capítulo 21

1270 Words
Derick narrando Sair de casa,do lado da minha mulher,estava me deixando ansioso para o dia em que pudesse lhe trazer comigo,o dia em que moraríamos juntos, somente eu e ela. Porém, apesar de desejar construir uma vida ao seu lado,sabia que teríamos de passar por muitos obstáculos,sendo um deles, nossos próprios pais que, certamente,não aceitará que os filhos, estão tendo uma vida de marido e mulher, não aceitariam que estou completamente apaixonado pela minha irmã. Não seria problema para mim,pois como havia prometido para Mari,jamais abriria mão dela e da nossa felicidade,se nescessário fosse, iria em bora sem ao menos olhar para as pessoas que faziam parte da minha vida. Ao ouvir aquela voz de minha menina,soube que algo havia acontecido e que não era somente por ter vindo para Nova York,pois Mari sempre demonstrou tentar esconder seus problemas,porém jamais conseguiu,pelo menos não de mim. Marina não sabia mentir, não sabia esconder algo que lhe machucasse ou que lhe afetasse de alguma forma e pra um estante,senti que o problema estava em minha casa,o que havia lhe acontecido para estar daquela forma,estava sendo na casa na qual nunca poderíamos chamar de lar. Temia que essa minha vinda para Nova York se tornasse trágica,pois algo dentro de mim diz que nossos problemas estão apenas começando, nossa vida teria muitos caos e que se realmente nos amávamos, deveríamos por a prova esse amor e tudo o que fizemos para chegar até aqui. Desde o início,sempre soube que nada seria fácil e que deveria lutar por mim e pela minha menina que havia ficado em outra cidade e longe de mim. Discando o número de minha mãe,sinto meu corpo se arrepiar a não ser atendido,o que estava me deixando cada vez mais aflito e com medo de saber o que realmente havia acontecido com Mari. — Oi meu filho! Está tudo bem? — suspirando aliviado, agradeço mentalmente por ela ter me atendido. — Onde está a Mari?— sem me dar importância de leve responder,deixo minha preocupação com Marina falar mais alto. — Está na casa do amigo. Disse que passaria a noite com ele... Havia algo errado,minha mãe nunca foi a favor da amizade de Marina e Piter,sempre que minha irmã passava a noite em sua casa, mamãe surtava dizendo que a traria de volta para casa. — O que aconteceu,mãe? Sei bem que você não gosta do Piter, porquê justo hoje você deixaria a Mari passar a noite na casa dele? O que está acontecendo?— sentando-me em minha cama, suspiro passando a mão em meu rosto tentando me acalmar. — Não está acontecendo nada meu filho! Marina apenas está triste com a sua saída da cidade e pediu para ficar com o amigo e,mesmo não o suportando,não achei justo a prender no lugar onde estava lhe sufocando...— ouvido sua voz se embargar,soube que havia outra coisa por trás dessa desculpa. — Se você não me disser,pego outro vôo agora e volto para casa, mãe! Sabendo que ela não me permitiria voltar antes do fim de semana,lhe chantageio. — Tive uma briga com seu pai e acabei mandando sua irmã para casa do amigo. Juntei o útil com o agradável — mesmo sabendo que poderia ser algo assim,sentia que minha mãe estava escondendo algo a mais. — Certeza que é somente isso,mãe? — Sim, não precisa se preocupar que em breve,tudo voltará ao normal meu filho —suspiro me dando por vencido. — Diz para Mari,que amanhã ligo para ela e que fim de semana estou de volta — deixando um sorriso se formar em meus lábios ao pegar uma foto de Mari sobre minha cama, sinto a saudade bater sem ao menos ter feito 24 horas sem ela ao meu lado. — Filho!Posso te fazer uma pergunta?— pelo seu tom de voz,o assunto seria sério. — O que quer saber mãe?— questiono contornando todos os detalhes do sorriso da minha mulher. — Como é a sua relação com a Mari quando estamos longe de casa?— sentindo meu coração acelerar com sua pergunta,engulo em seco em busca de uma resposta certa. — Normal,agimos da mensa forma quando vocês estão em casa. Por que?— sabendo que ela não ficaria satisfeita com minha resposta, suspiro disfarçadamente. — Derick... Eu achei no quarto da Mari,uma foto sua com uma frase bem diferente do que uma irmã escreveria para o irmão. Vocês estão juntos,Derick? Mesmo não sendo um assunto comum a se tratar e que os pais não aceitem,minha mãe demonstrava não estar brava ou ir contra com um possível namoro entre mim e Marina, porém não estava na hora para lhe confessar que estamos juntos, e que ao contrário do que pensava, estamos casados. — Não...meu Deus mãe! A Marina é minha irmã — tentando demonstrar incredulidade em sua pergunta,deixo um sorriso nervoso surgir em meus lábios. — Desculpa por essa pergunta, filho... Mas o que sua irmã escreveu é um tanto estranho— sabia bem qual era essa frase,pois Mari também me deu um foto com ela escrita atrás. — Isso pode ser uma brincadeira dela. Lembra que costumávamos brincar com esse tipo de coisa? Então...—gargalho descontraindo o clima. Quando havíamos começado aquele relacionamento complicado,Mari costumava a brincar perto de nossos pais dizendo que ninguém poderia se aproximarem de mim,pois quando ela ficasse mais velha,se casaria comigo impedindo que qualquer outra garota se aproximasse de mim. Obviamente, meus pais apenas se divertiam com suas palavras dizendo que Mari era muito ciumenta comigo e que um dia,isso acabaria,pois arrumaria uma namorada que não se afastaria por ciúmes bobo de irmã. Mas ao contrário do que eles pensavam, Marina falava sério e nunca negou o ciúmes que tinha de mim. — Sua irmã é tão próxima de você que sinto medo desse tempo que ficaram distantes. Marina é carente e apegada a você e,por mais estranho que seja ouvir isso de mim,sei que ela ficará m*l quando você anunciar estar namorando com uma garota que conhecer ou que está apaixonada por alguém.. — por um estante,pensei que minha mãe desconfiava de nós dois. — Ela não vai cometer nenhuma besteira,pois sempre estarei ao lado dela, até meu último suspiro...— sentindo meus olhos arderem por me lembrar que havia lhe feito essa mesma promessa,abraço a fotografia de Mari. — Ela te ama tanto,Derick — por alguns minutos,imaginei minha na nós apoiando em nossas escolhas, incluso nessa que fizemos ao nos tornarmos marido e mulher. — Eu também a amo,mas que a mim mesmo — me levantando de minha cama, aproximo-me de minha sacada olhando para as ruas de Nova York iluminadas. — Bom meu filho,tente descansar, pois a viagem foi cansativa e você deve estar exausto. Não se preocupe que direi a Mariana que você ligara amanhã— apoiando-me no parapeito de vidro,fecho meus olhos sentindo a brisa fria bater contra meu rosto. — Tudo bem! Eu te amo mãe — mesmo nunca ter aprovado o que faziam,sempre demonstrei ama-la— cuida da Mari e se cuida! — Vou cuidar! Eu também te amo meu menino! Encerrando a ligação,entro em meu quarto novamente, fechando a porta para que o vento frio não entrasse, deixo meu celular sobre o criado mudo e me jogo na cama com a foto de Mari em mãos. — Eu te amo tanto minha linda!— sussurro admirando seu belo sorriso— prometo que em breve,estaremos na nossa casa vivendo nossas vidas,amor! Por mais que tivesse dito esperar o ano ter um fim,tentaria a trazer para morar comigo bem antes do planejado, mas para isso,meus pais não podem saber que estamos juntos e casados...
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