Teu rochedo.

1361 Words
Alessa Narrando. O silêncio ainda pairava sobre nós, eu fechava os olhos sentindo as lágrimas descer e minha cabeça só vinha meu irmão, ele fez de tudo pra me proteger e me tirar das mãos de Matteo e deu tudo certo estou longe dele o carro tinha parado e eu ainda não tinha percebido perdida em meus pensamentos. - Alessa?- Oto perguntou tocando na minha coxa e eu me esquivei. - Desculpa! digo. - Não precisa se desculpar Alessa, chegamos a sua casa- ele diz paciente em tom calmo. - Tá bom! eu ia abrindo a porta do carro. - Obrigada! digo dando um beijo na sua bochecha e sair, mas sentir seu olhar sobre mim até eu entrar em casa, não consigo parar de pensar em todo o cuidado que ele teve comigo amanhã é outro dia. Era cedo levanto tomo banho, passo meus cremes matinais penteio meu cabelo fazendo um penteado formal já que hoje é meu primeiro dia no trabalho, olho para o berço e Gabriel abriu um sorriso assim que me ver. - Esse sorriso é a Alegria da mamãe- pego ele no colo. - Ma...ma- Gabriel por sua condição não falava muito bem, por mais que ele é um bebê de 2 anos não saía nada. - Diz mamãe! repito com ele, ele abre um sorriso com aqueles olhos azuis brilhando para mim. - A mamãe te entende, tudo tem seu tempo e eu sei que logo logo você vai fazer essa cirurgia meu amor, sua titia está para chegar e a mamãe vai trabalhar, é meu primeiro dia e estou nervosa nunca trabalhei assim, na casa de show eu fazia o que eu amava esse trabalho é algo novo para mim- digo enquanto estava com ele no colo. tok tok - Pode entrar! - Vim fica com meu amorzinho da titia- Joana aparece praticamente tomando Gabriel das minhas mãos. - Calma amiga hahaha. Digo rindo pegando meu casaco e minha touca já que estava frio e nevava, dou um beijo em Gabriel e me despeço de Joana e saio, assim que abro a porta vejo a rua coberta de neve e me vem a memória o dia que acordei e fugi toda aquela neve me trás nostalgia de um momento importantes, saio e ando pela aquela rua sigo a pé até a empresa já que era perto da boate, assim que chego na portaria sou logo encaminhada para a sala do senhor Jonas. - Bom dia Alessa!- ele diz. - Bom dia Senhor. - Por favor me chame de Jonas! - Como quiser senhor...quer dizer Jonas- solto um sorriso tímido. - Bom Alessa, essa sala é do meu superior. - Não vou trabalhar com você? fiquei confusa agora. - Não! eu já tenho minha secretária, você vai trabalhar diretamente com o chefe. - Sério- digo preocupada nunca fiz esse tipo de trabalho antes. - Sua função é atender todas ligações e repassar tudo para o chefe, além de preparar documentação que já está salvo neste notebook- ele mostra minha mesa e me ensina tudo o que preciso saber. - Obrigada Jonas, vou tentar dar o meu melhor aqui. - Eu sei que vai Alessa, vamos ao trabalho o chefe vem ainda hoje para a empresa. - Tudo bem! fico ali naquela enorme sala, eu vou conseguir sair bem nesse emprego pelo meu filho já que pagam bem. Nesse mesmo dia o tal chefe não compareceu e eu me sentir mais aliviada, só pelo fato de falarem dele já me dar medo da forma que ele é. Saio da empresa para ir para casa, passo em uma café da cidade e peço um café bem quente já estava congelando. - Você parece com alguém?- um cara sentou do meu lado. - Você está me confundido, e por favor não encoste em mim- digo pegando meu café e logo saindo dali, me enche o saco esses tipos de homem estava caminhando pela rua e tenho uma breve sensação de está sendo seguida, olho para trás e não vejo ninguém, quando viro novamente para frente vejo aquele mesmo cara estava tomando algo e me olhando tão nojento. - Eu conheci você! você é aquela dançarina gostosa, vem cá me dar um beijo- ele vem pra cima de mim e eu dou um chute entre suas pernas e saio correndo, mas por incrível que pareça sou alcançada por ele que puxa meu cabelo por trás fazendo com que eu caia no chão, me debato vendo ele tentar me despir, naquela rua não tinha ninguém, arranho o rosto dele e o mesmo me deu um soco. - Alguém me ajuda!- grito não sendo ouvida e sendo arrastada para um beco, mas logo vejo um homem puxar o cara de cima de mim contudo, ele pegou a cabeça do cara e bateu na parede várias vezes, com agressividade, eu fiquei escorada na parede vendo aquela cena ele esfregava o rosto do cara na parede até sair sangue mas para mim foi horrível ver que o mesmo tirou uma arma e atirou na cabeça do cara sem que ninguém escutasse, desnorteada saio correndo. - Alessa espera!- parei ao ouvir aquela voz me chamando, olho para trás e vejo que é Oto. - O que? como? Ele veio até mim com a arma em punho, olho para trás e vejo homens tirando o corpo do cara do beco apagando todos os vestígios, fiquei apavorada. - Venha eu vou te levar em casa- ele estendeu a mão para mim, e com a outra colocava a arma na cintura, suspirei mas peguei na mão dele toda me tremendo do ocorrido, me permitir fazer isso. - Não saía mais sozinha Alessa, essa cidade está repleto de filhos da p**a- olho para ele não acreditando naquele palavrão, ele não parece a mesma pessoa de ontem fico desacreditada. - Tô confusa! como sabia que eu vinha por essa rua? você estava me seguindo. - Desculpa Alessa!- ele diz. - Eu sei que você fez uma promessa para meu irmão mais não precisa vigiar todos os meus passos. - Ele ia te estrupar Alessa você tem noção da gravidade? - Sim! obrigada por aparecer Oto eu não sei o que seria de mim se você não tivesse chegado a tempo. - Se ele fizesse ele ia se arrepender- ele disse suspirando de raiva. - Aparti de hoje você só sai com seguranças. - Não precisa Oto. - Precisa Alessa não quero ter que matar gente se tocar...ele travou trincando o maxilar e fechando o punhos, e eu me vi assustada e soltei sua mão. - Desculpa!- ele disse passando a mão na cabeça. - Obrigada Oto! mas agora você precisa ir- digo em frente a minha casa. - Eu não queria te assustar e nem mostrar esse lado meu- ele falou mudando a postura. - Quem é você? você não é só o amigo do meu irmão, você comprou a casa de show e agora me aparece armado cheio de seguranças quem é você? - Quer que eu seja direto? ele pergunta olhando dentro dos meus olhos se aproximando de mim. - Sim! digo dando passos para trás. - Eu sou o cara com quem você vai casar, eu sou teu rochedo nos dias maus, eu vou ser quem vai te dar a mão quando estiver caindo, eu vou ser o homem que vai te amar por resto da vida- ele disse se aproximando mais ainda de mim, seus olhos lacrimejava tocando no meu rosto, e eu não tive reação eu sentir a respiração dele na minha, ele acariciava meu rosto até chega na minha boca ele pegou no meu queixo e ia depositar um beijo no canto da minha boca e eu travei. - Por favor não! digo me afastando dele. - Não consigo! não faça isso- digo sentindo meu peito queimar com um sentimento que eu nunca tinha sentido antes, ele negou com a cabeça e eu sair correndo para a porta da minha casa entrei rápido, toquei no meu rosto onde ele acabará de passar a mão, escutei os passos dele do outro lado da porta, o que está acontecendo? porque ele tá mexendo tanto comigo.
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