Derick narrando
Suspirando cansado pela viagem, abro a porta da casa de meus país podendo sentir uma sensação de que nada estava bem e que poderia me surpreender com que encontraria. Encontrando minha mãe entrando nessa sala de estar,deixo minha pequena mala ao lado da porta e cruzo meus braços a esperando me ver parado ali,lhe observando.
— Derick!...
Deixando lágrimas se formarem em seus olhos, abro meus braços lhe chamando para um abraço no qual recebi de imediato. Se apertando mais a mim, mamãe deixa diversos beijos em meu rosto demonstrando que,mesmo ficando apenas uma semana fora de casa,ela havia ficado com saudade e que sempre teria essa sua reação em minhas diversas visitas.
— Vejo que a saudade estava grande!— sussurro em seu ouvido mantendo meu olhar em meu pai que desvia as escadas.
— É impossível não sentir falar de meu menino! Como está?— separando do abraço,minha mãe toca em meu rosto de forma carinhosa e emotiva.
— Bem,mas confesso que estava com saudade daqui,acho que será difícil me acostumar com a distância...— a fazendo sorrir,olho para meu pai que apenas me observava — tudo bem pai?
Sendo puxado por minha mãe, sento-me ao seu lado no sofá enquanto meu pai se sentava em uma das poltronas ao lado. Ambos estavam estranhos, não pareciam o mesmo casal de uma semana atrás,era como se tivessem passando por algo que abalou sua união.
— Onde Marina está,mãe? Ela não me atendeu nas diversas ligações e muito menos respondeu minhas mensagens...— sentindo minha mãe ficar tensa,soube que algo havia acontecido e que não era nada simples.
Antes de poder ter uma resposta,a porta da sala de estar é aberta por uma Marina cabisbaixa. Seus cabelos soltos, não me permitia enxergar seu rosto,suas roupas cobriam todo seu corpo,nada estava amostra. Podendo ouvir um de seus suspiros,me levanto juntamente a minha mãe que se aproxima da filha lhe puxando para um abraço no qual não foi retribuído.
— Filha! Olha quem chegou,meu anjo
Erguendo seu olhar até mim, magina parecia não acreditar que estava a sua frente. Olhando para seu rosto nesse momento,senti meu peito se apertar e a preocupação me dominar. Mari estava com o canto da boca machucado e roxo,seus olhos estavam sem o brilho que tanto amava,as olheiras eram visíveis,sua bochecha também continha um amarelado. Minha menina não estava bem e tudo era minha culpa. Se soltando do abraço de minha mãe, Marina apenas desvia seu olhar seguindo em direção as escadas as subindo com certa rapidez. Não sabia o que estava acontecendo nesse casa, mas sabia que minha única preocupação estava na minha menina.
Deixando meus pais naquela sala de estar,subo as escadas com passos rápidos. Estava com saudade dela,de seus toques,de seus beijos,de seus carinhos,de seu calor,estava com saudade de tudo em Mari,mas agora, vê-la daquela forma,só me fez pensar em descobrir o que havia acontecido e lhe proteger. Parando em frente a porta de seu quarto, bato esperando sua confirmação para poder entrar.
— Não quero falar com ninguém!— ouvindo sua voz embargada,giro a maçaneta de sua porta a abrindo.
Entrando em seu quarto fechando a porta atrás de mim,a encontro deitada em sua cama abraçada com seu urso favorito,um que havia lhe dado de presente. Aproximando-me,me sento ao seu lado a vendo fechar os olhos e chorar da forma que mais me torturava. Tocando em seus cabelos, me deito ao seu lado a abraçando por trás deixando inúmeros beijos em seu pescoço e cabeça.
— O que aconteceu meu anjo? Quem te machucar dessa forma? Quem fé isso com você?— sussurrando em seu ouvido,a aperto mais contra meu corpo a fazendo se virar em minha direção e deitar sobre meu peito.
Sem fizer nenhuma palavras, Marina apenas chorava me deixando cada vez mais aflito e preocupado. Apertando sua cintura contra mim,a sinto esconder seu rosto entre meu pescoço enquanto tentava controlar as lágrimas que continuavam a cair.
— Estou preocupado com você, amor! Me diz o que aconteceu em minha ausência,me diz quem fez isso com você,por favor meu anjo!
Se sentando na cama a minha frente, Marina desvia seu olhar para a porta de seu quarto que foi aberta por meus pais que ainda se mantinham distantes um do outro.
— Filho! Eu e seu pai vamos até a empresa resolver alguma problemas que surgiram. Tudo bem? — demonstrando um olhar afetuoso, minha mãe adverti olhando olhando para Marina que em momento algum, olhou para meu pai.
— Tudo bem,mãe — ainda sem entender nada do que acontecia naquela casa, apenas confirmo os vendo sair daquele quarto fechando a porta atrás de si.
— O que papai fez isso com você,Mari?— demonstrar ter se assutado com minha pergunta,Marina deixa um soluço escapar por seus lábios me fazendo entender que o autor desses hematomas em seu rosto,era exatamente o homem que agiu como se não houvesse feito nada.
— Derick...
— Amor! Diz a verdade...— demostrando estar insegura em suas palavras, Marina apenas assenti se levantando indo em direção ao seu banheiro.
Sabia que algo aconteceria com minha ausência,sabia que se a deixasse aqui, não poderia lhe proteger de nada, não poderia prometer que tudo ficaria bem e que ninguém encostaria em sequer fio de seu cabelo.
Me levantando seguido atrás de si,a encontro observando seu reflexo no espelho enquanto deixava lágrimas silenciosas molhar seu rosto. A virando em minha direção,saco ambas a fazendo fechar os olhos com meus toques.
— Me desculpa?— peço sentindo meu peito se apertar com a culpa ao ver aqueles hematomas em seu rosto.
— Você não tem culpa,amor!— sussurrando, Mari deixa um selinho em meus lábios enquanto entrelaçava os braços ao redor de meu pescoço — senti sua falta!
Rindo fraco,aperto sua cintura contra mim a fazendo arfar.
— Eu te amo e vou te proteger de qualquer pessoa que queria te machucar,até mesmo de mim se possível...— deixando um beijo em meu pescoço, Mari assenti.
A erguendo em meus braços,volto com ela para seu quarto e a deito sobre a cama ficando por cima de si.
— Também amo você!— sorrindo,Marina entrelaça minha cintura com suas pernas puxando-me contra seu corpo.
Mesmo estando em um momento insubstituível com minha mulher, não consegui esquecer que essas marcas em seu corpo não ficará impune, mesmo sendo meu pai,pois não aceito ninguém tocar em Marina...