não diga...eu ordeno que não diga

1588 Words
Pela manhã ele acordou se sentindo ainda mais cansado, o corpo estava dolorido e um simples movimento foi necessário para o fazer sentir dor. — ai, oh Deus — ele disse se encolhendo. — está tudo bem? — disse ela o fazendo tomar conhecimento de sua presença ali. — passastes mesmo a noite ai? — sim, como está se sentindo? — um pouco mais dolorido que ontem. — vou pedir que lhe preparem o café da manhã, talvez com isso se sinta um pouco melhor — ela saiu, mas não tardou em voltar, então apareceu acompanhada de Eliza. — meu filho por que não pediu que me avisassem? — ela perguntou preocupada. — quem te contou? — Clarissa me contou — ela se aproximou olhando os machucados e puxou um pouco o lençol. — não mãe, eu estou sem nada por baixo — ele disse sem graça. — o que importa Lian, te vi centenas de vezes sem roupa — disse Eliza o deixando ainda mais sem graça e Clarissa estava a segurar a risada. — meu bem, como isso foi acontecer? — cai do cavalo após uns indigentes nos atacarem, mas estou bem mãe. — não parece muito bem. — eu me machuquei bastante, mas vou me recuperar rápido, dei ordens para que ninguém contasse ao papai o ocorrido, peço que faça o mesmo, tenho visto ele cada dia mais frágil e cansado, ele não precisa de mais preocupações. — eu entendo, não se preocupe meu filho, não irei contar, mas você precisa se cuidar para ficar bem o mais rápido possível, ou ele vai acabar sentindo sua falta. — não se preocupe, Clarissa está tratando muito bem de meus machucados. — trouxe seu café da manhã — disse Clarissa colocando a bandeja sob a cama. — querida, se quiser se retirar um pouco aproveitando que estou aqui, pode ir. — obrigada rainha, se precisarem de algo mandem me chamar — ela fez a devida reverência a rainha em seguida saiu. Clarissa não demorou muito a voltar, apenas foi até seu quarto no harém, tomou um banho e se trocou, em seguida voltou para o quarto de Lian. — Já de volta? — ele questionou ao vê-la. — sim, não posso ficar longe, necessita da minha ajuda. — nesse momento, preciso que ajude-me a tomar um banho, talvez isso leve embora um pouco do cansaço que estou sentindo. — como queira príncipe — com dificuldade ela o ajudou a caminhar até o banheiro, já estava sem roupa mesmo, então tudo que fez foi entrar na banheira. — seu corpo está muito quente, acho que tens febre, o banho vai ajudar a baixar a temperatura e uma massagem vai relaxar seus músculos — ela ajoelhou ao lado da banheira e começou a massagear os ombros dele de forma ainda mais leve que o de costume, ele estava com o corpo dolorido e ela não queria o fazer sentir dor, Lian fechou os olhos e recostou a cabeça na borda da banheira fazendo seu rosto ficar próximo ao dela, Clarissa sentia a respiração quente dele e por uns instantes admirou seus lábios, se sentiu tentada a beijá-lo, mas temia a reação dele então não fez. — estou com frio — ele disse quase em um sussurro, então abriu os olhos se dando conta do quão perto dela ele estava, ele mais uma vez ficou hipnotizado pelos olhos dela. — hoje está calor, seu frio deve ser por conta da febre — disse ela e Lian analisou cada movimento que os lábios dela fizeram. — melhor sair da banheira — ela o ajudou a sair e mais uma vez o levou até a cama, quando ele deitou Clarissa colocou o cobertor sob o copo dele. — logo o frio passa — não demorou muito logo ele dormiu novamente. Algumas horas depois Clarissa o notou inquieto, gemia e se mexia sem parar, ela se aproximou dele, colocou a mão sob sua testa e notou o quanto estava quente. — oh Deus, está queimando de febre — ela disse e o escutou falar. — me toque... — que? — você queria me tocar, me toque — ele disse e sorriu. — está delirando, tenho que fazer sua febre baixar — Clarissa molhou um pano e começou a passar por todo o corpo dele, até que o calor em sua pele diminui, em seguida foi até a cozinha do castelo, pediu que preparassem uma sopa e levassem ao quarto do príncipe o mais rápido possível, mas quando estava voltando encontrou com o rei em frente a porta do quarto do filho. — boa tarde vossa alteza. — boa tarde Clarissa, o Lian está? — não, ele saiu, algo relacionado a umas terras, permita-me lhe dizer algo. — diga. — seu filho será um rei tão bom quanto o senhor, ele é muito dedicado ao reino. — sim, e fico feliz em escutar isso, só confirma que fiz a escolha certa, bom, irei voltar para o quarto, não ando muito bem. — és um homem forte, logo irá se recuperar. — assim espero — quando o rei saiu Clarissa entrou no quarto e foi até Lian, mais uma vez colocou a mão sob a testa dele e viu que a febre havia baixado um pouco, estava mais tranquilo e dormia, mas ela precisava que a febre se fosse por completo, então novamente pegou o pano molhado e começou a passar pelo corpo dele. Um tempo depois um dos criados apareceu com a sopa que ela tinha pedido, a febre havia ido embora, Clarissa então o acordou, ainda estava zonzo. — príncipe, precisa comer. — estou sem fome — disse ele sem sequer abrir os olhos. — é hora do almoço? — não, já está escurecendo, esteve todo a tarde delirando de febre, o rei esteve aqui a sua procura, disse a ele que você não estava, mas ele é esperto uma hora ou outra vai notar sua ausência, então vai comer, precisa se curar logo — Clarissa arrumou o travesseiro pegou o prato, encheu a colher e levou até a boca dele. — não tenho por que receber ordens tuas, eu sou o príncipe. — isso é sério ou é mais um delírio? Por que mais cedo estava a pedir para que eu lhe tocasse. — eu não pediria isso se estivesse em minha sã consciência. — se estivesse em sua sã consciência não se recusaria a comer, dissestes que não queria preocupar o rei, ele não ficaria nada bem em te ver neste estado, não são ordens, apenas recomendações segundo ao que tu mesmo disse — ele assentiu e mais uma vez ela levou a colher até a boca dele. — não me tocou, não é? — bem que eu poderia ter me aproveitado da situação — ele a encarou e logo ela se pronunciou. — mas estava realmente muito m*l. Quando ele terminou de comer Clarissa colocou o prato sob a cômoda, arrumou o cobertor sob o corpo dele e perguntou. — como se sente agora? — com calor e suado — ele disse puxando o cobertor até a altura de quadril, estava com calor mais não queria ficar totalmente exposto, afinal ainda estava sem roupa. — isso é bom, sinal que não está mais com febre, vou lhe preparar um banho Quando o banho já estava pronto ela o ajudou a caminhar até o banheiro, quando Lian entrou na banheira sentiu a perfeita temperatura da água e suspirou. — vou lhe fazer uma massagem — Clarissa começou a massagear os ombros dele e ele recostou a cabeça na borda da banheira, ela aproximou o rosto e sentiu o hálito quente dele em seus lábios que lhe pareciam tão tentadores. — gosta assim? — ela perguntou quase em um sussurro e ele abriu os olhos vendo o quão perto ela estava. — muito — Lian respondeu em um tom quase inaudível, Clarissa se aproximou ainda mais e lentamente deslizou a língua pelos lábios dele. — Clarissa...não faça isso, temo não conseguir me controlar. — não se controle meu príncipe — ela iniciou um beijo que só se encerrou quando o ar acabou. — eu disse que não iria... — disse que não iria me tocar, não me toque então, não se preocupe, eu que vou te tocar — Clarissa mais uma vez o beijou, logo ele cedeu passagem para a língua dela permitindo que se encontrasse com a sua, a mão dela deslizou por seu peito e em questão de segundos já estava no m€mbr0 dele, ela fazia movimentos lentos e vez ou outra ele gemia contra os lábios dela, ela tão excitad@ quanto ele sentia sua intimid@de pulsar, estava o desejando dentro de si, coisa que nunca havia acontecido. — uma pena que não queira me levar pra cama, não teria dificuldade nenhuma para se enterrar por inteiro dentro de mim, estou tão... — não diga...eu ordeno que não diga, não quero ir contra meus pensamentos. — como queira meu príncipe — Clarissa continuou o m@sturb@nd0 enquanto o beijava, o membr0 dele pulsava, já prevendo o que estava por vir, quando Lian chegou ao ponto alto do momento ela continuou a beijá-lo, ele permitiu e ela não tinha vontade alguma de parar, mas viu que seria necessário parar, não haviam percebido o tempo passar, mas já tinha passado muito tempo e ele por estar na água já começava a ficar gelado. — melhor sair da água, está ficando gelado — ela sussurrou contra os lábios dele. — é...tem razão.
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