Japa
O jogo continua, até que a Babi tem que desafiar o Caleb, pelo olhar dela eu sabia que não pegaria leve.
— Lambe o peito do Lucas.
— O que? Nem pensar!
— Então vira um copo de vodka.
— Um copo? Uma dose.
— Pode escolher.
— Por que meu? Lambe o do Kius — Menor reclama.
— Saí pra lá mano, que brava é essa.
— Querem ajuda? — Pergunto.
— Vai lamber o peito dele pra mim? — Caleb pergunta.
— Não, mas vou te dar um incentivo — tiro minha blusa. Meu sutiã é de renda preto e deixa meus p****s juntinhos e durinhos. Nem preciso dizer que os meninos começaram a babar né?
— p**a que pariu mina.
— Veste isso Bruna — Lucas diz irritado.
— Vamos fazer assim, se você lamber do peito até a barriga dele, deixo você chupar os meus.
— Cê tá me zuando?
— Não. Prometo não contar pra Tai — levanto a sobrancelha.
— Mano, se tu não quiser eu lambo — Kius diz.
— Prepara a tetinha Lucas.
— Prepara a câmera — sussurro pra Babi e ela pisca.
Ele lambe do peito até a barriga do Lucas e despistadamente a Babi fotografa.
Caleb
O que ela está fazendo? Foi a primeira coisa que pensei. A segunda foi, essa garota é maluca. Mas eu não vou reclamar, ela tem os p****s mais bonitos que eu já vi na vida.
— E meu prêmio? — Levanto a sobrancelha.
— Você me fez lamber o peito magrelo do Lucas.
— Tecnicamente foi a Bárbara. Mas não se preocupe, sou uma pessoa de palavra, e não vou mostrar meu peito pra todo mundo.
Afirmo com a cabeça e continuamos o jogo, faço a Bárbara cheirar o suvaco cabeludo do irmão dela, a j**a tem que rebolar no colo da Isa. Enfim, a luz não volta até o jogo acabar, então vamos pra cozinha fazer um macarrão bacana, o JP e o Kius saem pra comprar uma Coca e o Menor e eu ficamos conversando.
Ouço a j**a falando que vai no banheiro.
— É no andar de cima — Babi diz.
Espero um tempinho pra disfarçar e falo que vou buscar meu celular. Subo e fico na porta do banheiro esperando ela sair.
Quando a porta abre eu empurro ela pra dentro e entro. Ela dá um grito de susto, até porque está escuro.
— Caleb?
— Eu.
— Você ficou louco? Quase me matou de susto.
— Vou te matar de t***o — sussurro em seu ouvido e dou uma mordidinha.
Ela respira fundo, apesar de estar escuro devido a falta de luz, sei que está de olhos fechados.
— Veio cobrar seu prêmio? — Pergunta.
Enfio minha mão por dentro da sua blusa e aperto seu seio, ela coloca as mãos na minha nuca e arranha suavemente.
Tiro sua blusa e trato de desabotoar seu sutiã logo, levo minha boca até seu seio e vou distribuindo beijos pela região, quando chego ao bico o circulo com a língua e em seguida dou uma sugada lenta e com força, ela geme e eu abafo seu gemido com um beijo. Não sei porque, eu estava louco pra beijar sua boca, ela retribui com vontade, fogo e eu vou ao céu. Nosso beijo se encaixa, é quente, molhado, meu coração dispara. É o melhor beijo que eu já provei. Encerramos o beijo ofegantes e a luz volta, seus olhos encaram os meus, com a mesma sensação de desejo.
— p***a morena — sussurro e coloco um fio de cabelo solto atrás de sua orelha, meus olhos estão vidrados em seus s***s, durinhos e empinadinhos.
Ela fica com vergonha e veste seu sutiã, em seguida a blusa.
— Então, isso morre aqui né? — Pergunta.
— Sim — coço a nuca e dou um sorriso sem graça.
Ela afirma com a cabeça e saí do banheiro. Encosto na parede e respiro fundo, o que acabou de acontecer?
Brincamos o resto da noite, comemos o macarrão das meninas e lá pelas onze vamos dormir, no dia seguinte o despertador acorda todo mundo e começamos a nos arrumar pra aula. Visto uma calça jeans, a blusa do uniforme, calço um nike air force preto e coloco um boné aba reta da Chicago Bulls. Passo perfume e quando desço todos estão arrumados tomando café, sento com eles e quando terminamos vamos guardar os colchões, travesseiros e edredom. Então, vamos pra escola.
Assim que chego a Tai vem correndo e pula no meu pescoço.
— Bom dia amor.
— Bom dia.
Sorrio e beijo ela. A Débora vem toda felizinha.
— Oi Tai, Caleb — ela me lança um olhar... estranho.
— Oi amiga.
— Oi Débora.
— Como foi ontem?
— Como assim? — Tai pergunta.
— Uê, o Caleb não te convidou? Fez uma festinha ontem na casa dele.
Merda! Ela me olha brava.
— É mesmo? Quem foi?
— Os amigos dele, as sapatões, a Bárbara e a Bruna.
Ela me olha com muita raiva e saí.
— Obrigado Débora!
— Não foi nada.
Ela dá um tchau cínico e eu saio correndo atrás da Tai.
Japa
Chego na sala e tem duas garotas perto da minha mesa, coloco a mochila lá.
— Oi — digo sorrindo.
— Garota, a gene viu o que você fez com a Débora e meu Deus, parabéns.
— Você fez o que todos queriam fazer.
Uma delas tem a metade do cabelo azul e eu adorei.
— Qual seu nome?
— Bruna, mas podem de chamar de j**a. E o de vocês?
— Eu sou a Sabrina.
— E eu Megan — a de cabelo azul diz.
— É um prazer.
— Não gata, o prazer é todo nosso.
Elas sentam perto de mim e ficamos conversando até a aula começar, aí passamos a prestar atenção na aula, até que a diretora interrompe a aula e meu coração vai na boca.
— Alunos, a quadrilha da escola será em duas semanas, no dia quinze. Será uma dança por turno e os ensaios serão no intervalo e depois das aulas. Cada turma poderá montar uma barraca e ficar com quarenta por cento do dinheiro arrecadado. Bom dia.
Ela saí e todos começam a comentar sobre o evento, animados.
— E aí, você vai na festa das Rocha?
— Vou sim, e vocês?
— Claro, vai ser demais.
Tainara
— Débora pare de inventar coisas, o Caleb está tão interessado na Bruna quanto ela nele — reviro os olhos e retoco meu batom.
— Você não viu a troca de olhares dos dois?
— Para de inventar coisas só porque a menina te deu um coro.
Ela fecha a cara.
— Vamos tirar a prova. Eu chamei um bonde do morro hoje para deixa-la sem cabelos, vamos ver se o Caleb irá defende-la.
— Débora! É claro que ele, assim como eu e todos iremos defende-la, ela foi mulher pra te peitar sozinha e você?
— Eles não são só amigos e eu vou provar!
— Tenta.
Saímos do banheiro, já estou cansada da paranoia da Débora, ficou chato. Nos sentamos com a Camila e começamos a discutir a roupa de sábado.
Japa
Elas são demais, a Sabrina namora com o Diogo a oito meses, a Megan é do corre, me contaram muitas tretas que rolaram aqui e eu adorei.
Na saída eu estava subindo a rua tranquilamente, os meninos não estavam do outro lado, mas tinham umas cinco doidinhas, no meio delas, lá estava a Débora, que sorriu e veio caminhando até mim.
— Quer apanhar de novo? — Dou uma risada.
— Tenta a sorte. Acho que vai gostar de conhecer minhas amigas.
— Não posso acreditar que você é tão peidada a esse ponto — cruzo os braços.
— E aí, o que vai fazer agora?
Dou um sorriso malicioso, atiro minha mochila no chão e pulo nela acertando um soco bem no seu nariz que começa a sangrar, suas amigas saem do muro rapidamente e sinto mãos agarrarem minha cintura e me puxarem.
Quando vejo é o Caleb e ele se coloca a minha frente, em seguida o Lucas também está lá.
— Ninguém vai encostar um dedo nela.
— Tá de brincadeira né garoto? — Uma das minas diz.
— Se não quiser se resolver com meu pai é melhor ir embora. E você Débora, fique longe dela.
Todos se assustaram e saíram, quem era o pai dele mesmo? Ah, o Boy, dono do morro. A rodinha some e ele me puxa pela mão, então vira a esquina e me encosta na parede.
— Você está bem? Ela te machucou?
Afirmo com a cabeça.
— Não acredito que ela teve coragem de chamar o canil.
— Vou proteger você — ele passa o polegar em minha bochecha e eu sorrio. Estamos próximos o suficiente pra eu sentir seu hálito.
— EU NÃO DISSE? — Olhamos pro lado, e lá estão Débora e Tai. Ótimo, era o que faltava.