ataque ao príncipe

1351 Words
Clarissa caminhava em direção ao quarto do príncipe, ela distraída quase esbarrou em alguém. — Cuidado senhorita — disse Breno, o irmão do rei e também pai de Agustín, ela ao ver de quem se tratava apenas ignorou e continuar a trilhar seu caminho, Lian que havia acabado de sair de seu quarto viu o que aconteceu e até estranhou um pouco. — algum problema com meu tio? — nenhum — nenhum ela respondeu. — sua cara diz o contrário, o que pensas sobre ele? — não estou aqui para dar opiniões sobre sua família, meus serviços são outros — ele apenas riu e disse. — como queira minha serva. — necessita de algo? — ela questionou. — não, na verdade estou de saída, mas se quiser ficar um tempo com minha mãe fique a vontade, estivemos conversando sobre você, ela lhe tem um carinho muito grande. — obrigada Príncipe — ela disse em meio a um sorriso, ele apenas assentiu com e saiu a sua frente. — não querendo ser intrometida, mas, onde vais? — visitar umas terras de posse do meu pai que estão abandonadas. — tome cuidado, as estradas são perigosas. — sempre tomo cuidado — disse ele que em seguida saiu. No quarto do rei estava ele prestes a tomar o remédio que o médico da corte havia criado para resolver as dores de cabeça que sentia, quando de repente alguém bateu na porta. — quem é? — ele perguntou com a voz cansada. — sou eu irmão. — entre. — como está? — não muito bem, essas dores de cabeça estão acabando com meu ânimo. — creio que logo estará bem. — quando chegou? — hoje pela manhã, fiquei sabendo que anunciou Lian como futuro rei. — sim. — ele é muito jovem, até um tanto imaturo. — mas é muito dedicado e inteligente. — talvez, mas não sei se ele é a melhor opção no momento. — e quem seria a melhor opção? — eu. — a ideia é colocar alguém mais jovem que possa reinar por muito tempo e você é mais velho que eu. — mas diferente de você eu sou saudável. — você não perde a oportunidade, já está sabendo do noivado do seu filho? — sim e fico feliz que tenha concordado com a ideia, não existe partido melhor para a Valentina que meu filho. — não graças a você, tens que agradecer a tia dele que cuidou de educá-lo quando a mãe dele faleceu — Bruno disse e seu irmão apenas revirou os olhos. Clarissa caminhou pelo jardim, e próximo às roseiras encontrou Eliza a rainha que estava a sentir o aroma das flores. — Rainha — disse Clarissa lhe fazendo a devida reverência. — querida, tenho sentido sua falta. — o príncipe saiu e disse eu poderia lhe fazer companhia em sua ausência. — que ótimo, tentei a todo custo tirar minha filha do quarto para caminhar comigo mas ela não aceitou. — fiquei sabendo que a princesa ficará noiva de Agustín. — sim, ela esta puro descontentamento. — não é para menos, parece que independente da classe nos mulheres uma hora ou outra somos obrigadas a algo que não nos agrada. — não concordo, queria que ela ao menos tivesse tido a oportunidade de escolher, assim como Lian, mas não posso fazer nada. — eu sei. — o que me consola é que Agustín é um rapaz de ouro, o vi crescer, conheço sua índole, ele é um bom homem e sei que vai cuidar e respeitar minha filha. Era noite, Clarissa já estava em seu quarto no harém quando alguém bateu na porta e chamou por ela, era Liz a responsável por orientar as moças do harém. — aconteceu algo? — Clarissa perguntou. — sim, ao que parece uns indigentes atacaram o príncipe e os que estavam junto, ele se machucou, tens que ir para cuidar dele. — claro, só vou me trocar — logo após se trocar ela foi para o quarto do príncipe, ao chegar lá o encontrou deitado em sua cama dando ordens a um dos criados que o ajudou a ir para o quarto. — não diga a minha mãe, tampouco a meu pai, ele está doente e não precisa de preocupações. — e a princesa? — não, ela tem os problemas dela, não quero preocupar ninguém — o rapaz apenas o reverenciou em seguida saiu. — o que houve príncipe? — alguns indigentes nos atacaram na estrada, com toda a confusão meu cavalo se assustou, disparou e acabou me derrubando. — está todo machucado e sujo, vou lhe ajudar com o banho e nem ouse recusar, em seguida vou cuidar de seus machucados. — nem se eu quisesse poderia recusar, m*l estou conseguindo andar — ela se aproximou da cama e logo em seguida com cuidado começou a lhe despir. — venha, vou lhe ajudar a caminhar até a banheira — ela o segurou pelas mãos e aos poucos ele foi sentando. — ai. — lhe machuquei? — não...estou bem — disse ele, mas seu semblante era sofrido. — machuquei o tornozelo. — não se preocupe, lhe ajudarei a caminhar — com dificuldade ela o levou até o banheiro e o ajudou a entrar na banheira em seguida pegou uma pequena toalha que se usava para enxugar o rosto e começou a deslizar pelo corpo dele. — preciso limpar todos esses machucados para que não corra o risco de ter alguma infecção. — entendo — ela começou pelo pescoço onde havia alguns arranhões, em seguida passou pelo peito que tinha um corte que ainda estava a sangrar, ao chegar mais embaixo ela paralisou ao notar algo. — é involuntário — disse ele se referindo a sua ereçã0, ela apenas assentiu e continuou com seu trabalho. Clarissa estava quase terminando de limpar todos os machucados, havia apenas um bem ao pé da barriga e estava embaixo de seu m****o, ela o segurou e puxou um pouco para o lado, ele suspirou em resposta, mas sequer abriu os olhos, quando enfim terminou ela tirou a mão dali e se pronunciou. — terminei. — já? — disse ele quase que involuntariamente, apesar de dizer que não tocaria nela ele estava a gostar dela o tocando, principalmente quando segurou seu instrumento de prazer. — sim, agora precisa se secar, estou lhe sentindo um pouco quente, pode ser febre. Ela secou o corpo dele com ajuda de uma toalha e quando terminou o ajudou a deitar na cama. — pegue uma roupa pra mim. — melhor que fique assim, roupas vão ficar incômodas sob os machucados e ainda preciso passar algo nesses cortes e arranhões para cicatrizar mais rápido, vou buscar alguma pomada ou loção, não se levante, volto rápido — ele assentiu, então puxou o cobertor para cobrir seu corpo. Clarissa voltou trazendo um chá e uma pomada, ela entregou o chá a ele e disse. — tome, vai aliviar as dores. — obrigado — ele pegou a xícara e enquanto ele tomava, Clarissa tirou o lençol que estava a cobrir o corpo nu dele e começou a passar a pomada pelos machucados e mais uma vez uma ereção se manifestou. — sempre fica assim quando te toco? — sim, mas é involuntário — ele disse entre dentes. — eu poderia resolver isso pra você. — eu não vou te tocar e já disse meus motivos. — mas e se eu te tocar? — eu...eu — ele gaguejou ao sentir a mão dela delicadamente deslizando por sua coxa e prendeu a respiração. — melhor descansar para se recuperar logo — disse ela tirando as mãos de seu corpo. — vou pedir que lhe preparem algo para comer. — não precisa, estou sem fome — disse ele deslizando a mão pelos fios de cabelo, então ele a viu sentar na cadeira que havia bem em frente a sua cama. — não vai voltar para o harém? — não. — pode se retirar, eu estou bem. — não, não está, irei permanecer aqui até que se recupere — Lian assentiu e vencido pelo cansaço não demorou a dormir.
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