Cap 17

1346 Words
Oto Narrando. Eu sair frustrado da porta dela, eu queria conversar e entender mais sobre ela e dizer que não sou igual a ele, mas afinal o que me faz querer insistir tanto nisso? realmente eu não sei. No dia seguinte eu tinha que ir na casa de show e tomar o que é meu. - Senhor veio cedo!- Enri disse assustado. - Eu chego a hora que eu quiser na minha casa de show, lembra eu te dei um prazo e você não cumpriu com o combinado então literalmente isso tudo aqui é meu. - Eu tentei mas não consegui a tempo. - Problema seu, quero que tire tudo daqui todas as suas coisas e mais... Alessa também não trabalhará nessa casa. - Você tá louco? é o único emprego que ela tem, eu posso sair daqui sem nada mas ela não- ele disse exaltado. - Isso quem decide sou eu. Ele me olhou incrédulo e saiu levando apenas uma caixinha com suas coisas dentro, analisei cada papel e vi que a apresentação de Alessa dava mais lucros para essa casa de show, do nada começo a me lembrar dela dançando de cada passo que ela dava me sentir inciumado em pensar que ela atraíndo tantos olhos e desejos de outros homens, vendo a sua beleza. - Não posso permite que outro veja ela da mesma forma que eu vejo- amasso aqueles papéis, levanto e vou até o camarim na qual tem o nome de Alessa entro no mesmo e vejo todas as coisas de Alessa, vejo uma peça de roupa dela e sinto o doce perfume de Alessa que se gravou na minha mente, está decidido ela não vai mais trabalhar aqui; mas eu tenho que ter um jeito que ela não fique de mãos atadas vou dar um jeito nisso. - Jonas? Digo assim que ele atende e digo a ele para que traga a empresa para cá e com isso Alessa fosse contratado e como eu previa deu tudo certo, mas eu precisava falar com ela mas ela não quer me ouvir mas a conveci. Me arrumo a caráter com um terno preto com a camisa branca entre aberta, decido mandar alguma mensagens para meus representantes em outros lugares, mandei com que meu motorista fosse busca- lá para o jantar, então fiquei esperando ela e não demorou muito para que ela aparecesse e eu nunca tinha visto tão bela, estava com um vestindo que marcava cada curva do seu corpo, cabelos de lado batom vermelho e ainda usava o colar que eu havia colocado no caixão, ela estava completamente atraente aos meus olhos levantei e fui até ela. - Me acompanhe- Estendo a mão e a mesma passou por mim de nariz empinado. - Eu sei onde é o caminho! ela diz grossa. - Eu sei que está com raiva de mim- digo afastando a cadeira para a mesma sentar. - Não é questão de raiva e eu não vou questionar o fato de você ter me tirado do meu trabalho mais enfim eu só vim para fazer uma pergunta. - Depois do jantar você pode perguntar o quê quiser. - Muito bem! ela não questionou mas algo fazia com ela não olhasse nos meus olhos durante todo o jantar, depois de termos jantado decide pedir um vinho. - Aceita?- o garçon perguntou. - Não obrigada! eu não bebo- ela disse negando. - Quero ir direto ao ponto, o que quer de mim Oto capone? - Você quer eu seja direto Alessa? - Sim, mas vou logo adiantando que não quero que se envolva mais na minha vida, e nem fique atrás de mim se não você pode acabar...Alessandra travou na hora. - Com sua morte falsa? eu a crueldade te fez fugir dele. - Você não sabe de nada, nem mesmo o terço do que eu passei na mão dele, então não quero que fique perto de mim. - Quantas vezes vou ter que dizer Alessa, eu não sou igual ele. - Não sei, não confio em nenhum homem para mim são todos iguais, e eu não quero ter que me preocupar com isso. - Como assim Alessa? não deve se preocupar com isso, tá querendo dizer que... - Não estou querendo dizer nada!-ela bufou de raiva - Vamos parar com isso, eu não quero atrapalhar nada, e em impotese alguma eu iria arriscar sua identidade e do seu filho eu só quero ajudar. - Eu não preciso! ela resmungou alto. - Você sempre vai agir na defensiva, mas eu não vou te machucar e nem te prejudicar. - Porque tá tentando me convencer? - Eu pesquisei mais a fundo sobre sua vida e...- eu ia terminar de falar e ela gritou. - Com que direito? com que direito você tem de me investigar. - Esse direito me foi dado desde o dia que meu amigo morreu, eu sabia que ele tinha irmã mas nunca que eu ia imaginar que seria você que na época estava casada com Matteo eu e Gabriel nos conhecemos na faculdade e ele vivia falando de uma irmã dele que casou cedo mas nunca me falou o real motivo desse casamento, depois disso seguimos nossas vidas e eu não soubre mais dele, até ver ele na casa de Matteo questionei o mesmo e ele disse que você era a irmã dele e que precisava te tirar de lá, porém eu tive que fazer uma viagem importante a mas antes que eu retornasse ele me enviou uma mensagem para que eu cuidasse de você se algo acontecesse com ele questionei o mesmo e dai ele não me respondeu mais, então eu adiantei minha volta o mais rápido possível mas assim que cheguei vi que você estava morta e meu amigo também eu não acreditava no que eu via ali naquele caixão fiquei com a culpa de não chegar antes então me sentir um fracasso por não ajudar meu amigo-Olho para alessa e seus olhos lacrimejava. - Realmente você chegou tarde demais- ela disse fungando. - Mas posso rever o tempo perdido e cumprir com a promessa que fiz ao meu amigo, posso ajudar você. - Eu não posso aceitar! ela disse pegando no colar com força. - Eu prometi a ele, e vou cumprir mesmo que você não aceite- Digo. Ela sem me dizer nada pegou a bolsa dela e saiu,levantei rápido e fui atrás dela. - Alessa? Alcanço ela e a puxo para o abraço e a mesma não parava de chorar. - Por favor, eu preciso de um tempo! falar do meu irmão ainda mexe com uma ferida que nunca sarou- ela disse se afastando de mim. - Posso te levar em casa? - Tudo bem- ela disse engolindo o choro o motorista trouxe o carro e eu abrir a porta para ela entrar ela ia em silêncio o caminho todo. - Porque parou aqui?- ela perguntou assustada assim que parei o carro. - Precisa de um pouco de ar- Abri a porta do carro. - Não precisa por favor me leve em casa. - Confia em mim!- estendo a mão e ela me olhou desconfiada, mas mesmo assim ela pegou na minha mão e eu ajudei ela a sair do carro, e começamos a caminha. - Desculpa Alessa! - Por que? paramos para ver o belo lado que estava na nossa frente. - Por falar assim do seu irmão, e por te tirar do seu emprego que você tanto amava, mas... - Tudo bem!- ela falou em tom mais calmo. Eu a encarei surpreso, a mesma expressava sentir frio, tirei meu terno e dei a ela. -Não precisava!- ela diz,eu não conseguia parar de olhar para ela, seus olhos, seus lábios seu belo rosto me chamava atenção, o vento batia nos seus cabelos fazendo ficar no seu rosto, elevo minha mãos até seu rosto e tiro seu cabelo do rosto e nosso olhos se encontraram na mesma hora, ela ficou olhando dentro dos meus olhos. - Eu preciso ir- ela disse cortando o clima. - Claro! vamos- nós dois entramos no carro e saímos.
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