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CAPÍTULO 03
THEODORE COOPER
Olho com atenção a entrevista que Driana deu a um jornal local de Las Vegas, e a estão chamando de Rainha dos Casinos.
Ontem vim para casa mais frustado do que nunca, fui ao clube dela no intuito de ver como ele funciona e eu a encontrei toda gostosa lá, era impossível não me aproximar e tentar reviver o que tivemos a muito tempo, mesmo sendo com mentiras.
Ela se tornou uma dominatrix, algo que eu não esperava, mas que torna isso ainda mais interessante, por mais que sejamos inimigos nos negócios, lá no clube, podemos deixar diferenças de lado, sei que posso está cometendo um erro, mas parece que o que sinto por ela nunca diminiu, muito pelo contrário, arde em meu peito.
— Driana Miller.— escuto Geovana murmura ao se sentar perto de mim e olhar para a tv. Eu aproveitei me alto convidei para tomar café da manhã com eles no hotel que estavam, mas ambos pediram para subir, porém meu irmão teve que ir atender uma video conferencia da empresa nova que ele e a filha do Adam Lavisck, a Júlia, vão gerir juntos, algo que ainda me deixa surpreso saber que alguém foi capaz de doma-la, aquela mulher era dura na queda e comparando com Driana, ambas tem algumas coisas em comum.
— Eu não queria gostar dela.— confesso já olhando para Geovana.
— Ainda acho que o que sente por ela, pode faze-la esquecer desse ódio.— rio.
— Ontem fui ao clube de b**m dela, eu fiquei tão próximo dela e quase ficamos, descobri que ela também é uma dominatrix.— ela arregala os olhos.
— O que?! Isso é sério?
— Sim, não era para te contar, mas como é minha amiga e me entende bem, não vejo m*l em te contar.— murmuro.
— Uau, isso é algo surpreendente, e qual foi sua reação ao vê-la assim?
— Me surpreendeu muito, Driana sempre foi uma mulher de uma liberdade s****l que emana todo seu corpo, entretanto, nunca passou pela minha cabeça vê-la fazendo o trabalho de dominatrix, aquilo me deixou excitado.— Geovana me da um tapa.
— Eca! Não precisava ouvir isso.
— Estou te contando o que senti, ué.
— Sim, seu sujo, mas não no s****l e sim sobre seus sentimentos.— paro para me recordar de tudo que passou por minha cabeça no momento em que vi Driana ali, tão linda, sorridente e sendo desejada por todos.
— Paixão, raiva, ciúmes, meu coração parecia que ia sair pela boca, eu ainda amo aquela mulher mais do que eu imaginava.— confesso.
— Já pensou na possibilidade de tentar conquista-la?— rio de suas palavras.
— Que mundinho de faz de conta você vive em, cunhada.
— Theo, eu estou falando sério, as vezes toda essa raiva que ela sente e todo esse ódio, precisa ser suprido com muito amor.
— Geovana, o que os Coopers fizeram na vida de Driana, é irreparável, por mais que não goste de admitir, minha família foi um inferno da vida dela, só não vou deixar que ela faça m*l a alguém da minha família para se sentir melhor.— murmuro.
— Acho que se fosse para ela causar algum m*l a vocês, ela já teria feito, acredito que só o fato de saberem o ódio que ela sente de vocês, já é uma tortura para vocês. Infelizmente, sabem da culpa de vocês, em especial o Sr Cooper.
As palavras de Driana atingiram ele em cheio de uma forma que eu e meu irmão ligamos todos os dias para a minha mãe para saber como ele está.
— Nada do que a gente faça, vai fazer ela nos perdoar.
— Eu já disse, o amor é a cura para muitas coisas.— reviro os olhos.
— Eu praticamente me declarei pra ela naquele clube.— ela ri.
— Que coisa romântica, Theo, você pode fazer muito melhor que isso.
— Me diz então capitã sabe tudo, o que devo fazer?— vejo os olhos verdes de Geovana brilharem e já sei que essa mente maluca dela está começando a agir.
— Antes de tudo, quero conversar com ela, sozinhas.— a olho surpreso.
— Por que?
— Eu vou ao clube dela, sozinha, sem você e sem Christian.
— O que tem eu?— meu irmão entrou na sala na mesma hora.
— Nada querido, só preciso resolver uma coisa para o bem dessa família.
DRIANA MILLER
Me sento na cadeira do meu escritório, hoje dei uma entrevista a uma emissora local de Las Vegas e me senti tão empoderada, acho que toda mulher deveria se sentir assim.
Prendo meu cabelo em um coque m*l feito, abro a gaveta e puxo meu óculos de leitura, Rick e Hanna deixaram papéis na minha mesa para ler sobre a venda de mais um lote para a expansão do Sehkemet
— Dri.— saio dos meus devaneios com a voz de Rick.
— Oi, está tudo bem?— o olhar que ele me lança da porta, não é algo bom.
— Tem uma pessoa querendo te ver.— antes que eu diga alguma coisa, a esposa de Christian entra na minha sala.
— Olá Srta Miller, podemos conversar?— faço um sinal para Rick que logo fecha a porta e se retira. Aponto para a cadeira e ela logo se senta a frente da minha mesa.
— A que devo sua visita, Sra Cooper?— esse sobrenome, como me da asco.
— Quero conhecer melhor você, acho que começamos de uma forma errada.— abro um sorriso ironico.
— Agradeça a família do seu marido por isso.— ela sorri.
— A de ver que sente muito ódio dos Coopers e eu te entendo, sinceramente não sei o que deve ter passado para suportar tudo sozinha e do fundo do meu coração, eu sinto muito.— fico surpresa com suas palavras.
— Se veio aqui, achando que vai me fazer esquecer o que...
— Não vim aqui para isso, e sim porque queria conhecer a mulher de quem o Theo nunca cansou de falar.— finjo indiferença.
Ele fala tanto assim de mim?
— E por que isso?
— Todos sabemos a fama de Theodore Cooper e conhecer a mulher que fisgou seu coração, é algo incrível, eu o considero um irmão.— posso ver a admiração em seus olhos.
— Não acho que ele me ame como diz, se não, ele não teria armado um complo com o Christian para me levar para cama, se fazendo passar por seu marido.— murmuro com raiva.
— Sim, isso que ele e meu marido fizeram foi algo r**m, embora Christian não tenha feito nada, mas ele omitiu isso e quando me contaram, confesso que fiquei com raiva, não é algo a se fazer com uma mulher que estava vulnerável.— por mais que odeie admitir, ela me parece sincera com suas palavras.
— Você me parece uma boa mulher, sinto muito você, Aline e Angel fazer parte dessa família.— murmuro com asco.
— Os homens Coopers tem seus defeitos, mas são extremamente apaixonantes.— olho confusa tentando entender aonde ela quer chegar dizendo isso.
— Uma maldição, na minha opinião.
— Driana, a quanto tempo se n**a ao que sente pelo Theodore Cooper?— rio de suas palavras.
— A única coisa que sinto por ele, é ódio.— a tal Geovana me olha como se estivesse me avaliando e isso me incomoda um pouco, ela parece que consegue enxergar a minha alma.
— Eu sei que odeia os Coopers, em especial o Alex, mas vai deixar isso atrapalhar sua vida com o Theo? Vocês moram bem longe deles, tem o mesmo ramo de trabalho e tem o mesmo nivel de perversão, um par perfeito.— fico surpresa com suas palavras.
— Nível de perversão? Aquele i*****l contou algo sobre...
— Isso não vem ao caso e sim que vocês combinam bastante, se gostam e estão deixando a chance de ser feliz pelo menos um pouco nessa história toda.
— Porque veio aqui para me dizer essas coisas?
— Por que. Não aguento ver mais o Theodore triste e se acabando com bebidas e festas tentando encontrar algum sentido na vida desde o dia em que você disse odeia ele e sua família.— arregalo meus olhos de ante dessa revelação.
— A safadeza dele agora é minha culpa?!— ela ri.
— Ele tenta achar nessas mulheres alguma coisa relacionada sobre você, para ter algum conforto, por várias vezes eu o vi chorar olhando fotos suas que ele tem entre suas coisas, que leva elas aonde vai, fotos onde até mesmo vocês tiraram juntos uma vez, em um piquinique.— pisco meus olhos várias vezes tentando lembrar e solto uma respiração pesada ao lembra o quão maravilhoso foi aquele dia, James estava com Aline, Christian com cara de poucos amigos e Theodore me perturbando como sempre, até que ele pediu pra tirar uma foto comigo e eu tirei, nunca tinha visto aquela foto, agora sei o porque, ele ficou com ela.
— A foto...— murmuro para mim mesmo.
— Driana Miller, ao menos de a oportunidade do Theodore se redimir, não precisa ter contato com a família dele, tenho certeza que ele vai entender melhor que ninguém, entretando, não vejo m*l algum dar a oportunidade que esse homem precisa para te conquista de verdade.— ela se levanta da cadeira.— De verdade eu sinto muito com tudo que está aconteceu com sua família e sim, os Coopers erraram muito com o que fizeram a você, mas Theodore merece a oportunidade de ao menos te mostrar que não sera um sobrenome que vai intervir na felicidade de vocês.— me deixando com diversos pensamentos, Geovana sai da minha sala e logo Rick entra.
— Amiga.— murmura ao fechar a porta.— Desculpa, mas fiquei preocupado com o que ela poderia te dizer e fiquei atrás da porta ouvindo tudo e na verdade ela me surpreendeu, essa menina tem razão.
— Rick.
— Eu sei que é algo difícil, mas se ela estiver mesmo certa e se seu coração achar que dever, deveria tentar algo com o Theodore, e como ela disse, a família dele não precisa se envolver, é como se não existisse.— solto uma respiração pesada.
— Eu queria que fosse tão fácil assim, mas não é.
— Então prefere deixar a oportunidade de ser feliz escapar das suas mãos? Por causa de uma família que não merece isso? Dri, deveria colocar seu amor acima de qualquer sentimento r**m, sua mãe por mais que esteja esquecida, ao menos quando a sanidade dela for embora de ver, saber que a filha dela está bem e feliz é algo que vai conforta-la e algum lugar, nós sabemos que até ela ver a dor e a tristeza em seu olhar.
— Eu tenho que pensar nisso, afinal, eu iria está me associando a...
— Ah p***a, esquece que ele tem o cassete do sobrenome Cooper uma vez e vai da pra ele logo, vai beijar ele, vai ser feliz com o homem que arrastaria um caminhão por você. Ele errou sim no que fez mas fez porque já te amava e sofre pelo que fez a você por todo esse tempo, ele quer de alguma forma se redimir e você sabe lá no fundo, que por mais que ele tenha errado, o encontro de ontem provou que o que começou a nutri pelo Theo antes de saber dessa merda toda, só continuou a aumentar.
THEODORE COOPER
Olho para o meu celular esperando alguma mensagem de Geovana que já saiu a algum tempo e nada, será que ela conseguiu conversa com Driana?
— Porque teve que usar minha mulher para isso?— reclama Christian.
— Vai se f***r, Chris. Em primeiro lugar eu não pedi nada, sua esposa que saiu daqui dizendo que ia falar com Driana e segundo, vai se f***r de novo.— ele revira os olhos.
Quando a porta do quarto é aberta, uma Geovana sorridente entra.
— Theo, vamos as compras, agora!— a euforia dela me assusta.
— Ei, o que aconteceu?— questiona Christian.
— Eu conversei com ela e Theo.— ela olha para mim.— Aquela mulher gosta de você demais, só é orgulhosa demais pra admitir, eu a deixei confusa ao sair daquela sala e antes de sair ouvi um pouco da conversa dela com o tal amigo dela e até ele está tentando a convencer.
Sinto meu coração disparara, ela gosta de mim mesmo? Ela não me odeia? Sinto as lágrimas desceram de meus olhos e logo Geovana se aproxima e me puxa pra um abraço.
— Ei, fica calmo.— murmura pra mim.
— Ela não me odeia, Geovana, ela não me odeia.— sinto os braços dela se aperta ainda mais em volta de mim.
Como eu fiquei anos atormentado com essa ideia, achando que ela me odiava, achando que jamais um dia teria nem ao menos compaixão dela e agora descubro que ela gosta de mim, que ela sente algo por mim e não é ódio.
— Agora temos que ir comprar o melhor smoking e reservar o melhor restaurante de Las Vegas para a noite de vocês hoje, tudo em que sair perfeito, e acho que mandar um motorista buscar ela na porta do casino é uma das coisas mais românticas do mundo.
— Geovana, meu amor, acha mesmo que ela vai subir no carro? Não tem certeza que ela vai aceitar isso.
— Eu sei que ela vai, eu senti isso e sei que o amigo dela será um cúmplice maravilhoso pra tudo isso. Christian, vai com o Theo comprar o smoking, vou voltar lá e dessa vez fala com o tal Rick sem a Driana ver e convencer ele de nós ajudar.— ela da um beijo nos lábios do meu irmão e sai novamente sem dizer nada.
— Já disse que você é um homem de sorte, irmão?— murmuro, ele sorri.
— Eu sei disso mano.