5º Capítulo

1259 Words
Caleb — Eu defendi você! Eu defendi ela! E no final, a Débora estava certa — Tai grita. — Não aconteceu nada, eu só queria saber se ela estava bem... — Então você tem coragem de me dizer que não rolou nada, entre vocês? Eu vi aquele olhar, como você olhava pra ela, era diferente... Solto um suspiro, me lembro de como nossos lábios se encaixaram. — Uma vez — sussurro — mas foi só por um jogo, não era, pra valer. Ela começa a chorar. — Sabe o que mais machuca? Você nunca olhou daquele jeito pra mim. — Tai, eu gosto de você. — Esse é o problema não é? Você gosta de mim, mas eu te amo. Porra, foi um baque né, eu não esperava por aquilo, ela me pôs na linha, eu queria dar o mundo pra ela, mas depois que a j**a chegou, tudo ficou confuso. — Podemos passar por cima disso... — Não podemos, em um relacionamento deve haver confiança, e eu não confio em você. Ela me dá as costas. Maravilha. Encontro o pessoal no ponto de ônibus, Lucas está abraçado com a j**a, gosto de ver como ele protege ela, gostaria de ter uma irmã. — E aí, como foi? — Ela pergunta. — Uma merda — respondo. Antes que qualquer outra pergunta possa ser feita o ônibus vem e o pegamos. Babi Sábado! Termino de me arrumar pra festa e tiro uma foto, posto no f*******: pra exibir a beleza mando uma mensagem pra j**a. Babi: Onde cê tá? Japa: Em casa, tô quase pronta e ouvindo minha mãe falar. Babi: kkkk suave. Vou mandar os meninos virem pra cá. Japa: Já é. Mando mensagem pra eles e fico esperando, quando ouço a buzina saio e tranco a casa, em cinco minutos a j**a aparece, toda no luxo e eu no pique de mendiga. — Você não sabe, quem pegou meu número! — Ela diz. — Quem? — Pergunto. — O Vinícius. Amigo da Megan. — Nossa, ele é uma gracinha. — Eu sei — diz animada. — Madames, podemos ir? — JP revira os olhos. — Partiu. Entramos no carro. — Vocês vão beber? — Pergunto. — Claro — os meninos respondem. — Então o doce é só nosso — tiro da capinha do celular e passo um pra j**a. — Crocagem em, a gente quer — Caleb reclama. — Se vocês beberem e droparem, vão morrer. — Para de show — Kius diz. — Então tá, mas se alguém der overdose não vou levar pro hospital — digo e coloco o doce na língua. Passo os outros pros meninos, gastei mais de cem reais nessa p***a. Japa Os meninos param pra comprar cigarro, e vendem maconha. O Caleb trabalha pro pai, que quer que ela siga sua carreira como dono do morro, é um legado né, passado de pai pra filho, mas ele não parece feliz com isso. Chegamos na festa quarenta minutos depois, meu celular vibra, pego e são comentários na foto que postei no f*******:, respondo agradecendo, coloco ele no silencioso e guardo. Pegamos um copo de refrigerante (Babi e eu) enquanto os meninos começam a encher a cara. Encontramos a Megan e a Sabrina, que está com o namorado e os amigos dele, começamos a conversar e em uns vinte minutos começo a ter alucinações. Vejo as cores um pouco alteradas, cada pontinho no chão parece maior, começo a dar risada. — Você tá vendo isso? — Sussurro. Ela afirma com a cabeça. — O Vinícius vem? — Pergunto pra Megan. — Vem mais tarde, a família dele está fazendo um churrasco. Eu estou maluca. Rindo de tudo que vejo, nem sei mais do que estou falando. Estou sentada com a Megan, a Sabrina está com o namorado e a Bárbara sumiu. Estamos falando sobre o Vinícius, c*****o, ele é tão certinho. Tem dezesseis anos e só comeu duas minas na vida, na verdade o que mais me impressiona é a maneira como o rosto da Megan fica mudando de cor, igual seu cabelo. Vejo dois loucos pularem na piscina, e acabo percebendo que são o Kius e o Menor, p***a, daqui a pouco tão morrendo aí! Vejo um mosquito voando, e o que mais chama minha atenção é o fato dele ter uns cinco centímetros, vou seguindo ele e dando risada, até que vejo o Caleb pegando alguém, olho em volta e estamos na cozinha, perdi o mosquito de vista, então pego uma garrafa de refrigerante e me sirvo. Como estou vendo coisas acabo deixando o refrigerante cair, bufo de raiva e me abaixo pra pegar. Quando levanto novamente lá está Caleb, me encarando. — Está tudo bem? Passo a mão no rosto. — Sim, ainda estou me acostumando com... seu nariz é assim mesmo? Ele ri alto. — São só alucinações, vai passar. — Mas, e sua, amiga? Ele da um sorrisinho. — Foi dar uma volta. Por quê? Me quer só pra você? Fico com vergonha, seu corpo também está bem próximo do meu. — Não, é que... — Eu só estou brincando — ele ri — se bem que você com esse vestido, tá uma delícia — ele sussurra em meu ouvido e dá uma mordidinha, despertando minha líbido, sinto um calor dentro de mim, mas preciso me lembrar que da última vez que ficamos só nos causou problemas, e eu estou esperando o Vinícius. Me afasto dele. — Então, eu tenho que, voltar pra lá — vou saindo devagar ainda olhando pra ele, que faz um sinal de continência. — Não vai nem levar seu refri? — Ele sorri malicioso. Ótimo Bruna, esqueça o refri, parabéns! Volto e pego o copo em cima da mesa, então volto pra área da piscina. E lá estão Megan, Vinícius e Eric, meu coração dispara. — E aí gente — digo ao me aproximar. Gente esse menino é maravilhoso, e esse sorriso super me conquistou né? Dono do meu cu, porque né. Começo a rir sozinha. Ótimo, agora pareço uma doida. — Oi — o Eric sorri. — E aí — ele diz e beija minha bochecha. Nos sentamos na mesa e começamos a conversar. — Tá louca já né? O que você bebeu? Nego com a cabeça e ofereço meu copo pra ele que cheira, faz uma expressão confusa e depois dá um gole. — Refrigerante? Dou de ombros. — Sou uma menina de Deus. Ele ri. — Ta bom, eu confesso que dropei. Ele arregala os olhos. — Eita mina, tu não tem cara de que curte... — E eu tenho cara de que? — De que vai f***r meu psicológico. — Só se você deixar — respondo sorrindo. Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e passa o polegar por minha bochecha fazendo carinho, fecho os olhos e sinto o seu toque. Ele se aproxima e nossas respirações começam a conflitar, guaraná e menta, talvez seja essa uma combinação explosiva. Seus lábios tocam os meus, abro a boca dando espaço pra sua língua entrar, sua língua toca a minha e sinto minha pele arrepiar, quero mais, coloco as mãos em sua nuca e arranho suavemente, ele chupa meu lábio e eu mordisco o seu, o beijo é intenso e dura até que nos falte o ar, o encerramos com vários selinhos, e ficamos com os narizes colados, a respiração ofegante. Abro os olhos e os seus estão fixos nos meus. — c*****o mina — ele sussurra e eu dou uma risada, lhe roubando um selinho em seguida.
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