse nalgum assunto delicado! -Bem aqui a sonhadora e crente na magia vai para cima...  fui Saí mas antes de me cruzar com a porta da cozinha desviei o olhar para poder ver Diego mais uma vez e também ele me mirava com a esperança de nos olharmos naquele instante. Alguém me acuda que tenho 18anos, sou virgem, tenho as hormonas aos saltos e um professor que parece ter saído dum filme de tão perfeito que ele é! Sentei-me na banqueta por baixo da janela do meu quarto, a noite já tinha chegado, desde pequena que sinto a escuridão a ter domínio sobre mim, sei que sinto medo mas ao mesmo tempo a curiosidade sobre a imensidão da noite é superior a tudo! A lua cheia então capta toda a minha atenção, a maior parte das vezes é quando sonho com o meu pai, sempre me diz algo naquele sonho, sinto que é importante, mas quando acordo, já me esqueci! Gostava de me lembrar dele, mas as únicas recordações são as fotos em que ele me olhava com amor e de coração cheio de felicidade e o colar  com um pingente em forma de  pentagrama  , acho que talvez nisso seja parecida com ele, deduzo que também se interessasse pelo sobrenatural já que O pentagrama é o símbolo da união e da síntese, na medida em que o número dos dedos de uma extremidade corresponde ao número dos nossos sentidos !  Mas são apenas suposições, como tudo na minha vida, existem tantos "ses" na minha vida que ás vezes gostava de uma vez que fosse acontecesse algo real, para provar a todos que o que eu sinto no fundo do meu peito é real, há algo mais no mundo sem sermos apenas nós! São 2h30, acordo com fome, adormeci sem jantar, sinto um silencio pela casa por isso as visitas já se foram embora e a minha mãe deve estar a dormir. Desço as escadas devagar pois estamos aqui á pouco tempo para já me ter habituado, chego á cozinha, acendo a luz e faço um copo de leite com chocolate e um croissant com fiambre e manteiga... Oiço algo, um  barulho único como se estivesse alguém a andar pela casa, os meus nervos traem toda a minha confiança e tenho até medo de gritar, pego numa colher de p*u, quem é que apenas pega numa colher de p*u para se proteger?! Só eu mesma... escondo-me perto da porta da cozinha, o meu coração acelera, as minhas mãos tremem e sinto uma dor no ventre como se fosse morrer, quero espreitar, vou devagarinho e estico a cabeça quando algo aparece a minha frente. Ataco com a colher de p*u mas sem efeito, Diego segura-me na mão como se soubesse exatamente onde estava. -Estúpido.. assustaste-me... -Shhhiuuu, fala baixo que está tudo a dormir... -O que estás a fazer aqui? Voltei para a mesa, para não encarar aquele deus grego na minha frente, sentei-me para beber o meu leite, cortei o meu croissant ao meio e ofereci metade e ele sentando-se ao pé de mim aceitou. -Já estava tarde, como estivemos a beber e a tua mãe ficou a pensar na historia dos animais do parque pediu para ficarmos pois poderia ser perigoso sairmos á noite.... -Perigoso? Eu cá acho emocionante.- Diego bebericou o meu leite- Ei isso é meu. Sorriu e deu um golo maior! -Podemos dividir, ou além de lunática és invejosa? -Hey... tens noção que és meu professor e não devias falar comigo assim??? -Hey... tens noção que és minha aluna e não devias olhar dessa forma para mim?- Imitou fracamente o tom da minha voz- né? -Não olho para ti de nenhuma maneira... -Não????- Diego perguntou- O meu coração acelerou e fiquei corada... -Estás a ver, então porque estás a reagir assim... -Assim como ....  Diego!? Mal disse o seu nome o seu corpo ficou tenso, o seu olhar calmo e terno ficou mais escuro e sombrio, por momentos a sua feição pareceu-me mudar mas do nada a lâmpada  fez um curto circuito e ficamos sem luz. Diego deu-me a mão, puxou-me para sairmos da cozinha, não sei como ele conseguia não tropeçar, ouvia o meu coração palpitar bem forte dentro de mim só por sentir a sua mão na minha! Parámos no hall, a claridade que entrava naquele janelão enorme que eu tanto amava brilhava em nós, não conseguia ver os seus olhos, estava tudo ainda escuro mas  o luar permitia que os meus olhos soubessem onde ele está. Virou.se para mim, os seus dedos acariciavam as minhas mãos, deu-me um puxão e segurou-me pela cintura com o outro braço, o seu cheiro estava tão intenso que me inebriava o juízo. Os seus lábios roçaram no meu rosto, nas minhas faces, no meu queixo..... a sua mão por dentro do meu top acariciava-me as costas arrepiando por cada lado que passava. A minha língua humedeceu os meus lábios pelo nervosismo.... -Não faças isso αγάπη μου ( lê-se agápi mou e significa meu amor) Enquanto a sua voz rouca pairava no silêncio da noite, os seus lábios tocavam nos meus  que se encontravam ligeiramente abertos devido ao desejo ardente que sentia. Finalmente Diego  deliciou-me  ao juntar as nossas bocas. Seu sabor, o toque macio dos seus lábios nos meus me dá a sensação de que estou a flutuar, me sinto leve e com vontade de não parar do beijar. Inicialmente terno, lento, apenas dois lábios a conhecerem-se pela primeira vez, a sua língua entra devagar como se pedisse permissão para ocupar a minha boca e festejar com a minha enquanto sua mão grande me aperta mais contra si. Levo as minhas mãos até ao seu cabelo, seguro fortemente e numa rapidez impressionante Diego levanta-me do chão, com as minhas pernas enroladas á sua cintura encosta-me bruscamente contra a parede sem por um único momento nos separarmos daquele beijo agora extasiado! Solto um gemido, Diego rasga-me o top com uma facilidade tremenda, beija-me o pescoço, cravo-lhe as unhas no peito e quando estou perdida de desejo  mordisca-me o ombro que me faz gemer mais num misto de prazer e dor. MAS  sem motivos ele para e afasta-me... -Desculpa eu....eu não sei o que é que ... eu.... desculpa.. Simplesmente larga-me ali, vai para a sala, fecha a porta e eu continuo inerte, com a respiração ofegante, coração a palpitar e completamente húmida no meio das minhas pernas! Mas o que Raio se passou aqui?!?!?!
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