3º Capítulo

1677 Words
Caleb — E não é que a vagabunda juntou um bondinho? — Vem a Débora batendo palmas. — Tá vendo algum bonde aqui minha filha? Aqui sou eu e Deus. Ele protege minhas costas enquanto eu tô batendo de frente. — De onde essa garota surgiu? — Sussurro pro JP. — Não faço ideia — ele responde com um sorriso louco no rosto. As duas estão batendo boca a um tempão, que é quando a Bruna se cansa e parte pra cima dela com um chute que acertou o ouvido. Exatamente, ela virou pro lado e veio com a perna voltando até o ouvido da Débora. A criatura ficou até zonza. — Lutadora de MMA? — Kius pergunta. A Débora vem pra dar um soco nela mas ela desvia e acerta um soco no queixo dela, e pelo sangue que ela cuspiu parece que mordeu a língua. — Eu que não quero ser inimiga dela — Tai sussurra me abraçando e eu dou risada. — Nem eu. A Débora consegue segurar os cabelos dela, as duas rodam e caem do chão, a Bruna rola e fica por cima com os joelhos sobre as mãos dela que não consegue se soltar, aí é tapa atrás de tapa, que acabam arranhando o rosto da Débora e deixando pontinhos de sangue. Ouvimos o portão abrir, a diretora a essa altura já está sabendo, o Menor corre e tira a Bruna de lá, então metemos o pé, enquanto a Débora está se levantando com a ajuda da Camila. — Amor eu vou lá, apesar de serem duas mongas são minhas amigas — Tai diz, me dá um beijo e saí correndo pra lá. Enquanto isso nos voltamos pro morro zuando a Bruna durante todo o caminho. — Eu já tava pronto pra chegar, lançar o meu jiu-jitsu mas ela nem precisou — Menor disse abraçado com ela. — Nossa ainda tô bolada, olha vei, tô tremendo — ela estende as mãos. Meu celular começa a tocar, é meu pai, ele se tornou muito amigo do Leonardo quando ele assumiu o morro, ele ainda era novo, curtia uns beck e o Leonardo ensinou tudo pra ele, hoje, ele chegou lá. É dono do Borel. Seria passado pra família, mas ninguém queria entrar pra essa vida, seu filho Gabriel queria viajar por todo o mundo com a Lorena, sua filha Gabriela, nem pensar. Minha mãe morreu no meu parto, e depois de uns anos aí meu pai criou um rolo com a Lavínia, hoje ela mora com a gente e é uma mãe pra mim, Deus não podia ter escolhido alguém melhor do que ela. Chego em casa e ela está cozinhando, o cheiro está ótimo. — E aí muleque — ela diz. — Fala fedendo — beijo sua bochecha — qual é o rango? — Respeito em — ela ri — frango assado com batatas ao molho de laranja. — Eita que ela sabe cozinhar mesmo. — Claro né — ela dá um tapa em minha cabeça — o que pegou hoje lá no colégio? — Ah o de sempre, peguei a Tai, apareceu uma novatinha linda, meteu a porrada na Débora, professor ficou bolado comigo, joguei bola... — Opa opa opa, o que? Começo a rir. — Entrou uma menina hoje e já saiu dando porrada. — Já gostei dela. — Vai gostar ainda mais porque você não vai com a cara da menina em que ela bateu. — Quem é? — Aquela ruiva que o Lucas tava pegando e trouxe aqui pra casa. — Ah, aquela nojenta. Alguém manda rezar uma missa pra essa menina, por favor. — Vou lá tomar um banho e depois venho provar sua gororoba. — Nem é sábado... ô dó de você, se não quiser eu como tudo sozinha. — Não, quê isso linda, cê cozinha demais ó, top de linha. Ela começa a rir e eu subo correndo pro quarto. Largo a mochila em qualquer canto e vou tomar um banho. Quando desço pra almoçar meu coroa chegou, batemos um papo e ele volta pra boca enquanto eu, tiro um cochilo até as três da tarde e depois me arrumo pra jogar bola. Meu coroa vai levar a Lavínia pra algum motel, ou seja, a casa está liberada. Eu podia fazer uma resenha ou uma orgia mas ao invés disso chamo o pessoal pra dormir lá, os meninos, a Babi, a novata do grupo e falo pra elas chamarem alguém. Pensei em levar a Tai mas a Bárbara não ia dar paz pra ela, então eu resolvi dar paz pra mim. Lá pelas cinco horas todo mundo chega, as meninas trouxeram as sapatões, ótimo, vou continuar sem pegar ninguém. Enquanto as meninas vão pra cozinha fazer brigadeiro, pipoca, a gente joga os colchões e travesseiros no chão, pegamos edredom porque tá frio pra c****e e começamos a jogar videogame. — O que tu acha que vai dar? — JP pergunta. — Em relação ao que? — A briga. — Nada, foi fora da escola — Menor diz. — Mas cê sabe como a diretora é — JP argumenta. — Ih gente, relaxa. É só ela se fazer de vítima e geral confirmar — digo. As meninas vem com as coisas e se jogam nos colchões, colocamos um filme de terror e começamos a assistir. Elas mais comem do que vêm. O Lucas e a j**a estão abraçados e eu sinceramente, queria estar no lugar dele pra segurar aquela cinturinha maravilhosa, que a Tai não me escute. Começa a chover e a trovoar, então as meninas ficam com mais medo ainda, eu deito no sofá e fico comendo uma colher de brigadeiro. Então um trovão alto vem e a luz vai embora, que maravilha! Só conseguimos ouvir o barulho da chuva. — Que tal jogarmos alguma coisa? — JP sugere. — Posso beijar a Bruna — Isa se oferece e começamos a rir. — Que tal verdade ou consequência? — Kius diz. — Seus demônios, eu namoro — digo. — E eu sou virgem — Babi diz fazendo todos rirem. — Tô com frio e o Kius fica puxando a coberta pra lá — Bruna reclama. — Vou buscar mais então — Babi diz e se levanta indo lá pra cima. JP Ficamos lá em baixo até a pipoca acabar e a Bárbara ainda não voltou. — Vou lá ver o que houve — digo. — As cobertas estão na parte de cima do meu guarda roupas. — Já é. Subo e encontro ela lá, esticando aquele corpinho todo tentando alcançar as cobertas. Mordo meu lábio, nunca tinha notado como sua b***a é empinadinha. — Devia ter deixado a tarefa pra alguém que não seja anão — digo. — Vai se f***r — ela diz na ponta dos pés — estou quase conseguindo. Ela e o Kius ficam de vez em quando, mas não é algo sério, ele cada dia está com outra, então não me sinto nem um pouco culpado em querer furar o olho dele. Caminho até ela, que está pendurada no guarda roupas com a mão no edredom, ela puxa mas como ele é pesado vem com impulso fazendo ela cair, bem em cima de mim. Sinto seus p****s durinhos encostando em mim, c*****o, acho que tô de p*u duro. — Tu ta sem sutiã? Vejo suas bochechas corarem. — Claro, essa blusa é aberta nas costas, não combina com sutiã. Meus olhos estão vidrados na boca dela, então ela saí de cima de mim e cata os cobertores. — Vamos né? Dou um gemido de raiva. — Que tal fazermos outra coisa? — Me levanto. — Tipo o que? Dou um sorriso malicioso e ela entende, ficando vermelha igual um pimentão. — Melhor não, já demoramos muito. — Só mais um pouquinho, vem cá, vou fazer algo que você vai gostar. Puxo ela pela mão e fecho a porta, a encosto nela e coloco as mãos por dentro da sua blusa, vou subindo as mãos até seus s***s e beijando seu pescoço, subo a blusa e desço a boca até eles, vou passando a língua ao redor das auréolas e distribuindo chupões nele todo, enquanto escuto seus gemidinhos. — João, para, tá me deixando com muito t***o — ela diz baixinho. — A intenção é essa. — Mas não vamos fazer nada, para, vem. Paro e solto um suspiro de frustração, ela se ajeita e desce com seu edredom, eu pego outro e desço logo atrás. Quando descemos tem algo estranho, tá todo mundo morrendo de rir e a Duda tampando o rosto. — O que houve? — Bárbara pergunta. — Essa louca aí que bebeu um copo de cerveja direto e soltou um arrotão. Não aguentamos e começamos a rir também. O que é bom, assim ninguém percebe o quanto demoramos, e que a Babi ainda cora de vergonha quando olha pra mim. — Vamos um verdade ou consequência de leve então? — Menor pergunta. — Por mim tudo bem — j**a diz. Todos concordam, o Caleb busca uma garrafa de skol beats vazia, acende umas velas e fica tudo suave. — Sabe o que tem sábado? — Duda pergunta. — Não, o que? — Babi diz. — Festa das Rocha. — Sério que elas voltaram? — Menor pergunta. — Bom, os pais delas vão viajar, então... — Vei, elas são uma delícia — Kius diz indo ao delírio. — Mas gostam de pepeca mais do que você. — Não acredito que Deus fez duas irmãs sapatas. — Imagina quando os pais descobriram: ah eu sou lésbica, eu também, p***a ninguém gosta de rola nessa casa não? — Caleb diz rindo. — Ta bom galera, vamos jogar — Isa murmura. Posicionamos a garrafa e giramos. Caí do Kius pra Isa. — Verdade ou consequência? — Qual é, vamos só consequência — Caleb revira os olhos. — Por mim tudo bem. Todos concordam. — Dá um beijão lésbico aí pra nós. Ela beija a Duda por longos minutos, o que deixa o p*u dos meninos duro e eu começo a rir.
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