capítulo 08

1378 Words
Carol Narrando Depois daquela madrugada que eu acordei com aquele nojento passando a mão em mim, eu não vi mais ele dar as caras por aqui e eu agradeço a Deus por isso. Hoje é o dia que o outro rapaz disse que eu vou ter quer ir em algum lugar e eu só espero que não me coloquem para fazer coisa errada. Eu estava dormindo quando ouvi a porta se abrir e levantei rapidamente com medo de quem pudesse estar entrando. Xxx: opa, calma aí que tá tudo bem, vim trazer a roupa que você vai precisar vestir hoje jáé, Você tem 20 minutos para se arrumar falou.- eu confirmo pegando a sacola e vou para o banheiro para me arrumar a tempo. Tomei um banho de 5 minutos, escovei os dentes, prendi o meu cabelo em um coque no alto da cabeça e puxei a parte que ficou solta. Coloquei uma calça legging, uma camiseta de homem um pouco mais comprida que cobriu a minha bu.nda, um chinelo havaiana e estava pronta. Assim que abrir a porta do banheiro, ele abriu a porta do porão e disse que eu podia subir. Xxx: chegando lá tu vai entrar e entregar os documentos para o cara que vai estar na porta e não é para falar nada com ninguém entendeu?.- ele fala e eu confirmo. Carol: Será que eu posso pelo menos saber para onde eu estou indo.- eu pergunto para ele e n**a. Xxx: só vai saber a hora que chegar lá.- ele fala e eu confirmo Percebi que estamos no meio do nada já que em volta só tem mato. Tem vários homens aqui e isso me fez pensar que eles devem ser bastante perigosos já que tem muitos homens que trabalham para eles. Graças a Deus depois daquele dia não vi mais o homem com a tatuagem de cobra e eu espero que ele não volte mais a me incomodar. Entramos no carro e seguimos para esse tal lugar e ficamos quase uma hora e meia na estrada. Chegando no local eu percebi que era uma penitenciária e eu já olhei assustada para ele que me entregou uma bolsa com vários potes dentro, água e refrigerante. Carol : tá falando sério que eu vou ter que entrar aí?.- eu pergunto para ele que confirma Xxx: vai, e já falei para não tentar fazer nenhuma gracinha, ou então alguém vai acabar se machucando.- eu confirmo e saio do carro. Ele foi comigo até uma fila e lá na frente tinha uma senhora Que estava organizando tudo e ele chamou ela de lado e cochichou alguma coisa no ouvido dela e ela me chamou com a mão e ele voltou para o carro. Xxx: aqui.- ela fala me entregando um papel com o número e diz que é só eu ir até o agente que está parado na entrada da penitenciária. Subir até o rapaz que m*l olhou o documento e disse que era só eu seguir até a outra porta que iriam fazer a revista da comida. Chegando lá eu precisei abrir a bolsa e eles começaram a revirar toda a comida, Não sei porque mas o meu instinto pedi a Deus a todo momento para eles não encontrarem nada ali e quando o agente penitenciário fechou os potes, Ele mandou eu seguir até uma outra fila e para lá eu fui. Quando A porta se abriu tinha várias agentes femininas e ela mandou nós pararmos uma do lado da outra e assim que a porta fechou ela disse que poderíamos começar. Olhei para outras mulheres sem entender o que era para fazer e quando vi elas tirando a roupa eu engoli seco. Tirei toda a minha roupa e então uma gente parou na minha frente e mandou eu abaixar no chão três vezes de frente e três vezes de costa. Quando achei que finalmente ia poder colocar a minha roupa, ela disse para mimsoltar o cabelo para ver se eu não tava escondendo nada, e levantar as solas dos pés. Acho que nunca passei por tanta humilhação na minha vida e tanto constrangimento. Ela me liberou para colocar a roupa e disse que eu passaria por um sensor aonde eu não poderia encostar nas laterais para ele não apitar. Depois quando eu achei que já fosse chegar no meu destino, eu vi um corredor imenso com várias grades e o barulho das trancas me arrepiava. Eu por ser filha de um juiz e uma médica recém-formada, nunca imaginei que pisaria num lugar desse. O agente abriu a grade de onde eu tinha que entrar, e eu vi vários presos com seus familiares em um pátio, E como eu não sabia para onde eu tinha que ir eu fiquei ali parada esperando alguém vir até mim. Vi um homem loiro com o corpo cheio de várias tatuagens vindo na minha direção e imaginei que foi para ele que eu trouxe as coisas. Ele pegou na minha mão e saiu me arrastando até uma cela e quando entramos eu percebi que ali era só nós dois. Ele é um homem muito bonito que chama muita atenção, porém eu ainda quero saber o motivo de eu estar aqui. Ele começou a me fazer várias perguntas e a me oferecer comida, mesmo morrendo de fome eu disse que não queria nada. Aqui dentro tá um calor absurdo E se eu não beber pelo menos um gole de água eu vou acabar passando m*l. Ele abriu a comida e veio com um prato e o cheiro tava maravilhoso, eu falei para ele que eu não iria comer e logo ele voltou com um pudim. Como eu tô sentindo que a minha pressão está baixando, eu fui até a mesa que está a comida e peguei um prato fazendo um pratinho para mim poder comer e me sentei de volta no lugar que eu estava. Mago: a parada é o seguinte, daqui 24 dias o seu pai vai julgar o meu caso e eu vou usar você para conseguir a minha liberdade.- ele fala e eu olho para ele e respondo Carol: eu acho que você tá perdendo o seu tempo, o meu pai tá nessa profissão faz anos e você acha que você é o primeiro a tentar chantagiá-lo? Ele nunca cedeu a uma chantagem e eu acredito que você deve ser uma pessoa muito importante já que tem vários homens trabalhando para você e ele não vai ceder tão fácil assim. Mago: isso é o que nós veremos, a minha intenção não é machucar Nem você e nem ele, mas de um jeito ou de outro ele vai ter que me inocentar para mim sair daqui.- ele fala e eu dou de ombros. Carol: isso tudo aqui então foi para você conseguir uma foto minha para poder mandar para ele?.- ele confirma enfiando uma colherada de comida na boca e eu respiro fundo.- e quando eu vou poder voltar para minha vida?. Mago: depois da audiência.- não falei mais nada com ele e quando o sinal tocou avisando porque eu já estava na hora de eu ir embora, o mago colocou algumas coisas em uma Tupperware ele pegou a bolsa com as outras duas Tupperware para mim levar de volta. Assim que saímos da cela eu ouvi o guarda falando que ia ser a última gaiola e que quem ficasse ia receber castigo e então o mago pegou na minha mão e saiu me arrastando até a gaiola. Chegando lá ele enfiou a mão pelo meu pescoço e me deu um beijo na boca. Mordi os lábios dele sentindo o gosto do sangue e ele se afastou de mim entendeu um sorriso. mago: tchau amor, até a Próxima visita.- minha vontade nesse momento era dar o dedo para ele, porém eu só virei as costas e entrei na gaiola que já estava cheia de mulheres para sair e de longe levantei o olhar olhando para ele que piscou para mim e logo ouvi o barulho da porta se abrindo para mim poder sair. Esse cara é muito abusado, não sei quem deu o direito para ele me beijar, E se ele tá achando que eu vou voltar aqui ainda, ele tá muito enganado porque eu não piso mais aqui.
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