Lian estava deitado, ela sentada em uma cadeira a frente da cama, ele olhou bem para ela então disse.
— pode se retirar.
— não, pode precisar de mim.
— eu estou bem.
— agora, mas a pouco não estava — ele assentiu, então colocou o cobertor sob o corpo e deitou na posição que lhe parecia mais confortável.
Algum tempo se passou, Lian acabou dormindo, mas em um momento ele acordou e a viu ainda ali sentada, Clarissa dormia na cadeira que não parecia nada confortável.
— Clarissa...Clarissa.
— precisa de algo? — ela perguntou assustada.
— um copo de água, estou com a garganta seca e com dores pelo corpo — ela foi até a jarra, encheu o copo e entregou a ele que sem demora tomou e a devolveu o copo, Clarissa estava voltando para a cadeira quando ele mais uma vez a chamou.
— Clarissa.
— diga príncipe.
— pode deitar aqui.
— não, é a sua cama.
— faz dias que está sem dormir para cuidar de mim, vai voltar para o harém para descansar?
— não, é minha obrigação ficar aqui para cuidar de você.
— então eu ordeno que deite aqui e descanse um pouco, essa cama é enorme — Clarissa hesitou, mas como ele havia ordenado, foi, ela deitou de um dos lados da cama e ele lhe passou uma parte do cobertor.
— agradeço sua bondade príncipe.
Era manhã, ambos acordaram com alguém batendo na porta, Clarissa rapidamente levantou e ele perguntou quem era.
— quem é?
— sou eu irmão.
— entre — Lian cobriu o corpo com o cobertor e logo viu Valentina entrar, ela olhou Clarissa de cima a baixo e direcionou o olhar para seu irmão.
— pode se retirar Clarissa — ela assentiu com a cabeça então saiu.
— é sério isso? Mamãe disse que você estava todo machucado, pelo visto não tanto.
— não é nada disso Valentina, eu realmente não estava bem, Clarissa estava cuidado de mim.
— sei...papai está perguntando por você, quer que se junte a nós no café da manhã.
— eu não posso.
— Lian já faz três dias, ele vai querer saber o por que anda tão sumido.
— tem razão, vou me trocar, diga que já estou indo e não diga nada do que aconteceu, peça pra Clarissa entrar.
— certo — Valentina saiu e no corredor bem em frente a porta do quarto estava ela.
— meu irmão pediu pra você entrar — Clarissa assentiu com a cabeça e se dirigiu até a porta.
— necessita de algo? — ela perguntou assim que entrou no quarto.
— preciso que ajude a me vestir, vou me juntar a minha família para tomar café da manhã.
— o rei vai acabar percebendo.
— os machucados no corpo vão estar cobertos e quanto ao tornozelo, bom, direi a verdade, pelo menos em partes, irei dizer que machuquei o tornozelo depois de cair do cavalo, só isso é nada mais.
Clarissa ajudou Lian a se trocar, já conseguia caminhar sozinho, ignorando as dores, mas conseguia, ele respirou, estava preocupado, tinha medo que seu pai notasse sua real condição e a preocupação acabasse fazendo a saúde dele piorar ainda mais.
— não dá pra perceber quase nada, vai dar tudo certo — disse ela o tranquilizando.
— estou indo.
— príncipe...
— diga.
— posso me retirar? Preciso ir até meu quarto no harém.
— claro.
Lian caminhava em direção a mesa onde estavam sua mãe, sua irmã e seu pai, ele logo notou o m*l jeito que o filho andava, ele então levantou da cadeira e perguntou.
— o que aconteceu meu filho?
— nada demais pai, cai de cavalo e machuquei o tornozelo.
— ontem a tarde não foi? Fui a sua procura e Clarissa me contou que havia saído.
— sim pai, mas está tudo bem, só estou um pouco dolorido.
— tome mais cuidado filho.
— tomarei pai, foi um descuido de minha parte.
— tire alguns dias para descansar, tens feito muitas coisas nos últimos dias.
— Bom dia todos — disse Agustín se juntando a eles.
— bom dia meu sobrinho.
— perdão pelo atraso tio, estava coordenando a saída de nossos soldados para uma visita a aquelas terras que estão abandonadas, tem alguns indigentes por lá, nos últimos dias Lian anda um pouco ocupado, então pediu que eu lhe ajudasse com isso — disse Agustin, Lian estava sem entender afinal não tinha dito nada, mas concordou com o que ali foi dito.
— fico muito feliz com isso, é bom que vá se ambientando, também terá muitas responsabilidades quando casar com a Valentina — disse o rei.
Ao fim do café da manhã Lian saiu junto a Agustín, ele tratou de agradecer pela atitude do primo.
— obrigado Agustín, aquelas terras precisam mesmo ser vigiadas, eu não estava em condições de pensar nisso.
— agradeça a Valentina, a ideia foi dela, mas como os soldados não a escutariam ela pediu que eu desse as coordenadas para a missão, mas agora mudando de assunto, como está?
— um pouco melhor, mas longe de estar bem, ontem tive muita febre, cheguei ate a delirar, por sorte Clarissa estava comigo.
— fiquei preocupado quando tia Eliza me contou, ela junto a Valentina pediram que resolvesse algumas das coisas que estavam pendentes e que de forma alguma contasse ao tio.
— como sabe a saúde de meu pai não anda nada boa, não queria lhe causar preocupações, bom, agora vou me retirar, não estou me sentindo muito bem.
— uma ajudinha para caminhar?
— será bem vinda, meu tornozelo dói horrores, nem sei como consegui caminhar sozinho — Lian apoiou o braço nos ombros do primo então juntos caminharam até seu quarto.
Lian se despediu de Agustín, entao entrou em seu quarto e lá estava Clarissa sentada a sua espera, com dificuldade ele caminhou até a cama e sentou.
— perdão pela intromissão, mas como foi?
— meu pai não percebeu, ele acha que foi apenas um machucado no tornozelo.
— a pouco um criado trouxe uma loção que sua irmã mandou para usar nos seus machucados.
— ótimo, alguns estão me torturando, principalmente por conta de todas estas roupas.
— tire — ele a olhou rapidamente então ela completou.
— se sentirá mais confortável e também preciso limpar seus machucados e aplicar está loção — Lian se despiu, Clarissa se aproximou e começou a cuidar de seus machucados, logo uma ereçã0 se formou, o corpo dele parecia reconhecer os toques dela, afinal ao mínimo contato ele se excitava, sua mente dizia que não a tocaria, seu corpo pedia o contrário.
— és tão delicada, mesmo mexendo nos machucados não sinto dor alguma.
— está melhorando rápido, em alguns dias vai estar bem.
— assim espero, tenho muito a fazer — Clarissa já havia limpado e colocado a loção em quase todos os machucados, restava apenas aquele que por coincidência mais uma vez estava embaixo do membr0 dele, ela segurou com firmeza o colocou um pouco para o lado, depois de limpar o machucado ela passou a loção, Lian tinha os olhos fechados, a respiração pesada, ela podia até ver o coração dele batendo acelerado.
— príncipe está tudo bem?
— si...sim.
— parece meio tenso, talvez eu possa fazer algo para que isso passe — ela movimentou a mão e Lian gemeu em resposta.
— Clarissa...por que faz isso? Eu realmente não quero ir contra meus princípios — disse ele, mas não fez nada para que ela parasse.
— apenas quero que relaxe meu príncipe — Clarissa deslizava as mãos pelo m€mbr0 dele com delicadeza, era como uma massagem, ela fazia com mestria.
— Clarissa — ele disse em meio a um gemido, o que fez todo corpo dela se arrepiar.
— príncipe deixe-me lhe mostrar o quão bom será seu p@u dentro de mim — ela disse, mas seu tom de voz parecia mais uma súplica, ela estava o desejando.
— és tão tentadora sua proposta... — ela beijou o pescoço dele em seguida os lábios, estava sedenta de desejo e ele quase cedendo.
— não...não posso — mas ela estava gostando da brincadeira e não queria parar sem ao menos se deliciar um pouco no corpo dele, os beijos desceram pela barriga e logo estavam no m****o dele e mais uma vez ele gemeu chamando pelo nome dela.
Quando Lian chegou ao ápice, Clarissa apreciou cada um dos jatos que ele liberou na boca dela, ela engoliu cada gota e deslizou a língua pelo membr0 dele se certificando de que não havia perdido nada enquanto seus olhar estava conectado ao dele.
— espero que esteja mais relaxado meu príncipe.