Cap 16

1080 Words
Alessandra Narrando. Depois naquele dia eu não vi mais ele ainda bem! não quero que Oto fique atrás de mim eu não posso permitir que ele entre assim na minha vida, mas essa semana era dia de ir trabalhar por mais que eu não falasse com Enri ele ainda era meu patrão e ele ainda pagava meu salário e eu precisava muito para a saúde do meu filho, na frente do espelho eu alisava cada marca que tinha nele, eu não usava roupas de costa nua justamente por causa dessa marcas e isso mexe com meu interior mas aí lembro que foi uma fase r**m que me causou grandes traumas e uma perda irreparável, escovo meus cabelos e logo em seguida passo um batom vermelho, dou um beijo em Gabriel que hoje ia ficar com uma babá por causa que Joana tinha que trabalhar, me dói ter que sair e deixar ele assim! mas tudo é por ele ando apressada para chegar antes, queria ser umas das primeiras a dançar pra voltar cedo para casa. Assim que chego na casa de show sigo para meu camarim, ando pelo corredor e assim que chego na porta não tinha meu nome na mesma tento abrir mas está trancada, bufei de raiva e fui até o escritório de Enri. - Como você tira meu nome da porta, e a trança é não me diz nada?- grito, enquanto eu via fumaça no ar a cadeira dele estava virada. - Não vai me responder Enri, já não basta ter feito tudo aquilo comigo? A cadeira virou lentamente e me assusto e ver ele ali, afinal o que ele faz aqui? ele me olhou dos pés a cabeça e apagou o cigarro na mesa e levantou. - Você? pergunto em êxtase. - Boa noite Alessa! então quem retirou todas as suas coisas do quarto foi eu. - Mas com que direito? cruzo os braços esperando a resposta e ele logo passou por mim e trancou a porta. - E por que tá trancando a porta? -Eu tenho todo o direito do mundo, até porque isso tudo aqui agora pertence a mim, eu sou o seu chefe agora Alessa, então eu decidir que você não vai mais trabalhar aqui. - Você é louco? isso aqui é meu sustento, eu preciso desse emprego e eu gosto daqui de fazer o que eu sonhava, vai apagar meu sonho também?- esbravejo em cima de Oto que não expressou nenhuma reação. - Eu não aceito mais que trabalhe aqui Alessa, aceite a minha decisão- Ele disse pegando um envelope na gaveta e me entrega. - Aqui está seu pagamento e um pouco mais Minha raiva era tanta, a vontade de chorar se misturava com raiva, eu respirei fundo ali na hora e a lágrima desceu, pego aquele envelope e ele abriu a porta e eu sair aos prantos, vejo aquele salão e aí que me ponho a chorar aqui eu recomecei minha vida eu não sei o que seria de mim sem ter trabalhado aqui, mas assim que ia saindo vejo eles anunciando a nova dançarina, aquilo era tudo para mim, ainda perdida nos meus pensamentos eu me sento no banco da praça e fico pensando: O que eu fiz nessa vida pra ser tão massacrada? como vou fazer agora, coloco as duas mãos sobre o rosto e choro ainda mais,sinto alguém do meu lado e assim que viro vejo um homem que me olhava com pena, eu ia levantando quando ele pegou no meu braço. - Não toca em mim! reagir na hora. - Calma não vou te machucar, é que te vi assim pensei que passava m*l. - Eu estou bem! não precisava... - Ok! meu nome é Jonas- ele estende a mão. - Alessa- digo. - Você está mesmo bem? - Estou! digo meio desconfiada. - Bom! esse é meu cartão se precisar de algo, minha empresa é a Matriz recém chegada nessa cidade ainda somos nova por aqui então estamos contratando se você se interessar, claro se precisar de um emprego- ele disse com um sorriso largo no rosto. - Obrigada!- Saio dali colocando o cartão no bolso, cheguei em casa e paguei a babá e pego Gabriel no colo. - Tudo ainda vai melhorar meu anjo. Eu não podia ficar parada! no dia seguinte decido correr atrás de emprego, decidir que vou tentar uma vaga de emprego nessa empresa Matrix, coloquei Gabriel no carrinho e nós dois fomos até lá. - Bom dia! ainda estão contratando? - A última vaga acabou de ser preenchida- a recepcionista fala. - Ok! digo de cabeça baixa, mas logo vejo o tal do Jonas. - Alessa! então você veio. - Sim, mas acabo de saber que a última vaga foi preenchida- digo cabisbaixa. - Nossa! ele parecia pensar até receber um ligação e eu estava arrumando Gabriel no carrinho quando ele virou e disse que a vaga era minha. - Como assim? sem mais nem menos? - Sim! você pode começar amanhã, e essa vaga vai ser ótima para você que é mãe, não vai requerer tanto do seu tempo. - Aí, eu lhe agradeço grandemente o que está fazendo por mim- abraço o mesmo quase saltitando de alegria. - Que nada Alessa- ele disse meio tímido, se despediu de mim e logo saiu e eu estava retornando para casa alegre da vida. - Alessa! olhei para trás e logo desfiz o sorriso do rosto era ele Oto. - O que quer de mim? já não basta ter me tirado do meu emprego- apresso os passos para ele não chegar perto de mim. - EU preciso falar contigo!- ele vinha atrás de mim quase correndo. - Eu não quero ouvir. - Alessa espera!- ele me puxou e eu quase cair porém ele me segurou e nós dois ficamos no encarando, e parece que os olhos dele estava em chamas assim que se conectava com o meu. -Me solta por favor- eu disse desviando o meu olhar do dele. - Depois que eu falar com você, aceita jantar comigo para que eu possa explicar? - Você não me deve explicações, eu não sou nada sua. - Para de agir na defensiva! eu não sou ele...vou mandar te buscarem às 8:00. Ele disse saindo sem nem esperar a resposta, mas eu vou mesmo assim! vou dizer pra ele se afastar de mim. Não quero estar ligada a ele a nada se ele não me deixar em paz vou ter que fugir novamente.
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