Marina
( Um mês e meio depois)
Olhando para aquelas pessoas naquela sala aguardando seus vôos serem chamadas,podia sentir meu coração acelerar ao imaginar que ficaria longe Derick por meses pois segundo minha mãe meu o moreno a minha frente,seria improvável de que ele possa vir para a cidade antes do meio do ano,meu marrentinho não poderia sair de nova York sempre que quisesse ou batesse saudade de casa. Saber te ficaria longe não me magoava ou sequer me deixava insegura,pois sabia e fico feliz que ele esteja correndo atrás de se sonhos,fico feliz em saber que ele jamais desistiria de um futuro brilhante que tanto queremos para ele,apenas ficava triste em saber que a saudade seria imensamente grande ao me lembrar dele,de seus toques, beijos e sorrisos que sempre foram direcionados a mim. Era seu sonho que estava em jogo,respeitaria isso ficando feliz por ele pois nunca destruiria isso, somos irmãos e somos um casal que se apóiam.
Sentindo seus braços me abraçarem por trás,fecho meus olhos suspirando e deixando um sorriso se formar em meus lábios. Nossos pais haviam feito uma viagem ontem a noite e pediram desculpas a Derick por não poder o acompanhar até o aeroporto, confesso que fiquei feliz em saber que não os teria aqui e em casa durante três semanas. Nossa rotina estaria voltando a ser a mesma, passaria maior parte de mês dias sem a presença daqueles que me deixando atormentada e encomodado,a única diferença que sentirei falta é não ter Derick junto a mim, é não ter as loucuras que costumávamos a fazer.
— Vou sentir sua falta! — sussurrando em meu ouvido, Derick deixa um beijo em meu pescoço enquanto observava pela paredes de vidro a pista de pouso.
— Também sentirei, mas vamos nos falar sempre que possível, não é? — mesmo querendo me manter segura,mina voz entregava meu medo.
— Sempre, não importa que horas sejam,que dia ou momento, sempre estarei desejando ouvir sua voz...— apertando muito corpo mais ao seu, Derick sussurra subindo uma de suas mãos por dentro da minha blusa — não deixarei passar um dia sem que tenha falado com minha mulher — o sentindo apertar um de meus s***s, suspiro encostando minha cabeça em seu peito.
— Promete que irá cumprir com o meu pedido? Promete que se algo acontecer e você se interessar por outra mulher, primeiro você me ligará para terminar tudo que temos? Não quero sentir a dor da traição,pois a do abandono é muito menor que uma traição...— sentido meu peito se apertar com essa possibilidade, suspiro tentando não deixar que as lágrimas caíssem.
Mesmo que tenhamos feito uma promessa para a vida toda, sabia que tudo poderia acontecer enquanto estivéssemos a quilômetros de distância um do outro. Sei que o amo incondicionalmente e sei que Derick senti o mesmo por mim,mas pode ser questão de dias para que ele possa encontrar alguém melhor e que possa lhe oferecer bem mais do que tenho a lhe proporcionar,o fato de termos uma vida as escondidas pode ser desgastante,pode perder aquela emoção que sentíamos sempre que estávamos juntos. Derick está se cansando de tudo isso e sei que esconder para todos que estamos juntos está se tornando cada vez mais difícil e encômodo,querer abrir o jogo para nossos pais é prova disso. Pedi até o fim desse ano,mas se ele decidir acabar com tudo Isso, não irei lhe questionar e muito menos lhe culpar.
— Vem comigo...— segurando em um de minhas mãos, Derick pede puxando-me para algum lugar.
Entrando em um corredor que não sabia onde daria,pude sentir a tensão em seu corpo,o quão odiou me ouvir insistir em algo que ele acreditava jamais acontecer. Também queria confiar,na verdade confiava,porém sabia que tudo pode mudar e acontecer,ainda não estando longe e em uma cidade completamente diferente daquela que crescemos, daquela que lhe proporcionará novas experiências. O amo como jamais imaginei amar alguém,por ele dou o mundo,mas não posso me prender somente nas felicidades da vida, tenho que me manter atenta a realidade que me cerca e que pode nos ferir intensamente.
Atravessando uma porta,pude ver que estávamos no banheiro. Olhando para Derick que trancava aquela porta,o vejo se aproximar rapidamente me pegando de surpresa com um beijo urgente enquanto me empurrou de contra aquela parede fria. Retribuindo aquele beijo, sinto suas mãos adentrarem a minha saia tocando em minha i********e fazendo com que suspirasse pesadamente entre o beijo que estava nos deixando sem ar.
— Tire a p***a daquela promessa da sua mente pois nunca irei te trocar por outra pessoa...— sussurrando com seus lábios próximos aos meus, Derick deixa um selinho em meus lábios.
Fazendo com que me debruçasse sobre aquela pia, Derick ergue minha saia me acertando com um tapa forte que me deixaria marca. Ouvido o zíper de sua calca ser aberta,deixo um sorriso se formar em meus lábios ao senti-lo afastar minha calcinha para o lado e me penetrar com certa força que me fez deixar um gemido preencher aquele banheiro. Sentindo uma de suas mãos segurarem em meus cabelos, Derick fortifica as estocadas fazendo-me cobrir minha boca com uma de minhas mãos tentando prender os gemidos altos.
Eramos loucos um pelo outro,quando estávamos juntos não havia nada ao nosso arredor,o mundo simplesmente parava, éramos intensos,éramos fogo e gasolina, não nos importavamos com o que aconteceria depois ou se seríamos motivos de comentários, queríamos apenas viver nossas emoções, queríamos viver em um mundo somente nosso no qual tudo estava de acordo com nosso estilo,com nosso clima incrivelmente quente. Sei que Derick me deseja assim como o desejo,sei que a mesma sensações que ele me causa,causo nele,porém tenho medo de que ele procure em alguém algo que não encontrou em mim,tenho medo que ele olhe para mim e me ache insuficiente para suprir seus desejos mais intensos.
Sentido sua respiração desregulada,soube que ele estava prestes a gozar assim como eu. Dito e feito,o que também me fez lembrar que minha injeção não estava em dia e que não usamos preservativo e de todas as vezes que transamos, Derick gozou dentro.
— Eu te amo Mari! — declara deixando um beijo em minha costas e se afastando ficando ao meu lado se recompondo.
— Também te amo!
Entrando em uma das cabines daquele banheiro para me limpar, suspiro pesadamente começando a ficar preocupada com a possibilidade de acontecer algo que Derick não aprovaria, pois me lembrava bem de como ele ficou indiferente quando toquei no assunto de gravidez. Por mais que queira ter essa experiência algum dia, não quero passar por isso agora, não quero estragar meu relacionamento com Derick, muito menos estando insegura com tudo que está acontecendo. Terminando de me limpar, suspiro profundamente tentando afastar aquele sentimento de preocupação.
— Está tudo bem minha linda? — ouvindo a voz de Derick,saio daquela cabine.
— Está sim — aproximo-me o abraçando sendo retribuída de imediato — prometo tirar aquele ideia de minha mente, prometo afastar essa insegurança — sussurro enquanto sentia suas carícias em meus cabelos.
— Somente um ano, esse é o tempo que que temos de aguentar, depois podemos viver de acordo com o que idealizamos...— relembrando, Derick segura em meu rosto e me beija rapidamente.
— Acho que seu vôo foi chamado, estamos tempo de mais aqui — comento com um sorriso divertido o fazendo rir.
— Também acho, acontece que minha mulher é muito gostosa e me faz perder o tempo...
— Então vamos logo ou você perderá seu vôo — digo segurando em sua mão.
No momento em que abriria aquela porta, Derick me puxa novamente em sua direção e me beija com certa urgência fazendo-me retribuir entrelaçando meus braços ao redor de seu pescoço. Me encostando na parede, Derick desce seu beijo por meu pescoço deixando um chupão forte que ficaria uma marca bem visível.
— Eu te amo muito Marina, não esquecer nunca — com seus lábios próximos aos meus, Derick sussurra com o olhar preso ao meu.
— Eu te amo com todas minha forças,além do imaginável — sussurro sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos.
— Não chora, você sabe que odeio te ver assim amor — pede deixando um beijo em minha testa.
— Não quero que você vá, não quero te ver longe — desabafo me permitindo chorar o que estava preso — mas também não quero que se prenda a mim e desista de seus sonhos.
— Um ano Mari, somente um ano e tudo poderá ser com imaginamos — me conforta me abraçando demonstrando que também tentava se apegar aquelas palavras.
— Vamos ficar bem? — precisaria de uma única resposta para o deixar sair desse banheiro.
— Sempre iremos ficar bem!
— Então posso te soltar para ir, posso lhe ver seguir até onde sempre imaginou — afastando-me de seu abraço, toco em seu rosto — pronto para morar em Nova York?
— Estarei pronto quando lhe ter ao meu lado,por agora será apenas uma estadia — apenas assinto suspirando aliviada.
Tocando na maçaneta daquela porta,deixo um beijo em seus lábios e a abro. Segurando em uma de suas mãos, saímos daquele banheiro prontos para vermos um só outro conquistar seus objetivos e metas...