Capitulo 19

1033 Words
Oto Capone. Não dormia mais a noite, eu fechava meus olhos e pensava nela, essa mulher tá mexendo comigo e o jeito que ela me rejeita me fere mais ainda, eu estava seguindo ela fazia isso todos os dias, até ver um cara se aproximar e tentar agarrar ela, eu perdi o controle e o matei eu sei que devia ter entregado ele para a polícia mas me encheu de ódio ver que ele queria forçar ela, mas depois que fui deixar ela em casa não aguentei eu disse tudo o que estava sentindo e mais uma vez ela me rejeitou fechou a porta eu sair dali com muita raiva, fui direito para o hotel e fiquei pensando nela falando para mim parar, coloquei Wisk no copo e tomei de vez mas cada vez que eu lembrava me fazia sentir mais. Peguei aquele copo e joguei na parede tudo o que eu via na minha frente eu quebrei, surtei em questão de segundos, até meu celular começar a tocar atendo e era meu pai. Ligação: - Quando que volta? - Ainda tenho negócios para terminar nessa Cidade- digo controlando minha respiração ainda ofegante. - Sendo assim! vou mandar sua noiva para ser sua companhia já estar na hora de você conhecer sua amada- ele diz seguro. - Não precisa! eu disse que não precisava arranjar nenhuma noiva para mim- digo já com raiva. - Você é o único da nossa família que não tem filhos, não tem esposa como pode dar continuidade a nossa linhagem sem filhos e esposa? - Meu pai eu já deixei avisado! não quero que se envolvam na minha vida eu decido o que fazer- exclamei exaltado. - Ainda sou seu pai! não quero que me responda dessa forma, lembre-se que você vai assumir essa família não me decepcione Oto e está decidido- ele desligou e eu joguei o celular na parede. Tok tok Fico calado, mas aí que escutei a voz dela... - Oto! sua voz suave soa de trás da porta, olho para meu quarto que está destruído. Vejo meus punhos estão cortado devido aos estilhaços de vidro, levanto e abro a porta sem acreditar que ela estava na minha frente. - Eu vim...- ela não terminou de falar apenas olhou para o meu punho e para trás de mim dando de ver que meu quarto estava todo destruído. - Desculpa acho que não vim em uma boa hora- ela vira pra sair. - Alessa! pego na mão dela e ela novamente olha para minha mão. - Tá com um corte profundo- ela diz preocupada. - Estou bem! o que ia dizer? - Vim pedir desculpas pelo ocorrido, eu achei que fui muito ingrata pelo que você fez por mim, Oto eu só quero que entenda que as coisas não são tão simples assim e... - Eu entendo e não queria te força a nada- ela continua olhando para meu ferimento pois ainda estava sangrando, tirou o caxicol pegou minha mão e enrolou com cuidado não pude desviar meu olhar do rosto dela e eu via que ela estava nervosa. - Eu tenho que ir!- ela disse saindo timidamente, e eu vi aquele caxicol enrolado na minha mão então comecei a cheirar tinha o cheiro dela, eu não vou suportar, ela entrou no elevador e eu corri para que ele não se fechasse e entrei. - O que está fazendo? ela perguntou com os olhos arregalados. - Isso! digo puxando Alessa para um beijo, como eu previa a boca dela era macia e doce, parece que eu estava com fome dela, ela tentou evitar o beijo mas logo se entregou, segurei com as duas mãos seu rosto e finalizei o beijo sem que ouvesse outro tipo de toque e nós dois estávamos ofegantes quando olhei para ela, ela parecia não acreditar no que tinha acabado de acontecer foi quando o elevador abriu e ela saiu correndo tocando nos seus lábios e eu suspirei e dei um soco no elevado machucando ainda mais minha mão. - Quero que arrume meu quarto- eu disse batendo no balcão. - Agora! grito indo atrás de Alessa mas não cheguei a tempo ela já tinha pegado um taxi. Alessa. Eu fui para pedir desculpas, tudo que aconteceu na minha vida criou uma trava em mim, e eu sei que ele não tem culpa, mas depois o que aconteceu ele me beijou? eu nunca fui beijada daquela forma a não ser a força, eu nunca soube beijar de verdade até meu primeiro beijo foi um trauma para mim, mas a forma que ele me beijou, estava no Taxi e ainda estava ofegante toco nos meus lábios e quando fecho os olhos lembro do beijo foi como se aquilo me envolvesse de tal forma que me falta fôlego eu não sei o que estou sentindo parece que vai me consumir, entro em casa as pressas e corro para meu quarto sento na cama desacreditada de tudo, levanto e me olho no espelho e continuo a tocar nos meus lábios e fecho os olhos prendendo os lábios devagar e dando um leve suspiro, meu filho senta no berço chorando então tiro aquela roupa e visto um pijama e deito agarradinho com ele. Sonho. Eu me via correndo! eu corria sem rumo mas sentia que alguém estava atrás de mim, olho para trás e via somente o reflexo era um homem, saio correndo mas assim que olho para a frente me vejo a beira de um precipício e eu ia caindo mas logo sinto alguém segurar minha mão e era ele, Oto!ele segurou minha mão quando eu estava prestes a cair. Mas logo veio uma ventania e as nossas mãos se soltaram e ele gritava pelo meu nome. Acordo suspirando e soada que sonho foi esse? olho em volta do quarto e já estava clareando me deito novamente lembrando do sonho detalhes por detalhes, Oto o que o destino quer da gente? porque você apareceu nesse sonho? você surgiu na minha vida de paraquedas e eu não posso entender o que pode acontecer será se você vai ser meu erro ou minha salvação de tudo? muitas perguntas confundem minha cabeça só espero que eu não sofra.
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