Bruna
Já eram quase quatro da tarde quando fui na boca ver meu pai, esse velho não para nunca, o Léo ta quase assumindo o morro, fica mais lá do que meu pai, mas ele ainda não está pronto pra largar o morro. E o que eu posso fazer? Ele está em ótima forma ainda, então deixa né. Quando cheguei lá eles estavam fumando, o Matheus estava com a Cacau no colo, que mesmo velha não deixou de ser p*****a. Passei direto pelo bonde da maconha e ouvi um comentário inoportuno.
— Olha a patroa aí — me virei, o Matheus me encarou e tirou a Cacau de seu colo, em seguida se levantou pronto para vir em minha direção.
— Não — eu disse e ele parou —, pode ficar aí com esse projeto de p**a e seus amigos maconheiros. Eu não sou sua patroa e nem sua mulher, eu sou mãe da sua filha e não passaremos disso.
— Ui, se deu m*l — Matheus se virou olhando feio pros amigos.
— Vamos sentar amor — a Cacau disse.
— Bruna, espera — ele disse. Olhei pra ele de cima a baixo e entrei do escritório de meu pai, batendo a porta na sua cara em seguida.
— Querida o que faz aqui? — Ele disse tirando os olhos de seus papéis.
Me sentei na cadeira em sua frente.
— Você não acha que já está na hora de se aposentar?
— Quê isso, seu velho aqui ainda aguente muita coisa.
Lembrei-me de quando pensamos que ele havia morrido, senti meu coração apertar e minha voz falhou, queria que ele fosse eterno. Me levantei e fui até ele, que me abraçou, e eu chorei em seus braços como se ainda fosse uma garotinha.
— Foi o pior dia de minha vida — eu disse, entre soluços.
— Eu sei querida, mas agora estou aqui. E não pretendo ir embora tão cedo — ele riu —, seria horrível para mim, perder vocês também.
Mais tarde, quando cheguei em casa, meu sofá estava ocupado pelo Matheus. Olhei feio pra ele prestes a ter um ataque quando o telefone tocou. O fuzilei com o olhar antes de atender.
— Alô?
— Oi mãe.
— Oi Aurora, onde você está? Tá tade.
O Matheus se levantou e veio para perto de mim, a fim de escutar nossa conversa.
— Eu acabei de sair do cinema, a gente vai fazer umas coisas, mas antes das nove eu chego em casa.
— Com quem você está?
Ela não respondeu.
— Querida?
— Com o Guilherme mãe.
— O QUE ELA TÁ FAZENDO COM ESSE o****o? — O Matheus gritou.
— Shhh, cala a boca — o repreendi com o olhar.
— Fala pro papai se acalmar.
— ME ACALMAR?
— Tudo bem querida, quando chegar iremos conversar. Amo você.
— Também te amo. Vocês dois.
Eu desliguei e Matheus e eu trocamos um olhar irritado.
— Como você pode ficar tão calma?
— Cala a boca, você não tem o direito de invadir a minha casa e ainda ficar dizendo como eu crio a minha filha.
— Nossa filha.
— É, mas não somos casados e a guarda é minha.
— Olha aqui Bruna...
— Olha aqui Bruna o c*****o, porque não volta pros seus amiguinhos maconheiros e pra suas putas?
— Isso tudo é ciúme? — Ele deu um sorrisinho e eu olhei pra ele com nojo.
— Coloque-se no seu lugar...
Não terminei de falar. Não que eu não quisesse soltar um tanto de verdades em sua cara. Mas fui surpreendida com um beijo, e quando nos beijávamos era impossível parar. Sua boca parecia ter sido feita pra minha, coloquei as mãos em seu rosto e o beijo foi esquentando, ele me pegou no colo e eu cruzei as pernas em torno de sua cintura, ele me levou para cima, pro meu quarto e quando dei por mim já estava na cama, só de lingerie.
Gabriela
Depois daquela ceninha (linda) que o Luan fez pra espantar o cara, o Guilherme enfiou a língua na guela da Aurora e a criatura continuou lá nas saliências. O Luan iria fazer o mesmo mas eu não deixei, fui até o Bernardo, peguei o milkshake em sua mão e tomei.
— E aí Bernardo — sorri.
— Tudo bem loira?
— De boa — devolvi o milkshake pra ele.
— O que achou do Luan com ciúmes?
Olhei pro Luan, que fuzilou o amigo com o olhar.
— Foi, uma gracinha — sorri erguendo as sobrancelhas ao mesmo tempo.
Aurora e Guilherme se aproximaram, depois de um bom tempo, e de mãos dadas.
— Hmmmmm — eu disse.
— Casal do ano — Luan completou.
Aurora escondeu o rosto no ombro do Guilherme que nós mandou seu lindo dedo do meio.
— Esse encontrinho de casal não dá pra mim, vou vazar — Bernardo disse.
— Só vejo um casal aqui — respondi.
Ele sorriu malicioso.
— O Luan tá aí gata, daqui a pouco tu larga essa pose de difícil — ele piscou.
Eu olhei pra ele com a cara da morte, se ela tivesse uma, nem soube o que responder. Ele fez uns toques com os meninos e foi embora. Logo, o Luan passou o braço em torno do meu ombro e iniciou uma caminhada.
— Vamos loirinha, deve ter algum filme bom em cartaz.
Lorena
Fui com o trouxa do Gabriel pra pista de skate, eu sabia andar, ele começou a me ensinar desde os seus treze anos, quando ele começou a curtir. Agora estávamos juntos, fazendo umas manobras idiotas e achando que somos demais.
Depois de meia hora compramos coxinha e refrigerante e nos sentamos em um banco para descansar. Ele mordeu sua coxinha e me deu um empurrão de leve, olhei em seus olhos e sorri. Era um bom amigo, pensei, parecia um pouco com a Gabi, mas por ser homem seus traços mudavam um pouco. Acho que fiquei lhe encarando tempo demais, pois ele me olhou estranho.
— Deixa de ser mané — bati na aba de seu boné.
— Ei — ele reclamou.
Terminamos de comer e encostei a cabeça em seu ombro, estava cansada. Olhei pro céu e pareceu que ia chover.
— Acho melhor irmos embora — comentei.
— Sente-se desconfortável em estar só comigo? — Ele ergueu as sobrancelhas e deu um sorriso sacana.
Dei um empurrão nele.
— Acho que vai chover.
Ele olhou pro céu e concordou com a cabeça. Tiramos uma foto lindinha lá, tinha colocado o boné dele e ele minha toca, postei e fomos embora.
Botamos o pé dentro de casa e a chuva começou a cair. Já havia anoitecido, e meus pais não estavam em casa, deviam estar com a minha irmã. Subi com o Gabriel pro meu quarto, ele se jogou na minha cama e eu tirei meu tênis, chutei-o para baixo da cama e tirei a meia, jogando-a em seguida no cesto de roupa suja. Abri meu armário e procurei algo confortável para vestir, enquanto isso o Gabriel já havia ligado a tv, é f**a ter i********e.
— Folgado nem um pouco.
— Você tá ficando pelada na minha frente e eu não disse nada.
— Seu cu — disse na defensiva.
Ele ergueu as sobrancelhas com uma cara de: é mesmo?
— Eu não ia, mas agora foi ficar.
Tirei minha blusa, de costas para ele e a lancei no cesto. Em seguida tirei meu sutiã e o atirei no mesmo lugar. Me virei e o Gabriel me olhava, assim que nossos olhares se cruzaram ele mordeu o lábio inferior, eu ri e vesti um top cinza.
— Acabou a sessão de tortura? — Ele perguntou.
— Está apenas começando.
Tirei meu short, joguei-o no cesto também, peguei um micro short de dormir e vesti. Tava até gostosa, fui até o espelho e tirei uma foto. Assim que postei o primeiro a curtir foi o Bernardo. Ri em meus pensamentos e fui até o Gabriel, me joguei ao seu lado na cama, peguei o controle e troquei de canal. Ele mirou um tapa com força na minha b***a, que me fez gritar e deixou marca.
— Isso é por ter ficado torturando seu amigo.
— Exatamente, amigo.
— Só porque somos amigos não quer dizer que virei gay — ele disse e me fez rir.
— Você é uma piada.
— E você uma b***h.
— Obrigada amor — sussurrei em seu ouvido e mordi a pontinha de sua orelha.
— Lorena Lorena...
— Relaxa gato — eu ri e pulei para fora da cama —, quer pipoca? Vou fazer porque sou uma ótima amiga.
Ele balançou a cabeça negativamente sorrindo e eu fui para a cozinha.
Aurora
A Gabi e o Luan foram pro cinema, mas eu não quis ir. Então o Guilherme e eu fomos comer, comprei um hambúrguer com batata frita e ele comprou duas fatias de pizza. Olhei no relógio e já passavam das cinco, então decidimos ir embora. Mas caiu uma chuva muito tensa.
— Meus pais tem um apartamento aqui perto, a gente pode ir pra lá.
— Tem comida lá?
— Menina tu acabou de comer — ele riu.
— Estou em fase de crecimento.
— A gente pede comida, ta bom?
— Tá — sorri e dei um selinho rápido nele.
Era realmente bem perto, em cinco minutos já estávamos lá. A chuva parou assim que entramos no apartamento. Aquela calça e aquela blusa estavam me apertando, então aproveitei pra invadir o quarto do Guilherme e ver se tinha alguma roupa dele lá, por sorte, encontrei uma blusa bem grande. Fui no banheiro e me troquei, depois coloquei minha roupa dobrada em cima de sua cama. Fui até a sala, ele estava desligando o telefone.
— Daqui a pouco a comida chega — ele parou de falar e me encarou por intermináveis segundos constrangedores.
— O que foi? — Perguntei me encolhendo.
— Você tá linda — ele sorriu.
Fui até ele e coloquei as mãos em volta de seu pescoço, quando fiquei na ponta dos pés meus lábios alcançaram os seus, ele me pegou no colo, fazendo com que eu ficasse um pouco mais alta que ele, então ele caminhou comigo e se sentou no sofá. Fiquei em seu colo com minhas coxas pressionando as suas, minha cintura estava grudada na sua e a medida que o beijo foi esquentando fui sentindo sua ereção. Parei o beijo e puxei o ar com força, seus olhos se encontraram com os meus e suas mãos subiram por dentro da blusa, alisando minhas costas nuas.
— Gui...
— O que foi meu anjo?
— Eu sou virgem — falei um pouco baixinho.
Ele riu.
— Não tem problema — ele beijou meu pescoço — se não estiver pronta pra mim tudo bem.
Assenti com a cabeça e a campainha tocou. Ele me tirou de seu colo com delicadeza e foi atender. Era a pizza que ele havia pedido, percebi que esse era seu vício, havia acabado de comer pizza no shopping.
Gabriel
Tava bolado porque a Lorena tirou a roupa na minha frente, não eu não sou viado. É exatamente esse o problema, meu colega subiu na mesma hora, e nós somos amigos, não seria legal. Eu amo ela demais, é como uma irmã pra mim, até mais que a maluca da Gabi, mas é uma p**a de uma gostosa. Devia ser proibido ser gostosa se for amiga de homem. Ela voltou com a pipoca, meus olhos deslizaram-se por seu corpo, ela sentou-se ao meu lado e colocou uma pipoca na boca me encarando, o que foi provocante.
— Não vai querer o****o? Fui fazer pra você.
— Até parece que se sente ofendida mesmo.
— É, você me conhece bem. Até porque, se não quiser é bom que sobra mais.
— Mas eu quero, e quero muito — respondi olhando fixamente pros seus lábios.
Ela se ajeitou na cama.
— Então por que não vem pegar? — Ela mordeu o lábio inferior e eu pensei f**a-se.
Coloquei o balde de pipoca a minha esquerda e a puxei para baixo de mim, coloquei a mão entre seu cabelo e encostei meus lábios nos dela, ela abriu a boca dando passagem pra minha língua entrar, nosso beijo era lento e molhado, muito quente e provocante, ela abriu as pernas e as envolveu em minha cintura, não demorou muito pra ela sentir minha ereção e sorrir entre o beijo, suas mãos subiram por dentro da minha camisa acariciando minhas costas com carinho, então ela subiu minha camisa, levantei os braços e ela foi parar longe. Voltei a beija-la e coloquei minhas mãos em sua cintura de boneca, fui subindo as mãos até seu top, coloquei-as por baixo dele e acariciei seus s***s, ela deu uma chupada gostosa no meu lábio inferior e eu encerrei o beijo. Tirei seu top e levei minha língua até o bico de seu seio direito, ela se arrepiou com o contato quente, desci uma de minhas mãos até seu sexo e acariciei, ainda por cima do short, ela soltou um gemido.
— Biel, como vai ser depois? — Ela perguntou, ofegante e de olhos fechados.
— Shhhhi, eu prefiro você calada — subi minha boca até seu pescoço e mordi. Ela segurou minha nuca e deu um arranhão.
Arredei seu short e sua calcinha pro lado e deslizei meu polegar por seu sexo, fazendo que ela suspirasse.
Beijei seus s***s e fui descendo, dando lambidas em sua barriga, encarei sua virilha e desci seu short. Ela usava uma calcinha pequena, de renda preta, passei a língua em seu sexo por cima dela e a mesma puxou meus fios de cabelo. Arredei a calcinha para o lado e encarei sua bct lisinha e rosadinha, linda, implorando para que minha língua a tocasse, e foi o que fiz, chupei seus lábios e fui deslizando a língua por toda ela, que já estava toda molhadinha, ela abriu bem as pernas e eu passei a língua em seu c******s. Ela estremeceu e soltou um gemido gostoso, que só me fez continuar, coloquei meu indicador na entradinha e o deslizei para dentro, ela pegou o travesseiro e colocou no rosto, sorri e a chupei com vontade, enquanto enfiava o dedo dentro dela. Quando vi que ela estava ficando maluca parei, ela tirou o travesseiro do rosto e me olhou como se quisesse me fuzilar por ter parado, eu ri e desabotooei minha bermuda, ela veio até mim e me empurrou, me fazendo cair deitado, e tirou o resto das minhas roupas. Quando sua mão tocou meu m****o ele já estava totalmente ereto e então ela começou a mágica, primeiro deslizou a língua por toda a extensão e depois chupou minhas bolas, quando ela enfiou a cabeça na boca e sugou eu gemi, ela olhou em meus olhos e sorriu, apoiei o cotovelo na cama erguendo a parte de cima do meu corpo para poder ve-la melhor, ela empinava sua maravilhosa b***a enquanto me chupava com vontade me proporcionando um prazer que nenhuma outra mulher conseguira antes. Enrolei seu cabelo em minhas mãos e a pressionei em meu m****o, ela fez uma garganta profunda incrível, que me fez gozar em sua boca. Ela engoliu tudo e lambeu os lábios, sorri e me deitei por cima dela, abri bem suas pernas e coloquei meu m****o ainda duro em sua entrada, em seguida o deslizei para dentro, ela gemeu baixinho no meu ouvido, o que me fez arrepiar, então ela passou a língua em meu pescoço e distribuiu muitos beijos no local, aumentei o ritmo das estocadas e ela alisou minhas costas, quando cheguei a um ritmo frenético ela já me arranhava e eu mordia seu pescoço de leve enquanto sussurrava obscenidades em seu ouvido. Mandei ela ficar de quatro, e ela exibiu aquela b***a linda e empinadinha, dei um tapa com força e ela me olhou mordendo os lábios, encaixei meu m****o e meti novamente, com força a fazendo gemer mais alto, as molas do colchão faziam um barulho alto, tão alto quanto nós dois. Enrolei seu cabelo nas mãos e puxei com força, ela gritava meu nome e pedia que colocasse com mais força, e eu o fazia, a fazendo gritar. Por fim gozamos juntos e caímos exaustos na cama, arfando muito e totalmente satisfeitos.
Guilherme
Aurora estava sentada na bancada da cozinha segurando uma fatia de pizza e a devorando, eu estava tentando não admirar ela mas era difícil, e o melhor era que ela ficava com vergonha.
— Para Gui — ela disse, tampando o rosto com as mãos.
— Desculpa — sorri e mordi minha fatia de pizza.
Havia comprado de frango com catupiry e calabresa, estava uma delícia, eu amo pizza, e o melhor era que as bordas eram de queijo.
Meu celular tocou, era minha mãe.
— Onde você tá criatura?
— Relaxa mãe.
— Relaxa mãe? Já são mais de sete horas de uma segunda feira, hoje não é dia de sair não Guilherme. Ta vendo essa chuva toda? Parece que ta acabando o mundo. Quer me matar do coração?
— Mãe eu tô no seu apartamento aqui na Pampulha.
— Fazendo o que? Não tem nada aí.
— Tô com uma garota.
— Garota? Que garota? Você não tem juízo nenhum.
— É a Aurora mãe.
— Sua prima pra piorar? Se magoar ela de novo eu quebro sua fuça menino, já não bastou ontem? Ela não é suas quenga não Guilherme.
— Eu sei mãe, acho que vamos dormir aqui, a chuva ta tensa mesmo.
— Tá tá, deixa pra lá, vou ligar pra Bruna e avisar ela.
— Te amo mãe.
— Fica com Deus, também te amo.
Desliguei o telefone e ri, Aurora me encarava.
— O que ela disse?
— Nada demais, deixa pra lá. Vamo ver um filme?
— Claro — ela disse pegando mais uma fatia de pizza e descendo da bancada.