cap 20

1253 Words
Oto Capone. Eu sentia que precisaria ver ela, eu precisava pelo menos do cheiro dessa mulher não sei o que ela fez comigo não consigo esquecê-la eu não dormi a noite e meus pensamentos iam somente naquele beijo. - Quero que me leve até a casa de Alessa. Entro no carro assim que saio do Hotel. - Mas senhor!! - Mas senhor não! faça o que estou mandando e aproveita vá buscar Matias na empresa quero ele na casa de show pra ontem. - O senhor é quem manda. Estava olhando pela janela quando vejo Alessa na praça. - Para o carro! grito e o motorista freou logo, desci do carro e fui até ela. - Alessa! a chamo e ela vira mas logo vejo uma criança no colo dela. - Ah...Bom dia Oto- percebi que o rosto dela ficou corado. - Eu queria falar contigo. - Senta aqui- ela disse com aquela voz que me fode, me sento do lado e vejo aquela criança me olhar com os olhos brilhando o mesmo olhar dela, estava com algo no nariz. - Ah Oto, esse é meu filho Gabriel- ela fala mostrando a criança para mim. - Gabriel! fiquei surpreso por isso que Henrico falava muito que ela precisava do emprego por causa do filho, até então deixei passar. - Muito bonito você dar a ele o nome do seu irmão- digo. - Sim! Gabriel é o Amor da minha vida, ele foi meu ponto de equilíbrio por muitas vezes. - Isso é lindo, Alessa queria te pedi desculpas novamente por ter te beijado eu não consigo me controlar- digo de cabeça baixa e vejo o sorriso de Alessa tímido. - Eu... na verdade gostei- ela solta disse corada, envergonhada, e a olhei surpreso. - Só peço que tenha paciência comigo- espera! ela está me aceitando? - Alessa eu...ela me interrompeu. - Não diga nada Oto, na verdade eu gosto muito de você. - É bom saber disso Alessa- eu disse tentando dar um beijo nela e ela colocou a mão na boca fazendo com que eu beijasse sua mão, ela ainda estava envergonhada. - Eu espero o tempo que for- digo dando um beijo na bochecha dela, mas logo a criança começou a tossir e se engasgar, começou a sufoca, e ela ficou desesperada e chorava muito. - Tem algum médico aqui- começo a gritar e na hora surgiu um cara. - Eu sou!- ele disse colocando a bolsa no chão e pegando a criança no colo, fazendo os primeiros socorros, tirou aquele acesso que ele tinha no nariz. - Precisamos ir para um hospital urgente- ele disse correndo e eu e Alessa fomos mais atrás, ela chorava e então eu peguei na mão dela e pela primeira ela aceitar. Chegando no hospital todos correram com o garoto nos braços. - Calma, tudo vai ser resolvido- digo abraçando a mesma. - Eu não posso perder meu menino Oto, eu não posso- ela falando chorando. - Olha para mim! você não vai perder ele isso eu te garanto- enxuguei as lágrimas que escorriam no seu rosto, ficamos ali na recepção e logo chegou outra mulher chorando. - Onde está ele? ela perguntou vindo abraçar Alessa. - Ele é...- ela perguntou olhando para mim e Alessa confirmou com a cabeça. Eu não disse nada até o médico vir. - Bom! as notícias não são boas, essa criança precisa fazer a cirurgia o quanto antes se não ele não vai resistir- ele disse olhando para Alessa e ela mas a amiga se desesperou. - Eu ainda não tenho nem a metade desse dinheiro- ela disse desesperada. - Alessa calma! deixa que eu falo com ele- digo. - Alessa, eu vi os históricos de todas as consultas que seu filho teve aqui sou especialista no caso- ele disse me ignorando. - Pode falar comigo! estava com raiva daquele cara. - Sim! senhor? qual sua graça mesmo?- Graça vai ser o que vou fazer com você se olhar para Alessa dessa forma. - Quanto é a cirurgia? eu vou pagar- eu disse e Alessa me olhou surpresa. - Não! você não pode fazer isso- ela disse. - Quero que aceite isso como um presente- eu disse beijando a mão dela que negava com a cabeça. - Alessa ele está sem tempo não podemos esperar mais- A outra amiga dela disse e ela olhou para mim ainda em lágrimas. - Tudo bem! mas eu vou te pagar cada centavo Oto. - Você pode ir na recepção que todas as documentação vai estar lá e ele vão te explicar todo o processo- o médico disse e eu me dirigi para a recepção, estava assinando os papéis e olho para o lado e vejo o cara tocando no ombro de Alessa, suspiro assinando os papéis, entrego para a moça e assino o cheque. - Bom Alessa qualquer coisa que você precisa se tiver alguma dúvida pode me ligar- ele diz entregando um cartão para Alessa e eu automaticamente peguei da mão dele. - Sim, sim vamos ligar sim!- digo para ele e ele me olha surpreso e sai. - Eu nem sei como te agradecer- ela diz alegre e chorando ao mesmo tempo. - Eu faço tudo para ver um sorriso no seu rosto- digo beijando a testa de Alessa que me abraça forte. O garoto ia ficar no hospital até o dia da cirurgia mas Alessa se recusava a sair do hospital. - Amiga você já trabalha se quiser posso ficar com ele aqui- A outra moça disse. - Não! eu não vou deixar meu filho sozinho. - Você deve descansar- digo. - Eu fico aqui! e amanhã cedinho você vem. - Eu vou sair do emprego não posso deixar meu filho- Alessa disse cabisbaixa. - Meu Hotel é perto do hospital você pode dormir lá e pela manhã vir para cá- digo. - Não quero que se encomode!- ela disse envergonhada. - Vamos e de manhã venho te deixar- ela olha para a Amiga e ela confirma. - Tudo bem! só porque está longe da minha casa. - Não confia em mim Alessa? - Claro! mas... - Eu não vou fazer nada que você não queira. - Não é isso...é que eu, tá bom vamos- ela partiu na frente e eu fui atrás dela sorrindo descaramento, abri a porta do carro e ela entrou. Chegando no Hotel, entramos no Hotel sob o olhar de todos, entramos no elevador ainda sob silêncio porém de mãos dadas. - Entre! digo assim que abro a porta, e ela entrou olhando cada canto do quarto. - Poxa eu não trouxe roupas- ela disse. - Você pode tomar banho que eu providenciarei isso. Ela entrou no banheiro e eu então procurei uma camisa minha camisa, então coloquei em cima da cama até ela aparecer somente de toalha e eu virei de costas para que a mesma pegasse a camisa ela saiu do banheiro vestida no com a minha camisa logo deitou na cama cobrindo-se com a coberta, então entro para tomar banho. - Vou dormir aqui- digo preparando me preparando na poltrona que tinha no quarto. - Não! eu não posso tomar sua cama- ela tenta se levantar. - Não fique ai- digo a mesma se levanta e pega a coberta e me cobriu. - Pelo menos fique aquecido- ela disse. - Como não te achei antes?- pergunto puxando ela e ficamos cara a cara, e ela me olhou timida e se afastou de mim deitando na cama e eu sorri vendo ela envergonhada.
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